segunda-feira, 27 de novembro de 2006

Heróis Improváveis

Bayern garante o pódio com dose dupla de Tony e Canhão

Torneio Homenagem a Eduardo Coutinho (8ª jornada)
25 de Novembro de 2006, 9,00 horas

Bayern Monchique, 7
Sogrape, 1
Jogo na Escola Sec. Francisco Torrinha
Árbitros: Tózé Ribeiro e Joaquim Neves
Bayern M. – Filipe; Nuno [cap.] e Tony (2); Domingues (1) e Arnaldo (2).
Jogaram ainda: Cadu e Canhão (2).
TR: Luís Vicente
Sogrape – Cesar; Maldini, Davids e Faria Rocha [cap.]; Miccolino (1).
Jogaram ainda: Vendas, Servente, Russo e Khadafi.
TR: Francisco Uva
Ao intervalo: 2-1
Marcha do marcador: 1-0; 1-1; 7-1

Foi um jogo de regressos. Regresso dos bávaros á vitória, regressos de Tony e Canhão aos golos e ás grandes exibições e o regresso das Sereias Negras, há muito arredadas do pavilhão.


Era um duelo importante, este que abria a penúltima jornada da competição. De um lado o Bayern, segundo classificado, debatendo-se com a ausência de Nunes. Do outro a Sogrape, quarta classificada mas apenas a um ponto dos primeiros (a AXA) e com vantagem sobre estes em caso de igualdade pontual. Deveria ter sido um jogo muito discutido mas não foi, pelo menos na segunda parte.

No primeiro tempo houve bastante equilíbrio. Talvez não tanto a nível exibicional mas mais a nível do resultado. A Sogrape não punha o pé em ramo verde. Não arriscava mais do que o estritamente necessário e as despesas do jogo eram dos bávaros. Pascoal apostou na “prata da casa”, com Tony e Nuno atrás e Mingues e Arnaldo na frente.

Tony abriu o activo com um belo e remate e após belo passe, registando se aqui a primeira grande explosão de alegria.
Os da Sogrape ainda empataram por Miccolino, o mais perigoso dos seus atletas mas depois só deu Bayern. Não que se tenha realizado uma exibição extraordinária, mas jogou-se q.b. e com um grande índice de aproveitamento. Cesar, o guardião da Sogrape também deu uma ajudinha com um par de intervenções falhadas e penalizadas com grandes frangos.

Na segunda parte o domínio foi todo para os bávaros acentuando uma tendência que começara na primeira parte. Com o avolumar do resultado os homens da Sogrape foram perdendo a cabeça e abrindo ainda mais espaços, tendo os bávaros sabido aproveitar essas brechas. Domingues fez uma jogada do outro mundo, concluindo com um golo e Canhão fechou o resultado num estrondoso 7-1, com um não menos estrondoso remate do meio campo. O golo foi dedicado á claque que voltou a marcar presença após longa ausência.


A Figura

É uma figura colectiva, se é que assim se pode dizer. Podíamos apontar Tony que parece “curado” e de volta á velha forma; podíamos apontar Canhão que marcou dois bons golos e pautou o jogo… mas a figura foi mesmo a claque. As Sereias Negras voltaram, em número reduzido é certo, mas a exibição da equipa e dos dois atletas referidos não pode ser dissociada dessas belas presenças femininas.


O filme dos golos

1-0 Arnaldo de costas para o ataque, faz um passe em volley para Tony que rompendo pela esquerda, controla com o peito, sempre em progressão e dispara de bico com o pé direito, mesmo antes de o defesa conseguir o corte. A bola passa pelo meio dos braços de Cesar criando a imagem de um “frango”, mas o certo é que o remate é forte e “na cara” do guardião, não dando grandes hipóteses de reacção.
1-1 Miccolino recebe a bola de costas para a baliza, roda e tira Nuno do caminho com um toque para a esquerda. O remate sai forte e sem hipóteses para Lipe.
2-1 Bem construído! Canhão finta um adversário com uma coxinha e deixa para Cadu que controla a bola, gira para a baliza e mete novamente em Canhão na esquerda. Este controla com um toque rápido e fuzila de pé direito.

3-1 Falta “cavada” por Tony junto á linha de canto do lado esquerdo do ataque. Aproveitando a má organização defensiva, é Cadu que na cobrança do livre, mete em Tony no espaço vazio e este na passada encosta com o pé direito.
4-1 Grande frango, este sim! Tony cobra o lançamento com um toque ao lado para Arnaldo. Este tenta a sua sorte e espeta um bico desde o meio campo, fazendo a bola entrar rasteira pelo meio da baliza enquanto o redes dança desastradamente em cima da linha de golo.
5-1 Puro contra ataque de três contra dois. Arnaldo recupera no meio campo, deixa em Cadu e avança pela direita. Cadu mete na área em Tony, virando as atenções do redes e do defesa mais recuado para o lado direito da defesa. Tony de primeira assiste Arnaldo do outro lado e este só tem de encostar.
6-1 Puro espectáculo! Por mais palavras que se empregue nunca se conseguirá transmitir a beleza deste golo, por isso digamos simplesmente que Domingues “indrominou” a defensiva com um toque que vem aperfeiçoando nos treinos e depois foi correr por ali fora, até á saída do redes e colocação da bola na baliza.
7-1 Um dos momentos mais aplaudidos, com Canhão a pegar na bola na esquerda do meio campo, a flectir para o centro e a disparar em jeito mas também com muita força desde o meio campo. Mais uma vez o guarda redes César não fica bem na fotografia mas o maior mérito é do “Pé Canhão”.


Os homens do Bayern

Filipe (7)
Pouco trabalho num jogo em que defendia mais uma vez o titulo de melhor defesa para o Bayern. Acabou por sofrer um golo onde não teve hipótese e de resto mostrou acerto.
Nuno (7)
Não ficou muito bem no golo sofrido. Deixou o adversário virar e depois perdeu o lance para a rapidez de Miccolino. Não pareceu afectado por isso mas não deixou de ser estranha a sua presença amiúde junto á baliza contrária. Demonstrou portanto algum descontrolo posicional mas o jogo até estava bem aberto e predisposto a isso. Talvez quisesse um golo para se motivar e passar uma esponja sobre a semana anterior…
Tony (8)
Abriu o activo com um golo de grande categoria e já na segunda parte teve um interessante duelo com Kadhafi, o nº 11 contrário, onde perdia no volume e peso mas ganhava invariavelmente nos duelos com bola.
Será que acabou o calvário da lesão? É provável que não, mas por enquanto fez-se um intervalo. Foi o 60º jogo de Tony pelos bávaros e a efeméride foi comemorada com uma grande exibição a nível defensivo e a participação directa em 4 dos 7 golos da equipa. Analisando a carreira do jogador, verifica-se que tal “façanha” nunca tinha sido conseguida, excepto naquele jogo “anormal” contra uma DHL (com apenas 4 elementos), em que Tony marcara 4 golos e feito 2 assistências.
Domingues (8)
Está em grande forma, física e mental. O golo que marcou é reflexo da confiança que exala. Contagia a equipa e dá sempre o litro, ainda que nem sempre traduza em golos esse estado de espírito. Ontem porém traduziu e bem…
Arnaldo (8)
Mais dois golinhos para a sua conta pessoal e em boa verdade já ninguém se lembra do deserto que atravessou no inicio da competição. Leva já 8 golos e é o melhor marcador dos bávaros. Respira confiança, bem notado no remate do meio campo que deu o seu primeiro golo.
Poderia ter dado um golo ao Capitán já no desfecho da partida mas, preferiu rematar ou então nem se apercebeu da presença do companheiro.
Cadu (7)
Não marcou mas deu a marcar aos dois heróis do jogo. Foi ainda um dos responsáveis mais directos na jogada que deu o 5-1 a Arnaldo.
Canhão (8)
O ultimo golo fora contra o Cascata Café na meia-final do Torneio da Académica mas os que marcou hoje não lhe ficaram atrás no que respeita aos festejos. Foram dois bons golos, principalmente o segundo e ainda mostrou muita inteligência no controlo do tempo e da posse de bola. Tentou “chamar” os avançados contrários mas estes estavam irredutíveis. Assim, acabou por passar algum tempo com a bola nos pés e com isto ganhou o Bayern.


Mister dixit

“O António ao intervalo a dizer que não podia e depois até tive de ser eu a tira-lo fora…”

Enviado Especial: Tino Vilas

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

Vai ser ao Sprint

AXA com a camisola amarela e o melhor marcador,
Bayern com a melhor defesa e o Fair Play.



Faltam apenas duas jornadas para o final mas (quase) tudo pode acontecer.
Do primeiro ao sexto classificado, qualquer um pode ser campeão. A tarefa da Adira é a mais complicada e a AXA que tomou a dianteira, dificilmente deixará fugir a vitoria no sprint final.
Neste penultima jornada, esses seis primeiros classificados jogam mesmo uns com os outros.
Atentem ao que falta disputar da prova, com especial destaque para os jogos quentes...

8ª jornada (25/11/2006)
Bayern M. - Sogrape
C.M.P. - Prosegur
AXA - Adira
Assis Zaz - Porto Cruz
Gaz Tutti - Esegur

Ultima jornada (02/11/2006)
C.M.P. - Esegur
Bayern M. - Porto Cruz
Sogrape - Adira
Gaz Tutti - Assis Zaz
Prosegur - AXA

A AXA é sem duvida a que tem o calendário mais acessivel. Defronta apenas um dos candidatos e por sinal o mais mal posicionado que é a Adira. Depois dfronta a Prosegur no ultimo jogo da prova. É certo que com este equilibrio, o ultimo jogo, será mesmo aquele que decidirá tudo.

O Bayern é o que tem o calendário mais delicado. Já teve o passaro na gaiola!!! Porém pegou nele "para o mostrar á policia" e deixou-o fugir...
Agora terá de defrontar o 3º e 4º classificados para conseguir manter o 2º posto e quem sabe sonhar com uma escorregadela da AXA. Em caso de igualdade como a que se regista neste momento, perde para a AXA.

Porto Cruz e Sogrape nada tem a perder. Antes pelo contrário. Em caso de vitoria em ambos os jogos e mediante uma escorregadela da AXA, qualquer um deles pode ser campeão, sendo certo que em caso de igualdade pontual, é o Porto Cruz quem leva vantagem (venceu por 6-4 o seu rival, em campo e na venda de vinhos).
A Sogrape tem curiosa vantagem sobre a AXA em caso de igualdade pontual, pois venceu no confronto directo.

A Assis Zaz é um outsider que também sonha. Tem 3 pontos de atraso em relação ao primeiro mas aspira a pelo menos um lugar no pódio.


Noutras batalhas há também muito por decidir:
Diogo é com 15 golos marcados o mais forte candidato a melhor marcador. Leva vantagem de 5 golos sobre a concorrência e não deverá perder o prémio, que é justo.

A melhor defesa é comandada pelos bávaros. Lipe o guardião do Bayern sofreu apenas 13 golos até ao momento mas a AXA também só tem 16. Se olharmos para o calendário mais apertado dos bávaros, verificamos que a batalha está ainda longe de estar ganha.

No Fair play, o Bayern depende de si próprio (e dos árbitros). Não viu um unico cartão na pova e se se mantiver assim leva mais uma vez o troféu para casa.

Amigos Loureiro... Monchique?


Agarrar o futuro

Poio já metia nojo...


O Bayern não brinca em serviço. Ainda não terminou o Torneio de Júlio e já um dado adquirido que a formação bávara irá estar presente no 10º Torneio do CAC, prova que se realiza entre 10 de Dezembro e 28 de Janeiro, na Maia. À semelhança do ano anterior, a equipa irá adoptar uma nova designação na prova, passando, desta feita, a ostentar o epíteto de Amigos Loureiro Monchique, uma fusão devido ao patrocínio do café Cachorrão, propriedade do “presidente” a part-time do clube.
Mais detalhes serão dados em tempo oportuno, até porque, neste momento, ainda faltam dois jogos (Sogrape e Porto Cruz) para terminar o torneio que decorre no pavilhão da Torrinha e o Bayern, após ter sofrido a desilusão de perder o primeiro lugar, irá fazer tudo para aguentar a segunda posição e sair da prova com a cabeça levantada. Este post teve, pelo menos, o mérito de relegar o poio para segundo plano. Já cheirava mal...

Nuñez indisponível

Para sábado, a equipa bávara continua com problemas, algo que se tem vindo a repetir-se semana após semana. Nuñez, por motivos familiares, não deverá estar presente, sendo baixa de vulto no ataque bávaro. O jogador já justificou a mais-que-provável-ausência, o que é de louvar, pois assim dá tempo para pensar em soluções. Para a próxima partida, mister São Vicente conta com Lipe, Capitan, Tony, Mingues, Nokas, Cadu e, eventualmente, Canhão. Aliás, alguém sabe dele?

domingo, 19 de novembro de 2006

Chocolate muito amargo


Custa cair na real

Nem foi surpresa...


Bayern Monchique, 3
Axa, 6

Jogo no Pavilhão da Escola da Torrinha
Árbitros: Abominável e Tozé
Bayern Monchique – Filipe; Tony, Mingues, Nuñez (1) e Nokas (1)
Jogaram ainda: Cadu e Capitán
TR: Luís Miguel São Vicente
Axa – Hedman; Baresi, Fep, Alto (1) e Betinho (2)
Jogaram ainda: Mário (1), Pancho (1) e talvez mais alguém
TR: Idem, idem, aspas, apas
Ao intervalo: 0-3
Marcha do marcador: 0-3; 1-3; 1-5; 2-5; 2-6; 3-6

No fundo, não houve surpresa. O Bayern caiu na real e perdeu contra um adversário manifestamente superior. Pelo menos, neste jogo foi e mostrou-o nas quatro linhas. Desde muito cedo a perder, o Bayern partiu atrás do prejuízo e depois levou chocolate.
Na semana anterior, a equipa bávara já tinha dado sinais de desgaste. Este encontro – uma espécie de final antecipada – apenas confirmou realmente que este Bayern está longe daquilo que já mostrou noutras ocasiões e colocou a nú algumas deficiências do plantel.

Apáticos e sem fibra


Para um jogo deste calibre, exigia-se uma entrada personalizada, firme, com raça. Ao invés, o Bayern apareceu sem chama, amorfo, anémico. O adversário, mais consistente, organizado e muito motivado por defrontar o líder, marcou cedo e depois defendeu sempre bem, apostando com eficácia no contra-ataque, capítulo onde ganhou o jogo.
Ao intervalo, o resultado já dizia tudo e deixava pouco espaço de manobra a uns bávaros completamente de cabeça perdida, com casos de indisciplina pelo meio.

Perder com dignidade

A segunda parte, o parcial (3-3) até termina empatado, mas é uma mera ilusão, pois a Axa jogou a seu bel-prazer, controlando os pontos cardeais em campo e partindo sempre rápido para o contra-ataque. Ao Bayern valeu a dignidade que exibiu até ao apito final, tentando sempre atenuar a desvantagem. Perdeu por diferença de três golos e, se calhar, é mesmo a expressão mais indicada para traduzir o que se passou em campo. A duas jornadas do fim, o Bayern, que chegou a liderar com cinco pontos de avanço, cede o trono à Axa e agora terá de se preocupar em segurar o segundo lugar, pois mesmo as duas partidas que restam (Sogrape e Porto Cruz) são contra adversários que merecem todo o respeito e que possuem argumentos para criar muitas dificuldades. Há que levantar a cabeça, embora vá custar algum tempo até digerir este dissabor...

Um-a-Um – Mas estavam com medo de quê?

Pressão? Pra próxima, caguem nessa merda!


Lipe (5): Apareceu lesionado no dedo, após ter jogado na véspera. Um acto irreflectido que lhe saiu caro. Nervoso, fica mal na fotografia em alguns dos golos sofridos. Não foi o guarda-redes que o Bayern precisava para este jogo.
Tony (5): Vontade não chega. Atleta carismático, dá tudo pelo Bayern. Até joga manco. Mas, neste jogo, a lesão foi evidente e inibiu-o de evitar o quinto golo da Axa, pois não conseguiu meter o pé para cortar o lance. Que saudades daquele Tony pendular... O próprio deve sentir o mesmo.
Mingues (6): Ainda deu fôlego à equipa, quando apontou o primeiro golo bávaro logo no início da segunda parte, num lance em que mostrou sentido de oportunidade. Foi, talvez, um dos mais prejudicados pela acção tolhida dos seus companheiros. Acabou por ser contagiado pela letargia que se apoderou da equipa.
Nuñez (6): Força e resistência. Não está bem fisicamente, nunca esteve ao longo do torneio, mas neste encontro acabou por fazer uso do seu poder de choque para ganhar ressaltos e segundas bolas, que, para mal da equipa, não foram devidamente aproveitados. Como consolo para o esforço assinou um golo.
Nokas (6): Cedo tentou desequilibrar, mas nunca foi bem solicitado pelos colegas. Acabou por correr muito, mas às vezes de forma errada e também se precipitou. Ainda assim, está na assistência para o segundo golo e fechou a contagem, na marcação de um livre directo, onde acabou por ser feliz, pois o remate saiu enrolado. Berrou e tentou agitar as hostes, mas foi um esforço inglório.
Cadu (6): Entrou com ganas, mas o jogo estava difícil, a Axa defendia bem, e exigia-se processos mais simples. Cadu também não teve o discernimentos de outras alturas e acabou enrolado na teia contrária. Ponto alto a assistência para Mingues, a revelar excelente visão de jogo.
Capitan (5): Havia tanto para dizer de Capitán... mas fica para outras estâncias. Mas é preciso dizer que quebrou psicologicamente e acusou a pressão, ao ponto de imitar Jorge Costa no célebre jogo com o Vitória de Setúbal. Não o vamos enviar para o Charlton, mas o gesto foi feio. E ficamos por aqui.

As curtas

Mister para Mingues e Nokas antes do jogo
«Já viram o dedo do Lipe? Aquela merda parece gangrena»
Mister confessa
«Tive tanta vontade de saltar lá para dentro...»
Capitán rasga ao intervalo
«Se quiserem, vou já tomar banho»
Capitán rasga parte II
«Está tudo sofrêgo. Ninguém tem calma. Só querem chutar»
Capitán confessa no final
«Não gosto de ser capitão quando vou para o banco. Acho que não faz sentido»
Nokas, Mingues e Tony explicam
«O mister, de certeza, que não sabia disso»
Nuñez para Nokas
«Adorei a tua massagem no joelho»
Nokas responde
«Fdx, não adiantou nada»
Nuñez replica
«Que querias que fizesse?»
Nokas traduz
«Que marcasses mais quatro golos. Ganhávamos 7-6»
Capitán fodido
«Pequeno-almoço? Ide fod... Hoje não pago nada a ninguém»
Tony comenta análise de Capitán
«Não acho que tenha havido precipitação. Começámos cedo a perder. Tínhamos de fazer qualquer coisa e atacar»

sexta-feira, 17 de novembro de 2006

Afinal, quem tem tomates?


Até a terra vai tremer!

Pode ser o jogo do título. Em caso de vitória, o Bayern arruma praticamente com a questão e pode começar a encomendar as faixas de campeão. O empate mantém o suspense e pode originar uma grande confusão na tabela classificativa, dependendo da conjugação de resultados.
A derrota, parafreaseando Chocolari, seria horrível e podia deitar a perder todo o esforço que tem vindo a ser dispendido até aqui. Agora, chegou a hora de puxar pelos galões. Sábado, às 9 horas, vamos ver quem tem tomates!

Grande teste à atitude bávara

O senhor que se segue é a AXA. Adversário que merece todo o respeito e conta nas suas fileiras com jogadores que podem realmente fazer a diferença. Mas o Bayern tem, sobretudo, que se preocupar consigo. Afinal, é ainda o líder do torneio e pretende continuar a sê-lo até ao final da prova. Este jogo surge, assim, como uma espécie de grande teste à capacidade da equipa orientada por Luís São Vicente. A equipa não tem realmente assinado exibições de gala, mas tem trabalhado muito e demonstra uma grande atitude, como aconteceu no último jogo que terminou empatado a três bolas. Um empate que pode vir a ser precioso.

Bayern não convence... Quem disse!?

Entretanto, fonte credível (?), adiantou-nos que alguns elementos da AXA não se mostram muito convencidos com o futsal do Bayern e acreditam piamente na vitória. Estão no seu pleno direito. Dentro das quatro linhas, falamos.
Até a terra até vai tremer!

quarta-feira, 15 de novembro de 2006

Aparição Fugaz

Serginho, o Speedy Gonzalez bávaro

- 5 Jogos oficiais pelo Bayern Monchique (record de menor nº presenças);
- 1 Golo;
- 3º Lugar no XII Torneio Académica de Leça;
- Toféu Equipa Revelação no XII Torneio Académica de Leça;

Apareceu e desapareceu do plantel do Bayern com a mesma rapidez que o caracteriza dentro de campo. Juntou-se aos bávaros para ajudar no torneio da Académica de Leça, mas devido a lesões só esporadicamente conseguiu dar o seu contributo. A sua estreia até foi engraçada. No jogo com o “Ribeirenses” esteve apenas um minuto em campo e logo teve de sair, devido a uma lesão que já o apoquentava há algum tempo. Ainda assim teve tempo de marcar um golo importantíssimo no jogo seguinte. Foi o golo da vitória num célebre 3-2 contra o CNM/Talhos Ruben.

Não é por falta de vontade que não joga mais vezes. Comprometeu-se com o Alfa (e anteriormente no 803) e como atleta sério que é, sente que não deve dispersar a sua energia por outros campos, prejudicando a sua equipa oficial. Enfim, é um “profissional” no bom estilo bávaro.
O regresso ao Bayern fica marcado para quando deixar o futsal federado. Cá te esperamos pequeno “grande amigo”.

De parte não está a hipótese de jogar pela Adira em jogo contra a AXA, na penúltima jornada do Torneio Eduardo Coutinho. Seria a oportunidade de ajudar o Bayern num outro campo.

Amigos do comboiinho, o “nosso” Serginho faz hoje (15 de Novembro) 30 anos. Vamos mandar-lhe uma mensagem de parabéns para o telemóvel [91 795 85 85]. Digam apenas “Parabéns e boa sorte contra o Real”. Ele vai perceber… :)

segunda-feira, 13 de novembro de 2006

PJ confisca as faixas de campeão

Empate (com sabor a vitória) traz nova emoção ao torneio

Torneio Homenagem a Eduardo Coutinho (6ª jornada)
11 de Novembro de 2006, 10,40 horas

Bayern Monchique, 3
Assis Zaz, 3
Jogo na Escola Sec. Francisco Torrinha
Árbitros: Tózé Ribeiro e Joaquim Neves
Bayern M. Filipe; Domingues, Nuno [cap.] e Nunes; Arnaldo (3).
Jogou ainda: Tony.
TR: Luís Vicente
Assis Zaz – Policia; Carabinieri, Chui e Bófia [cap.] (1); Moina (2).
Jogaram ainda: Polizei, Gendarme e Bellick.
TR: Comandante Assis
Ao intervalo: 0-2
Marcha do marcador: 0-2; 2-2; 2-3; 3-3


Foi um jogo muito difícil para os bávaros. Limitados a nível físico e com apenas 6 atletas disponíveis, tiveram de “fazer das tripas coração” para pelo menos não perder o jogo. O ponto conquistado pode no entanto até tornar-se inútil se o Bayern perder o próximo jogo com o 2º classificado, a AXA que assim vê a esperança renascer.

Talvez seja inesperado ou talvez seja apenas o resultado lógico de um acumular de factos e situações menos próprias e nada habituais no Bayern. O certo é que este empate vem pôr a nu algumas fragilidades dos bávaros que o olho mais atento já havia descortinado há algum tempo: o Bayern está mal fisicamente e em termos organizativos já viveu dias bem melhores. Inexplicável a ausência de Cadu, já que a de Canhão fora adiantada no dia anterior. Por certo que com mais um homem no banco, a investida final do Bayern poderia ter sido premiada com uma vitoria e não apenas um empate.

Nada de surpresas no inicio. Sem Cadu presente foi Nunes a avançar para o cinco inicial. A “Assis Zaz”, equipa composta por elementos da Judiciária remeteu-se a uma postura cautelosa e o Bayern também não tinha necessidade nesta altura de atacar desenfreadamente. O primeiro a criar uma situação de grande perigo foram os policias, com Moina a fazer um chapéu a Lipe. A bola acabou devolvida ás mãos do redes pela barra.

O primeiro golo surgiu já com Tony em campo e muito por responsabilidade deste. Bófia recebeu e rodou para a baliza. Tony ganhou posição, mas perdeu a mesma por alguma dureza de rins ao rodar e sofreu ainda um empurrão de Bófia que ajudou a que este voltasse a ter o controlo do esférico. Depois de ultrapassado, Tony ainda perdeu a oportunidade de fazer falta e Bófia escapou-se, acabando por fintar Lipe e marcar. Bem ou mal, o certo é que se Tony fizesse falta, esta seria por trás e quase de certeza, sinónimo de expulsão. Com apenas sete minutos de jogo, a expulsão obrigaria a equipa a jogar dois minutos com apenas quatro homens e o resto da partida sem ninguém no banco. Bem vistas as coisas, foi melhor assim…

Os bávaros tentaram não perder a cabeça. O golo mais não era que um pequeno obstáculo no caminho para a vitória. Poucos minutos depois porém, viria o segundo golo e praticamente com os mesmos protagonistas na jogada. O contra ataque foi rápido e deixou os bávaros a olhar. Bófia escapou pela esquerda e fintou Lipe mais uma vez. Tony em esforço conseguiu acorrer ao lance mas não chegou a tempo de cortar a assistência preciosa para Moina sozinho, marcar.

No início da segunda parte Nuno ficou no banco. Logo aos dois minutos Arnaldo marcou no seguimento de um canto. Quase da linha, de ângulo muito apertado mandou um biqueiro que surpreendeu Policia e fez a bola entrar depois de bater no poste. Domingues surgiu oportuno nesse segundo poste, pronto para o que fosse preciso, mas não foi necessário porque a bola já estava lá dentro.
O segundo golo até nem demorou muito e pensou-se que o Bayern poderia até chegar á vitória. Porque não? Estava dono do jogo e massacrava a baliza de Policia. Infelizmente desta vez faltou talvez a estrelinha de campeão que tem acompanhado os bávaros noutras ocasiões. Num lance praticamente inofensivo, encostado á linha e vigiado por dois homens, Moina disparou por entre uma nesga de espaço e bateu (muito mal) Filipe. A bola entrou pelo meio da baliza, rasteira e Lipe ficou a meio do caminho, com um sorriso amarelo no retrato.

Foi um daqueles golos que habitualmente valem por dois. Acontecem numa altura tal do jogo, que mais parecem contra a maré e tem o condão de destruir a moral de uma equipa. Ainda por cima sendo um peru de Natal, a carga dramática foi mesmo avassaladora… ou não, visto que falamos de um grupo muito forte e coeso como o Bayern. Na falta da estrelinha da sorte, o grupo teve de se socorrer da sua imensa vontade.

Impassível perante tamanha decepção, os bávaros voltaram a partir para cima do seu adversário e tiveram a justa prenda com o hat-trick de Arnaldo após jogada de insistência de Mingues.
Já muito perto do final, o Bayern poderia ter ganho. Tony recebeu e fintou um adversário mas foi surpreendido pela rapidez na cobertura do redes Policia, que assim coroou uma grande exibição e garantiu o empate para a sua equipa.

O torneio volta a estar ao rubro. O titulo que já parecia entregue aos bávaros volta a estar ao alcance de pelo menos 4 equipas. A mais bem posicionada delas é a AXA que na próxima jornada defronta os bávaros e em caso de vitória iguala o Bayern em pontos, ficando com a vantagem no confronto directo. Ao Bayern bastará o empate para manter a Seguradora á distância mas corre o risco de ver aproximar perigosamente o Porto Cruz e a Sogrape. Ambas as equipas ainda tem um jogo em que defrontam precisamente o Bayern.

O Bayern mantém-se sem perder. É a única equipa nessa condição e tem ainda a melhor defesa com apenas 7 golos sofridos. Segue-se a AXA já com 14. No fair play o Bayern também está bem posicionado. Está agora isolado sem qualquer ponto, ao passo que a Câmara do Porto, Sogrape e Esegur tem 1 ponto.

As faixas de campeão que já estavam encomendadas, ficam para já confiscadas, até se saber quem será o dono...


Os homens do Bayern

Filipe (5) Na semana anterior foi o herói, esta semana é o vilão. Até nem teve trabalho por aí além mas falhou num momento crucial. Nos dois primeiros golos pouco poderia fazer, ficando totalmente desamparado contra o adversário e antes disso até já tinha visto um chapéu bater na barra, mas o terceiro golo (o 100º em 43 jogos) é imperdoável. A bola foi rematada de longe e entrou pelo meio da baliza numa altura em que o Bayern procurava o golo da vitória. É daqueles deslizes que por vezes se pagam caros, como foi o caso.
Nuno (6) Também não está na plenitude das suas capacidades físicas, mas compensa essa dificuldade com a experiência que possui e tenta posicionar-se de forma a travar os adversários. Anda com a música na cabeça, mas tem o Bayern no coração e, no final, era, a par de Lipe, um dos mais inconformados com o resultado e pessimista em relação ao futuro. Porquê, Capitán? É nos grandes jogos que se vêem os verdadeiros campeões!
Neste jogo, acabou por não assinar nada de extraordinário, pese o tremendo esforço e empenho colocado em todos os lances. Ao contrário de outras ocasiões, desta vez, também não esteve feliz nos remates de meia-distância, já que a bola teimou em passar sempre por cima da baliza.
Domingues (7) Provavelmente, tem sido o jogador mais regular do torneio. Neste encontro, voltou a jogar bem, de forma inteligente, precioso na ajuda à defesa e na integração no ataque. Fez uma excelente abertura para Nokas no lance que ditou o golo do empate. Para vencer a AXA, o Bayern precisa que mantenha o nível que tem vindo a demonstrar. Está tranquilo e confiante. Se fisicamente estivesse a cem por cento, ai Jesus, ninguém o conseguiria parar e, na reabertura do mercado de transferência, o emblema bávaro iria sentir extremas dificuldades para o conseguir manter no plantel.
Nunes (7) Luta, desgasta, mete o pé, não desiste, um guerreiro, ainda sem atingir a preponderância que teve no torneio do CAC, mas sempre muito, muito útil e, neste jogo, determinante na jogada que dá o segundo golo, pois ganhou uma série de ressaltos antes de oferecer o tento a Nokas. É forte, destemido, e dá trabalho a qualquer defesa. Esteve perto do golo em algumas ocasiões, mas o guardião contrário negou-lhe os festejos que dariam a vitória à equipa bávara.
Arnaldo (8) Acabaram-se definitivamente as férias do artilheiro. Marcou os três golos da equipa e foi sempre o mais inconformado. Teria sido um jogo quase perfeito, não fosse pelo empate final. Ainda assim, assinar todos os três golos da equipa e sempre em situação de desvantagem é um facto assinalável e a deixar água na boca para a semana seguinte.
Tony (5) Fica associado de forma indelével a todos os golos sofridos. No primeiro é certo que sofre falta, mas foi a falta de velocidade ao rodar que permitiu ao jogador contrario permanecer na jogada. No segundo, conseguiu acompanhar a jogada mas foi impotente para chegar ao cruzamento. Finalmente no terceiro, permitiu que a bola fosse chutada, embora aqui a quota-parte maior de responsabilidade seja de Lipe. Ficou o empenho e esforço demonstrado mas até quando teve o golo da vitória nos pés, conseguiu tirar o defesa do caminho mas acabou por atirar contra o guarda-redes.


Mister dixit

“Não se pode por a culpa na equipa, todos deram o máximo. Fizemos tudo para ganhar”

Enviado Especial: Tino Vilas

terça-feira, 7 de novembro de 2006

Cápitan ROCKS!!!


Foi no dia 4 de Novembro, data do segundo aniversário do Bayern Monchique. A familia bávara juntou-se no Bar Porto Rio, uma plataforma flutuante em pleno rio Douro, a apenas 100 metros do Ringue do Gaz e Electricidade, onde precisamente há dois anos, uma equipa de amigos se decidiu a adoptar a designação de Bayern Monchique.



O concerto dos "Cycles" onde se estreou Nuno "El Gran capitán" correu muito bem. Segundo as criticas, "nunca a banda soou tão coesa" como aconteceu nessa noite, com Nuno a "dar o ritmo".

Nos Cycles como no Bayern, o Cápitan promete deixar a sua marca.


sábado, 4 de novembro de 2006

Festa no segundo aniversário

Parabéns meus bávaros!

Torneio Homenagem a Eduardo Coutinho (5ª jornada)
4 de Novembro de 2006, 9,00 horas

Prosegur, 0
Bayern Monchique, 2
Jogo na Escola Sec. Francisco Torrinha
Árbitros: Tózé Ribeiro e Joaquim Neves
Prosegur – Tózinho; Vasco, Bernardo, Paulo Correia e Altino [cap.].
Jogaram ainda: Gonçalves, Marcos e Carlos.
TR: Paco Fortes
Bayern M. – Filipe; Nuno [cap.] e Tony; Domingues e Arnaldo (1).
Jogaram ainda: Cadu (1), Nunes e Canhão.
TR: Luís Vicente
Ao intervalo: 0-1


O Bayern fez hoje dois anos e começou o dia a festejar da melhor forma. A Prosegur foi adversário de valor e criou muitas dificuldades. Bem tentaram estragar a festa mas quem “apagou as velas” foram Cadu e Arnaldo.

O destino tem destas coisas. Quis “a sorte” que o Bayern tivesse jogo no dia do segundo aniversário e fosse feliz. Quis ainda que uma série de curiosidades tivessem lugar hoje, neste dia de celebração para os bávaros.
Desde logo o cinco inicial. Coincidência ou não, na equipa que entrou em campo para defender o primeiro lugar estavam os quatro elementos fundadores da equipa, a saber Nuno, Tony, Filipe e Arnaldo, que ainda se mantêm no actual plantel. Junto com estes entrou também Domingues que é o mais antigo dos “não fundadores” e uma das actuais bandeiras do clube. Se era esta a equipa inicial que estava na cabeça do mister, ou se isso se deveu ao atraso dos outros três elementos a iniciarem o aquecimento, não sabemos, mas para todos os efeitos ficou bonito o simbolismo da situação. Também interessante e não menos simbólico o facto de Arnaldo e Nuno atingirem neste jogo, patamares elevados quanto ao numero de jogos realizados pelo Bayern. Nuno atingiu os 50 jogos e Arnaldo os 70 de 74 que o Bayern realizou nestes dois anos de vida. E se acha piada a certas curiosidades, então atente á informação seguinte e á forma como os números parecem “brincar”: - em 74 jogos, 47 são vitórias; e com um goal average de 174 golos, o Bayern soma já um total de 147 pontos. Como diria o Malato, “isto é mesmo verdade, não é só publicidade”.
Outros dirão que é o destino a brincar com a malta…

O jogo em si foi muito bem disputado. Não que houvessem grandes jogadas ou combinações de fino recorte mas a emoção e incerteza estiveram sempre presentes. O Bayern fez um jogo de paciência, ciente que o golo da vitória acabaria por aparecer. A Prosegur por seu lado, demonstrou muito respeito pelo primeiro classificado, tentando defender bem e apostando nos remates de longe.
O jogo começou com apenas um dos árbitros presentes e esse facto importante foi o mote para a primeira jogada de grande perigo. A bola conduzida por Domingues saiu, do lado contrário a Tózé Ribeiro, impedindo que este se apercebesse da infração e marcasse o lançamento. Domingues foi arguto e continuou a jogada, isolando Tony que teve tempo para controlar a bola e rematar… mas ao lado.
Os homens da Prosegur protestaram e não se sabe como teria sido se tivesse sido golo…

O jogo não atava nem desatava e Pascoal decidiu alargar a frente de ataque, fazendo entrar Cadu para o lugar de Tony. Em boa hora o fez pois logo se registaram melhorias no sector ofensivo. Em dois minutos, Cadu alvejou a baliza de Tózinho por duas vezes. Primeiro de cabeça e depois com o pé direito, mas de ambas as ocasiões o redes defendeu.
A cinco minutos do fim da primeira parte, deu-se a primeira intervenção de grande nível de Filipe, com Paulo Correia em plena área a rodar e a desferir um remate só parado pelo guardião bávaro.
No ultimo minuto da primeira etapa, momento de grande alegria com Cadu a marcar, apagando a primeira vela do bolo bávaro.

Para a segunda parte as instruções consistiam em manter a calma e trocar a bola. Tony e Mingues asseguravam a defesa e Cadu e Canhão tinham responsabilidades mais atacantes. Por volta dos 8 minutos, a equipa de arbitragem deu uma prenda ao aniversariante, não assinalando penalty contra o Bayern por falta de Canhão sobre Paulo Correia quando este recebeu a bola dentro da área e se preparava para rodar. O facto não deixa de ser estranho pois não é nada habitual este proteccionismo ao actual primeiro classificado. Antes pelo contrário, mas o jogo lá continuou, de nada adiantando os protestos exacerbados de Correia (o segundo melhor marcador do torneio com 8 golos).
Por esta altura Lipe que já brilhara na primeira parte começou a ganhar ainda mais protagonismo, sendo testado com remates variados e com uma frequência assustadora. Pelo meio surgiu o golo tranquilizador de Arnaldo “apagando” a segunda vela do bolo e as esperanças da Prosegur em chegar ao empate.

Nos outros jogos, destaque para as derrotas dos mais directos perseguidores do Bayern. Parece que todos quiseram dar uma prenda aos bávaros. A Sogrape por exemplo continua a surpreender e derrotou a AXA por nada piedosos 5-2. A Adira que estava em terceiro também perdeu com o penúltimo classificado, Gaz Tutti por 3-1. Assim sendo o Bayern leva já 5 pontos de avanço sobre a AXA que ainda terá de defrontar na antepenúltima jornada e 6 pontos sobre a Adira e Sogrape. O futuro é risonho…

A festa segue dentro de algumas horas no bar Porto Rio, onde Nuno “El Gran Capitán” Silva se vai estrear com a banda Cycles.


O Filme dos Golos ao minuto

20m 0-1 Cadu recupera a bola após um canto do adversário, dribla um e foge a um outro, correndo para a baliza contrária. Aí chegado tenta, sempre em progressão, o passe em chapéu para Nunes na direita mas o redes acaba por tocar na bola, desviando-a para dentro da baliza. Pode não ter sido intencional mas foi um golo de belo efeito.

35m 0-2 Tudo começa numa recuperação de bola de Arnaldo no seu meio campo. Este tenta driblar Paulo Correia mas perde a bola para este, tendo no entanto conseguido emendar com um corte que vai parar ás mãos de Lipe. O redes bávaro lança então a bola para Nunes que isolado começa a progredir para a baliza tendo o apoio de Arnaldo. A Prosegur foi apanhada totalmente balanceada no ataque e isto permitiu que Nunes tabelasse com Arnaldo e finalmente fizesse o passe de morte para o mesmo Arnaldo que encostou para o segundo golo.


Os homens do Bayern

Filipe (8)
O “talismã” como o próprio gosta de dizer desta vez foi mesmo o melhor em campo. Completou o segundo jogo seguido sem sofrer qualquer golo, proeza por si só assinalável, mas também leva já 14 jogos seguidos sempre a vencer desde a última derrota contra o CRH para o Torneio da Amizade.
Na segunda parte, período de maior assédio á sua baliza, não chega uma mão cheia para contar as defesas de nível que Filipe realizou e até no segundo golo é Filipe que lança rapidamente Nunes para o contra ataque deixando dois colegas com o caminho aberto para a baliza contrária.
O único senão é que continua a rechaçar as bolas em vez de as agarrar, mas parece bem embalado para levar para casa o troféu da defesa menos batida.
Nuno (6)
Desta vez deixou o brilhantismo de outras ocasiões na gaveta. Talvez estivesse poupar esse “génio” para o concerto que vai dar logo á noite com o colectivo de heavy metal “Cycles”. Não esteve muito bem de início, dando muitos espaços para o remate dos contrários, mas melhorou na segunda parte e teve um corte providencial perto do final da partida.
Tony (7)
“Acusado” de fair play pelos companheiros numa das primeiras jogadas da partida por atirar ao lado da baliza, a verdade é que quis mesmo marcar mas não conseguiu. A confiança ainda é baixa e acabou atirando ao lado. No ataque esteve ponderado e na defesa foi voluntarioso não poupando esforços, embora na segunda parte já fosse evidente que Tony tinha dificuldades e mancava um pouco.
Domingues (8)
Mais um grande jogo do ex-Leceiro. Não fosse pela brilhante exibição de Lipe e teria “roubado a festa”. Podia ter marcado de cabeça após interessante lançamento longo de Tony mas atirou por cima. No fecho da partida então é que a ocasião foi flagrante mas ao segundo poste, assistido por Arnaldo, conseguiu mandar por cima da trave. Ainda assim foi um gigante durante a partida e o mister fez mesmo questão de o manter em campo os 40 minutos.
Arnaldo (7)
É inquestionável. Continua a não atingir o nível a que já habituou a comunidade Bayern, mas não desiste e não deixa de deixar a sua marca em alguns lances. Podia ter feito melhor em algumas ocasiões, mas acabou por sentenciar a partida, após boa combinação com Nunes. Nos festejos, correu directamente para o seu treinador, agradecendo-lhe a confiança. O mister já disse que podemos ter "jogador" até ao final do Torneio. Será?
Cadu (7)
O mágico vai lentamente mostrando o seu rol de truques. Foi deliciosa a forma como tirou do caminho um adversário junto á linha no lance do primeiro golo. Depois ainda teve arte e força para chegar até á baliza contrária e fazer o mais difícil: o primeiro golo.
Nunes (7)
O ponto alto da exibição foi a assistência que resultou no segundo golo. Não esteve eficaz como na semana anterior, mas mostrou o empenho e força habitual, ganhando vários lances na dividida. Tal como a equipa, ainda não explodiu, mas a qualidade está intacta. No final, queixou-se das costas, referindo-se ter sido "apunhalado" por Nokas face aos festejos do segundo golo, mas esta dupla vai certamente, voltar a dar muitas alegrias ao Bayern.
Canhão (6)
Quase estragava a pintura quando fez falta para penalty sobre Paulo Correia. O árbitro foi estranhamente amigo e não assinalou numa altura em que a vantagem era mínima. Não deu nas vistas no ataque mas mostrou raça na defesa, conseguindo inclusive “irritar” Paulo, o mais perigoso da Prosegur.
Merecia mais minutos em campo…


Mister dixit (ao intervalo)

“Os gajos estão a chutar muito á baliza. Estamos a dar muitos espaços. Tá bem que o Lipe tem de brilhar mas também não exageremos.”

Enviado Especial: Tino Vilas