segunda-feira, 31 de julho de 2006

Luis "Pispis"


O inventor do comboiinho

- Semi finalista da Global Sports Futsal Cup; 2º lugar no torneio Homenagem a Jorge Saraiva; 3º lugar no XII Torneio da Académica de Leça;
- 31 Jogos oficiais pelo Bayern Monchique, distribuidos por 7 torneios;
- Média de 6,77 valores por jogo;
- 11 Golos;
- 10 Assistências;
- 2 Vezes Capitão de equipa;
- 4 Vezes melhor em campo;
- 2 Vezes bávaro de prata (Mega Indoor e Futsal Cup), 2 vezes bávaro de bronze (XI Académica de Leça e Homenagem Jorge Saraiva);
- Nunca viu um cartão.

Quando está em campo nem se vê o número 9, quando está no balneário… então é que nem se vê ninguém. Não é que seja um grande jogador mas no seio do balneário bávaro rouba completamente o show aos que são bons de bola. É vê-lo atrás do António, a criticar a impetuosidade do Litos, a admirar o saramacôto do Berto, ou a fustigar o cúzinho do seu mano. Com todos se mete e a nenhum deixa em paz…
Para os árbitros tem sempre uma palavra de… carinho e compreensão e no campo sobressai pela regularidade. No Leça do Balio vai continuar a enganar, pelo menos mais um aninho… mas não é a mesma coisa que no Bayern. Será que há lá comboiinho?!?!? Parece-me que não…

Piças amigas (desculpem!), o nosso menino pisquinino faz hoje (31 de Julho) 26 anos. Vamos mandar-lhe uma mensagem para o telemóvel (96 357 10 37) e dar-lhe os parabéns. “Parabéns filho!”.

Há quem fique incomodado, mas é mesmo um elemento essencial para o espírito de grupo. Vamos ter-te sempre junto ao coração ;)

sábado, 29 de julho de 2006

7. Bayern vs. Adira

Torneio Homenagem a Jorge Saraiva (7ª jornada)
29 de Julho 2006, 9,50 horas

Bayern Monchique, 5
Grupo Desportivo Adira, 5
Jogo na Escola Francisco Torrinha
Árbitro: Joaquim Neves
Bayern M. – Paulo; Nuno [cap.], Norberto (2) e Arnaldo; Domingues (1).
Jogaram ainda: Greg, Tony e Ricardo (2).
TR: Tony Silva (treinador/jogador)
G.D. Adira – Ricardo; Miranda, Litos [cap.] (2) e Balu; Fábio (3).
Jogou ainda: Serginho.
TR: Joaquim Miranda (treinador/jogador)
Ao intervalo: 3-2
Marcha do marcador: 1-0; 1-1; 2-1; 2-2; 3-2; 3-3; 4-3; 4-4; 5-4; 5-5

Não há chuchú, não há palhaço!

Na última jornada e já sem nada em jogo, as duas equipas tentaram divertirem-se, mas sem nunca descurar a hipótese de vitória. O certo é que de facto já estava tudo resolvido e quando não há motivação, não há verdadeiro empenho.


Os bávaros conseguiram estar sempre um passo á frente no marcador, mas pouco depois surgia invariavelmente o empate pelos da Adira. Apoiados em Serginho e Litos os homens da Adira conseguiram sempre equilibrar a partida e o marcador. O maior foco de interesse do jogo era mesmo esse, o saber como se comportariam do outro lado do campo os dois bávaros honorários. Portaram-se bem. Muito bem aliás com Serginho sempre muito forte no um para um e com Litos a revelar aqui uma faceta pouco visível habitualmente. Marcou dois golos de fora da área, contrariando os críticos que lhe apontam o remate como a sua grande pecha. Também Miranda foi muito útil segurando o jogo e mostrando aqui e ali pormenores de quem já foi um grande jogador. É seu o passe para o golo do empate final e toda essa jogada que protagonizou é digna de louvores. Fábio acabou por ser a grande surpresa entre os verde escuros, marcando três golos quando nos outros jogos todos apenas havia marcado uma vez. Balu teve a exibição mais modesta entre os da Adira e Ricardo na baliza mostrou coragem e valor, mormente na segunda parte onde salvou duas situações de golo saindo com afinco aos pés dos adversários.
Os homens do Bayern quiçá desgastados pelo torneio da Académica, ou talvez desmotivados por já nada haver em jogo fizeram uma partida relativamente fraca e sem chama. Arnaldo andou por lá mas pouco apareceu e Paulo fez provavelmente a sua exibição mais modesta neste torneio. Também a falta de um verdadeiro treinador no banco se fez sentir, particularmente neste jogo.


O filme dos golos

1-0 Livre em cima da linha de área a punir um atraso de Miranda para o seu redes. Norberto picou a bola sobre o redes levando esta a embater na trave e nas costas de Litos antes de entrar.
1-1 Litos remata de meia distância do lado direito e empata.
2-1 Norberto conduz pelo meio e solicita o desvio do pivot com um passe tenso. Ricardo não se faz rogado e antecipa-se ao redes.
2-2 Novamente por Litos que recolhe na meia direita e apesar da oposição de Tony remata de meia distância. Paulo volta a ficar implicado no golo, mas pode não ter visto a bola a partir…
3-2 Jogada um tanto confusa de contra ataque com Canhão a deixar para Ricardo. Este recebe de costas para a baliza e roda atirando a bater no poste.

3-3 Jogada de Serginho pela esquerda ganhando no um contra um e metendo na área. Após um ressalto a bola sobra para Fábio que acompanhado apenas de Miranda, não tem dificuldade em marcar.
4-3 Mingues rouba uma bola no canto esquerdo do ataque e remata apesar do ângulo difícil.
4-4 Bola lançada em vólley para a frente. Fábio remata á meia volta contra o corpo de Nuno e acaba por ser mais lesto a chegar ao ressalto.
5-4 Norberto entra pelo centro e atira a contar.
5-5 Miranda abre o livro junto á linha direita e fura até á linha de fundo, conseguindo depois servir Fábio que faz o seu hat-trick.


Os homens do Bayern

Paulo (5) Jogo infeliz para Paulo que sem ter culpa descarada nos golos, deixou no entanto a sensação que poderia ter feito melhor em metade deles.
Nuno (6) Acusou algum cansaço e tentou ser sólido a defender. No ataque não se viu.
Norberto (7) Não esteve muito bem e nem sempre foi prático mas voltou a fazer a diferença. Foi o melhor em campo com mais dois golos e uma assistência para juntar ao currículo.
Arnaldo (6) Desta vez não marcou o que não é nada habitual. Desperdiçou uma ou duas oportunidades neste jogo mas acaba o torneio como o segundo melhor artilheiro da competição.
Domingues (6) Aplicado mas também cansado. A “época” foi longa e desgastante, principalmente no último mês onde andou a correr como um louco.
Greg (6) Não fez melhor nem pior que Arnaldo. Também andou lá mas sem dar muito nas vistas. O passe para golo de Rica e um remate muito feio para as nuvens na segunda parte foram os destaques.
Tony (6) Tentou dar estabilidade á defensiva mas não conseguiu esse objectivo na totalidade. No ataque podia ter marcado após canto mas pegou mal na bola.
Ricardo (7) O regresso antes da partida (definitiva ?) fica marcado por dois bons golos, onde volta a evidenciar o reconhecido faro pela baliza.


Fim do torneio!

A competição chegou assim ao fim, com o destaque a ir todo para o Restaurante Barriga que chegou ao fim incólume, sem perder um único ponto e amealhando ainda o troféu de melhor defesa e de melhor marcador (Ricardo com 19 golos). Os bávaros saem de cabeça bem levantada, mas com o amargo de boca de ter ficado em segundo nos principais parâmetros do torneio. 2º na classificação geral, 2º melhor marcador (Arnaldo com 11 golos empatado com Eduardo dos Amigos de Francos e a 8 golos do 1º) e a 2ª defesa menos batida com 17 golos sofridos contra os 13 do Restaurante Barriga.
A nível da disciplina é que o Bayern não sai nada prestigiado desta vez quedando-se na penúltima posição com 7 pontos negativos. Quem leva este troféu é pela segunda vez consecutiva a Esegur com apenas 1 amarelo.
O nível geral do torneio foi fraco, com apenas duas equipas a lutarem pela primeira posição e com essa luta a terminar praticamente na terceira jornada onde as duas se defrontaram e o Bayern perdeu tangencialmente e com alguma dose de injustiça. Depois disso foi quase um passeio para os homens da Afurada que se dedicaram a jogar para o melhor marcador.
Para Setembro já deve haver mais…

Classificação Final
1º Restaurante Barriga 21pts
2º Bayern Monchique 16
3º Esegur 10
4º Camara Mun. Porto 10
5º Canarinhos 9
6º Amigos de Francos 8
7º Grupo Desp. Adira 5
8º Café Novo Sport 1

Enviado Especial
Tino Vilas

sexta-feira, 28 de julho de 2006

Dentro de uma cabine telefónica

Quem quer estes dois tigres?

Torneio em imagens


quinta-feira, 27 de julho de 2006

Sapatinhos de bronze!

XII Torneio Académica de Leça
(Apuramento 3º e 4º lugar)

27 de Julho de 2006, 21.15 horas
CNM / Talhos Ruben, 1
MHoje / Bayern Monchique, 2
Jogo na Escola da Boa Nova, em Leça da Palmeira

Árbitros: Arnaldo e Outro
CNM/Talhos Ruben – Loiro; Capitão, Grande (1), Rápido e Esguio

Jogaram ainda: Alguns
TR: Vasconcelos
Bayern – Rocha; Litos (1), Norberto, Pedro (1) e Arnaldo
Jogaram ainda: Serginho, Pascoal, Domingues, Capitan, Tony e Canhão
Não utilizado: Lipe

TR: Tozé Ribeiro
Ao intervalo: 0-2

Cartão amarelo a Litos

Ficamos no pódio!

Aventura fantástica do Bayern no Torneio da Académica de Leça. A formação bávara acabou a prova no pódio, ganhando (2-1) ao Talhos Ruben no jogo de atribuição do terceiro e quarto lugar. Uma classificação honrosa, que poucos acreditariam ser possível no começo da competição, e que premeia a excelente carreira da equipa ao longo de quatro inesquecíveis semanas.

Pequeno-grande consolo

Diz a história que o jogo de 3º e 4º lugar é a final dos derrotados. Não é bem assim. Após a longa e excelente carreira dos bávaros, o Bayern nunca poderia ser um derrotado no competitivo Torneio da Académica.
É uma prova com tradições, recheada de craques e grandes equipas. Mas o Bayern preparou-se bem, aproveitou o capital da experiência da participação anterior, e separou o trigo do joio, formando uma equipa unida, sólida, com capacidade e talento para bater o pé aos teoricamente mais fortes. Bem orientada, rentabilizou as suas capacidades e os resultados estão à vista. O Bayern está de parabéns e foi a grande sensação do Torneio.

Arrumados e certinhos

No derradeiro jogo, o Bayern encontrou um adversário que já tinha ganho (3-2) na segunda fase da prova. Um jogo de bela memória, pois a equipa deu a volta ao marcador nos instantes finais da partida, garantindo, assim, uma vitória épica. Agora, o opositor tinha toda a legitimidade para querer acertar as contas.
Mas o que se viu foi um Bayern autoritário, mandão, a entrar a dominar, a atacar, pressionar, não dando grandes veleidades ao adversário. O golo de Pedro foi consequência natural e, mais tarde, o bravo Litos ampliou a vantagem. O jogo estava na mão. Era só controlar e tentar ampliar a vantagem.

Susto relativo

Na segunda parte, o Bayern esteve sempre mais próximo de ampliar o marcador, mas acabou por ser o adversário, num lance de contra-ataque, a reduzir a diferença. O Talhos Ruben ganhou algum ânimo, tentou forçar o prolongamento, mas, manda a verdade dizer, não criou mais nenhuma verdadeira ocasião flagrante, e nos remates que fez Rocha provou que é, de facto, um guarda-redes com o futuro promissor pela frente. O jogo acabou com a margem mínima, terminando, assim, da melhor forma a participação bávara na prova. Para o ano, estaremos lá novamente!

Amargo de boca

A seguir ao nosso encontro, realizou-se a grande final da prova, que terminou com a vitória da Cascata Café apenas na marcação das grandes penalidades. No final do jogo e prolongamento, o marcador fixava um empate a quatro bolas com a incansável formação da Eiquipetrol. Nas bancadas, todos os bávaros sentiam que podiam ser eles a disputar o jogo decisivo, mas na meia-final faltou a necessária pontinha de sorte e alguns recursos para contrariar o enorme favoritismo da Cascata Café, equipa onde pontificavam os internacionais Joel (El Pozo), Israel e Miguel Mota (Freixieiro), assim como outros jogadores da I Divisão.

Entrada em falso

Na meia-final, o Bayern não entrou bem e, naturalmente, acusou a ausência de Norberto, que teve de cumprir um jogo de castigo. O adversário aproveitou e rapidamente chegou ao 2-0, golos de Joel e Israel. Só depois de levar o soco é que o Bayern reagiu e se soltou no terreno, estando muito próximo de marcar ainda antes do intervalo. Numa das situações, Litos enviou a bola ao poste.

PUM!

Na segunda parte, o cariz do jogo manteve-se, mas Canhão, após assistência soberba de Mingues, estreou-se a marcar na competição. Um excelente remate, algo inesperado, que relançou a partida e conferiu emoção aos últimos minutos. PUM! Grande golo, Canhão! Faltavam oito minutos e tudo podia acontecer.

Azares a mais

Mas neste encontro foram azares a mais para um adversário tão forte. Litos lesionou-se com gravidade (felizmente, valeu a ida ao Xavier na quarta-feira para colocar o ombro no sítio!), Fêmea encontrava-se na Bulgária, Nokas lesionou-se aos dez minutos. Norberto, como já se disse, estava castigado. A verdade é que quem jogou deixou uma excelente imagem, tentando até ao último segundo levar o jogo para as grandes penalidades. Caímos nas meias-finais, mas caímos de pé. E o terceiro lugar não nos fica mal… se bem que para o ano queremos mais.

Um-a-Um – Todos de parabéns

Bravos bávaros

Duas notas em relação aos dois últimos jogos que fecharam a nossa participação na prova:

CNM / Talhos Ruben

Rocha (8): Nada a apontar. Exibição dez estrelas.
Norberto (8): É de outro calibre. Infeliz apenas no último passe. Protagonizou a melhor jogada da equipa em todo o torneio, ao driblar tudo e todos. Com o guarda-redes sentado, picou demasiado por cima. O pavilhão ficou ao rubro.
Litos (8): Ninguém acreditaria que jogasse, após ter-se lesionado com gravidade e sido transportado para o hospital. Mas Litos é irascível. Foi ao endireita e endireitou o ombro e o… pé. É dele o golo da vitória!
Pedro (8): Apontou o golo que o colocava na liderança dos melhores marcadores. Bem merecia o prémio, mas Paulinho (Eiquipetrol) marcou três na final e acabou a prova com 10, mais um que Pedro. Uma das referências da equipa e do Torneio.
Nokas (6): Não teve ocasiões para mostrar o seu instinto matador. Conseguiu segurar a bola no ataque em determinadas ocasiões e, a defender, não perdeu um lance.
Serginho (6): Ganhou algumas faltas e imprimiu velocidade. Podia ter feito melhor em algumas acções ofensivas.
Pascoal (6): Falhou um golo praticamente feito à boca da baliza. A defender, nada a apontar, como é seu timbre.
Tony (6): O último a entrar, mas sempre cheio de vontade e energia.
Canhão (6): Aquele golo falha-se? Fez o mais difícil ao fugir a um adversário mas depois rematou para a defesa do guardião. Terminou a prova em alta.
Capitan (6): Uma falta escusada que deu origem a um livre perigoso. No mais, teve bem nas tarefas que desempenhou.
Mingues (6): Acaba com confiança e ritmo. Hiper-determinado a defender, faltou oportunidade para explodir no ataque. Fez um grande passe, a rasgar a defesa adversária, mas Pascoal não aproveitou no segundo poste.

Cascata Café

Rocha (8): Em grande. Sem culpas nos golos. Na retina, duas defesas soberbas na mesma jogada a remates de Joel Queirós.
Litos (8): Deu tudo. Às vezes precipitado, atabalhoado, mas sempre com grande espírito de sacrifício. Merecia o golo. Saiu lesionado no ombro. Temeu-se o pior, mas os dias seguintes mostraram que Litos é de… ferro.
Pedro (7): Tentou empurrar a maré, numa corrente de voltagem positiva, sempre empreendedor. Não foi feliz em algumas opções, mas procurou o golo. Acabou esgotado.
Mingues (6): Entrou bem e deu ritmo à equipa. É dele a assistência para o golo de Canhão. Muita soupless.
Nokas (5): O jogo menos feliz do torneio e onde certamente queria mais brilhar. Foi ultrapassado por Israel no lance do segundo golo e, logo a seguir, lesionou-se, não voltando mais ao jogo.
Canhão (6): Mais tarde, pode contar aos netos que marcou um golaço aos artistas da Selecção Nacional. Um prémio merecido para um jogador sempre presente e amigo dos companheiros. Deu força à equipa.
Capitan (6): Não se intimidou e mostrou que pode chegar mais além se acreditar mais nas suas capacidades e deixar de pensar nos joelhos.
Tony (6): Entrou com… personalidade e ajudou, sobretudo, nas tarefas defensivas. Talvez justificasse mais minutos em campo.
Serginho (6): Não conseguiu desequilibrar, mas participou em boas jogadas ofensivas, sendo dele um passe de morte para Litos acertar no poste.

sexta-feira, 21 de julho de 2006

Tamos nas meias


XII Torneio Académica de Leça (2ª jornada – Grupo E)
19 de Julho de 2006, 21.30 horas

M. Hoje / Bayern Monchique, 0
ADR Parada / Vidraria Audico Filho, 0

Jogo na Escola da Boa Nova, em Leça da Palmeira
Árbitros: Zé Fininho e Bucha Estica
Bayern – Rocha; Litos, Norberto, Pedro e Arnaldo [cap.]

Jogaram ainda: Serginho, Domingues e Capitan
Não utilizados: Tony e Canhão

TR: Tozé Ribeiro
Disciplina: Cartão vermelho a Norberto; Amarelo a Arnaldo

ADR Parada – Feio; Brasileiro, Pequeno, Marco Paulo e Loiro
Jogaram ainda: Alguns
TR: Estava no banco

Empate foi suficiente para chegar à final-four

Sentimentos contraditórios no final da partida. Alegria e festa (embora contida) pela confirmação da passagem à final-four, uma etapa que poucos ou quase ninguém acreditava ser possível atingir.
Preocupação pela ausência de Norberto no jogo mais importante da história do Bayern. O «box-to-box» foi expulso precocemente (5m) na última partida e está de fora das meias-finais. Uma baixa de vulto que terá de ser compensada com a entrega e humildade de todo o grupo-de-trabalho.

Começo estranho

Antes do início da partida, a equipa de arbitragem e organização do torneio esperaram alguns minutos para que o guarda-redes do ADR Parada (o menos batido da prova) chegasse ao pavilhão.
A equipa azul-e-branca começou com um jogador de campo na baliza, mas isso durou apenas dois minutos, tempo apenas suficiente para um remate com perigo que Brasileiro defendeu com o pé. O adversário demonstrava respeito pelo Bayern e o jogo desenrolava-se mais junto à baliza do ADR Parada.

Norberto expulso

Através de cantos e remates de fora da área, o Bayern ia mandando na partida. Contra a corrente, num lance aparentemente inofensivo, Norberto perdeu a bola para um adversário, tendo este partido rapidamente para a baliza. O número 8 tentou não cometer falta, mas a verdade é que carregou o adversário à entrada da área, tendo o árbitro exibido imediatamente o cartão vermelho, deixando o Bayern em maus lençóis.

Mau bocado

Seguiu-se um mau bocado. O Bayern ficou com três unidades de campo e um bravo Rocha na baliza. O ADR Parada podia ter marcado neste período, mas alguma precipitação e Rocha inviabilizaram que o marcador funcionasse. Passado o pior, entrou Serginho e, logo a seguir, Domingues para o lugar de Arnaldo.
O jogo tornou-se novamente equilibrado, embora as melhores ocasiões pertencessem ao Bayern.

Litos desperdiça

Serginho, após excelente simulação, esteve perto de marcar, e Litos, em duas ocasiões, teve tudo para facturar. Numa adiantou demasiado a bola e noutra disparou ao lado quando tinha um companheiro no meio para assistir. O ADR Parada também criou algum perigo (relativo) mas Rocha mantinha-se sereno e seguro na defesa da sua baliza.

Jogar com cabeça

O empate servia perfeitamente aos interesses bávaros. Todos sabiam disso e o mister Tozé Ribeiro alertou ao intervalo para essa situação. A equipa reiniciou a partida de forma organizada e sem dar grandes espaços ao adversário. O relógio jogava a favor dos bávaros e a equipa adversária começava a jogar com mais coração e menos cabeça, exagerando também nas doses de agressividade, sobretudo, em algumas entradas sobre Pedro e Litos.

Rocha e felicidade

O ADR Parada está perto do golo em duas situações, mas numa Rocha foi gigante ao sair-se aos pés do adversário e noutra a bola passou a milímetros do poste, com um jogador azul-e-branco a chegar por unha negra atrasado ao segundo poste.
O jogo caminhava para o final e o Bayern dispõe também de duas situações para marcar. Pedro rematou ao lado, quando tinha tudo para facturar, e Arnaldo, assistido por Serginho, rematou à meia-volta, levando a bola a bater no poste e a passear-se sobre a linha de golo. Na etapa final, o Bayern, mais uma vez, foi inteligente, jogando com o tempo, ganhando faltas e lançamentos, terminando o encontro sem grande sofreguidão e com um nulo que soube a… goleada. Fantástico. Quem diria… O Bayern está na final-four!

Um-a-Um – Apelo à superação

Vamos lá tocar o bombo

Sem Norberto, temeu-se o pior, mas os bávaros que permaneceram em campo deram o litro, acabando por segurar um nulo que serviu perfeitamente aos interesses da equipa. Sem o número 8, o cariz do jogo alterou-se, mas a equipa manteve capacidade de resposta e ambição, estando, inclusive, perto de marcar em algumas ocasiões. Não houve orquestra, tocou-se o bombo. Agora, na próxima segunda-feira, como será? A resposta é fácil: quem jogar terá de fazer um apelo à sua capacidade de superação.

Rocha (8): Figura decisiva da partida. Esteve muito concentrado e evitou o pior em algumas situações. Tem feito um excelente torneio e provou, mais uma vez, a sua grande qualidade. Para fazer história, o Bayern precisa que este Rocha continue assim: imperturbável.

Litos (8): Só não conquista a nota 9, porque foi infeliz no capítulo da finalização. Sem Norberto em campo, assumiu-se como o elemento mais recuado, embora, por vezes, não tivesse resistido à tentação de subir no terreno. Agressivo, motivado, foi peça basilar na manobra defensiva da equipa.

Norberto (5): Nota estranha para um jogador de elevado quilate, mas que se explica pela saída madrugadora do jogo. Norberto sacrificou-se em prol da equipa, anulando uma jogada de perigo iminente, mas pagou caro por isso. O total dos prejuízos só será contabilizado na factura seguinte. Mais que ninguém, Berto merecia jogar a meia-final. Após ter sido expulso, não deixou de incentivar os companheiros na bancada.

Pedro (7): Pareceu demasiado ansioso e as coisas não lhe saíram tão fluídas como em outras partidas. Pedro anda à procura do golo, tem trabalhado para isso, mas tem sido algo infeliz. Talvez segunda-feira seja o seu dia. Nesta partida, após a expulsão do seu irmão, foi obrigado a um esforço suplementar e a procurar a bola em terrenos mais recuados. Não brilhou intensamente, mas deu tudo. E fartou-se de levar porrada.

Nokas (7): Desta vez não marcou, mas andou lá perto. Ajudou os companheiros na fase de maior aflição, mas, na primeira parte, pecou na hora de sair a jogar. Esteve melhor no segundo tempo, tanto em acções ofensivas como defensivas. Um jogo de trabalho em que voltou a dar tudo, saindo do campo com razões para se sentir de consciência tranquila.

Serginho (7): Em boa hora, o Bayern recuperou o rapidíssimo jogador. Serginho entrou bem, esteve perto de marcar e é sinónimo de mobilidade e irreverência no ataque. Fez algumas combinações de belo efeito e procurou o golo. Está a readquirir confiança, já deu pontos e pode explodir definitivamente a qualquer altura.

Mingues (7): Encaixou rapidamente na dinâmica do jogo e colocou a sua experiência em prol da equipa. Pausou jogo, serenou, acelerou quando foi preciso. Na segunda parte, após belo movimento de pés, disparou de pé esquerdo, provocando a sensação de golo. A defender, esteve irrepreensível, tapando todos os espaços.

Capitan (6): Voltou a ser aposta de Tozé Ribeiro e não se saiu mal. Foi o que esteve menos tempo em campo, mas não comprometeu e assinou boas intervenções. Faltou-lhe apenas um «bocadinho assim» de agressividade e crença nas suas capacidades para chegar mais longe. Uma questão de força mental.


Textos: Nokas Ferrari

terça-feira, 18 de julho de 2006

Tanta alma!


Vitória saiu do coração!

XII Torneio Académica de Leça – II Fase
(1ª jornada)

CNM/Talhos Ruben, 2
Matosinhos Hoje/Bayern Monchique, 3
Jogo no Pavilhão da Escola Boa Nova, em Leça da Palmeira
Segunda-feira, dia 17 de Julho, às 22.30 horas
CNM/Talhos Ruben – GR; 11 (1), Julião (1), 6 e 16

Jogaram ainda: Mais alguns
TR: Vasconcelos
MH/BM – Rocha; Norberto, Litos, Pedro e Arnaldo (2)
Jogaram ainda: Serginho (1), Pascoal e Domingues
Não utilizado: Tony
TR: Tozé Ribeiro
Ao intervalo: 1-1
Marcha do marcador: 0-1; 2-1; 2-3
Disciplina: Cartão amarelo a Norberto e Arnaldo

A aventura continua

É a crónica de um desfrute. Uma loucura imensa. Mais uma noite épica para o Bayern, que continua a prolongar a aventura no competitivo Torneio da Académica de Leça. As expectativas já foram superadas, os objectivos estão amplamente conseguidos, mas esta equipa defenida por um grupo humilde e que só fala em piças continua a surpreender tudo e todos. Ontem, foi o Clube Nacional Montanhismo/Talhos Ruben (só o campeão da edição anterior!) que caiu aos pés da aguerrida equipa bávara. As meias-finais estão à porta. E a aventura continua.

Início prometedor

Tozé Ribeiro apostou no cinco inicial que tem sido mais utilizado e injectou uma forte dose de confiança durante a palestra. Pediu paciência mas ambição e deixou passar a mensagem que os campeões vêem-se nas quatro linhas.
O Bayern entrou personalizado, tranquilo, a tapar bem os caminhos mais directos à sua baliza, e a tentar, naturalmente, responder com lances de perigo. O equilíbrio de forças foi desfeito por Arnaldo (em alta e motivado) que, após passe de Norberto, descobriu espaço no centro e, pressionado por um adversário, atirou rasteiro e colocado, surpreendendo o guarda-redes. Estava aberta a contagem. Festa entre os bávaros.
O adversário, muito experiente, parecia não ficar muito intranquilo, mas a verdade é que raramente conseguia criar situações de verdadeiro apuro. Saliente-se que logo aos cinco minutos, o treinador Vasconcelos pediu um minuto de desconto, sinal que algo não ia bem na casa azul.

Golpe inesperado

O empate surge muito próximo do intervalo. Obra de Julião, antigo jogador do Valadares de futebol de onze e ex-jogador da Junqueira, que aplicou um forte e inesperado pontapé que não deu grandes chances de defesa a Rocha. Um lance que nasceu de um lançamento lateral, onde faltou alguém a pressionar o jogador do CNM para não desferir tamanho golpe. Foi a única forma de arrombar o cofre bávaro, pois a equipa defendia bem (Norberto sempre impecável) e não permitia aos adversários entrar na grande área. Antes do empate, o Bayern já tinha criado situações de 2x1, que podiam ter resultado em golo, mas quer Litos, quer Pedro, foram infelizes no último passe. Estava, assim, tudo em aberto para a segunda parte.

Desvantagem fria

A segunda parte começa com o Bayern ao ataque, mas na resposta a um contra-ataque foi o CNM a chegar, pela primeira vez, à vantagem. Pressionado por Litos, o jogador do CNM optou pelo remate rasteiro e cruzado (talvez a única hipótese de ter êxito) e acabou por ser feliz, batendo o desamparado Rocha. Naquele instante, talvez alguns pensassem que tudo estaria acabado e que o CNM ia disparar no marcador. Não foi bem assim, pois do lado bávaro veio ao de cima a fibra, raça e vontade de vencer.

Arnaldo levanta o pavilhão

Foi, provavelmente, o momento-chave do encontro. A perder, Tozé Ribeiro lança novamente Arnaldo e este catapulta a equipa para um pressing final determinado e cheio de alma. Os bávaros dão tudo que têm, pressionam, procuram anular o prejuízo, e após ter visto um golo a ser anulado (a árbitra alegou que ainda não tinha apitado para seguir o lance) e uma bola a bater no poste, Arnaldo, num momento de inspiração, recebe uma bola de Norberto, faz uma recepção perfeita e dispara, com toda a raiva do Mundo, para o fundo das redes. Um golo de I Liga que colocou os bávaros e adeptos em perfeito delírio. O jogo estava ao rubro.

Tozé à... Mourinho

Antes do golo da noite, Tozé Ribeiro, no último minuto de desconto, tinha apelado às últimas forças dos jogadores e mostrou crença na reviravolta, adiantando que tudo se iria decidir nos últimos instantes. E assim foi. Após o empate, o Bayern acreditou ainda mais e, numa arrancada de Serginho (regresso na melhor altura), após abertura de Pedro, a equipa chegou novamente à vantagem, num golo que fez explodir o pavilhão e o banco bávaro, com o próprio Cardosão a não conseguir fugir à euforia de se juntar aos emocionantes festejos. A reviravolta estava feita. Agora, bastava sofrer mais um bocadinho.

Fibra, muita fibra

Foi este um dos segredos do triunfo. E, no final, tal como Tozé pediu durante a palestra todos vestiram o fato-macaco para conservar a magra mas saborosa vantagem. O adversário ainda arriscou, jogando no 5x4, mas de concreto nada conseguiu e, só por muito pouco, não viu o Bayern a ampliar a vantagem, após corte e disparo pronto de Norberto. E até Rocha, num pontapé longo, andou perto de sentenciar definitivamente a partida. Não foi preciso. O encontro chegou ao fim e, no final, a festa foi bávara, com muitos sorrisos e abraços. Nota importante para o fair-play demonstrado pelo adversário que deu os parabéns ao Bayern e cumprimentou de forma muito digna todos os aguerridos atletas bávaros. Foi uma noite... perfeita.
Arbitragem irregular, com prejuízo para os bávaros, nomeadamente, em faltas não assinaladas e livres e lançamentos marcados ao contrário.

Um-a-Um

Arnaldo decisivo e Norberto imprescindível

Afinal, não é só estar na mama

Rocha (8) – Muito concentrado
Sofreu dois golos mas, curiosamente, não teve muito trabalho. O Bayern defendeu bem e os golos surgiram de remates de meia-distância. O primeiro foi uma «bomba» que entrou mesmo junto ao poste e o segundo foi um remate cruzeiro que não deu grandes hipóteses de defesa. Em situações de aperto, respondeu bem, com coragem, saindo-se aos pés do adversário, e tentou sempre lançar rapidamente o contra-ataque. Tranquilo e muito concentrado. E, inteligentemente, mais uma vez requisitou assistência médica para os últimos instantes.

Norberto (9) – Sempre a bombar
Lúcido, inteligente, nunca quis despachar a bola de primeira ou optar pelos lançamentos longos. Assumiu o risco, tentou sair a jogar e construiu algumas das melhores jogadas. De Norberto, espera-se tudo. É o elo mais forte da equipa e os companheiros vêem nele garantia de qualidade e segurança ao jogo da equipa. Mesmo limitado fisicamente (entorse não está totalmente debelada) Norberto fez mais uma vez os 40 minutos e manteve um grande nível, sempre a bombar e encantar, como aquela jogada fantástica (troca de pés) que tirou dois adversários do caminho e disparou forte para uma defesa apertada do guarda-redes. Ainda fez os passes para os dois golos de Arnaldo. Não admira tanta cobiça. O loiro é de outra galáxia.

Litos (7) – Deu o litro
Não fez um jogo de encher o olho... à Litos, mas realizou uma primeira parte muito positiva e esteve perto de aumentar a vantagem, numa jogada de contra-ataque. O último passe não lhe saiu bem e por isso foi mais nas tarefas defensivas que deu nas vistas, sempre naquele estilo inconfundível de agressividade e determinação. Já ofereceu demonstrações de maior qualidade, mas foi igualmente útil e importante em determinadas fases do jogo. Como sempre, deu o litro.

Pedro (8) – Muito castigado
Pareceu demasiado ansioso e não conseguiu exibir a eficácia de outras ocasiões, onde atirou forte e certeiro a contar. Acabou por se desgastar imenso e foi também muito castigado pelos adversários, sofrendo várias faltas. Ainda assim, o habitual selo de qualidade técnica, a aliar rapidez de movimentos com o arrojo de partir para cima dos adversários. Pode dar mais, mas foi, indiscutivelmente, peça importante na construção do triunfo. O ponto alto da exibição é a jogada que possibilita a Serginho a obtenção do golo de ouro. É mais-valia da equipa.

Arnaldo (9) – Espírito bávaro
Não é craque, nunca foi fora de série, mas sabe aproveitar as capacidades que tem e joga com espírito bávaro e amor à camisola. Beneficia da presença de companheiros mais rotinados e tem o mérito de estar quase sempre no sítio certo. Só que, desta vez, não foi só estar na mama e encostar ao segundo poste. Arnaldo abriu a contagem, num remate frontal e cheio de intencionalidade, e guardou o melhor para o fim, num remate explosivo à meia-volta que, na altura, deu o 2-2 à equipa. Dois golos frente a um adversário categorizado, a provar o bom momento que atravessa. Tem sido eficaz e promete continuar assim, tanta a aplicação e vontade de vencer, atributos que contagiaram os companheiros e ajudaram a equipa a mais uma fantástica vitória.

Serginho (8) – Trunfo de ouro
Foi a grande baixa da equipa na primeira fase da prova, devido a lesão. Os companheiros fizeram-lhe a vontade e aí está Serginho pronto a mostrar o que vale na segunda etapa da prova. Recuperado, embora sem o ritmo ideal, o número 30 (finalmente, libertou-se da malapata do número) foi o trunfo lançado por Tozé. Rápido, empenhado, mereceu apontar o golo do triunfo, vivendo, assim, o momento mais alto ao serviço do Bayern, equipa que acompanha e admira há longos tempos. Regressou na melhor altura e é o grande reforço da equipa para as finais que aí vêem. Um jogo, um golo que valeu três pontos. Que querem mais? Fantástico. Grande atitude.

Pascoal (7) – No sítio certo
Foi chamado ainda na primeira parte e, como sempre, respondeu de forma positiva, em termos defensivos. No ataque, sentiu algumas dificuldades, mas também não é esse o seu habitat-natural. Esteve sempre no sítio certo e ajudou a equipa a respirar em determinados momentos. Experiente, grande sentido posicional e forte na antecipação. Lamenta-se a sua ausência nos próximos jogos, após ter sido chamado a cumprir um período de testes ao serviço de um clube búlgaro. Vibrou imenso com a vitória e manifestou o desejo de regressar a tempo de disputar a... final. Será que a equipa lhe dá essa prenda?

Domingues (7) – Até à exaustão
Foi chamado em períodos intensos e, como é seu timbre, deu o máximo, cortando e fechando linhas de passes, defendendo como mandam as regras, sempre com tremenda aplicação, no limite das forças... até à exaustão. No ataque, não teve grandes ocasiões para brilhar, à excepção de um lance que, por muito pouco, não conseguiu recargar a bola que bateu no poste após remate de Arnaldo, mas integrou-se bem em algumas acções ofensivas, nomeadamente, contra-ataques. Segurou a bola em alguns lances, dando fôlego à equipa, e manteve-se sereno até ao apito final.

Tony – Não há palavras
Não jogou, algo que já lhe tinha acontecido noutras ocasiões, mas voltou a estar com a equipa e a vibrar com tudo que aconteceu. Não há palavras para defenir a sua dedicação e paixão ao Bayern. Se alguém merece o actual sucesso, Tony está no topo da lista. E era vê-lo feliz no final da partida. “Ganhámos”, berrou bem alto.

Esgotado e a suar

Capitán sofre

Nuno, El Gran Capitán, mais uma vez marcou presença e fez questão de estar ao lado da equipa. Sentou-se no banco de suplentes e seguiu de perto as emoções de uma partida frenética. Já na primeira parte, era ouvi-lo dizer “sofre-se muito aqui”. No final, estava também orgulhoso e feliz pela vitória bávara, mas igualmente esgotado e a suar, devido a tamanho sofrimento. Mas sabe bem assim.

Agradável surpresa

Lipe presente

Já os bávaros saíam do balneário, após terem escutado a palestra de Tozé Ribeiro, quando Lipe, o aracnídeo do Bayern, apareceu na zona junto aos balneários, com o seu ar e sorriso inconfundível. Uma agradável surpresa que animou os bávaros mais carismáticos. Lipe esteve a assistir ao encontro na bancada, na companhia da sua esposa e sereia Isabel, e no final desceu aos balneários para felicitar os seus companheiros pelo triunfo. Uma vitória que também é sua, pois no Bayern haverá sempre lugar para bávaros como Lipe.

PUM ausente

Cansado, eventualmente por demasiadas saídas nocturnas, Canhão foi ausência notada nesta partida, mas certamente sofreu de longe e ficou feliz ao tomar conhecimento de mais uma proeza bávara. De resto, uma ausência plenamente justificada, talvez para festejar o seu aniversário com os familiares.

Aí estão elas!


Muitas curtas

Pascoal a caminho da Bulgária...
«Vou com angústia, mas chego para a... final»
... e incrédulo no balneário, enquanto lava a XXXX e abana a cabeça
«Fdx, vocês já viram bem isto?! Continuamos a foder os gajos»
Norberto comenta segundo golo de Arnaldo
«Há muito pivot da I Divisão que não faz aquilo. Quando vi a bola lá dentro... espectacular»
Serginho desabafa no banho
«Foi o Arnaldo que transmitiu raça à equipa. Desta vez, até mais que o Norberto. Via-se nos olhos dele a vontade de ganhar. A sério, isso contagiou-me. Muita raça...»
Mingues acaba por concordar e graceja
«Foi a primeira vez que o vi a marcar um “golo”».
Arnaldo feliz reage
«Ó fdx, vocês querem é piça!»
Litos insatisfeito com exibição
«Hoje, não estive nos meus dias. Só dei porrada. E, curiosamente, nem levei um cartão amarelo».
Arnaldo puxa-saco parte I no começo da segunda parte
«Mister, tiro-lhe o chapéu»
Arnaldo puxa saco parte II no final do encontro
«Mister, tiro-lhe o chapéu»
Serginho puxa saco também
«O Tozé parecia o Mourinho. O que ele disse no último minuto de desconto concretizou-se»
Tony confessa
«Fdx, houve uma altura em que tive a impressão que o Tozé estava a olhar pra mim e ia mandar-me entrar. Até me assustei e pensei logo “só pode estar maluco”»
Pascoal no final com o mister
«Não faço falta. Já viu o jogo que eles fizeram?»
Mister responde
«Claro que fazes falta. Isto é uma equipa!»
Arnaldo intromete-se na conversa
«Não fazes falta nada. Em não sei quantos jogos, não marcaste um golo. Temos o Serginho! Um jogo, um golo»
Pedro comenta o golo da vitória
«Vi o Serginho a correr e acreditei nele. Eu já não conseguia chegar àquela bola»
Mingues explica
«Fdx, é fdd entrar com um ritmo tão alto»
Arnaldo orgulhoso e na palhaçada
«Não é fácil ser reconhecido unanimemente pelos colegas como o melhor em campo. Ainda para mais quando está o Norberto em campo. É que ele tem uma XXXX maior que a minha»

segunda-feira, 17 de julho de 2006

Pé Canhão


O avançado “fura-redes”

- 36 Jogos oficiais pelo Bayern Monchique, distribuidos por 7 torneios;
- Média de 5,97 valores por jogo;
- 10 Golos;
- 6 Assistências;
- 3 cartões amarelos.

Não é pessoa de falar muito. Apresenta-se bem vestido, mas sob uma fachada sossegada e tenta não dar muito nas vistas. As mulheres dirão que é uma pessoa muito sensível e aproximam-se dele. O mais certo é ser um íman sexual com a aparência de um cachorrinho abandonado.
No campo pode não ser o mais habilidoso mas é um bávaro de corpo inteiro. Apesar de jovem, sabe ser homem e está sempre presente. Um exemplo para alguns… mesmo que não jogue, “dá sempre para tomar banho”.

Meus amigos e principalmente suas amigas, o “nosso” disputado Greg faz hoje (17 de Julho) 24 anos. Vamos mandar-lhe uma mensagem para o telemóvel (91 640 97 89) como sinónimo de parabéns. Escrevam apenas “PUM!!!” que ele vai perceber ;)

Life is lost?!?!? Nem pensar! A vida está agora a começar… e agora é que vai ser marcar golos. Esperemos que não se fure nada além das redes...

domingo, 16 de julho de 2006

6. Bayern vs. Canarinhos

Torneio Homenagem a Jorge Saraiva (6ª jornada)
15 de Julho 2006, 10,10 horas

Bayern Monchique, 7
Os Canarinhos, 3

Jogo na Escola Francisco Torrinha
Árbitros: Tózé Ribeiro e Joaquim Neves
Bayern M. – Domingues; Nuno [cap.], Norberto e Pedro (2); Arnaldo (4).
Jogaram ainda: Greg (1), Tony e Pascoal.
TR: Tony Silva (treinador/jogador)
Disciplina: Greg (amarelo por falta); Pedro (vermelho por agressão)
Canarinhos – Beto; Conhé, Pena Branca [cap.] e Cadete (1); Couto (2).
Jogaram ainda: Espeto e Moreno.
TR: Tó Carlos
Disciplina: Couto (amarelo por agressão); Cadete (vermelho por protestos)
Ao intervalo: 5-3
Marcha do marcador: 0-1; 1-1; 1-2; 3-2; 3-3; 7-3

Bayern continua a granjear “amigos” no mundo do futsal

Nem que seja á “Chapada”

A uma jornada do fim o Bayern assegurou o segundo lugar no pódio e os Canarinhos poderão ter hipotecado as suas hipóteses em ficar no lugar de honra. Os Canarinhos tinham muita coisa em jogo, passariam para segundo lugar em caso de vitória mas não era caso para se exaltarem tanto os ânimos. A diferença entre as duas equipas era evidente e os amarelos deveriam ter-se contentado em ganhar apenas o… “campeonato das fintas”. Fizeram de tudo para ganhar aos bávaros… até deu chapada, mas esqueceram-se do caminho mais fácil para a vitória: - jogar melhor que o adversário e marcar mais golos.


Os “canários” até entraram bem na partida, ou se quisermos ser mais correctos, aproveitaram bem o mau inicio (a nível defensivo) dos bávaros. A ausência de Pascoal no “cinco” ajuda a explicar a insegurança defensiva inicial e o facto de se ter um treinador / jogador (que está mais preocupado com a sua altura de entrar em jogo do que propriamente no jogo em si) também colabora com essa falta de atitude e concentração. Os Canarinhos, espécie de “clube satélite” do Restaurante Barriga, um pouco como a Adira em relação ao Bayern, aproveitou esse desacerto para amealhar alguns golos na primeira metade da primeira parte. Na segunda já não teve essas abébias.

“Pede desculpa!”

Foi uma primeira parte de tu cá tu lá, com muitos ataques e contra-ataques a sucederem-se em ambas as balizas. Os jovens Canarinhos rejubilavam a cada finta bem sucedida, ainda que estas acontecessem por exemplo a meio campo e sem efeitos práticos na obtenção de golos, mas até ao intervalo do jogo já tinha vindo ao de cima o verdadeiro valor das equipas e já o Bayern seguia seguro na frente do marcador.

Canários perdem o pio

Na segunda parte os canarinhos nem piaram. O Bayern controlou mais o jogo, embora sem perder de vista a baliza contrária. Pedro porém não estava em dia inspirado e Norberto, com o resultado feito, preocupava-se mais nesta altura em segurar a vantagem. Assim se explica que só aos 13 minutos tenha havido novo golo. Antes disso porém, o canarinho Couto (melhor marcador da sua equipa), abafado pela superioridade bávara, decidiu libertar-se da marcação contrária pela forma mais negativa; agrediu Pedro com uma chapada. Pedro respondeu de imediato fazendo estremecer o “bico” de Couto. A “passarada” toda acorreu ao local e perante o encorajamento da equipa A (A de Afurada) temeu-se o pior. Os bávaros conseguiram no entanto acalmar os ânimos e coube á equipa de arbitragem o trabalho final de suspender os prevaricadores. Curiosamente só foi expulso aquele que agiu em legitima defesa. O instigador ficou em campo.

Posse de bola e chumbada final

A jogar contra 4 os Canarinhos não conseguiram reduzir a desvantagem. A bola andou aliás mais tempo nos pés de um bávaro do que o contrário. Os de Monchique conseguiram passar os dois minutos em inferioridade sem sofrerem com essa desvantagem e quase no final desse “período” até foram os Canarinhos a verem ser expulso um dos seus jogadores. Cadete perdeu as estribeiras e usou de linguagem menos apropriada para com o árbitro Neves. Este não esteve com meias medidas e expulsou o loirinho que ainda ameaçou bater no árbitro.
Daí até ao final ainda houve tempo e oportunidade de relançar a candidatura de Arnaldo para melhor marcador. Com duas chumbadas certeiras, o eterno vice marcador alcançou os 11 golos e promete luta cerrada com Ricardo do Restaurante Barriga na última jornada. Depois de ficar em segundo lugar nas três ultimas competições (Bombeiros, C.A.C. e Neto Costa), será desta que Arnaldo conquista o prestigiado troféu de melhor marcador? Ou continuará como o “eterno perdedor” nesta categoria? As odds não são as mais favoráveis…


O filme dos golos ao minuto

3m 0-1 Contra ataque 2x1 com Couto a isolar Cadete ao segundo poste.
5m 1-1 Jogada de insistência de Norberto pela esquerda com remate ao poste e a bola a sobrar para Arnaldo marcar, sempre no sitio certo…
7m 1-2 Couto marca após novo contra ataque e jogada individual de Cadete pela esquerda.
10m 2-2 Pedro recupera a bola e proporciona contra ataque de 3x1. Norberto faz o ultimo passe para Pedro marcar.
11m 3-2 Segundo golo de Pedro após insistência de Arnaldo e Norberto com este a assistir.
12m 3-3 Couto bisa novamente a passe de Cadete. Mingues outra vez desprotegido…
12m 4-3 Imediatamente a seguir Arnaldo a passe de Norberto põe novamente o Bayern em vantagem.
14m 5-3 Arnaldo entrega em Canhão na meia esquerda e este fuzila de fora da área.

13m 6-3 Nuno conduz e passa a Arnaldo para o hat trick.
18m 7-3 Fecho com chave de ouro. Tony faz aquilo que se pode apelidar de um… “corte-ataque”, mistura de “corte de bola” com colocação imediata do esférico para um “contra ataque”. Arnaldo fica logo isolado e com tempo para pensar, optando então pelo chapéu magistral a Beto.


Os homens do Bayern


Domingues (7) Aplicado. Não foi por faltar Paulo que o Bayern sofreu ontem três golos. Em todos eles Domingues se viu desprotegido e em desvantagem numérica. Ainda conseguiu evitar pelo menos outros tantos.
Nuno (7) Jogou na ala e assim esteve sempre mais perto do golo. Teve ocasiões de o conseguir mas o remate saiu sempre enrolado. Extra remate esteve smpre muito bem.
Norberto (8) Em dia de aniversário (2 patinhos) e após noitada de comemoração voltou a estar em grande nível. São dele as quatro primeiras assistências bávaras e perdoem-me o lugar comum mas voltou a ser o melhor em campo. Aliás, nos três jogos que fez neste torneio foi sempre a figura do jogo.
Pedro (7) Também esteve na noite com o irmão, mas ao contrário deste não conseguiu disfarçar esse facto. Apesar dos golos pareceu em alguns momentos “morto” ou distante da partida. É possível que a chapada o tenha tirado do “coma” mas aí já não pôde jogar mais.
Arnaldo (8) Marcou 4 golos num total de 7 da equipa. A marca chama a atenção e é provavelmente a sua melhor prestação em termos de concretização. Já tinha marcado 6 golos contra a D.H.L. mas isso foi num jogo contra 4 adversários e em que a equipa marcou 14 e marcou ainda 5 golos numa goleada 12-0 ao Café 3 Princesas. Marcou em todos que disputou neste torneio, provando mais uma vez que sabe estar no sitio certo.
Greg (7) É o terceiro melhor marcador da equipa neste torneio com 3 golos, todos eles em remates fortes de meia e longa distância. Já diz Tózé, o guru da equipa, que o que mais precisa é de ter mais controle emocional na hora do remate porque a potência sem duvida está lá.
Tony (7) Desta vez não marcou mas deu a marcar e emprestou á equipa mais entrega e estabilidade no sector defensivo.
Pascoal (7) A âncora habitual. Ontem começou no banco e foi mesmo o ultimo a entrar. O Bayern teve de se apanhar primeiro em vantagem e depois então fez entrar o “Cannavaro do Balio”. Quando é esse o objectivo o adversário não consegue passar por ele.


As curtas


Pascoal surpreendido com o cinco inicial
“Pró caralho!!! Gajos que vem da noite, nem conseguem abrir os olhos e vão jogar…”

Domingues sempre prático e objectivo
“A única forma de ser titular é ir para a baliza.”

Pragmatismo [?] de Tony após o primeiro golo de Arnaldo
"Foda-se!!! Assim também eu era o melhor marcador. A bola bate no poste e vai ter com ele..."

Pasc "faz as pazes" com o mister
“Reparaste que não sofremos nenhum golo enquanto estivemos lá dentro?”

O segredo do sucesso de Arnaldo
"Tenho andado a ver o video dos golos do Mingues"

Pascoal, sempre atento...
"Oh pá, tu queres armar a puta [Arnaldo]?!?! Com um ambiente destes de cortar á faca e vais marcar um golo daqueles?!?!"


Enviado Especial
Tino Vilas

sábado, 15 de julho de 2006

ANACONDA



.
A
.
“maior”
.
contratação
.
do
.
Bayern
.
Monchique
.

- 13 Jogos oficiais pelo Bayern Monchique, distribuidos por 3 torneios;
- Média de 7,46 valores por jogo (só suplantado por Rocha com 7,80);
- 9 Golos;
- 18 Assistências (é já o 6º maior a assistir);
- 7 vezes melhor em campo (é tipo jogo sim, jogo não);
- 5 amarelos (2 no mesmo jogo);
- Bávaro de Ouro no Torneio da Amizade.

Se não bastassem as suas exibições, os números também falariam por si. É o jogador mais influente do Bayern. Um jogador de 1ª liga. Imune a lesões e a provocações… só não se metam com o irmão dele senão ele solta a “cobra”.

Amigos da bola, da faculdade ou dos jornais e adoradoras das grandes cobras de uma maneira geral, o “nosso” Berto faz hoje (15 de Julho) 22 anos. Vamos deixar-lhe aqui uma mensagem de carinho.

Como prenda de anos, voltou a ser o melhor em campo neste dia de aniversário. E já tem o Fernando Santos á perna… (o da Académica de Leça).

sexta-feira, 14 de julho de 2006

O Homem de quem se fala

Entrevista a Tozé Ribeiro


Sinceramente, acreditava passar à segunda fase do XII Torneio da Académica de Leça?
"Sim porque tenho um bom grupo de jogadores, que dão o máximo e formam um bom balneário."

E garantir o primeiro lugar do grupo a uma jornada do fim da primeira fase?
"Tudo era possível embora o objectivo fosse mesmo passar."

Como explica o êxito?
"O êxito deve-se essencialmente à grande entrega dos jogadores e claro, há qualidade no grupo."

Como define o grupo que orienta?
"É um bom grupo quer táctica quer tecnicamente."

Como classifica esta experiência?
"Estou a gostar muito de trabalhar com este grupo."

Concorda que o Bayern é um clube organizado?
"Há coisas muito bem organizadas mas há também certos aspectos que tem de ser melhorados, tais como criar um grupo fixo para jogar em todos os torneios. Depois em determinados torneio poderá o grupo ser reforçado com 2 ou 3 jogadores de fora, mas no geral o grupo deve ser sempre o mesmo."

Como tem vivido os jogos no banco?
"Vivo muito o jogo porque também já fui jogador. Sofre-se muito no banco. Ás vezes até me apetece dar com o banco nos jogadores."

O futuro

E agora? O próximo jogo é contra o CNM-Talhos Ruben, o vencedor da edição anterior. O que podemos e devemos esperar da próxima fase?
"Grandes lutas e muito sacrifício. Temos de explorar ainda mais aquilo que os jogadores tem para dar, a nível táctico e psicológico."

A lesão de Norberto preocupa-o?
"Sim, porque é um jogador que desequilibra."

Individualmente, destaca alguém ou prefere destacar todo o colectivo?
"O grupo vale por si. Conto com toda a gente e confio em todos."

Não deve ser fácil deixar, às vezes, alguns jogadores de fora. Como gere essa situação?
"Tenho de jogar com aqueles que me dão mais garantias, para se conseguir o objectivo de vencer."

O que é que correu mal nesta última jornada [derrota com o Chapa 5]?
"Foi um jogo “extra” em que aproveitamos o facto de já estarmos apurados para rodar os jogadores menos utilizados. Se precisássemos dos 3 pontos, a atitude teria de ser necessariamente diferente. Ainda assim, não deixamos de ter respeito pelos adversários e tentamos a vitoria mas fomos infelizes, sofremos dois golos de rajada e acabamos por perder."

Sente que tem os jogadores do seu lado?
"Sim porque todos tem o mesmo objectivo que eu, que é vencer. E espero que eles também estejam do meu lado nos maus momentos, que os vai haver concerteza."

Espera continuar ligado ao Bayern no futuro ou tem outros projectos?

"Conto continuar a ajudar o clube, embora tenha alguns compromissos que não me permitem estar sempre presente."

O que lhe dizem a família e amigos sobre o Bayern? Sabem o que é?
"O meu filho mais novo por exemplo deu-me os parabéns pela passagem á fase seguinte. Já no Juventude tenho atletas que me dizem meio a brincar, meio a sério que agora só me preocupo com o Bayern."

Gostava de ver um dia o Bayern federado?
"Sim, mas isso implica muitas ajudas a nível financeiro e de patrocínios, mais gente a “trabalhar”, uma direcção completa, etc… Mas era bonito…"

Foi acusado pelo treinador dos “Amigos de Francos” de ter beneficiado o Bayern no confronto entre estes no torneio do Júlio onde é árbitro. Sente que isso aconteceu?
"Não! Penso que o Bayern ganhou porque foi melhor e há também demérito dos “Amigos” que não souberam defender a vantagem que tinham. Ainda por cima tendo um treinador com experiência de futsal, embora essa experiência seja mais a lidar com jovens…"

Como é que lida com essa dualidade de interesses [treinador e árbitro]?
"São situações distintas. Na arbitragem tento e tenho de ser neutro. É claro que gosto que o Bayern vença, mas sem interferência da arbitragem e muito menos minha quando estou nesse papel. Se tiver de meter um bávaro na rua, meto."

Extra-futebol

O JOGO é o seu jornal preferido?
"Sim!"

Café ou chã?
"Café"

O Canhão tem-lhe oferecido cafés?
"Não. Pagamos cada um á vez."

Treinador ou árbitro?
"Tenho de ser as duas coisas."

Farturas ou churros?
"Gosto dos dois."

Algarve ou Bairro da Pasteleira?
"Bairro da Pasteleira, ou então algures em Itália. Gosto de Itália…"

Adira ou Bayern?
"Prefiro o Bayern."

Juventude ou Bayern?
"Os dois já fazem parte da minha vida."


O Plantel – Caso a caso

Greg
Tem de melhorar o aspecto defensivo. Também precisa de mais controle emocional na hora do remate e trabalhar mais a recepção de bola e o segurar da mesma.

Nuno
Segura bem a bola e tem boa visão de jogo mas precisa de ter mais confiança nele próprio e nas suas capacidades. Muitas vezes o problema nos joelhos podem ser ultrapassadas com mais força mental.

Domingues
É um polivalente, joga em qualquer posição. É o “sonho” de qualquer treinador. Só precisa de melhorar a marcação. Ás vezes perde-se um pouco…

Litos
Faz das tripas coração para ganhar os lances e os jogos. Apenas precisa de melhorar no capitulo do remate. A colocação do remate não é boa.

Arnaldo
Dá tudo! Tem de trabalhar mais o segurar da bola e do jogo e melhorar na marcação.

Norberto
Tem lugar na 1ª divisão, pelo menos num Boavista ou numa Fundação…

Pedro
Excelente capacidade técnica e bom remate. Tem de jogar mais para a equipa e ser mais forte a nível psicológico, mas temos aqui jogador para o futuro.

Tony
Também dá tudo em campo. Tem de melhorar ao nível técnico e aplicar mais força no remate.

Pascoal
É um jogador com boa visão e que defende muito bem. Tem é de ter mais confiança a atacar e deve aproveitar melhor o remate forte que possui.

Rocha
Tem excelente visão de jogo e grande futuro pela frente. Espero que os treinadores de futsal andem atentos pois está aqui o futuro da seleção nacional.

Serginho
O Speedy Gonzalez é o ratinho do Bayern. Espero que venha em força porque vai ser muito útil na segunda fase.


Nome: António José Conceição Ribeiro
Data de Nascimento: 3 Dezembro 1963
Naturalidade: S. Nicolau - Porto
Percurso como atleta: Jogou Futsal federado no Contumil e mais tarde no Cristal Palace (torneios)
Percurso como treinador: Treinou o cristal Palace (em torneios) e o Juventude Atlética de Lordelo onde chegou às finais na 3ª e 1ª divisões distritais

quinta-feira, 13 de julho de 2006

Uma boa chapada


Descer à terra.. apenas por breves instantes

XII Torneio Académica de Leça (5ª jornada – Grupo B)

12 de Julho de 2006, 21 horas
Jogo na Escola da Boa Nova, em Leça da Palmeira
Árbitros: Mário Levianda e Ricardo Martins

MH/Bayern Monchique, 2
Chapa 5, 3

Bayern – Rocha; Litos, Tony, Domingues (1) e Canhão
Jogaram ainda: Pedro (1), Pascoal, Arnaldo e Norberto
TR: Tozé Ribeiro
Chapa 5 – Esticado; Moreno, Castanho (1), Cota e Zezé (1)
Jogaram ainda: Alcino e Diogo (1)
TR: Espregueira Mendes
Ao intervalo: 2-0

Há que tirar ilações positivas deste tropeção

Atípico. O Bayern chegou à última jornada com a primeira posição garantida e consequentemente com a qualificação confirmada para a etapa seguinte. Houve, portanto, festa e descompressão (merecida) entre os bávaros, que partiram para este torneio com o rótulo de “patinhos feios” e que actualmente granjeiam o respeito de todas as equipas.
O jogo com o Chapa 5 é um jogo «sui-generis». Tozé não esteve com meias medidas e estreou de uma assentada três elementos no cinco titular – Tony, Canhão e Domingues. Litos regressou após castigo e só Rocha se manteve imperturbável na baliza.

Doce de Mingues

A primeira parte não é de sonho, o ritmo não teve nada a ver com as partidas anteriores, mas o Bayern ao intervalo vencia por duas bolas a zero, golo calibre extra de Mingues, que demonstrou classe e muita calma no momento de ludibriar o guarda-redes, e de Pedro, na marcação de uma grande penalidade que originou muitos protestos dos chapenses. Litos foi, efectivamente, derrubado, mas a descoordenação entre os árbitros (que se manteve ao longo de quase todo o encontro) levou a que o castigo fosse assinalado demasiado tarde, criando-se, assim, uma situação caricata que não beneficiou o espectáculo. Alheio a tudo isso, Pedro fuzilou, aumentando para 8 os seus golos apontados na prova.

Adversário agressivo e feliz

A segunda parte mostra duas novidades no Chapa 5: Alcino e Diogo, dois jogadores influentes na manobra da equipa que, inexplicavelmente, estiveram toda a primeira parte no banco. Rápidos e mais agressivos sobre a bola, os chapenses lançaram-se na procura do prejuízo e, a meio da segunda parte, reduziram a desvantagem. Logo a seguir, chegaram ao empate, ganhando uma importante dose de confiança para a recuperação plena. Manda a verdade dizer que o Bayern também teve várias hipóteses para chegar novamente à vantagem mas, desta vez, ao contrário de outras partidas, a pontinha de felicidade pendeu para o lado contrário. Assim, Diogo, numa jogada individual, ultrapassou a defesa bávara e, pela primeira vez, colocou a sua equipa em vantagem. Escusada era a dança da chuva relativamente próxima do banco bávaro…

Desperdiçar dois livres directos

Tozé lançou ainda Norberto – que à partida não iria jogar, por estar a recuperar de uma entorse – e o loiro em cinco minutos ganhou duas faltas que deram origem a dois livres directos. Na marcação, Litos e Pedro permitiram a defesa ao guarda-redes.
O Bayern perdeu pela primeira vez na presente edição da prova, mas o mais importante estava conseguido e agora há que encarar os próximos jogos com a confiança, vontade e força que a equipa tem vindo a demonstrar desde o tiro de partida da competição. Arbitragem irregular e insegura.

Os homens do Bayern

Rocha está em forma


Rocha (7): Não teve a cobertura dos jogos anteriores e, em alguns momentos, foi metralhado por remates contrários. Efectuou muitas e boas defesas. Só não deteve o indefensável. A equipa precisa de um Rocha em grande forma para a segunda fase.

Litos (6): Raça e vontade em doses industriais, lucidez e discernimento a menos. Jogou com a fibra que lhe é reconhecida mas, desta vez, não muito feliz nas opções que tomou, sobretudo, a nível ofensivo, onde falhou quase sempre no último passe. Ganhou uma grande penalidade.

Tony (6): Não teve ocasiões para brilhar e acabou por sair do jogo sem estar envolvido em nada de relevante. Empenhado, cumpriu a nível defensivo. Precisa de jogar com mais alegria e ganhar confiança. Talvez uma questão de força mental.

Domingues (7): Dêem a bola ao homem que ele está pronto a explodir. Mingues começou bem, esteve sereno e confiante, foi magistral na forma como construiu a jogada do golo, roubando a bola a um adversário e depois a finalizar com muita classe. No segundo tempo pouco se viu, mas a verdade é que também pouco jogou. Mostrou ao mister que pode contar com ele para as lutas terríveis que aí vêem.

Canhão (5): Nem o comboiinho lhe valeu. A equipa está com ele, os colegas querem vê-lo a levantar o público, mas Canhão acusou novamente a pressão. Não esteve feliz no ataque, embora tenha lutado até à exaustão, e foi infeliz na etapa final, sendo ultrapassado por Diogo no último golo do desafio. Melhores dias virão. Têm de vir!

Pedro (6): Um golo na marcação de uma grande penalidade foi o ponto alto de uma exibição esforçada mas com alguns equívocos. Também não esteve bem no último passe e os dribles não lhe saíram como habitualmente. E ainda falhou um livre directo. Este Pedro sabe jogar muito, muito mais.

Arnaldo (6): Pressionou, lutou, tentou abrir espaços para os colegas, mas no que diz respeito a efeitos práticos pouco conseguiu produzir. Enviou uma bola ao poste, num lance que merecia mais. Esteve perto de picar o ponto em outras situações, mas vêem aí jogos mais importantes para isso.

Pascoal (7): Não foi um super-Pascoal, a dar 10-0 a Canavarro, mas deixou a sensação de ser um dos poucos a revelar grande serenidade e lucidez, sobretudo, a defender e após a entrada de Alcino e Diogo. Ainda salvou um lance quase sobre a linha de golo. Teve um lance para marcar, mas virou as costas e fechou os olhos.

Norberto (6): Pouco mais de cinco minutos em campo, a jogar limitado fisicamente, mas o suficiente para ganhar duas faltas que deram origem a dois livres directos e a mostrar que, em condições normais, com ele em campo dificilmente o Bayern perdia.

As curtas


Nokinhas comenta com os colegas
“Vocês sentiram aquele cheiro? São os árbitros. Fdx, parece que estão com o equipamento de ontem”

No banco, começa o tiroteio
“Isto parece o Iraque”, alguém diz

Serginho manda granada, que entoa no pavilhão, e Nokinhas fica incrédulo
“Isto é fim do Mundo. Acho que nunca passei por isto”

Fêmea para Serginho enquanto este fecha a porta do balneário ao intervalo
“Já fecha a porta. Parece o guarda do campo. Só lhe falta fazer de Paulinho e arrastar a perna”

Mister Tozé no final
“Fdx, os árbitros cheiravam mesmo mal”

Tony desconsolado
“Não gostei do jogo”

Berto sempre com espírito vencedor vira-se para os adversários numa altura em que estes faziam anti-jogo
“Que foi? Que querem? Se calhar, ainda vão passar…”

Mingues explica
“Foi um golo normal. Quando ganhei a bola, preparei-a logo de modo a sentar o guarda-redes antes de enviá-la para a baliza. Não foi nada de especial. Não viram a minha serenidade a festejar?”.

terça-feira, 11 de julho de 2006

Tirem-nos o chapéu!


Estamos na segunda fase!

XII Torneio Académica de Leça (4ª jornada)

Matosinhos Hoje/Bayern Monchique, 4
Rest. Flor de Almeiriga, 3
Jogo no Pavilhão da Escola Boa Nova, em Leça da Palmeira
Segunda-feira, dia 10 de Julho, às 22 horas
MH/BM – Rocha; Norberto (1), Pascoal, Pedro (2) e Arnaldo (1); Jogaram ainda: Domingues e Nuno
Não utilizados: Tony e Canhão
TR: Tozé Ribeiro
Rest. Flor Almeiriga – Rui Oliveira; Moreno, Pinto, Meia (1) e Paulinho (1)
Jogaram ainda: Mais alguns
TR: Carlos Santos
Ao intervalo: 4-1
Marcha do marcador: 0-1; 4-1; 4-3
Disciplina: Cartão amarelo a Norberto e Meia

Noite histórica!

Noite histórica do Bayern. A uma jornada do final do Grupo B, a equipa bávara garantiu a presença na segunda fase do competitivo Torneio da Académica de Leça. Uma proeza fantástica que superou as expectativas mais optimistas, pois a equipa bávara até se pode dar ao luxo de perder o último encontro, frente ao Chapa 5, na quarta-feira. Nada, no entanto, que esteja na nossa mente. Foi uma noite de sonho, de sofrimento e de grande carácter, que terminou com festa no balneário e um sentimento de grande orgulho. Afinal, no grupo considerado da «morte», dado o equilíbrio de forças entre as equipas, o Bayern foi o primeiro a apurar-se para a fase seguinte. É obra!

Sensacional reviravolta

Sem Litos (castigado), Tozé Ribeiro não teve dúvidas em lançar Pascoal, jogador que havia feito uma excelente exibição no último sábado, no Torneio da Torrinha. O Bayern sabia que, em caso de vitória, estava qualificado para a fase seguinte, mas pela frente também sabia que ia encontrar um adversário de grande valor, com jogadores experientes e bem dotados tecnicamente. Uma equipa bem constituída que tinha (e ainda tem) o objectivo de seguir em frente. O início da partida é negativo para os bávaros. A equipa entrou praticamente a perder, num lance infeliz de Pascoal, pois acabou por ser o número 13 a introduzir a bola na própria baliza. Um lance que podia ter tido consequências negativas para o resto do encontro, mas a resposta não podia ter sido mais sensacional.
Em escassos minutos, Pedro igualou a partida, num excelente remate, após boa iniciativa individual, e a seguir Arnaldo colocou a sua equipa em vantagem, num lance que acabou por ser feliz, pois preferiu dominar a bola em vez de rematar de primeira e depois face à pressão do guarda-redes acabou por ainda conseguir rematar para o fundo da baliza de... pé esquerdo.

Ritmo frenético

Sem abrandar o ritmo, o Bayern continuou a carregar e beneficiou de uma grande penalidade limpinha a castigar mão de um jogador do Almeiriga na grande área. Pedro tentou assistir Arnaldo na área e a bola foi interceptada com a mão.
Na marcação do castigo, Pedro assumiu a responsabilidade e atirou forte, batendo o excelente Rui Oliveira, da Junqueira.
Antes do intervalo, Norberto (exibição monstruosa) roubou uma bola a um adversário, iniciou o contra-ataque, entregou ao seu irmão Pedro na esquerda, tendo este rematado violentamente ao poste. A recarga sobrou para Norberto, que aproveitou da melhor forma para ampliar a vantagem bávara, assinando, assim, o seu primeiro golo na prova. Fantástico! Uma primeira parte de luxo.

Sofrer, sofrer e... sofrer

Sofrido sabe melhor. E foi mesmo assim. O Bayern sabia que o jogo ainda não estava ganho. A vantagem era moralizadora, mas o adversário ia correr riscos e dar tudo por tudo para conseguir outro resultado. Sem surpresa, o Almeiriga apostou no 5x4, com o guarda-redes a jogar adiantado. O Bayern tinha a lição estudada e, em algumas situações, podia ter sentenciado definitivamente a partida. Não o conseguiu e depois acabou por sofrer o 4-2, num lance em que Paulinho conseguiu descobrir um espaço para rematar à entrada da área, sem grandes hipóteses de defesa para Rocha. Os bávaros tentaram manter a serenidade mas tremeram um pouco quando, a cinco minutos do fim, Meia fez o 4-3, num lance em que apareceu sozinho ao segundo poste.

Cerrar os dentes

Era hora de cerrar os dentes e segurar a magra mas preciosa vantagem. E a verdade é que, nos últimos dois minutos, o Bayern conseguiu manter a bola afastada da sua baliza e esteve até mais perto de marcar, por intermédio de Pedro, Norberto e Arnaldo (bola no poste). Algumas provocações dos jogadores do Almeiriga marcaram o final do jogo, mas o Bayern, a muito custo, conseguiu manter a cabeça fria, para no apito final poder festejar com justiça a fantástica passagem à fase seguinte. Agora, parafraseando o mister Tozé Ribeiro, por favor, tirem-nos o chapéu! Afinal, estamos de parabéns.

Um-a-Um

Primeira nota 10 do Bayern

Norberto faz história

Rocha (9) – Não engana
Antes do começo da partida, era o terceiro guarda-redes menos batido. Agora, já não deverá ser assim, mas a verdade é que não teve quaisquer culpas nos golos sofridos. Nos registos estatísticos recolhidos pelo nosso delegado Cardosão, Rocha fez quatro defesas de grau de dificuldade máximo (uma delas em esforço após remate de cabeça de um adversário) e sete a exigir grande concentração. É miúdo, mas não engana. Se lhe derem oportunidades, pode vir a dar que falar. Preenche a baliza, sai com arrojo, lê o jogo e tenta lançar rapidamente os ataques. Fantástico.

Norberto (10) – Força da natureza
Por tudo que já representa para o Bayern, por tudo que coloca em campo, pela fibra que dá mostras, pela crença e vontade de vencer, o loiro merece a primeira nota 10. Trata-se de uma sobrenatural força da natureza que joga sempre os 40 minutos, a um nível muito alto, a defender, a atacar, desta vez, até a facturar. Uma exibição de altissímo nível, a estar na base dos golos da equipa e sempre com lucidez e singularidade na elegância dos movimentos. E a jogar com uma entorse desde os cinco minutos poucos se aperceberam dessa limitação física, porque Norberto só sabe jogar para ganhar e quando está dentro do campo transforma-se num verdadeiro vulcão. Para bem da equipa, a sua recuperação plena é fundamental.

Pascoal (9) – Quem é Canavarro?
Que grande exibição! E o melhor elogio que se pode fazer é que ninguém se lembrou da ausência de Litos. E que grande força mental! Foi infeliz no auto-golo, mas recompôs-se de forma determinada e foi um verdadeiro líder na forma como defendeu e deu indicações aos colegas. Esqueçam Canavarro, o melhor defesa do Mundial. Este Pascoal dá 10-0. Terminou o jogo com a língua de fora, mas com a alegria e boa disposição do costume. Para colorir a exibição, só faltou o golo naquele lance em que isolado rematou para uma defesa soberba de Rui Oliveira. Aposta ganha de Tozé Ribeiro para este importante compromisso.

Pedro (9) – Puro dinamite
Explosivo, atrevido e determinado. Atributos que definem a exibição de Pedro, em mais uma noite de gala, com dois golos importantes, o primeiro num excelente remate e o segundo na conversão de uma grande penalidade. O jogo foi tão intenso que, a meio da primeira parte, teve de pedir para sair. Quando esteve em campo foi sempre um perigo público para a defesa do Almeiriga, que se fartou de recorrer às faltas para travar o empertigado jogador. Foi insultado, mas desta vez soube responder às provocações da melhor forma possível: a jogar o que sabe, a mostrar o que vale, e a ajudar a equipa. Talvez a conversa com Tozé Ribeiro, antes do início da partida, tenha sido determinante para a evolução desta situação. É o melhor marcador da equipa.

Arnaldo (7) – Picou o ponto
Voltou a picar o ponto, num lance em que teve mérito mas que também foi feliz. Mas trabalhou para merecer a felicidade. Foi um golo importante, já que permitiu à equipa passar para a frente do marcador. Teve ainda mais três situações para marcar, tendo acertado no poste já na segunda parte. Às vezes, um pouco perdido, face às inúmeras indicações de companheiros e técnicos, mostrou-se sempre empenhado e determinado a deixar a pele em campo. Ajudou a suportar a pressão do 5x4 na recta final da partida. Está em baixa? Os números não dizem isso, mas é verdade que paira no ar a ideia que é capaz de fazer mais e melhor. Assim se espera. Mais uma vez, boa atitude a tentar serenar os ânimos nos momentos de maior aperto e provocação por parte dos adversários. À capitão.

Domingues (6) – Ai o chapéu...
Entrou numa altura em que ritmo era elevadissímo e não fácil para qualquer jogador encaixar imediatamente no jogo. Mas Mingues, como sempre, deu o litro, atacando e defendendo na mesma medida. Na única ocasião que teve para brilhar, não foi feliz no chapéu que tentou fazer ao guardião, pois a bola acabou por acertar num adversário. Neste torneio, ainda não explodiu, mas sempre que entra cumpre na perfeição e é, sem dúvida, uma excelente opção para fazer troca de jogadores. Sempre ao lado da equipa, sempre a apoiar, um exemplo a seguir.

Nuno (6) – Presença inesperada
Uma surpresa. Foi convocado pela primeira vez e praticamente só à última da hora se decidiu em ir buscar o equipamento a casa. A verdade é que foi aposta de Tozé Ribeiro ainda na primeira parte e não se saiu nada mal, atingindo o ponto alto quando solto de marcação teve serenidade suficiente para preferir a assistência a Pascoal em vez de rematar de ângulo apertado à baliza. Uma assistência deliciosa que merecia um desfecho melhor, mas o guarda-redes defendeu o tiro de Pascoal. Presença inesperada, mas positiva.

Tony e Canhão – Espírito de grupo
A felicidade pode não ser completa, pois toda a gente gosta de jogar, mas Tony e Canhão são igualmente obreiros deste êxito e dois elementos determinantes no bom ambiente que reina no grupo. Não foram opção nesta partida, mas já jogaram alguns minutos em jogos anteriores e, certamente, ainda vão ser utilizados no decorrer da prova. Dois jogadores que sentem a camisola do Bayern e que merecem, obviamente, os parabéns pelo apuramento para a fase seguinte. Fantásticos!

As curtas

Pascoal e as merdas do costume
«Não percebo, ninguém fala do Litos...»
Norberto paternal após um adversário ter insultado o irmão
«Paulinho, não te metas com o meu irmão. Podes meter-te com quem quiseres, mas não com o meu irmão. Fo... todo»
Arnaldo cansado após ter sido substituído na primeira parte
«Fdx, esta é a equipa mais rápida que encontramos até ao momento»
Tozé Ribeiro satisfeito
«Arnaldo, cumpri o meu objectivo. Passámos a primeira fase»
Arnaldo responde
«Onde está o contrato? Vamos renovar».
Norberto vibra com a passagem
«Esta já está! As vedetas agora ficam em casa»
Pascoal comenta no balneário
«O número 7 deles, o Meia, desiludiu-me muito. Não sabia que era assim, tão provocador. Ele joga comigo no Torneio dos Gauleses».
Norberto reage de imediato
«Ele é assim. Já quando levaram 12 (Monte das Pedras-Académica de Leça) também fez cenas».

sábado, 8 de julho de 2006

5. Bayern vs. Amigos de Francos

Torneio Homenagem a Jorge Saraiva (5ª jornada)
8 de Julho de 2006, 12,30 horas

Amigos de Francos, 2
Bayern Monchique, 3
Jogo na Escola Sec. Francisco Torrinha
Árbitros: Tózé Ribeiro e Joaquim Neves
A. Francos– Zé; Paulo, Cota e Quim (1); Eduardo (1).
Jogaram ainda: Vítor, Barbas e Tó [cap.].
TR: Tó (treinador/jogador).
Disciplina: Quim (amarelo por protestos).
Bayern M. – Paulo; Pedro (1), Nuno [Cap.] e Pascoal; Domingues (1).
Jogou ainda: Greg e Tony (1).
TR: Tony Silva (treinador/jogador)
Ao intervalo: 2-1
Marcha do marcador: 0-1; 2-1; 2-3.

Bayern sofre mas segura o 2º lugar

Francamente, meus amigos!

O Bayern não estava na máxima força e o adversário era bastante razoável, mas no fundo, no fundo, os bávaros tinham obrigação de fazer melhor. Uma primeira parte algo “desconcentrada” e uma segunda mais afoita mas sempre atrás do golo (da vitória), deram uma vitória apenas tangencial mas também merecida. O golo da vitória demorou demasiado tempo a aparecer e entretanto sofreu-se… sem necessidade!

A vitória teria sido mais simples e concerteza mais dilatada se tudo tivesse decorrido dentro do normal. Faltaram Arnaldo e Norberto mas os que se apresentaram davam garantias. Pascoal queixava-se das costas mas quem tem Pedro tem sempre muito pendor ofensivo. Só que não foi bem assim...

Em jogo estava o segundo lugar, que a determinada altura da partida passou mesmo para a posse dos Amigos de Francos. Os bávaros empenharam-se então em virar o resultado e conseguiram-no. O binómio Nuno & Pasc representava um jogador a mais na retaguarda, faltando peso lá na frente. Aos 15 minutos Tony entrou para o lugar de Nuno numa altura em que se passara a perder e equilibrou a balança. O Bayern passou a estar mais em cima do adversário mas só na segunda parte apareceu o fruto dessa troca com o golo do empate. Entretanto, Nuno voltou a entrar mas já se posicionou mais á frente e o Bayern continuou a carregar sobre o adversário. Pascoal ía aviando as encomendas defensivas e os restantes mantinham-se com liberdade para atacar. O golo da vantagem é que não surgia e a malta ía desesperando, pese embora o empate nem fosse mau resultado.
A três minutos do fim, o Bayern marcou mesmo. Tony fez então reentrar Greg, saindo Pedro. Uma opção arriscada mas que penalizava o mau desempenho ofensivo da jovem estrela bávara.
A equipa de Monchique ainda passou por algum sufoco. Pascoal em grande fez um corte in extremis que o levou ao chão, tendo o árbitro Joaquim Neves assinalado a falta. Não era! Pascoal cortou primeiro a bola e só depois e por consequência disso é que ficou no chão. Nunca aconteceu o “jogar a bola no chão”, mas o árbitro achou que sim e então lá se procedeu á marcação da falta. Tó, capitão e treinador da equipa, entrou com o intuito de fazer golo nesse lance e até andou lá perto. O remate puxado embateu no pé de Nuno (na barreira) e desviou para fora. Felicidade para os bávaros que entretanto já tinham feito o suficiente para merecer a vitória.


O Filme dos Golos ao minuto

8m 0-1 Pedro recebe o canto de Domingues, puxa a bola para o centro e remata á entrada da área ao ângulo.
9m 1-1 No minuto seguinte Eduardo e Quim entram pela direita. A bola fica no ressalto para Quim que chuta á baliza, fazendo a bola passar por baixo do corpo de Paulo que saíra a cobrir.
14m 2-1 Volte face rápido com Eduardo a apoderar-se da bola e a rodar para a baliza. Nuno entra de primeira e é ultrapassado. Eduardo fica então com espaço livre para progredir e á saída de Paulo finta-o muito bem pela esquerda e marca.

2m 2-2 Insistência de Pascoal que não desiste de uma bola aparentemente perdida. Pressionou o adversário perto do canto no lado direito, roubou-lhe a bola e em esforço deu o toque para Tony na entrada da área. Este aparece de rompante e com um remate… ”ranhoso” coloca a bola junto ao poste.
17m 2-3 Livre cobrado por Pascoal no meio. Serve Pedro na esquerda e este coloca em jeito, rasteiro ao segundo poste onde Domingues desvia.


Os homens do Bayern

Paulo (6) Muito bem na rapidez com que saía da baliza mas menos bem na forma como depois “despachava” a bola que saía quase invariavelmente para o tecto do pavilhão. Entre os postes esteve bem e nos golos sofridos praticamente não teve hipóteses.
Nuno (6) Deslize fatal no segundo golo dos contrários. Acusou o “toque” e acabou por ser substituído numa altura em que sobravam elementos defensivos em campo. Na segunda parte jogou na ala e pese embora alguma falta de confiança em assumir o jogo, até pode ter salvo os três pontos com uma falta cirúrgica sobre um Cota que se isolava.
Pascoal (8) A defender também se brilha e hoje quem brilhou foi Pascoal. Na primeira parte na ala, esteve regular, tentando auxiliar o ataque e até lhe pertenceu o primeiro remate da partida, quando aos 8 minutos obrigou o redes a estirar-se para atirar a bola para fora.
Na segunda parte foi vê-lo secar por completo o melhor marcador do Francos. Jogou a fixo e não deixou o “franco-atirador” contrário pôr o pé em ramo verde, ora tapando-lhe os caminhos, ora antecipando-se e surpreendendo sempre o seu adversário, o certo é que não se viu Eduardo no segundo tempo.
Parece encontrado o substituto de Litos nos dois jogos que se avizinham...
Pedro (6) Esteve em dois golos mas a verdade é que emperrou muito o jogo bávaro. Foi provavelmente a pior exibição que lhe vimos fazer. Sempre muito agarrado á bola, preferiu quase sempre a jogada individual em vez do passe ao lado. Talvez por falta de confiança nos companheiros …
Domingues (7) Marcou finalmente e com esse golo resolveu a partida. Até essa altura tinha estado activo tanto a defender como a atacar mas ainda não dispusera de nenhuma oportunidade de marcar. Quanto teve, aproveitou.
Greg (5) Pouco se viu em campo. Nem sequer no capítulo do remate apareceu. Foi o que sofreu mais com a exibição menos colectiva de Pedro.
Tony (7) Apenas 8 ou 9 minutos em campo mas aproveitados de forma soberba, com alguns cortes em antecipação e a não desperdiçar a única oportunidade de que dispôs para marcar. Continua a ganhar confiança e a cumprir.

Enviado Especial: Tino Vilas

quarta-feira, 5 de julho de 2006

E lá segue o comboiinho

XII Torneio Académica de Leça (3ª jornada – Grupo B)
4 de Julho de 2006, 21 horas

Glórias Bom Pastor, 0
Matosinhos Hoje / Bayern Monchique, 1
Jogo na Escola da Boa Nova, em Leça da Palmeira
Árbitros: Álvaro Silva e Filipe Pereira
Bom Pastor – Bruno; André [cap.] Careca e Gaby; Pôpas. Jogaram ainda: Nójó, Bruno II, Joca e Cardoso.
TR: Ilídio
Disciplina: Gaby (amarelo por palavras); Nójó (vermelho depois de acabar o jogo); Bruno (vermelho depois de acabar o jogo).
Bayern M. – Rocha; Litos (1), Norberto e Pedro; Arnaldo [cap.]. Jogaram ainda: Pascoal e Domingues. Não utilizados: Tony e Greg
TR: Tozé Ribeiro
Disciplina: Litos (amarelo por palavras (???) e vermelho depois de acabar o jogo); Norberto (amarelo por perder tempo)
Ao intervalo: 0-1

Acredita, Serginho!

Foi uma noite à Bayern e um passo de gigante rumo à qualificação. Já o Bom Pastor viu praticamente as suas aspirações caírem e junto com estas também caíram o fair-play e a educação. Não se admite, por exemplo, que Gaby, um jogador de primeira divisão (FJ Antunes), alinhe pelo diapasão do seu pai (e treinador) que, no final da partida, disparou palavrões e insultos contra os heróis bávaros. Foi feio e não havia necessidade. Que bons pastores nos saíram estas “Glórias”!

Humildade e piças

Nem Luís Freitas Lobo, esse guru do futebol, seria capaz de definir tão bem a actual equipa bávara como fez recentemente Norberto Sousa, o grande motor do BM. «Uma equipa humilde e que só fala em piças». Esse é o segredo do Bayern, onde se encaixa também o já famoso comboiinho, uma espécie de ritual que os bávaros não dispensam antes do começo de cada partida. Os resultados estão aí. A equipa está a fazer história e está a um pequeno passo de confirmar a passagem à fase seguinte. Mas ainda nada está ganho…

Superar adversidades

Para os mais supersticiosos, a troca de balneário não indiciava nada de bom. Fêmea foi o primeiro a alertar para o pormenor. Também a escolha de campo foi favorável ao Bom Pastor e, ao contrário das duas primeiras partidas, o Bayern iniciou a partida no lado oposto. Afinal, a diferença foi pouca ou nenhuma, pois o Bayern voltou a vencer!

Vestir o fato-macaco

Tozé Ribeiro apostou no mesmo cinco (equipa que ganha não se mexe) mas a dinâmica inicial não foi a mesma. O Bom Pastor tomou conta do jogo e só em contra-ataques o Bayern conseguia criar perigo. Gaby era o elo mais forte da equipa negra e tentava furar a defesa bávara. Concentrados, os homens de Monchique vestiram o fato-macaco e foram anulando todas as acções contrárias. Rocha, na baliza, oferecia segurança e respondia de forma positiva a todos os remates. Num livre mal assinalado à entrada da área, o Bom Pastor esteve perto de marcar, mas Litos, após recarga de um adversário, sacudiu a bola da área.

Equilibrar as forças

Aos poucos, o Bayern foi levantando a cabeça e teve algumas situações de perigo. Numa delas, Arnaldo roubou a bola na raça a Gaby e criou uma situação de 2x1, optando por tentar o passe para Pedro em vez de rematar à baliza. O defesa acabou por adivinhar o lance e cortou o passe. O jogo estava agora mais equilibrado e o golo podia acontecer em qualquer uma das balizas.

Meu querido pé… direito

Tozé faz a primeira mexida, lançando Pascoal para o lugar de Arnaldo. Norberto iniciou a jogada e deu a Pascoal na esquerda que, à falta de ter um pé direito (!!!), optou, e muito bem, pela assistência para Litos que se encontrava no lado contrário. O “índio”, numa trivela à Quaresma, fez um excelente golo, colocando os bávaros em delírio.

Não está nada ganho

Foi esta a mensagem transmitida ao intervalo. A vantagem era curta e se era importante segurá-la também não se podia descurar a oportunidade de alargar o marcador.
A equipa foi-se aguentando bem e tapando todos os caminhos para a baliza de Rocha. Quando a primeira barreira era ultrapassada, o keeper bávaro mostrava toda a sua agilidade entre a baliza, defendendo os perigosos remates de Gaby. Em contra-ataque, o Bayern esteve próximo de sentenciar a partida, mas Pedro (que se fartou de ser carregado pelos adversários) não conseguiu desfeitear o guarda-redes, permitindo a defesa para canto. O jogo começou a entrar uma toada ríspida, com entradas mais duras e provocações, sobretudo por parte dos jogadores do Bom Pastor e do treinador Ilídio.

Aguentar 5x4

Numa última tentativa de evitar a derrota, o Bom Pastor passou a jogar de 5x4, com Gaby a vestir a pele de guarda-redes avançado. Aí, a experiência de Norberto a comandar os seus companheiros foi determinante e o Bom Pastor só conseguia remates de fora da área. Rocha controlava bem a direcção do esférico e o tempo ia correndo. Os nervos foram-se apoderando dos jogadores contrários e o treinador Ilídio, no banco, chegou mesmo a pontapear uma bola, com o jogo interrompido. Uma atitude reprovável e despropositada que passou em claro aos olhos do árbitro! Com cabeça e muita alma, o Bayern acabava por segurar a magra mas preciosa vantagem perante o desespero de jogadores e técnicos do Bom Pastor. Agora, acredita Serginho! A equipa conta contigo para a segunda fase. Falta pouco e queremos estar lá!

Mau perder

Após o apito final, jogadores e, principalmente, o treinador do Bom Pastor, Ilídio, revelaram mau perder, insultando alguns atletas bávaros. Face a estas situações, o árbitro acabou por expulsar o técnico e o guarda-redes do Bom Pastor, assim como o nosso Litos, que foi mais vítima que outra coisa de uma situação principiada pelo treinador da equipa do Ameal.
Para a próxima partida, segunda-feira, às 22 horas, frente ao candidato Rest. Flor Almeiriga, a equipa bávara continua a estar privada de Serginho, a recuperar de lesão, e agora de Litos, devido a castigo. Um problema para Tozé Ribeiro resolver da melhor forma possível.

Os homens do Bayern

Inesgotável Litos

Uma Rocha na baliza

Rocha (8): É uma promessa do futsal nacional e em boa hora aceitou defender as cores bávaras nesta prova. Sabe posicionar-se, tem leitura de jogo, atitude e coragem. Atributos que estiveram na base de uma excelente exibição, com defesas de elevada categoria. Uma Rocha!
Norberto (8): É um jogador completo. Um líder dentro do campo, que joga, faz jogar, pauta o ritmo e seduz. Contagia os companheiros com a sua enorme vontade de vencer e nunca, mas mesmo nunca, vira a cara a luta ou dá um lance por perdido. No duelo com Gaby, levou quase sempre a melhor. Nem deu para perceber quem joga na I Divisão.
Litos (8): O melhor e mais decisivo em campo. Correu quilómetros, roubou bolas, cortou, provocou, irritou, numa atitude guerreira que desequilibrou mentalmente o adversário. Para além disso, apontou o único golo da partida, oferecendo os três pontos à equipa. Num lance de raiva, esteve perto de apontar o segundo. Acabou o jogo esgotado e não merecia a estúpida expulsão já depois do encontro ter terminado.
Pedro (7): Fartou-se de levar porrada, pois só dessa forma conseguiam travar o seu futsal feito de explosão e dribles curto, sempre com olhos postos na baliza. Não fez o segundo golo, mas teve o mérito de construir a jogada. Desta vez, não marcou, mas deixou a sua marca de indiscutível qualidade. A rever apenas alguns excessos nos protestos ao árbitro.
Arnaldo (6): Lutou, trabalhou, num jogo em que não foi figura de destaque nem teve grandes oportunidades para brilhar. Cumpriu sempre que foi chamado e manteve o discernimento até ao apito final. Na retina, um roubo de bola a Gaby que deu origem a uma jogada de perigo que acabou por não dar em... nada.
Pascoal (8): Ao contrário das duas primeiras jornadas, entrou muito bem na partida e incorporou-se melhor no ataque. Isto na primeira parte, onde foi figura de cartaz ao fazer a assistência para Litos apontar o único golo da partida. Na segunda parte, manteve-se mais recuado e nunca se precipitou nos desarmes, evitando as faltas. Um jogo muito positivo a defender e decisivo a atacar.
Domingues (7): Entrou numa fase difícil, onde o ritmo era elevado, mas disfarçou essa dificuldade ao colocar a sua experiência em prol da equipa, conseguindo segurar a bola no ataque, dando tempo para a equipa respirar. Numa das raras vezes em que conseguiu rodar para a baliza esteve perto de facturar mas já faltaram as forças na hora do remate. Como sempre, boa atitude.

As frases do mister

[Sobre o árbitro]
“Não fala. Na primeira parte, só me perguntou se “queria um minuto”. Deve ser mudo!”

[Sobre o Pedro]
“Está a enervar-me. Apetece-me foder-lhe com o banco”.

[Para o Litos]
“Anda meu piolhoso que pensei que ias marcar o segundo”