quinta-feira, 30 de julho de 2009

Taça Feliciano Lima ficou em casa!


Teve lugar no passado dia 24 de Julho o primeiro jogo "Quase-Interncional" do Bayern Monchique. Os bávaros deslocaram-se a Macieira da Maia, localidade longinqua deste nosso Portugal, quem vai a caminho de Espanha, ali perto de... Vila do Conde.

Tratou-se de uma partida de Futebol de 7 onde os bávaros tentaram homenagear o amigo de longa data Feliciano Lima. O jogo que teve direito a Taça (mas não confundir com "Taça Amizade", já que a realidade foi ligeiramente distinta...), foi bastante disputado, terminando com um resultado favorável 7-3 à equipa da casa, o "Alvorada Futebol Perafita", superiormente orientada pelo homenageado Feliciano Lima.
O Bayern que não está habituado a este terreno e esta bola, até deixou uma boa imagem apesar do resultado desnívelado. O capitão Nuno foi o jogador em destaque nos bávaros, com dois golos marcados e o espectacular centro para o golo da noite, apontado de cabeça por Cadu, em plena área de jurisdição do guardião contrário, levando ainda Cadu o "pau" respectivo, que o deixou estendido durante alguns minutos no relvado. Mas no melhor pano cai a nódoa e o Capi que esteve no melhor acabou por também estar no pior, falhando o penalty que poderia dar inicio à remontada bávara, atirando com displicência à barra!
Destaque ainda nos bávaros para as actuações, acima da média, de Pascoal e Domingues.
Rui Sá na baliza e Tony, Arnaldo e Ricas completaram o elenco da equipa de Monchique que procurou sempre defender a imagem da equipa e do motivo que os levou a ir jogar "tão longe", o fair play.
No fim, o próprio Feliciano entregou a taça aos seus pupilos, incluindo a taça para o MVP, o brasileiro Dimitri, que além de bons pés, demonstrou sempre ter a cabeça fria que faltou a alguns dos seus colegas. Para o Bayern ficou o troféu da amizade e a promessa de se fazer novo jogo em breve, mas num quadra de futsal!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Faz-se "luz" sobre a próxima época!


A nova epoca ainda não começou mas Nuno Silva quer se assegurar que será uma epoca de re-afirmação pessoal. Como tal já tratou de investir em calçado:

Umbro Leggera!

Para a maior parte de vós serão apenas mais umas sapatilhas. Dinheiro mal gasto dirão mesmo.
Mas o Capi pensa de outra forma. Foi à Umbro (marca que habitualmente privilegia) e escolheu o modelo Leggera ("Luz" em italiano).
Hoje mesmo serão os homens do AC Miragaia os primeiro a provar os remates que sairão destes "pés"... supõe-se que à velocidade da luz!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Traídos pelo cansaço

As crónicas que faltavam...

Meias-Finais
XV Torneio de Futsal Concelho de Matosinhos
Académica de Leça

Pavilhão da Bataria, em Leça da Palmeira
15 de Julho, às 21.30 horas

Cachorro do Mar, 3
MH/Bayern Monchique, 0

MH/Bayern Monchique
Rocha; Litos, Norberto, Brito e Correia
Jogaram ainda: Domingues
Suplentes não utilizados: Arnaldo, Tony, Canhão, Cadu e Nuno.
TR: Tozé Ribeiro

Ao intervalo: 1-0
Marcha marcador: 3-0

Terceiro e Quarto lugar
XV Torneio de Futsal Concelho de Matosinhos
Académica de Leça

Pavilhão da Bataria, em Leça da Palmeira
17 de Julho, às 21.30 horas

CNM, 4
MH/Bayern Monchique, 2

MH/Bayern Monchique
Rocha; Litos, Norberto, Domingues e Canhão
Jogaram ainda: Tony, Arnaldo, Brito e Correia
Suplente não utilizado: Nuno
TR: Tozé Ribeiro

Ao intervalo: 3-1
Marcha marcador: 3-0; 3-2; 4-2

Globalmente, a prestação do Bayern Monchique, em representação do Jornal Matosinhos Hoje, voltou a ser positiva no competitivo Torneio da Académica de Leça. O ponto alto foi, indiscutivelmente, a passagem às meias-finais da prova, depois de eliminar os campeões em título Contibérica, na sempre emotiva marcação de grandes penalidades, que no caso concreto bastou apenas uma.
Mas foi precisamente esse jogo que hipotecou depois as esperanças dos bávaros em fazer melhor. O esforço foi tremendo, uma vez que Tozé Ribeiro limitou-se a utilizar cinco jogadores, e, nas meias-finais, 48 horas depois, voltou a apostar no mesmo cinco, tendo apenas entrado Domingues no decorrer da partida. O cansaço foi por demais evidente quando era preciso acelerar o jogo e o discernimento, obviamente, não foi o mesmo. Só assim se percebe as facilidades no primeiro golo do Cachorro do Mar, por volta dos 10 minutos. Vontade até havia, mas as pernas não deixavam mais. O que não quer dizer que o empate não pudesse ter surgido, pois, mais uma vez, ficou a sensação que o Cachorro do Mar, apesar de aparecer reforçado com Ivan na fase final da prova, estava ao alcance da formação bávara, desde que esta tivesse mais força física. Foi o pequeno-grande factor que fez toda a diferença, acabando o resultado por atingir uma expressão exagerada nos últimos dois minutos, quando Norberto perdeu a bola para Koeman, que bateu depois Rocha. O terceiro tento ainda apareceu, de cabeça (!), num momento em que os bávaros já tinham baixado os braços...

Rodar mas pouco...
No jogo de atribuição do terceiro e quarto lugar, diante do CNM, a reeditar um duelo de forças que, em 2006, sorriu aos bávaros, Tozé Ribeiro lançou Domingues e Canhão no cinco (este capitão em dia de aniversário). Rocha, Norberto e Litos mantiveram-se nas primeiras opções. Neste encontro, os primeiros seis minutos foram verdadeiramente horríveis, com os bávaros a encaixarem três golos na sequência de erros grosseiros e infantis. Perdas de bola, talvez pouca vontade, numa imagem que nada tinha a ver com tudo aquilo que os bávaros tinham feito ao longo da prova. Talvez o cansaço a superar a pouca motivação... Temeu-se o pior, uma goleada, o que iria causar sérios danos à imagem bávara...

Limpar a face
Paulatinamente, a equipa foi reagindo e, um pouco aos trambolhões, o golo lá surgiu, com Canhão a ser o último a tocar na bola, depois de fífia do guardião Altino Nobre. O Bayern parecia querer acordar do pesadelo e, finalmente, entrar na corrida pelo resultado. Nesta altura, Tozé Ribeiro já tinham feito algumas alterações, utilizando todos os elementos disponíveis, à excepção de Nuno.

O cinco do costume...
Na segunda parte, Tozé Ribeiro apostou no seu cinco base e o 3-2 acabou por surgir, com Norberto, com passe magistral, a descobrir Correia ao segundo poste. O jogo estava em aberto. Entrou-se então depois numa fase de grande intensidade, propício a choques e faltas atrás de faltas. Na recta final, quando o Bayern forçava o empate, que levaria a decisão do vencedor para as grandes penalidades, Norberto fez a sexta falta, o que deu origem à marcação de um livre directo, bem aproveitado pelo CNM para sentenciar a partida.

Capitán diplomático
Antes do 4-2, Tozé Ribeiro ainda quis lançar Nuno na quadra, mas o carismático jogador bávaro, diplomaticamente e colocando os interesses da equipa em primeiro lugar, disse ao treinador que não valia a pena, até porque estava frio e, naquela fase com o jogo a borbulhar, seria difícil ajudar os seus companheiros. O exemplo do costume. E para reflectir...

Notas: O Tony é que as tem, mas rondam todos o 5...

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Mais uma para a vitrine!


Acabou na sexta-feira passada a 15º edição do Torneio de Futsal Concelho de Matosinhos, vulgarmente conhecido (embora o evento nada tenha de vulgar) como torneio da Académica de Leça.
Na final a “Cascata Café” venceu o “Cachorro do Mar” (um dos eternos vencidos deste torneio), com a equipa de Fernando Melo, Camarão, Formiga, Luis Silva e Tiago Brito (melhor marcador da prova e grande esperança do Freixieiro) a impor-se já no prolongamento por 4-3.
Antes disso, no jogo de atribuição do 3º lugar, o “Bayern Monchique / Jornal Matosinhos Hoje” voltou a soçobrar perante o “Clube Nacional de Montanhismo” que lhes roubou agora um 3º lugar no pódio que os bávaros haviam ganho em 2006 contra esta mesma equipa. Ficaram quites no fundo!
Neste jogo a equipa bávara demonstrou cansaço e alguma injustificada falta de entusiasmo. Aos 5 minutos já perdiam por 3-0 sendo que o 2º e 3º golos foram claramente dados de bandeja ao adversário. A segunda parte viria a ser por completo dos bávaros mas falhas na finalização e gritante falta de sorte em alguns momentos chaves ditaram vitória no parcial mas apenas por 2-1, terminando o jogo com 4-2 a favor dos “montanhistas”.

A cerimónia de entrega dos troféus, à qual se refere a foto que ilustra o artigo, teve lugar no dia seguinte na Junta de Freguesia de Leça da Palmeira, espaço esse que foi gentilmente “cedido” pela autarquia, um importante parceiro e sempre visível na realização deste evento.
Para receber o troféu de 4º lugar o Bayern Monchique que já participa neste torneio desde a 11ª edição, enviou uma comitiva de 3 homens. A saber o seu “presidente” Tony Silva, figura de natural destaque pela posição que ocupa e pela prestação charneira em campo que já conta com 154 jogos realizados (de 192 que o Bayern já soma); também Nuno Silva, o eterno capitão que vem de fazer recentemente 100 jogos (nenhuma relação familiar com o presidente apesar do nome, além de uma forte amizade de já longos anos. Mas lá está, já dizia um velho sábio, os amigos são muitas vezes mais importante que os familiares, pois ao contrário da família, os amigos somos nós que os escolhemos!); a fechar o trio esteve Ricas Almeida (responsável pelos equipamentos, vulgo “roupeiro”), ele próprio um bávaro honorário, já com 4 jogos de tigre ao peito.

A cerimónia foi presidida por Fernando Santos e teve desfecho rápido, pese embora o conhecido gosto do presidente da Académica pelo discurso, mas o facto de metade das equipas não estarem representadas levou a que cerimónia tivesse apenas cerca de 30 minutos.
Tony Silva recebeu a “sua” taça das mãos de um director da AAL e entregou ele próprio a taça do 3º classificado ao representante do CNM, num gesto de grande fair Play e desportivismo.


No final tivemos a oportunidade de falar com Tony que revelou alguns factos e decisões importantes para o futuro próximo desta equipa:

Blog – Sr. Presidente, qual o balanço final deste torneio?
Tony – A nível desportivo é claramente positivo! Um 4º lugar numa competição como esta é sempre de enaltecer. Num torneio deste nível, onde entram inclusive alguns profissionais de futsal é difícil fazer melhor e por isso estamos todos de parabéns!

B – Reparei que disse a nível desportivo…
T – Sim, no plano desportivo e de resultados era difícil fazer melhor, principalmente a partir do momento em que perdemos o Pedro. As nossas aspirações ficaram aí um pouco limitadas.

B – Mas depreendo então que noutros planos as coisas poderiam ter corrido melhor?
T – Sim é verdade. Entendo que como equipa demos um pequeno passo atrás. Metade do plantel foi muito pouco utilizado, com danos naturais na confiança desses atletas, mas isso são contas de outro rosário e prefiro destacar aquilo que de bom se passou.
Gostaria por exemplo de destacar os 3 atletas que mais se distinguiram na competição, algo que fazemos sempre como forma de incentivar os distinguidos e “espicaçar” os outros.

B - E são eles…
T – Em primeiro lugar o Correia. Estava dado como “inapto” para o período em que ia decorrer o torneio mas optamos por inscreve-lo de qualquer das formas e em boa hora o fizemos. Aos 37 anos continua a ser a mesma força da natureza. Quando perdemos o Pedro por lesão, perguntamos ao Correia como estava fisicamente. Assentiu em vir jogar e logo fez a diferença. São jogadores muito diferentes mas até fez por vezes esquecermos que já não tínhamos o Pedro. Além dos 4 importantes golos que marcou é o tipo de jogador que enfrenta qualquer lance como se fosse decisivo para o desfecho da partida e deixa-nos a pensar como teria sido se tivéssemos o Correia e o Pedro ao mesmo tempo no ataque.
Depois o Brito. Pode parecer estranho a sua nomeação já que outros terão sido mais regulares, mas o Mário teve momentos muito bons, marcou 2 golos, assumiu o penalty decisivo nos quartos de final e é um atleta cada vez mais identificado com a nossa ideologia. Tem uns pés fantásticos e bastava-lhe ter um pouco da garra que o Correia tem “a mais” para ver abrir-se-lhe a porta de clubes de “outro escalão”.
Por ultimo destacamos o Rocha. Não há muito a dizer sobre o Rochinha. É sobejamente conhecida a sua qualidade na baliza, além de ser um puto excelente.
Foi determinante no jogo dos quartos de final, contra os campeões do ano passado e ainda defendeu o penalty. Com os anos iremos vê-lo cada vez mais a entrar em nossas casas pelo ecrã da televisão.

B – Pegando um pouco naquilo que disse atrás, supomos então que para o Mister Tozé haverá um “bávaro de lata”.
T – Nada disso. O Tozé é um vencedor e deu-nos muito recentemente uma mão cheia de troféus. Estamos lhe gratos e contamos com ele para o futuro! Acontece que neste torneio tão específico demos carta branca ao Tozé para fazer o que entendesse necessário, para nos levar o mais longe possível. E ele assim o fez. Guiou a equipa até à disputa do 3º lugar, algo que já havia conseguido em 2006 e mais do que isto não lhe podíamos pedir. O aspecto negativo é que consideramos que a gestão do plantel não foi a melhor e que a nossa ideologia, aquilo que nos define e nos distingue, foi por vezes desvirtuada.
Muitos dos nossos atletas ficaram com a impressão que o Tozé simplesmente não confiava neles, algo que não se reflectia no discurso mas sim nos actos. Entendo também que talvez da parte dos jogadores houvesse expectativas muito altas… Basicamente as pessoas terão de se juntar e falar sobre o que se espera de cada um. Vem aí uma nova época e acredito que as coisas voltarão a entrar nos eixos. Muitas vitórias nos aguardam!

B – E é mais uma taça para o espólio. Já começam a ser “algumas”…
T – Nem eu lhe sei dizer quantas são, o que não me agrada. Só em minha casa tenho 6, o Capi terá outras tantas e muitas andam espalhadas pelas casas dos jogadores.
Trata-se de património bávaro que merece ser preservado e apreciado em local próprio. Já por isso o Arnaldo avançou com a ideia de uma vitrina para os troféus e eu assinei logo por baixo, pese embora me custe entregar algumas que me dizem muito.

B – Quando e onde poderemos ver a vitrina?
T – À falta de uma sede a vitrina ficará na garagem do Arnaldo. Foi o lugar mais consensual que encontramos. Em Novembro, dia 4, faremos 5 anos de vida. Impõe-se que pelo menos até lá a vitrina seja inaugurada. Nessa altura já teremos os troféus reunidos e pode ser que até já haja mais um ou dois novos para lá pôr.

B – O que trará o futuro próximo?
T – Ainda está tudo muito envolto em mistério. Temos muitas hipóteses em carteira e já temos algumas ideias definidas, mas ainda há muita coisa dependente de confirmações e outros factores que mudam da noite para o dia por isso não podemos adiantar muita coisa antes de serem factos concretos. O Júlio começa novo torneio a 5 de Setembro mas ainda não decidimos sobre a nossa continuidade. A Liga Futbaliense e a Liga Superfutsal são hipóteses. O FFA é algo que nos entusiasma e nos "assusta" ao mesmo tempo. No horizonte existem ainda torneios “longe”de casa, em Recarei e na Régua mas também ainda não estão confirmados. A única certeza no momento é que sexta-feira temos mais um troféu para conquistar contra um amigo de longos anos, o Feliciano Lima e o seu Alvorada CF. É futebol de 7, não é o nosso terreno habitual, mas fazemos questão de ganhar, nem o Feliciano o aceitaria de outra forma!
B – Obrigado sr. Presidente!

sábado, 18 de julho de 2009

Quarto lugar no Torneio da Académica de Leça


Jogo: Apuramento do 3.º e 4.º Classificado
Equipas: Jornal Matosinhos Hoje * Clube Nacional Montanhismo
Local: Pavilhão Municipal de Leça da Palmeira
Data e Hora: 17/09/2009 – 21h30
Árbitros: Francisco Dias e Sérgio Magalhães
Ao intervalo: 1-3
Resultado Final: 2-4

21-Rui Rocha (gr); 16-Mário Brito; 11-António Silva; 88-Norberto Sousa; 8-Pedro Domingues; 7-Arnaldo Martins; 5-Paulo Correia; 77-Carlos Pinto; 22-Ricardo Silva; 2-Carlos Rodrigues; 6-Nuno Silva e 13-Luís São Vicente.
Treinadores: António Ribeiro e Miguel Cruz.
Golos: 1-3 Ricardo Silva; 2-3 Paulo Correia

1-Altino Nobre (gr); 6-Nelson Santos; 2-Heldér Pinto; 17-Ricardo Alves; 5-Marcelo Santiago; 11-Diogo Gonçalves, 7-Bruno Sousa; 3-Pedro Rocha; 10-Diogo Soares; 9-Ivo Passos; 8-José Almeida e 19-Pedro Cardoso.
Treinador: José Vasconcelos.
Delegado: Nelson Santos.
Golos: 0-1 José Almeida; 0-2 Diogo Gonçalves; 0-3 Diogo Gonçalves; 2-4 José Almeida.

Clube Nacional de Montanhismo atinge o pódio
Nos primeiros seis minutos de jogo o Clube Nacional de Montanhismo foi 100% eficaz marcando por três vezes. Matosinhos Hoje não desmoralizou e conseguiu reduzir a desvantagem ainda na primeira parte.
Na segunda foi mais equipas e conseguiu colocar o resultado na desvantagem mínima. Durante este segundo tempo os “jornalistas” tiveram oportunidades suficientes para empatar e virar o resultado, mas o acumular de faltas, fez o CNM conquistar um livre de 10m no último minuto que acabou com todas as esperanças dos matosinhenses.

Fonte: http://fut-porto-distrital.blogspot.com/

terça-feira, 14 de julho de 2009

E Brito não acusou a pressão!




XV Torneio de Futsal Concelho de Matosinhos
Académica de Leça

Pavilhão da Bataria, em Leça da Palmeira
13 de Julho, às 23 horas

Contibérica, 1
MH/Bayern Monchique, 1 (1-2, após penáltis)


MH/Bayern Monchique
Rocha; Norberto, Litos, Brito e Correia.
Suplentes não utilizados: Arnaldo, Canhão, Cadu, Domingues, Nuno e Tony.
TR: Tozé Ribeiro

Ao intervalo: 1-1
Marcha marcador: 0-1; 1-1

Abaixo o campeão em noite épica decidida nos penáltis!

13 de Julho de 2009 entra directamente para a galeria de datas marcantes na história bávara. Por vários motivos: primeiro, porque, nessa noite, o Bayern eliminou o campeão e super favorito Contibérica nos quartos-de-final do competitivo Torneio da Académica de Leça; segundo, porque tal proeza, indiscutivelmente, a maior da prova até ao momento, foi alcançada apenas com cinco homens na quadra. Os cinco magníficos: Rocha, Litos, Norberto, Brito e Correia. Estes homens deixaram a pele em campo para voltar a escrever uma das melhor páginas do historial Bayern. Tal nunca também tinha acontecido no universo bávaro: o cinco que começou a partida foi o cinco que acabou. Dos seis suplentes disponíveis, nenhum entrou! Ah, e Domingues foi apenas o único que ainda aqueceu... (a esta hora ainda deve estar a ferver!). Os resultados, mais uma vez, estão do lado de Tozé Ribeiro, o treinador... pé quente!

Já está, já está!
O Bayern atinge as meias-finais da prova, depois de ter afastado a Contibérica na marcação dos penáltis, no sistema morte súbita. Com o empate (1-1) a persistir no final dos 40 minutos, recorreu-se à lotaria dos penáltis, onde o Bayern foi mais feliz. Rocha, um gigante, defendeu o penálti de Glu, e Brito, que assumiu a responsabilidade, disparou com toda a confiança do Mundo, colocando o Bayern nas meias. “Já está, já está”, berrava o camisola 16, no momento em que era literalmente engolido (e como ele deve ter gostado) pelos seus companheiros, numa daquelas imagens que todos nós sonhamos quando somos crianças. Ser o herói... nem que seja por um dia.

Correia, pois claro
O Bayern sabia o que tinha pela frente: um adversário com mais recursos mas que para vencer tinha de o demonstrar em campo e ter mais vontade, atitude e espírito de sacrifício que a armada bávara. A estratégia ouro-negra era simples: defender muito e bem e ser eficaz no contra-ataque.
A Contibérica, verdade seja dita, exibiu praticamente desde o primeiro minuto muito respeito pelos bávaros, privilegiando a posse de bola, e, por via disso, poucas jogadas de perigo surgiram nos primeiros minutos. O detalhe fez então a diferença. Correia interceptou um passe lateral, adiantou a bola, correu, acreditou e rematou cruzado e certeiro, abrindo o activo, sensivelmente aos 10 minutos. Um golpe de mestre do mortífero senhor 37 anos!

Tão nervosos eles ficaram
A perder, os homens da Contibérica começaram a demonstrar algum nervosismo, o que deu origem a protestos e algumas provocações, sobretudo a Litos e Norberto. A tensão crescia, a pressão da Contibérica aumentava, mas uma alma imensa protegia o Bayern, até quando, num livre, a bola bateu na trave da baliza defendida por Rocha. A estrelinha parecia estar connosco...

Golo fortuito e infeliz
A estrelinha que tinha brilhado na bola que bateu na trave virou as costas praticamente em cima do intervalo, quando, numa fase em que a Contibérica tentava acelerar o jogo, o seu guarda-redes criou um desequilíbrio, num ataque rápido, tendo entregue a bola a um jogador descaído para o lado direito, que rematou cruzado e forte, com Rocha, in-extremis, a desviar a bola para o poste, ficando esta parada em cima da linha de golo... Incrivelmente, e num lance de infelicidade, Rocha ao virar-se acabou, com as costas, por introduzir a bola na própria baliza.
Um golo caído do céu, às três pancadas, que deixava tudo em aberto para a segunda parte. Logo a seguir, surgia o apito final...

Ninguém arrisca...
A Contibérica tinha, efectivamente, muito respeito pelo Bayern. Só assim se percebe o porquê de ter arriscado pouco, muito pouco até, durante todo o segundo tempo. Fisicamente mais fortes, os homens da Contibérica poucas vezes pressionaram o último reduto bávaro e, nos últimos minutos, até deixaram os jogadores ouro-negros trocar a bola cá atrás com algum à vontade.
Um convite para atacar, talvez uma espécie de armadilha que não deu resultado, uma vez que os bávaros, no limite das suas forças, foram conseguindo controlar a bola, sem grandes loucuras ou riscos. A certa altura, pareceu que as equipas aceitavam que tudo se decidisse nas grandes penalidades...
De realçar que, na segunda parte, continuou a assistir-se a uma arbitragem irregular e que nos prejudicou na marcação de faltas, sobretudo livres muito perto da nossa área.

E deu Bayern!
Fim dos 40 minutos, não houve lugar a prolongamento, o que surpreendeu o mister Tozé Ribeiro (!), mas lugar à marcação de grandes penalidades no sistema morte súbita. O final da aventura já se contou no início da crónica! Deu Bayern! Merecido e com leve sabor a desforra após a derrota (2-1) no ano passado... Estamos nas meias. Fantástico!

MVP
Brito – 9

Depois de 40 minutos praticamente isento de erros, muito forte nos cortes de bola, assumiu a marcação da grande penalidade e não vacilou, confirmado a passagem às meias-finais. Um prémio merecido para um jogador que já tem um espaço especial no universo Bayern e que fez esquecer a ausência de Pascoal...

Rocha – 8
Importantíssimo durante toda a partida. Não se deixou abater pela infelicidade do golo e manteve grande concentração e serenidade na segunda parte. Um pequeno monstro que foi depois determinante ao travar a grande penalidade de Glu.

Norberto - 8
Dentro do campo, transforma-se, dando lugar a um jogador que não conhece a palavra perder e desistir. Fundamental, como sempre, sacrificou-se durante toda a segunda parte, actuando com uma coxa elástica, depois de ter sentido um esticão na coxa.

Litos – 8
Naquele estilo agressivo, soube, porém, desta vez, ser mais inteligente na gestão do esforço e do próprio jogo, jogando pela certa em zonas mais recuadas. No ataque, voltou a pecar no remate, mas manteve sempre uma tremenda disponibilidade física e mental. Igualmente muito importante.

Correia - 8
Mortífero. Roubou a bola, correu para a baliza e facturou. Era o que se lhe pedia. Levou umas porradas, mas nunca virou a cara à luta e foi sempre uma seta apontada à baliza adversária. Impecável também nas acções defensivas. Isto tudo aos 37 anos. É obra!

XV Torneio de Futsal Concelho de Matosinhos
Académica de Leça

Pavilhão da Bataria, em Leça da Palmeira
9 de Julho, às 21 horas

CNM, 2
MH/Bayern Monchique, 2


MH/Bayern Monchique
Rocha; Pascoal, Norberto, Litos e Correia.
Jogaram ainda: Brito e Canhão.
Suplentes não utilizados: Domingues, Cadu, Arnaldo e Sá.
TR: Tozé Ribeiro

Ao intervalo: 0-1
Marcha marcador: 0-1; 2-1; 2-2

No último jogo do grupo, diante do CNM, o Bayern alcançou um empate mesmo ao cair do pano, quando Pascoal surgiu, oportuno, ao segundo poste, para rematar com êxito para o fundo das redes. Correia tinha fuzilado na primeira parte, após assistência de Norberto, na sequência de um pontapé de linha lateral, mas, na segunda parte, com a quebra física a vir ao de cima, os bávaros permitiram a reviravolta da equipa do CNM. Quando já poucos esperavam, o Bayern ainda chegou ao empate, que lhe confirmou o terceiro lugar no grupo. A vitória dava o segundo lugar, mas o terceiro também dava a passagem aos quartos-de-final.

MVP
Norberto – 7


Rocha – 7
Pascoal – 7
Litos – 6
Correia – 7
Brito – 6
Canhão – 5

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Vamos a eles!


Hoje, pelas 23 horas, quartos-de-final com a Contibérica

Mas, afinal, medo de quê? O Bayern já alcançou o objectivo traçado para a 15.ª edição do Torneio da Académica de Leça e agora tudo que vier à rede é lucro. A Contibérica é a campeã em título e, na época passada, venceu-nos por 2-1, na primeira ronda da prova, num jogo em que qualquer resultado podia ter acontecido. Para surpreender o adversário desta noite, o Bayern tem de jogar com toda a alma do Mundo e acreditar que pode ser feliz. Vamos a eles! Com tesão e coragem. Está na hora de invocar o famoso comboiinho!

P.S: Crónica do jogo CNM-Bayern, 2-2, a todo o momento...

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Valeu a estrelinha!


XV Torneio Concelho de Matosinhos (4ª jornada–Grupo A)
7 de Julho de 2009, 2 horas

MH / Bayern Monchique, 2
CCDR A Telha, 2


Jogo no Pavilhão da Bataria em Leça da Palmeira
Bayern M. – Rocha; Domingues, Pascoal [cap.] e Brito (1); Correia.
Jogaram ainda: Norberto, Cadu, Canhão e Tony.
Suplente não utilizado: Rui Sá
TR: António José Ribeiro

Ao intervalo: 0-0
Marcha do Marcador: 0-1; 1-1; 1-2; 2-2


A uma vitória do 2º lugar!

Desta vez a sorte não foi madrasta e sorriu aos bávaros no remate de Brito que sentenciou o empate. Mais não se podia pedir já que os bávaros não fizeram por merecer mais do que um ponto na partida. Com o 1º objectivo alcançado (a passagem à segunda fase), pode a equipa técnica descansar um pouco a cabeça e apostar agora numa vitória para alcançar o 2º lugar e evitar os adversários de maior peso do grupo B!


O jogo foi muito equilibrado e o resultado mais justo era mesmo o empate que se veio a verificar no final. Os bávaros não estiveram muito inspirados e o jogo foi sempre muito mastigado. Muitas vezes pareceu faltar a vontade de... jogar... e de ganhar.

A “Telha” andou sempre mais perto do golo e por duas vezes conseguiu colocar-se em vantagem mas nunca demonstrou ter um domínio claro do jogo. Tinha mais fluidez nas movimentações, mas não tinha mais que isso… O empate deixa-os em situação “perigosa” mas ainda assim apenas dependentes de si próprios já que lhes basta até empatar na última jornada contra um adversário directo para garantir o 4º lugar.
Os bávaros por seu lado estão em 3º lugar, em igualdade pontual com o 2º, mas tanto podem manter esse lugar como subir ao 2º ou descer ao 4º. Tudo se decidirá na ultima jornada, onde defrontam precisamente o 2º classificado, O Clube Nacional de Montanhismo.


O filme dos golos

0-1 A bola está do lado direito mas é picada para o lado contrário onde aparece um adversário que Canhão deixara escapar. Pascoal no centro deixa a sensação que poderia chegar à bola mas não consegue fazer o corte e vê-se surpreendido pela presença do adversário, que ninguém esperava que se encontrasse ali sozinho. O remate sai fraco e meio enrolado acabando por surpreender também Rocha, que acaba por ver a bola passar por entre o poste e as suas pernas.
1-1 Norberto recupera a bola em falta (?) no seu meio campo e corre com o esférico para a direita do ataque. Na tentativa de meter a bola tensa em Correia que acorria ao segundo poste, vê o esférico ser desviado para a baliza, traindo o guardião que já se estirava para o lado contrário.
1-2 Numa fase de pressão bávara o homem da Telha apodera-se da bola e de frente para a baliza manda um bico que consegue “evitar” os defesas contrários e acabar nas redes bávaras. O remate foi muito forte e Rocha não terá sequer visto a bola partir pois tinha colegas à sua frente.
2-2 No último minuto da partida, Brito mete na frente em Correia, junto à linha direita. Este de costas para a baliza e com o adversário em cima devolve para Brito que penteia a bola e tenta o remate em “desespero”. A biqueirada (muito forte) resvala em Pascoal, ganhando um efeito traiçoeiro que mais uma vez deixou o guardião fora do lance.


A Estrela
Rui Rocha – nota 6

Dá tanta segurança que às vezes até nos esquecemos que está lá, mas depois vem uma mão cheia de saídas arrojadas, daquelas que reduzem drasticamente as possibilidades de sucesso aos avançados contrários e logo nos lembramos que está ali um grandíssimo guardião. É certo que poderia talvez ter feito melhor no primeiro golo, mas acaba ainda assim como o melhor dos bávaros no jogo, também porque os colegas não estiveram ao melhor nível.

Os outros bávaros
Brito e Norberto – 6
Pascoal, Correia e Domingues – 5
Cadu, Canhão e Tony – 4.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Cachorro deu azia...


XV Torneio de Futsal Concelho de Matosinhos
Académica de Leça

Pavilhão da Bataria, em Leça da Palmeira
3 de Julho, às 23 horas

Cachorro do Mar, 2
MH/Bayern Monchique, 1


MH/Bayern Monchique
Rocha; Pascoal [cap.], Litos, Domingues e Canhão.
Jogaram ainda: Brito, Correia (1), Tony e Arnaldo.
Suplente não utilizado: Portero
TR: Tozé Ribeiro

Ao intervalo: 1-1
Marcha marcador: 1-0; 1-1; 2-1

Adversário demonstrou muito respeito e só foi mais feliz...

Terceira jornada do Torneio da Académica, com Bayern Monchique e Cachorro do Mar a travarem forças na discussão pelo primeiro lugar. No final, deu Cachorro do Mar, mas o empate teria sido o resultado mais justo. A eficácia fez a diferença.
Mesmo sem Norberto (castigado) e Pedro (lesionado e não joga mais até final da prova), os bávaros realizaram uma belíssima partida com um dos candidatos à final. Na palestra, o mister Tozé Ribeiro alertou para o grau da dificuldade da partida mas apelou ao carácter e espírito colectivos dos bávaros, relembrando a épica carreira de 2006. Mingues e Canhão estrearam-se a titulares na prova, mantendo-se o capitão Pascoal como fixo e voltando a entrar Litos para uma das alas. Na baliza, o indiscutível Rocha, um dos melhores guardiões da prova.


Respeitinho é bonito

Um pouco inesperadamente a verdade é que os primeiros minutos foram de domínio bávaro, com o favorito Cachorro de Mar a demonstrar muito respeito, actuando muito recuado, com todos os elementos a mostrarem grande concentração para acompanhar a movimentação dos atletas ouro-negros. Logo nesta fase deu para perceber que, afinal, o jogo seria equilibrado, ao contrário de algumas bocas que se ouviu na bancada antes do início da partida. «Não querem desistir. É que assim só fica 3-0...» ou «Qual foi a maior derrota do clube? Pode ser hoje batido o record...».
Foi então contra a corrente que o Cachorro do Mar abriu o activo, com Pinto a surgir sozinho ao segundo poste a desviar um remate enrolado de Paulinho. Um balde de água fria e injusto...


Avança Correia

Brito já tinha entrado em campo, rendendo Canhão, e depois avançou Correia, sendo Mingues o sacrificado. Aos 30 e muitos anos, Correia continua a ser um elemento desequilibrador, face à sua velocidade. O experiente jogador mexeu com a equipa e, aos poucos, o Bayern foi novamente tomando conta do jogo. Brito, após passe em volley de Pascoal, esteve perto de assinar um dos melhores golos do torneio, mas a bola, caprichosamente, bateu na trave. Seria um chapéu de aba larga...
A três minutos do intervalo, surgiu o merecido empate, com Correia a enganar toda a defesa, com um forte movimento de rins, ganhando espaço no corredor esquerdo para à saída do guarda-redes enviar a bola para o fundo das redes. Belo golo, sem dúvida!


Cansaço veio ao de cima

Na segunda parte, o equilíbrio manteve-se, embora o Cachorro do Mar tivesse demonstrado uma maior força física, o que é natural dada a quantidade de jogadores que ainda esta época representaram as cores do Cohaemato e Rio Ave. Ainda assim, o Bayern foi-se aguentando, com os bravos Pascoal e Litos a desdobrarem-se em esforços na defesa, com Rocha sempre em permanente atenção. Correia também era uma referência na frente, com Brito e Mingues, consoante as necessidades da equipa, também sempre disponíveis para o que fosse preciso. Tony voltou a jogar dois/três minutinhos e Arnaldo entrou a dois minutos do fim. O momento crítico da partida surge no preciso momento que os bávaros se preparavam para pedir um minuto de desconto, face ao evidente desgaste de Litos, que se tinha fartado de correr. Numa falha de marcação, Koeman apareceu com espaço e rematou cruzado, sem hipóteses para Rocha. Mais uma vez, a sorte nada quis com os bávaros e no detalhe esteve a diferença.


Arnaldo teve o empate nos pés

Mesmo a terminar, após roubo de bola de Correia, Arnaldo, que tinha entrado há pouco tempo, teve o golo do empate nos pés, mas o desvio de bola foi travado «in-extremis» pelo guardião cachorrense. Foi o canto do cisne dos bávaros, que bem mereciam melhor sorte. Litos e Brito, ainda na segunda parte, também dispuseram de boas chances para marcar, mas a fortuna pendeu para os homens da charcutaria...



MVP
Correia – 7

Primeiro jogo no torneio, primeiro golo, primeira nomeação de MVP. Agitou a partida, marcou e participou nos lances mais perigosos. Isto tudo aos 36 anos.

Rocha – 6
Um punhado de boas intervenções e alguma infelicidade no primeiro golo, já que o desvio de bola do adversário também o surpreendeu.

Pascoal – 7
Imperial. Dá serenidade e segurança à zona defensiva. Inteligente, também soube pausar o jogo e cavar faltas. Esteve ainda a um nível elevado nos passes de longa distância.

Litos – 6
Entrega máxima à partida ao ponto de estourar e estar envolvido na falha de marcação do segundo golo. Por toda a disponibilidade, não merecia aquele azar. Também podia ter marcado, num remate forte sem deixar cair a bola.

Domingues – 5
Não correu grandes riscos, defendeu bem, e soltou-se mais na segunda parte, período em que sofreu falta para grande penalidade, que o árbitro não assinalou.

Canhão – 4
Estreia a titular. Apesar de toda a vontade do Mundo, não teve ocasiões para brilhar. Depois de substituído não mais voltou a entrar.

Brito – 5
Entrou mal, fez passes errados e fez-lhe bem o minuto de desconto pedido por Tozé Ribeiro. Depois de acertar, ganhou confiança, esteve perto de marcar um golo soberbo, e acabou por cima.

Tony e Arnaldo (-)
Desta vez, tocaram na bola, mas voltaram a estar muito pouco tempo em campo para justificar qualquer nota. Tony ainda fez uma boa jogada com Mingues, que podia ter dado golo, e viu o cartão amarelo. Arnaldo podia ter feito o 2-2, mas o guardião defendeu o remate para canto...


As contas do apuramento

Seguem-se A Telha e CNM no ataque ao segundo lugar


O Bayern está praticamente apurado para a segunda fase, uma vez que passam quatro equipas num grupo de seis. A questão que se coloca é saber em que lugar terminam os bávaros, que, neste momento, têm como grande objectivo atingir o segundo lugar, uma vez que o primeiro deverá ficar na posse do Cachorro do Mar.
Para isso acontecer, bastam até quatro pontos nos dois próximos jogos, tarefa que não se afigura fácil dada a qualidade das equipas da A Telha e CNM. No historial entre estas equipas, o Bayern perdeu 5-1 com a Telha, há dois anos, enquanto diante do CNM, há três anos, venceu os dois jogos (3-2 e 2-1). Serão sempre jogos equilibrados, onde a eficácia deverá fazer a diferença.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Tudo fácil até à lesão de Pedro...


XV Torneio de Futsal Concelho de Matosinhos
Académica de Leça

Pavilhão da Bataria, em Leça da Palmeira
1 de Julho, às 21 horas

MH/Bayern Monchique, 3
Restaurante Os Teixeiras, 2


MH/Bayern Monchique
Rocha; Pascoal [cap.], Norberto (1), Brito e Pedro (1).
Jogaram ainda: Cadu (1), Canhão, Domingues, Tony e Arnaldo.
TR: Tozé Ribeiro

Ao intervalo: 2-1
Marcha marcador: 2-0; 2-1; 3-1; 3-2

Fim de prova para o jovem artilheiro

O Bayern ganhou e escancarou as portas do apuramento, mas sofreu uma factura elevadíssima com a perda de Pedro. A lesão grave do jovem jogador fragiliza muito a equipa bávara para o resto da competição e baixa a espectacularidade do próprio torneio. A meio da primeira parte, quando já tinha marcado e assistido o mano Berto para o 2-0, Pedro caiu mal, após uma disputa de bola, tendo abandonado a quadra. Após alguns momentos de alguma expectativa, sem se perceber bem a verdadeira dimensão da lesão, o craque foi transportado para o Hospital Pedro Hispano, onde lhe foi diagnosticada uma fractura do úmero, o que levou o jogador para a mesa de operações. Hoje, sexta-feira, se tudo correr dentro da normalidade, o artilheiro já estará em casa, pois estava previsto receber alta médica à hora de almoço. Esperemos que assim seja e que, a partir de agora, corra tudo bem no que diz respeito à recuperação. O Bayern e não só precisam que Pedro regresse a 100% o mais depressa possível. Força, miúdo!

Fácil tornou-se difícil...
Como é fácil de perceber, a lesão do atleta foi o momento do jogo, até porque teve influência no cariz da partida e, naturalmente, causou algumas emoções nos seus companheiros de equipa. Se até aí, o Bayern mostrava ser uma equipa segura e confiante, depois de uma entrada avassaladora, onde chegou a parecer que seria tudo fácil, depois tudo se complicou, até porque em cima do intervalo um penálti que deixou muitas dúvidas deu o 2-1 à formação adversária. Ao intervalo, enquanto Pedro ainda continuava no pavilhão, à espera que chegasse a ambulância, o treinador Tozé Ribeiro tentava no balneário serenar os seus atletas e pedir-lhes concentração para a segunda parte que faltava disputar. Tarefa nada fácil, dado os acontecimentos do primeiro tempo...

Momento Cadu!
O cronista que assina este texto esteve mais envolvido na assistência a Pedro do que propriamente estar atento à segunda parte, daí que seja difícil desenvolver o que realmente aconteceu na quadra. Ainda assim, até mesmo antes de Pedro abandonar o pavilhão, foi possível ver o momento de magia de Cadu, que fez o 3-1 em momento de antologia, com a bola a entrar no «sete» sem quaisquer hipóteses para o guardião contrária. Um golo à Ricardinho!
Com dois golos de vantagem, o Bayern tinha tudo a seu favor e soube gerir as emoções da melhor forma, embora um golo fortuito mas também algo consentido tivesse convocado novamente a expectativa para os derradeiro minutos, onde se lutou mais do que se jogou, com os nervos à flor da pele, que resultaram nas expulsões do número 7 dos brancos (entrada por trás sobre Norberto) e depois de Norberto, por acumulação. Mas, no final, a vitória foi mesmo bávara. Sofrida, com sangue, suor e lágrimas, mas merecida.

Cachorro na discussão da liderança
O Bayern chega à terceira jornada com duas vitórias no bolso, o que por si só pode significar já a conquista do quarto lugar que dá o apuramento (embora encontre o primeiro classificado do outro grupo nos quartos-de-final), mas perdeu Pedro para o resto da prova e Norberto (castigado) para a partida de hoje, sexta-feira, com o poderoso Cachorro de Mar, que também conseguiu duas vitórias nas duas primeiras rondas. Indiscutivelmente, um rude golpe... Assim, hoje, na luta pela liderança, Bayern encontra-se privado de, pelo menos, duas das suas pedras mais influentes. Um cenário que complica a vida à equipa técnica, que entretanto já chamou Correia, que foi inscrito à última da hora, para atenuar os efeitos dos elementos indisponíveis. Haja fé...

MVP
Pedro – 7

Parecia embalado para mais uma noite de glória. Abriu o activo, assistiu o irmão e estava ser o melhor em campo.

Rocha – 7
Tem uma defesa incrível, num momento em que o marcador estava 1-0, ao travar o remate de um adversário que surgiu sozinho para fazer a recarga. Impressionante...

Norberto – 6
Fundamental, pois claro, e até marcou, mas manchou a exibição com mais uma expulsão e protestos escusados. Um jogador da sua classe não pode perder a cabeça... e ele sabe disso. Tem a atenuante do irmão estar naquela altura a caminho do hospital...

Pascoal – 6
Aquele corte cirúrgico à entrada da área diz tudo sobre a sua exibição. Utiliza a experiência e come a sua pescadinha, ganhando a equipa com isso.

Brito – 6
Apareceu de cabeça rapada, mas não perdeu a força. Foi também de uma utilidade extrema, tentando manter a posse de bola.

Domingues – 5
Entrou numa fase agitada, até esteve envolvido no penálti, mas deu o litro e deixou boa imagem, não dando espaço nas marcações. Cumpriu.

Cadu – 6
Golaço para a galeria a premiar a disponibilidade dos últimos tempos, tanto em treinos como em jogos. Há muito tempo que não se via um Cadu tão aplicado e motivado. Fundamental no triunfo.

Canhão – 4
Foi outra vez mais vítima que outra coisa qualquer, não tendo espaço nem oportunidade para brilhar no pouco tempo que esteve em campo.

Tony e Arnaldo (-)
Tocaram na bola?