terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Temos Capitão


Vitória “raivosa” do conjunto liderado por Nuno

Bayern Monchique, 6
AC Miragaia, 3


Bayern M. – Filipe; Rui Sá e Nando; Tony (1) e Canhão (2).
Depois jogaram: Rui Sá; Nuno (2+1 p.b.) e Paulo Sergio; Jonny (1) e Filipe.
TR: Pedro Domingues
AC Miragaia – Primaço; Mário (1), Vitó e Valter (1); Ruben.
Jogou ainda: Rufa.
TR: Ninguém Num’Viu
Marcha do marcador: 0-1; 2-1; 2-2; 4-2; 4-3 ; 6-3

Era para ser mais um daqueles treininhos desenxabidos, mas o que começou por ser um joguinho morno, “descambou” num jogo (quase) a sério com direito a acesa troca de palavras, gestos (menos?) próprios e azia no final. Os bávaros (con)venceram e mostraram a quem quis ver a força e raiva de um verdadeiro capitão.

O resultado foi o menos importante. O jogo de ontem foi especial porque mostrou aos bávaros menos atentos que o capitão está vivo e é melhor o adversário não se meter com ele. O Bayern até começou a perder mas Canhão no primeiro remate ao seu estilo mostrou que Primaço estaria em noite NÃO! O segundo golo dos bávaros, por Jonny, num remate fraquinho, fraquinho, voltou a confirmar essa mesma ideia mas pouco depois Nuno em esforço defensivo, empurrou a bola para a sua própria baliza restabelecendo o empate. Redimiu-se o capitão e marcou outra vez, desta feita na baliza certa.
Os miragaienses não apresentavam grandes soluções. Ruben e Valter em noite desinspirada criavam perigo mas raramente dentro da área bávara. Mário também não desequilibrava e restavam Rufa e Vitó (mais este ultimo) a nível defensivo para manter a diferença no marcador a um nível aceitável.

O Miragaia ainda reduziu para a diferença mínima e depois disso deu-se então o grande momento da partida. Nuno acorreu á marcação de um canto e atirou a contar, tendo a bola batido na barra e pisado o solo já dentro da baliza, ou pelo menos os homens do Bayern pensam que sim. Os contrários tinham um pensamento diferente e impediram a validação do golo. Faltavam cerca de minutos para o fim e Tony juntou-se á equipa, saindo Paulo Sérgio. Nuno estava irascível e não se calava com a “injustiça”. Jogava de raiva e sentindo a razão do seu lado e quando assim é, torna-se complicado “parar” um homem com razão.
Com razão ou não, o certo é que marcou mesmo, exaltando a alegria dos colegas e dele próprio que extravasou, apontando com os “dedos marotos” para o ar. Até ao final, o Miragaia pouco fez e foi mesmo o Bayern a marcar o ultimo golo por Tony.



Os homens do Bayern

Antes de mais uma palavra para o improvisado mister. Domingues assumiu o papel de treinador e saiu-se bem, baralhando a defesa adversário com trocas massivas de jogadores. Aos 10 minutos entrou uma equipa inteira e assim voltou a acontecer nas substituições seguintes. Já só perto do final é que processou uma ou duas substituições isoladas. Esteve bem e é uma hipótese de futuro…
Lipe e Rui Sá alternaram na baliza e na frente. Lipe sofreu um golo e Sá dois mas o provável reforço bávaro para as competições que se aproximam esteve uns furos mais acima, ainda que o nosso “alegre merceeiro” também não tenha estado nada mal. Isto na baliza porque como jogadores de campo, Rui Sá esteve imparável a defender de um para um, embora ainda se perca um pouco na defesa á zona. Já Lipe jogou mais avançado na tentativa de explorar a veia goleadora das ultimas semanas. Não teve sucesso nesse propósito mas ainda fez uma grande assistência para Nando que falhou de baliza aberta. Nando que também esteve bem na defesa e expedito no ataque. Pena é que alguns passes saíram transviados e no remate nunca acertou na baliza.
Jonny tá-se claramente a fazer ao lugar e as exibições até justificam uma oportunidade. Pena é que o remate continua a sair muito fraquinho.
Canhão está bem melhor que num passado bem recente. O remate continua a sair forte mas agora já não sobe como antigamente, acertando sempre na baliza ou muito perto dela. O facto da bola utilizada nos treinos ser mais pesada será um factor determinante para o sucesso dos disparos.
Tony surgiu mais concentrado e interessado no jogo, e já não manca. Paulo Sérgio viu-se pouco na defesa. Costuma sobressair com uma charutada valente mas desta vez não aconteceu. No ataque pareceu menos egoísta.
O grande destaque no entanto é mesmo o gran capitán bávaro. Nuno fez um jogo de raiva, mormente na ponta final. Tinha começado mal, com um auto golo mas depois subiu, subiu, subiu, até a mostarda lhe chegar ao nariz. Já depois de ter marcado um golo a sério, voltou a marcar no seguimento de um canto mas o olance foi considerado inválido pela equipa adversária. O facto irritou o jogador bávaro que simplesmente não mente e fê-lo carregar com raiva sobre o adversário. O 5-3 de sua autoria nasce de um pontapé forte e bem colocado mas numa jogada em que tinha dois colegas em posições mais favoráveis. Nuno preferiu ele mesmo acabar a iniciativa individual que desenvolvera, correndo o risco de não se marcar golo, mas… são assim os grandes génios. Assumem a responsabilidade e resolvem partidas.
O gesto que se seguiu poderá ser feio para alguns e por certo seria merecedor de castigo se se tratasse de um jogo oficial mas neste contexto, apenas trouxe o sal e a pimenta necessários para dar gosto a um derby há muito tempo sensaborão.


Declarações do Capitán, já a frio

“Só tenho a dizer que a bola ontem entrou dentro da baliza. Se quiserem que resolva jogos como ontem, basta tirarem-me do sério como fez o Rufa...”

Enviado Especial: Tinoco Vilarinho

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Giro, moderno e atraente














Em dia do 31º aniversário...

Todos desejam António

Esquece, Mourinho. O António é nosso! Património valioso do Bayern, o dono da camisola 11 completa hoje 31 anos, mantendo uma silhueta moderna, gira e atraente, atributos que transporta para a forma como conduz a bola, tendo recentemente, num dos escassos minutos que o técnico Tozé Ribeiro lhe concedeu (uma novela para seguir com atenção), encantado a plateia, numa jogada que deixou Ronaldinho envergonhado.
Apesar do pico no pé o incomodar há longos meses, o carismático bávaro é desejado por todo o universo futebolístico... e não só. Percebe-se pelas fotos. O homem tem classe. Parabéns, António!

Parabéns, bonzão!

O artefacto capilar (mosquita) que actualmente ostenta confere-lhe um charme peculiar que arrasa qualquer um(a). É, indiscutivelmente, um trintão bonzão, que merece muitas palmadas de carinho da família Bayern, face à forma incansável como alimenta a mística do clube. Ninguém duvide: o António é o coração do Bayern. E neste dia tão especial, que será comemorado ao lado do novo visual da sua cara-metade, Lucy, e dos seus amigos, vamos todos unir a nossa XXXX amiga e dar os parabéns ao nosso excitante TONY.

P.S: My friend, tás cá dentro. Parabéns...

P.S.1: Para felicitarem o nosso António, basta apenas darem um toque para o seu telemóvel (93-6321082). Com esta iniciativa, estaremos todos a contribuir para a compra de uma pinça topo de gama que permita, finalmente, a remoção do pico no pé do nosso adorado Tony Silva.

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Debaixo do machado

10º Torneio do C.A.C. (4ª jornada)
21 de Janeiro de 2007, 9,30 horas

Amigos do Loureiro / Bayern M., 0
GD Millennium BCP, 3


Jogo no Pavilhão de Ardegães
Árbitro: Carlos D’Artagnan
Bayern M. – Zé Carlos; Zé Augusto, Nuno [cap.] e Cadu; Correia.
Jogaram ainda: Canhão e Tony.
TR: Tózé Ribeiro
Disciplina: Correia (amarelo por travar contra ataque em falta)
Millennium – Oliveira; Andrade (1), João Paulo e Rui (1); Mesquita (1).
Jogou ainda: Russiano.
TR: Pinto & Sotto
Disciplina: Mesquita (amarelo por protestos)
Ao intervalo: 0-2

O fim antecipado do sonho faz prever o rolar de cabeças

Contra o mais forte candidato só a vitoria poderia manter os bávaros na rota do título. A derrota nesta penúltima jornada atira o Bayern para a luta apenas pelo 3º lugar, “muito longe” do inicialmente ambicionado. A frustrante classificação aliada a outros “factores” menos positivos a que se assistiu, poderão dar origem a uma “limpeza de balneário”, que poderá passar mesmo pela direcção técnica.

Tózé escolheu um cinco inicial previsível mas ao mesmo tempo cauteloso. Sem Arnaldo, lesionado de longa duração (e que tanta falta faz), Domingues também lesionado mas talvez recuperável para a ultima jornada e sem Nunes desaparecido em… sabe-se lá onde, o cinco do Bayern para este jogo apresentou Nuno e Zé Augusto como elementos mais defensivos e Correia e Cadu lá na frente.
Os bávaros até começaram bem e a pressionar mas cedo os “bancários” se adiantaram no marcador desfazendo um equilíbrio até aí notório, tanto no resultado como na exibição.
O golo obrigou Tózé a repensar a estratégia e a mandar a equipa pressionar á saída de bola. Foi a partir daqui que sobressaiu a qualidade de Zé Augusto, exímio no papel de “libero”, se assim se pode aplicar em futsal, roubando todas as bolas que eram bombeadas para o meio campo bávaro e empurrando a equipa para a frente.
Os homens do Millennium não se deixarão impressionar com a pressão exercida sobre a sua área. Com muita experiência e alicerçados numa defesa compacta, conseguiram gerir o resultado e já perto do final da primeira parte chegaram ao segundo golo, com João Paulo – claramente o melhor da sua equipa - a fintar Correia no meio campo e a partir em dois para um contra Zé Augusto, tendo depois feito o passe decisivo para o seu colega marcar.

Na segunda parte estranhou-se a opção de Tózé em colocar Nuno ao lado Zé Augusto. Trata-se de dois elementos defensivos numa altura em que a equipa perdia por dois e precisava era de arriscar mais lá na frente. O facto é mais estranho ainda se repararmos que Zé Augusto tinha na primeira parte chegado e sobrado para as iniciativas atacantes do adversário.
Nesta segunda parte os bávaros viriam a ter duas oportunidades de marcar, ambas pelo lado esquerdo e ambas falhadas, por Correia e Canhão que isolados mas em esforço atiraram ao poste mais distante.
Os bávaros nunca desistiram de marcar mas os homens do Millennium souberam sempre fechar a sua defesa e contando com um bom guarda-redes, conseguiram manter a sua baliza inviolável. Por outro lado lograram ainda marcar o terceiro golo que selou o resultado final.
Aos homens do Bayern resta lutar pelo terceiro lugar na última jornada da competição, tendo para isso que vencer o “Capa FC”, ultimo classificado e sem qualquer ponto.
O último jogo poderá ainda ser a oportunidade dos menos utilizados jogarem mais tempo, até porque se adivinham a ausência de Zé Augusto e a continuação do período de convalescença de Domingues.

Também ausente poderá estar Tózé Ribeiro, e por motivos de saúde. Durante a tarde de hoje o treinador bávaro foi vítima de um acidente enquanto trabalhava, tendo sido atingido na perna esquerda por um atado de barras de aço que se soltou. Prontamente assistido, o técnico bávaro não deixou de exibir sorrisos por entre esgares de dor. A verdadeira extensão do ferimento só mais tarde se saberá mas teme-se que tenha facturado o tornozelo.
Diz-se nos bastidores do clube que Tozé tem a cabeça debaixo da lâmina e poderá não prolongar o seu vínculo ao Bayern para além deste torneio, mas seria bom que pelo menos pudesse concluir o trabalho iniciado.
O Blog do BM deixa desde já aqui os votos de umas rápidas melhoras a este colega e amigo.


O Filme dos Golos

0-1 Mesquita recebe de costas, roda para a esquerda fugindo a Nuno e atirando em jeito de pé esquerdo.
0-2 João Paulo finta Correia pela linha no meio campo, corre para o ataque e perante a saída de Zé Augusto, isola Andrade do outro lado e este faz o golo.
0-3 Rui recupera uma bola no meio campo e corre para o ataque, escapando-se a Correia e Tony. Quando tentou o passe para o centro, a bola foi cortada por Tony mas de volta para os seus pés. Perante a saída do redes atirou ao canto.


Os homens do Bayern

Zé Carlos (5) Denota qualidade mas acaba por ficar associado a duas derrotas nos dois jogos que fez. No primeiro golo poderia ter feito melhor já que o remate não foi forte nem colocado, mas ainda salvou com elasticidade na segunda parte um golo quase certo.
Nuno (5) Bem a defender mas penalizado fortemente com o primeiro golo na única vez que falhou. Com a equipa a perder foi quase sempre um jogador a menos no plano ofensivo.
Zé Augusto (6) Impressionou na primeira parte varrendo todas as bolas aéreas do seu meio campo. Na segunda parte quebrou um pouco a nível físico e exagerou nas bolas directas mas ainda assim foi o melhor dos bávaros.
Cadu (5) Fisicamente em baixo, também passou um pouco á margem do jogo.
Correia (5) Desta vez não marcou mas ainda conseguiu atirar ao poste. Mostrou a garra de sempre mas devido á sobrecarga de minutos, acabou por desgastar-se sem proveito. Reflexo desse cansaço, foi ultrapassado junto á linha no lance do segundo golo.
Canhão (5) No único remate que fez, já com pouco ângulo viu a bola embater no poste e sair.
Tony (5) Andou perto da baliza mas nunca serviu ou foi servido a preceito.


Enviado Especial: Tino Vilas

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

De cama com... Arnaldo


Foi operado ao joelho direito por volta do meio dia mas mantém o sorriso. Após a lesão aliás a unica coisa que lhe tirava o sorriso era a indefenição da espera. O não saber quando seria operado. Agora que já passou a espera, o sorriso é ainda mais expressivo.

Na cama do hospital (Santos Silva) vai matando as saudades da bola, da melhor maneira que pode. O jornal desportivo é presença constante na mesinha de cabeceira.

O estado maior do Bayern Monchique tem sido um apoio constante. Nesta altura dificil os amigos estão sempre presentes e a direção do clube bávaro, que mais que um clube é uma familia, fez questão de estar presente para uma visita noturna.

O craque bávaro está confiante mas prefere manter baixas as expectativas. Futebol nem pensar nesta altura. Com muita tranquilidade só pensa em voltar a andar sem a ajuda das canadianas. Depois disso, logo se verá...

Presença constante do seu lado é a de Sandra, sua noiva que não larga o pé da cama. O casamento está marcado para 07/07/2007 e o craque bávaro pretende dançar na boda. A julgar pelo sucesso da operação (demorou duas horas) não terá dificuldades em fazê-lo.
Volta rápido Arnaldo, tás a fazer muita falta.

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

Em 2007, Ordem para... Ganhar!

Paulo Correia foi o “assassino” de serviço

10º Torneio do C.A.C. (3ª jornada)
14 de Janeiro de 2007, 11,30 horas

Amigos do Loureiro / Bayern M., 3
Dínamo do Forno, 2


Jogo no Pavilhão de Ardegães
Árbitro: João Sem Pescoço
Bayern M. – Filipe; Domingues, Nuno [cap.] e Correia (3); Canhão.
Jogaram ainda: Tony, Zé Augusto e Cadu.
TR: Tózé Ribeiro
Disciplina: Correia (amarelo por agarrar)
Dínamo Forno – Big Show [cap.] (1); Berezutsky, Costinha (1), Danny e Derlei.
Jogaram ainda: Kokhlov, Bulykin e Del Piero.
TR: Fernando Amigo
Ao intervalo: 1-0
Marcha do marcador: 3-0; 3-2


A ordem era simples: - ganhar. Por cinco ou por um golo, mas ganhar. Os bávaros cumpriram. Tiveram em Correia um atirador furtivo, nem sempre certeiro, mas no cômputo geral mortífero. Outros como Domingues e Canhão foram lhe chegando a munição e no final a vitoria foi da equipa. Uma vitoria que os bávaros necessitavam como de pão para a boca, para limpar a má imagem com que acabaram o ano e sossegar o orgulho.


Foi o primeiro jogo oficial de 2007 e tudo que se pedia ao Bayern era uma vitoria. O adversário não era dos mais difíceis mas tinha argumentos para acreditar na vitória. O Bayern começou com Filipe na baliza, sendo que este é já o terceiro guarda-redes em três jogos. Á frente deste, Nuno mantinha a titularidade e a braçadeira. Na frente Canhão e nas alas Domingues e Correia. Os primos Cadu e Zé Augusto chegaram tarde ao recinto e foram para o banco, tal como Tony.
O inicio do jogo demonstrou cautela de ambas as partes. O Bayern defendia no seu meio campo e avaliava o adversário. O primeiro golo apareceu por volta dos 4 minutos. O Dínamo manteve-se impassível, não alterando a sua forma de jogar. Já Tózé pediu aos seus pupilos para avançarem no terreno e passarem a pressionar o adversário. Para isso trocou Canhão por Cadu e mais á frente Domingues por Zé Augusto.
Até ao intervalo o jogo foi equilibrado e o resultado manteve-se.

Na segunda parte o Dínamo apostou em mudar o resultado. Não podia ser de outra forma, mas mesmo assim foram os bávaros a conseguir marcar mais dois golos. O resultado estava praticamente garantido mas em poucos minutos a situação alterou-se ligeiramente.
Correia ainda levou um amarelo, travando inteligentemente um contra ataque que seria muito perigoso. Os bávaros demonstraram pouca frescura física e os homens do Dínamo apesar de não estarem muito melhor conseguiram reduzir e acabar o jogo com a diferença mínima no marcador, sendo que o 3-2 foi praticamente a ultima jogada da partida.
A arbitragem de João Sem Pescoço foi como habitualmente má, conseguindo enervar as duas equipas. Facto que não surpreendeu os atletas do Bayern que já o conhecem do torneio passado.


O Filme dos Golos

1-0 Jogada pela esquerda do ataque bávaro. Por entre avanços e recuos, Domingues em plena área, teve a inspiração suficiente para assistir Correia com um toque bonito. Correia de carrinho deu o toque mortífero.

2-0 Zé Augusto rouba a bola num lançamento contrário e corre três quartos de campo até rematar cruzado contra o ultimo defesa contrário. Correia oportuno no ressalto encostou de pé esquerdo.
3-0 Contra ataque pela direita com Canhão a controlar a posse de bola e o tempo de passe até ter Correia no sítio certo. Este depois de isolado rematou forte de pé esquerdo.
3-1 Tony em jogada genial não consegue fazer o 4-0. No contra golpe, Costinha remata do meio campo e a bola desvia em Canhão, para enganar Filipe.
3-2 Com o redes a ajudar no ataque, é precisamente Big Show, o volumoso guarda-redes contrário, quem 2 metros á frente da linha de meio campo, desfere o potente remate. Lipe é traído pela falta de visão no lance.


Os homens do Bayern

Filipe (7)
Não teve muito trabalho é certo, mas quando teve revelou melhorias substanciais e só recentemente descobertas. Será para manter?
Ainda marcou um golo de baliza a baliza, mas de forma irregular e como tal foi anulado.
Nuno (8)
O melhor da primeira parte. Muito activo a atacar e intransponível na defesa. Na segunda parte já não brilhou tanto e acabou “ofuscado” pelo hat trick de Correia.
Domingues (7)
O primeiro golo é fruto de um toque de classe seu. Depois disso continuou a exibir-se a bom nível e com a regularidade que vem sendo habitual.
Correia (8)
O franco atirador bávaro. Já tinha demonstrado no aquecimento que estava com o pé quente, rematando com (muita) força e pontaria, quer de pé direito quer de pé esquerdo. No jogo voltou a mostrar credenciais, curiosamente com golos á striker, deixando o trabalho para os companheiros e fazendo “só” o golo.
Roda muito bem sobre os adversários mas neste jogo, sempre que rodou o remate saiu torto a seguir.
Canhão (7)
Mais maduro e ponderado quer na troca de bola quer na abordagem ao(s) adversário(s) nos lances mais “quentes”. O terceiro golo nasce de um passe seu, numa jogada em nada diferente de tantas que já protagonizou. A única diferença é que desta vez esperou e isolou um companheiro, quando noutras alturas estoirou para o telhado. Uma aposta ganha portanto no cinco inicial.
Tony (6)
Parece ser o Sokota do Bayern. Tem qualidades mas está sempre debilitado. Há já largos meses que não se consegue livrar de problemas articulares e musculares, o que se reflecte na falta de confiança e poder de choque. Protagonizou uma das mais belas jogadas do encontro e por pouco não fez o golo da jornada. Não fez… e a equipa sofreu um golo no seguimento dessa jogada. O mister aproveitou o “ponto alto” para o tirar de imediato…
Zé Augusto (7)
Continua sem marcar um único golo em 8 jogos que leva de Bayern e bem que ele tenta. Por outro lado mantém uma regularidade impressionante de uma assistência por jogo. A defender foi o leão do costume surpreendendo os adversários com antecipações rápidas, tal como aconteceu no segundo golo de Correia em que roubou a bola num lançamento e correu para o ataque.
Cadu (6)
Chegou tarde e o mister castigou-o com uma ida para o banco. O castigo é relativo e teve naturalmente tempo de brilhar quando entrou, mas não o conseguiu. Complicativo, nunca conseguiu criar perigo…


Enviado Especial: Tino Vilas