sábado, 30 de dezembro de 2006

Boxing Day á portuguesa


Bávaros brindaram ao fim de ano… com nova derrota

Após o Natal e antes do reveillon, os bávaros receberam o convite de Nelson Ribeiro, novo treinador do S. Sebastião e aceitaram disputar um amigável com vista á preparação da equipa (federada e a disputar a 1ª divisão) para a segunda volta do campeonato. Para os bávaros foi a oportunidade de esticar as pernas, visto que se encontram sem competir ou treinar desde 18 de Dezembro.

A data do jogo faz lembrar o celebre “boxing day” em Inglaterra, onde as equipas disputam uma jornada do campeonato logo a seguir ao dia de Natal. Modernices que o publico britânico não dispensa e que faz pensar na importância do futebol em terras de “sua majestade”. Por cá o futebol não parece tão importante, já que foi muito difícil para alguns dos atletas pousarem a rabanada e o copo de champanhe para comparecerem ao jogo.
Se ao menos o champanhe fosse bom como o da fotografia…

A direcção bávara teve muitas dificuldades em reunir um grupo de jogadores que dignificassem o bom nome do Bayern Monchique, desdobrando-se em contactos e tendo mesmo que recorrer ao sempre disponível Litos e até a Rui Sá que foi chamado á ultima da hora. É assim a vida. Não é nada fácil o dirigismo amador, principalmente quando os jogadores, como é aqui o caso, tem mesmo espírito amador.


Depois de um “aquecimento” prolongado, a segunda parte deu um empate a uma bola

Acabaram por responder afirmativamente á chamada Lipe, Nuno, Litos, Tony, Domingues e Rui Sá (este ultimo a começar no banco). O frio foi a nota dominante na chegada ao pavilhão. A juntar a este factor climático, também as bolas de treino apresentaram-se muito duras, nada próprias para a prática da modalidade, para o frio que estava e para as condições físicas a que a maior parte dos jogadores se apresentaram. Os remates saíram por tanto fracos no aquecimento, dando oportunidade a Lipe de brilhar neste período. Já no jogo, o jovem guardião bávaro entrou muito mal. Falhou constantemente nas saídas, pouco dificultando o trabalho dos adversários que cedo chegaram aos 3-0. As marcações também não estavam a sair muito bem e os 3 golos foram fruto de jogadas muito rápidas.

A partir dos 10 minutos o Bayern estabilizou defensivamente e equilibrou o jogo.
Chegou mesmo a reduzir por Tony num contra ataque a três toques iniciado por Litos que lançou Domingues na linha lateral esquerda. Este tocou de imediato para o centro do terreno e Tony sem dominar atirou junto ao poste perante a rápida saída do redes. Uma bela jogada e um belo golo de Tony que acabou por estar em (quase) todos os golos, inclusive nos sofridos.

Ainda antes da primeira parte acabar a equipa do S. Sebastião voltou a marcar. Tony refugiou-se com a bola na direita da defesa e quando tentou o passe para Domingues do lado esquerdo, demorou muito a executar, permitindo que um adversário chutasse de primeira, com Lipe novamente a deixar a ideia de poder fazer melhor.

Na segunda parte o redes bávaro corrigiu as lacunas e foi fácil notar no final a diferença. Os bávaros voltaram a marcar, curiosamente num período em que o adversário até teve 3 bolas nos postes. O golo foi de Litos e coroou mais uma jogada bonita, com os mesmos intervenientes do primeiro golo. Houve um primeiro remate de Tony, a passe de Mingues, um segundo toque mas que foi parado por um defesa no chão e finalmente o passe para trás com Litos a aparecer a fuzilar.

Os bávaros voltaram a ter oportunidades de marcar, com Mingues e Litos a atirarem ao poste mas acabou por ser a equipa da casa a marcar novamente, fechando o marcador em 5-2.
O Bayern não podia pedir mais aos seus jogadores nas condições actuais e o treino acabou por servir bem as duas equipas.


Fecho de contas com saldo negativo

E não é só no plano futebolístico que as coisas estão em queda. Também nas finanças o Bayern anda por baixo. O fecho do ano contabilístico apresenta um saldo negativo de Eur. 41,30 e isto apesar de a ultima inscrição (no torneio do CAC) ser patrocinada na totalidade pelo Café Cachorrão e o seu proprietário Alberto Rodrigues.
António Silva e Pedro Domingues são actualmente credores do clube.

domingo, 24 de dezembro de 2006

Natal, é sempre que duas mulheres quiserem ;)


Votos de um Feliz Natal para toda a comunidade bávara!
Cuidado com as rabanadas porque quinta feira há treino,
contra o S. Sebastião.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

Mensagem do FCP


A época natalicia traz ao de cima o melhor que há nas pessoas. É a altura ideal para fortalecer parcerias, laços comerciais e amizades. Não é portanto de estranhar que mais uma vez o Futebol Clube do Porto, SAD, na pessoa do seu presidente, tenha estendido mais uma vez por esta altura do ano a mão ao Bayern Monchique, num cumprimento muito especial que já vem sendo hábito nestes ultimos anos.

É com imensa honra que me apraz aqui trancrever aquilo que o meu amigo Jorne Nuno me enviou por email:

"Caro Antonio,
desejamos a ti e a toda a familia bávara um Bom Natal e um 2007 cheio de sucessos, no seguimento do que já foi alcançado no ano que agora finda. Que os nossos dois emblemas continuem a singrar, bem lá na frente das competições que disputam!

PS - Encontramo-nos logo no Calor da Noite. Tu sabes onde é. Aparece lá com o Pasc e o Naldo. Sei que ele anda abatido. Vai-lhe fazer bem... errr... espairecer.
Leva também aquele mocito que estava contigo da ultima vez. Aquele que se está sempre a rir. Ouvi dizer que faz anos hoje...
Mas não leves os irmãos Anaconda que as minhas "amigas" ficam chateadas comigo. Ah, e não vale a pena falar ao Capitán, já sabes que ele não alinha nisso.
Vai ser divertido. Também lá vão estar alguns árbitros conhecidos."

PC
jorge.nuno@portosad.pt

quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

Dava 1 ao intervalo mas...

Xiii, deu 2 no fim

10º Torneio do C.A.C. (2ª jornada)
17 de Dezembro de 2006, 11,30 horas

Amigos do Loureiro / Bayern M., 1
Clube Amigos de Corim, 2


Jogo no Pavilhão de Ardegães
Árbitro: Carlos D’Artagnan
Bayern M. – Zé Carlos; Domingues (1), Nuno [cap.] e Cadu; Correia.
Jogaram ainda: Zé Augusto, Canhão e Tony.
Suplente não utilizado: Filipe
TR: Tózé Ribeiro
C. A. C. – Vitor; Henrique (1), Costa [cap.], Adriano (1) e Alcino.
Jogou ainda: Carlos.
TR: Fernando Amigo
Ao intervalo: 1-0
Marcha do marcador: 1-0; 1-2

Foi um jogo de 1, X, 2. Os bávaros apostaram sempre na vitória e conseguiram marcar ainda na primeira parte. O CAC apostava no empate e lá o conseguiu já no segundo tempo, mas quando parecia satisfeito com o resultado, teve a estrelinha do seu lado e conseguiu o golo da vitória, pertinho do final.


Foi uma daquelas injustiças em que o futebol e neste caso o futsal é pródigo. A haver um vencedor deveria ter sido o Bayern. Foi a equipa que procurou desde o primeiro minuto esse resultado, mas um pouco por infelicidade e também por inoperância atacante não o conseguiu. O empate até poderia ser considerado justo. Os bávaros não souberam ou não conseguiram aproveitar as oportunidades e a perda de pontos é o castigo habitual nestes casos, mas a derrota é demasiado penalizadora.
O C.A.C. acaba por ter grande mérito na vitória. Foi sempre uma equipa matreira. Nunca perdeu o controle emocional mesmo estando mais de vinte minutos em desvantagem. Acreditou sempre que o empate acabaria por aparecer, e nunca caiu desesperadamente em cima dos bávaros, ou levantou a guarda na defensiva. Do seu lado teve também a vantagem de jogar num pavilhão de dimensões reduzidas, onde a juventude física dos bávaros esbateu-se na experiência posicional dos organizadores do torneio.

A competição segue dentro de… semanas, que é como quem diz para o ano, no dia 14 de Janeiro, após longa pausa natalícia. Até lá o C.A.C. segue na frente empatado com o Millennium. Para o Bayern, as contas estão muito mais complicadas agora…


O Filme dos Golos

1-0
Canto de Cadu na esquerda, a entregar em Correia que de pronto fez um centro/remate rasteiro e venenoso. Domingues meteu o pé e desviou a bola para o golo.
1-1 Alcino recebe a bola de costas para a baliza em cima da linha da área, com Zé Augusto a fazer a protecção. Roda e remata fortíssimo de pronto sem hipóteses para o redes.
1-2 Canto no lado direito. A bola é metida na boca da baliza onde aparece Henrique por trás de Nuno a encostar. Tanto Nuno como Zé Carlos ficam mal na fotografia.


Os homens do Bayern

Zé Carlos (6) Melhor a exibição do que o resultado nesta sua estreia. Merecia melhor sorte, essencialmente pelo que mostrou na primeira parte, mas também tem a sua quota-parte de responsabilidade no golo da derrota. A bola é tocada para dentro da baliza em plena zona do redes.
Nuno (5) Muito bem a defender, principalmente na primeira parte. Menos bem na segunda, principalmente quando a equipa quis carregar sobre o adversário e Nuno apresentou-se lento e desmotivado. Para piorar ainda foi surpreendido no golo fatídico.
Domingues (6) O menos “mau” numa equipa que sentiu dificuldades com a falta de espaço. Sempre operário conseguiu fazer um golo oportuno e ainda tentou outros “desvios” mas o guardião contrário opôs-se sempre bem.
Cadu (5) Embrulhou um pouco o jogo ofensivo da equipa. A aposta do mister para vencer a partida mostrou cansaço e nunca conseguiu surpreender o adversário.
Correia (6) Sempre em movimento. Entrou muito forte sobre o adversário e ainda conseguiu alguns roubos de bola mas em frente á baliza nunca foi feliz. Chegou a atirar ao poste e na oportunidade mais flagrante que teve, adiantou em demasia a bola.
Zé Augusto (5) Esteve bem a defender, tirando o lance do golo do empate, mas mesmo aí o mérito maior é do adversário. Na construção de jogo é que claudicou errando muitos ou quase todos os passes bombeados.
Canhão (5) Esteve pouco tempo em campo e ainda teve o “azar” de entrar num período em que o CAC procurava com mais afinco o empate e o Bayern tentava suster essa pressão e por isso não se viu muito.
Tony (-) Apenas três minutos em campo, sem deixar marca no jogo. No jogador, não se sabe…


Enviado Especial: Tino Vilas

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

É para avisar...



...que o pai do Rafael faz anos.

Parabéns Nando!!!

sábado, 16 de dezembro de 2006

Fim de carreira!


Ou não.

Que "prenda" tão amarga!

Em dia de aniversário, o craque bávaro conta tudo.
Do estrelato á lesão; passado presente e futuro... dentro de momentos... numa grande entrevista.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

Tudo bem!


Não, não se trata de um erro de impressão nem é um virus que se "instalou no seu pc". Nem se quer se trata da primeira "foto" da filha do "Rica Mangueira" ainda no leito da mãe. A imagem que ilustra este artigo é uma ecografia sim, mas das "PARTES MOLES DO TORNOZELO DIREITO" de Tony, atleta fundador do Bayern.

Recorde-se que o mitico bávaro sofreu uma entorse do tornozelo direito aquando de um jogo treino a 4 de Setembro e não mais foi o mesmo. Após o interregno competitivo de 55 dias o jogador voltou ao pavilhão, em jogo com a Esegur mas mesmo após mês e meio e 7 jogos depois, o jogador continua a queixar-se de dores fortes e limitativas naquela região e quem o vê correr apercebe-se das dificuldades que apresenta.

No sentido de apurar a extensão da lesão e descansar o jogador, foi pedida uma ecografia ao tornozelo e o que se segue é o relatório da mesma:

OBSERVA-SE NORMAL PADRÃO ECOESTRUTURAL DOS TENDÕES LOCO-REGIONAIS, SEM IMAGENS SUGESTIVAS DE RUPTURA.
AUSÊNCIA DE DERRAME INTRA-ARTICULAR.
LIGEIRA INDEFINIÇÃO DO LIGAMENTO ASTRAGALO-PERONEAL ANTERIOR, COMPATIVEL COM A INFORMAÇÃO CLINICA DE PRÉVIA ENTORSE.

A conclusão parece simples: houve lesão mas esta parece já ultrapassada. Agora é uma questão de tempo até "tudo" voltar ao normal...

O atleta, "queixoso", continua a cumprir o programa estipulado de fortalecimento ligamentar, que inclui tratamento de calor e pomada, piscina e exercicos especificos. Entretando vai também competindo até porque parte da dor estará associada á falta de rotina dos ligamentos.

terça-feira, 12 de dezembro de 2006

Sofrer em vez de desfrutar!

Bayern dominou e teve oportunidade de golear

10º Torneio do C.A.C. (1ª jornada)
10 de Dezembro de 2006, 9,30 horas

Amigos do Alaúde, 2
Amigos do Loureiro / Bayern Monchique, 3


Jogo no Pavilhão do Corim II
Árbitro: Carlos D’Artagnan
A. Alaúde – Victor; Miguel, Fonseca [cap.] (1 + 1 p.b.), Paulo e João.
Jogaram ainda: Migas, Alexandre, Hugo (1) e Carlos.
TR: Hugo Fonseca
Bayern M. – Domingues; Nunes, Nuno [cap.] e Cadu (1); Canhão.
Jogaram ainda: Correia (1), Zé Augusto e Tony.
TR: Tózé Ribeiro
Ao intervalo: 1-2
Marcha do marcador: 1-0; 1-3; 2-3


Os amigos de Alaúde tem um conjunto engraçadito, repleto de juventude e entusiasmo mas a diferença de um golo não é suficiente para espelhar a diferença de qualidade entre as equipas e o que se passou em campo. Os bávaros poderiam ter goleado por 5 ou 6 golos de diferença mas acabaram o jogo a temer um amargo de boca.

Começo de mais um torneio do C.A.C., neste caso o décimo e em versão reduzida. Apenas seis equipas na disputa do primeiro lugar e sem a presença dos campeões da edição anterior, os “Unidos á Pedreira”. Uma competição leve portanto, apropriada para a quadra natalícia e que será interrompida após a segunda jornada, precisamente por causa do Natal e Reveillon, regressando a 14 de Janeiro para a recta final, com mais três jornadas. Sem os campeões para defender o titulo, são as equipas do Bayern e Millennium, precisamente segundo e terceiro classificados da noa edição, que reclamam com mais força o primeiro lugar. Além destes também o C.A.C. com uma equipa mais veterana promete ter uma palavra a dizer. Nesta primeira jornada as três favoritas, se assim se pode dizer venceram os respectivos encontros.

O Bayern Monchique em versão “Amigos de Loureiro”, teve a honra de fazer a inauguração do certame, defrontando os desconhecidos “Amigos de Alaúde”. Tózé Ribeiro, de regresso ao comando técnico da equipa apostou na continuidade, com Nuno a fixo e Canhão a pivot, servido por Cadu e Nunes nas alas. No banco ficaram por exemplo Zé Augusto, velho conhecido mas menos entrosado com o jogo da equipa e Paulo Correia, reforço de peso “contratado” á Prosegur, após a consagração como 3º melhor artilheiro do torneio Eduardo Coutinho com 16 golos. Na baliza a maior surpresa. Com Filipe e Zé ausentes por motivos profissionais e com Correia que seria a terceira opção para a baliza, algo debilitado com dores nas costelas, Tozé teve de se socorrer de Pedro Domingues, “Bávaro de Ouro” no ultimo torneio e se bem se recordam, eleito pela organização como o melhor guarda redes da ultima edição deste mesmo torneio. Domingues é jogador de campo e está em grande forma mas sempre que é preciso defende as redes dos bávaros com tanto ou mais qualidade como faz quando joga á frente.

O jogo nem começou muito bem para os bávaros. Muita desconcentração a nível defensivo principalmente nas alas. A equipa adversária possui jogadores jovens e velozes e isso terá contribuído de sobremaneira para a desordem defensiva.
O Bayern até sofreu primeiro, de livre mas depois tomou conta do jogo e chegou ao intervalo já em vantagem. Paulo Correia e Zé Augusto foram os primeiros a sair do banco e contribuíram de que maneira para a reviravolta no marcador.

Na segunda parte a diferença entre os dois grupos foi gritante. O Bayern só não goleou devido á ineficácia dos seus avançados. Uma após outra as jogadas de perigo junto á baliza contrária foram se sucedendo e… falhando.
É certo que o redes Victor Miguel também esteve em dia sim mas quando se falha de baliza aberta pouco mais há a fazer senão esperar que pelo menos um dos remates acabe por entrar.
O Bayern lá conseguiu marcar o 3-1 mas quando podia de facto partir para o domínio total do marcador, foi adiando sucessivamente essa oportunidade até acabar mesmo por sofrer um golo a poucos minutos do final.

O fim do jogo foi portanto um pouco atabalhoado, com os bávaros mais interessados em meter a bola na frente, bem longe da sua área, sofrendo com a ausência da tranquilidade que adviria de uma diferença maior no resultado. O empate a acontecer teria sido injusto e demasiado penalizador mas a verdade é que os do Alaúde lá tiveram uma ou duas oportunidades de o conseguir, valendo aqui essencialmente a qualidade de Domingues na baliza bávara.


Na próxima jornada…

O Bayern vai defrontar o Clube Amigos de Corim na próxima jornada. As duas equipas já se conhecem do torneio anterior onde o resultado final foi uma vitória de 5-3 para o Bayern. Reza a crónica que os bávaros sofreram (quase) até ao fim nesse jogo sendo que o resultado ao intervalo era mesmo de 3-3. Valeram então os golos de Domingues e Cadu já na ponta final da segunda parte para desfazer o empate.


O Filme dos Golos

1-0 Livre á entrada da área com a bola a passar entre Cadu que se tentou antecipar e a barreira. O remate de Fonseca só parou no fundo das redes.
1-1 Cadu entra pela direita e remata já com pouco ângulo. A bola bate num defesa e Cadu recarga com êxito, tendo a bola ainda desviado num defesa.
1-2 Na marcação de um canto, Correia tenta meter a bola na boca da baliza. O centro é desviado por Fonseca de calcanhar que acaba por meter a bola na própria baliza.

1-3 Domingues na baliza é rápido a lançar o contra ataque. Nunes recebe e entrega em Correia no lado esquerdo e este passa a Cadu que por sua vez volta a entregar a Correia, com este a rematar para golo.
2-3 Contra ataque algo confuso dos Amigos do Alaúde e a bola acaba por ir parar aos pés de Hugo, já com Domingues fora da jogada. Foi só encostar…


Os homens do Bayern

Domingues (7) Muito bom a sair dos postes. Acabou também ele por ser um garante da vitoria com as suas saídas arrojadas, quer afastando o perigo com o pé ou oferecendo o corpo á bola. A baliza do Bayern continua bem guardada.
Nuno (7) Excelente na defensiva. Não chegam os dedos de uma mão para contar o número de vezes que fez cortes decisivos e na hora “H”. Pena que no ataque tenha tentado resolver sozinho… sem sucesso.
Nunes (6) Algo perdido na defesa e pouco expedito no ataque. Perdeu alguns lances de golo por demorar muito a decidir-se pelo passe ou remate e a pontaria também não esteve nos seus dias.
Cadu (6) Perdulário. Teve o 4-1 nos pés e com a baliza escancarada. Atirou incrivelmente ao lado, mas antes disso já havia feito o empate e assistido Correia para o golo da vitória.
Canhão (6) Não teve oportunidades de rematar. Quando teve meia oportunidade preferiu (e bem) isolar Cadu mas este atirou para fora, para irritação de Tózé.
Correia (7) Sempre muito activo. Ganhou bolas impossíveis e demonstrou muita inteligência, sempre de olhos postos na baliza. Ele e Zé Augusto foram o par de Ases que viraram a partida a favor dos bávaros.
Zé Augusto (7) O motor de alta rotação da equipa. Mereceu o golo numa jogada em que ultrapassou dois adversários mas atirou também ele ao lado. Forte na antecipação e no um contra um, foi ele o elemento estabilizador da defesa e só foi pena na segunda parte ter exagerado nos passes bombeados.
Tony (6) Cumpriu, sem se ver muito em campo. Teve uma oportunidade de marcar mas o desvio subtil na bola não foi suficiente para a tirar do caminho do guardião.


Enviado Especial: Tino Vilas

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Balanço Final

"Fair Play", "Melhor Defesa" e "Vice Campeão"

Acabou-se o torneio e "acabou-se" a carreira de Arnaldo no que toca ao ano de 2006. A lesão do artilheiro bávaro é a (triste) nota de maior destaque na participação do Bayern nesta competição. A lesão no ligamento cruzado anterior é grave e obriga a intervenção cirúrgica. Neste momento sabe-se que o atleta será operado em Janeiro e que a recuperação deverá ter o período de +/- 4 meses.

A lesão de um colega acaba por quebrar a moral da equipa, quando esta até conquistou 3 troféus importantes. Além do 2º lugar, o Troféu Fair Play é uma repetição do que já acontecera há ano e meio atrás mas a Taça de Melhor Defesa é uma estreia para os bávaros que haviam conquistado no C.A.C. algo parecido - a Taça de Melhor Guarda Redes (por Domingues) – mas não igual.

Apenas 16 golos sofridos em 9 jogos é o melhor registo do Bayern em 11 torneios que já disputou, apenas igualado pelo recente torneio da Académica onde os bávaros também conseguiram esse excelente quociente 16/9 e contra profissionais. No outro lado do campo, os bávaros não tiveram grande desempenho. Marcaram 36 golos em 9 jogos, uma média de 4 golos por jogo, sendo o pior registo entre os 4 Torneios do Júlio já disputados e sem duvida o pior de todos se excluirmos das contas as duas presenças no Torneio da Académica, sem duvida um torneio de outro nível.

As taças bávaras foram entregues ao cuidado de Nuno (Disciplina), Canhão (2º lugar) e Lipe (Melhor Defesa) para estimar e guardar.
Segue-se a classificação final do torneio e a lista de melhores marcadores.



Melhores marcadores:
Diogo (AXA) 21
Melo (Porto Cruz) 18
Paulo Correia (Prosegur) 16
Paulo (Assis Zaz) 13
Arnaldo (Bayern), Pedro e Mário (AXA) 8


No que diz respeito aos bávaros, Domingues foi o elemento mais regular. Duas vezes melhor em campo, ainda marcou 7 golos e fez 3 assistências. Leva o Prémio de “Bávaro de Ouro” deste torneio, o que não é novidade para ele, que já tinha ganho este prémio na “Global Sports Futsal Cup” e tinha levado o Bronze na “Taça Elite 2005”.

Numa equipa bávara que não tem grandes destaques neste torneio, Cadú leva o prémio de “Bávaro de Prata”. Ele que até nunca foi o Melhor em Campo nesta competição e que até falhou um dos jogos decisivos contra o Assis Zaz, sendo um dos principais imputáveis pela perda do titulo, dando nesse jogo origem á hecatombe bávara. Apesar disso, pautou as suas exibições pelo meio-termo, nem muito bom nem muito mau, mas dando 10 golos a marcar e ainda fazendo ele próprio 4. Nos três torneios em que participou Cadu ficou sempre entre os 3 melhores, primeiro com a Prata, depois Bronze e novamente Prata. Talvez no CAC leve o Ouro…

O “Bávaro de Bronze” fica nas mãos de Lipe. A última recordação que temos é a de um grande frango, mas durante o torneio Filipe soube estar á altura do prémio e soube conquistar a confiança dos companheiros. É uma estreia absoluta nestes prémios e que não se pode dissociar da boa dinâmica defensiva dos seus companheiros.

Finalmente, ficam os dados (golos, assistências e médias pontuais) referentes á equipa bávara:

Golos
8 Arnaldo
7 Domingues
6 Nuno
4 Nunes e Cadu
3 Tony
2 Canhão
1 Pascoal

Assistências
10 Cadu
7 Arnaldo
3 Nunes e Domingues
2 Tony
1 Pascoal e Canhão

Médias
7,13 Domingues
7,00 Pascoal
6,78 Arnaldo
6,67 Nuno, Nunes e Tony
6,50 Cadu e Canhão
6,11 Filipe

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

Quatro cálices para engolir um frango


Torneio Homenagem a Eduardo Coutinho (9ª e ultima jornada)
2 Dezembro de 2006, 9,50 horas

Bayern Monchique, 4
Porto Cruz, 2


Jogo na Escola Sec. Francisco Torrinha
Árbitros: Tózé Ribeiro e Joaquim Neves
Bayern M. – Filipe; Nuno [cap.] (1 pen.) e Domingues (2); Cadu e Arnaldo.
Jogaram ainda: Tony (1) e Canhão (1 p.b.).
TR: Luís Vicente
Porto Cruz – Cascata; Sancho, Freixieiro e Rato; Melo [cap.] (1).
Jogou ainda: Filipe e Avelino (GR).
TR: Francisco Cruz
Ao intervalo: 1-1
Marcha do marcador: 0-1; 1-1; 1-2; 4-2

Falha de Lipe quase deitou tudo a perder

Uma autêntica final. Em jogo discutia-se o segundo lugar e quem sabe mesmo a vitória no torneio. O Porto Cruz em desvantagem pontual assumiu as despesas do jogo e chegou a estar duas vezes em vantagem, mas os bávaros com grande estrutura mental, arrumaram a casa e partiram para uma vitória que acabou por ser justa.

Ambas as equipas tinham muita coisa em jogo nesta partida. Desde logo aquela que ganhasse ficaria á frente da outra e asseguraria pelo menos o segundo lugar. O Bayern tinha vantagem pois bastava-lhe o empate. O primeiro lugar era ainda possível mas dependia do escorregão da AXA, coisa que se afigurava difícil. A AXA faria o ultimo jogo do torneio e até lá Bayern e Porto Cruz tinham de fazer pela vida.

Pascoal surpreendeu (?), deixando os heróis da semana passada (Tony e Canhão) no banco. Apenas uma meia surpresa na realidade. Se é verdade que o treinador bávaro procurou sempre pautar os seus “cincos iniciais” pela diversidade, também não é menos certo que este cinco foi o mais utilizado, num total de quatro vezes. O cinco mais forte portanto, mas nem por isso deixou de ter dificuldades.

Perdoem o cronista mas, incidências da vida fazem com que não tenha grande vontade de escrever nesta altura. E como já passam dois dias do jogo, também não é altura de deixar o resto para depois. Segue-se um resumo muito do breve do que foi o jogo:
O jogo em si foi muito equilibrado. A vitória dos bávaros é justa mas os do Porto Cruz até mereciam o empate. Lançaram-se na busca dos 3 pontos que lhes dariam algo mais e acabaram por sofrer no contra ataque. É o outro lado da balança que o Bayern tão bem conhece também. Valeu aos bávaros quatro cálices do melhor Porto para conseguir contrariar o frango de dificil digestão de Lipe.

O Bayern Monchique nesta quarta participação nos Torneios de Julio Garganta volta a arrecadar o segundo lugar que já havia alcançado na edição anterior. Além destes leva também o troféu Fair Play e a Taça de Melhor Defesa. A crónica e balanço final do torneio fica para os próximos dias…


O filme dos golos

0-1 Cadu perde-se na marcação, deixando o seu adversário solto no lado esquerdo. Melo recebe a bola isolado e inaugura o marcador de fora da área.
1-1 Cadu redime-se do erro anterior, penetrando pela direita e oferecendo o golo a Domingues que encosta á boca da baliza.

1-2 Um golo no mínimo sui generis. Canhão atrasa a bola para Lipe que perante a pressão verbal do adversário para que seja marcada falta, fia-se no golpe de vista e tira o pé. Por infelicidade a bola dirigia-se mesmo para a baliza e com ou sem falta deveria ter sido afastada pelo guardião bávaro. Não o fez e foi golo.
2-2 Envolvência bávara na área contraria. Cadu tenta um primeiro remate que é defendido. A bola sobra para Domingues que tenta de letra a assistência para Arnaldo. A bola acaba por ser tocada, ainda que sem intenção pelo cotovelo de um defesa. Nuno na marcação do penalty coloca em jeito para o lado direito.
3-2 Contra ataque rápido com Cadu a escolher Domingues na esquerda. Este recebe e remata em jeito fazendo a bola sobrevoar o redes.
4-2 Período de grande assédio dos amarelos da Porto Cruz. O jogo fica resolvido com um corte de bola de Tony. Cadu prossegue com a bola e chama a si dois adversários e o guardião. Depois entrega em Tony que só encosta.


Os homens do Bayern

Filipe (5) O jogo da consagração pessoal merecia de Lipe uma exibição melhor. Se pudesse ser apagado aquele momento negro do 1-2 até nem estaria mal. Lipe fez várias defesas de grau de dificuldade elevado no período de maior afogo dos bávaros. Desde defesas á queima-roupa até remates venenosos de fora da área, Filipe lá foi dando conta do recado mas aquele lance em que levanta o pé para evitar uma falta, deixando a bola entrar na baliza é indesculpável, insustentável e penalizaria gravemente a equipa, não fosse a forte estrutura mental do grupo. O desvario emocional que tomou conta do guardião durante os minutos seguintes também não é abonatório. Valeram as defesas apertadas e o resultado final para “salvar” a nota.
Nuno (7) Precioso na defensiva e muito sereno e seguro na marcação do penalty. A imagem daquilo que um capitão deve ser.
Domingues (7) Marcou o golo decisivo com muita classe e já antes havia feito o empate a uma bola. De ambas as vezes foi servido superiormente por Cadu, roubando-lhe o título de melhor em campo. Fez um torneio muito regular e mereceu esta segunda distinção.
Arnaldo (7) O azar perseguiu-o durante a partida. Foi sempre dos mais inconformados mas o azar foi mais forte. Exemplo flagrante de azar foi um remate ao lado com a baliza toda aberta quando o jogo estava em 1-1. Para cúmulo do azar lesionou-se no joelho já perto do final da partida. Espera-se que não seja grave…
Cadu (7) Começou muito mal a dar espaço e tempo a Melo para inaugurar o marcador. Depois foi sempre a subir fazendo a assistência para três golos da equipa e participando activamente no lance do penalty. Ombreou com Domingues na luta pelo MVP.
Tony (7) Ainda não está na forma ideal mas já consegue em certos jogos disfarçar o handicap físico. Marcou o último golo e foi sempre dos mais esforçados.
Canhão (5) Mais uma vez foi protagonista de um lance irreflectido. A sorte esteve do seu lado no entanto, pois o “castigo” teria sido pesado se levasse o vermelho ou mesmo o amarelo. Pôs em risco o troféu de fair play que penalizaria todo o grupo. Não foi tanto pela falta mas pela atitude de arrogância que se seguiu e o que fez de bom no campo passou para segundo plano. Que se passa Ricardo?


Enviado Especial: Tino Vilas

sexta-feira, 1 de dezembro de 2006

O meu Amigo Nuno


O que penso dele…
* por Tony.


1) O nome dele:
Nuno Miguel Vieira Rodrigues Silva
2) Onde o conheceste?
Penso que foi em Miragaia, no largo, encostado á grade. O pouso habitual na altura.
3) Há quanto tempo o conheces?
Eu diria que foi em 93, andava eu no 10º ano portanto já lá vão 13 anos.
4) Sentes-te satisfeito por o conhecer?
Só de pensar nesse momento já alegra o meu dia.
5) Ele fuma?
Nãaa. Só se estiver a armar-se, nalguma festa...
6) Ele acredita em Deus?
Não tenho a certeza. Provavelmente sim mas não é católico praticante pelo menos. De qualquer das formas gajos como ele não precisam de o ser. No meu céu teria sempre entrada. Teria cartão VIP e uma garrafa de Whisky, perdão, FANTA DE ANANÁZ com o nome dele no bar.
7) Que idade ele tem?
Penso que estará a fazer 29 anos.
8) Quando é o aniversário dele?
Dahh! 1 de Dezembro! Hoje! Sarrabulho!!!

9) Uma das coisas que ele mais gosta de fazer:
Tocar guitarra!
10) Qual o seu tipo de música favorita?
Ele adora Metallica! O tipo de musica não será bem o Heavy Metal, mas sim aquele rock "poderoso".
11) Qual o ultimo CD que ele comprou?
Tenho quase a certeza que foi o dos “Cycles”, para ensaiar…
12) Ele tem alguma tatuagem?
Tem uns sarrabiscos na perna.
13a) Qual a sua melhor característica?
É generoso e não faz juízos de valor. Pode-se lhe contar tudo que ele não vai "julgar" ninguém
13b) E a pior?
É um bocadinho teimoso... Se encornar com uma merda, dificilmente se dá a volta.
14) É tímido ou extrovertido?
Nesta fase mais madura, diria que é 35% tímido, 65% extrovertido
15) Dirias que é engraçado?
Sim, é uma pessoa com bom humor.
16) É um rebelde ou segue todas as regras?
Em geral segues as regras. Só quebras aquelas de menor importância, aquelas que "toda gente" quebra…
17) Algum talento especial?
Tocar guitarra, marcar uns golos á Papin e deixar as pessoas á vontade. Os golos á Jean Pierre Papin era mais há uns anitos atrás quando os joelhos faziam os 180º sem problemas. Agora marca um golito de vez em quando, mas é mais á Peter Crouch.
18) Consideras que tens nele um amigo?
Não há melhor que isto.
19) Já o viste a chorar?
Não estou certo. Acho que não, mas é certo que chora. É apenas um homem…
20) Sabes algum de seus mais profundos segredos?
Se há algum segredo profundo, ninguém deve saber. Mas ele não é gajo de ter segredos. É um livro aberto…
21) Quão frequentemente pensas nele?
É um amigo que viaja pelos meus pensamentos numa base diária. Embora ele se queixe que “ninguém lhe liga”, penso nele todos os dias pelos mais variados motivos.
22) Se houvesse um bom apelido para ele, qual seria?
Toda a gente sabe que ele é o “Gasosa” desde os tempos da escola. Como não curtia muito esse apelido, eu e outros sempre lhe chamamos "Gaze", mas ultimamente é mesmo “Migon” e “Capi” ou “Capitan” devido ao Bayern.
23) Tens conhecimento de alguma coisa louca que ele tenha feito?
Acho que quando puto ele tentou atravessar a ponte Arrábida pela estrutura inferior ou então chegar a São Bento pelo túnel de comboios da Alfandega, mas o Nuno não é de loucuras.
24) Desejarias que a vossa amizade fosse mais próxima?
Já disse, “it doesn’t get any better than this”. Se fossemos mais chegados já seríamos gays.


PERGUNTAS ESQUISITAS

1) Já pensastes em o matar?
Se sim, ele que não leve a mal. É um teimoso do caralho...
2) Achas que ele é “certinho”?
Certinho?!?! O Naldo tá sempre a dizer que ele até chora se tiver um pensamento menos próprio.
3) Achas que ele faria muito 'chafurdanço' em tua casa?
Nada disso. Já lá esteve e nunca fez. O Nuno não chafurda!
4) Confiavas-lhe o teu animal de estimação?
Sim, porque não. Está sempre a dizer mal dos gatos dele mas dá-me a impressão que os adora.
5) Que cor lhe associas?
Cinzento, clarinho. Aquele das calças de ganga. Não sei porquê
6) Descreve-o com 3 insultos.
Quem? Esse teimoso do crl? Não consigo.
7) Descreve-o com 3 elogios.
Meu grande amigo que te posso eu dizer? Se “desaparecesses” agora a minha vida seria sem duvida mais triste e acho que isso é o suficiente para te elogiar.
8) Se tivesses que eliminar alguém da vida dele, quem eliminavas?
Os gajos da AXA?!? Não sei… se pudesse eliminava a pressão, ou então melhor, eliminava as dores nos joelhos e depois não havia pressão que o segurasse.


SOBRE O BAYERN

1) Que achaste do episodio da braçadeira?
Foi um episódio menos feliz, mas não há de ser nada. Na altura fiquei fodido. Achei que o timing foi o pior possível. Podia ter protestado, mas não desmoralizado. Mas está tudo bem. Compreendo o que ele sentiu…
2) Qual a influência e importância do Nuno para a equipa?
Penso que ele tem uma influência apaziguadora. É um elemento consensual, toda a gente gosta dele. Pessoalmente, acho que se ele não estivesse lá, é provável que eu nesta altura, neste momento específico, também não estivesse.
3) Se dependesse de ti, que Taça lhe davas?
A Taça Fair Play.

Já perceberam que hoje é 1 de Dezembro e o Nuno faz anos.
Espero que este questionário ajude a descobrir e a conhecer melhor a pessoa por detrás do amigo com quem jogamos a bola.

Parabéns Nuno!