sábado, 29 de outubro de 2005

Tolerância Zero para Lipe


Torneio Homenagem aos Bombeiros Voluntários (5ª jornada)
29 de Outubro 2005, 9 horas

Bayern Monchique, 5
C. S. Tranquilidade, 4
Jogo no Pavilhão do Fluvial, em Lordelo do Ouro
Árbitros: Tózé Ribeiro e Quim Bexigueiro
Bayern M. – Filipe; Tony (1), Nuno [cap.] e Domingues (1); Arnaldo (1).
Jogaram ainda: Ricardo (1), Canhão (1) e Jonny.
TR: Vitor Coutinho
Tranquilidade – Laranjo; Davids (1), Tiago e Branco [cap.]; Magrela (3).
Jogaram ainda: Mário, Carlos e Pedro Pinhal.
TR: Pedro Tranquilo
Disciplina: Branco (Vermelho por mão na bola)
Ao intervalo: 3-3
Marcha do marcador: 1-0; 1-2; 3-2; 3-3; 5-3; 5-4.

Sempre que a Tranquilidade conseguiu chutar o Bayern levou “multa”

O jogo poderia ter sido mais “fácil” e o resultado mais expressivo, mas o guardião bávaro deu muitas abébias e o adversário nunca perdoou essas falhas. A Tranquilidade deu tolerância zero ao minimo erro bávaro e com isso fez os “Tigres” sofrerem até ao fim.

O Bayern entrou com Domingues no lugar de Ricardo, fazendo adiantar Arnaldo para o centro e até entrou muito bem. Logo aos dois minutos já vencia. Nuno rematou forte do meio campo contra as costas de um adversário. A bola sobrou para a frente e Tony não obstante a pouco significativa saida de Laranjo conseguiu com um toque em volley desviar-lhe a bola do alcance. O empate não demorou muito e surgiu com um golo de Magrela que rodou bem sobre Nuno e disparou. Lipe podia ter feito melhor dada a distância de onde o remate fora efectuado...
Domingues sempre raçudo roubou uma bola a Branco e preparava-se para se isolar quando o adversário no chão deu uma palmada na bola acabando com o perigo e com a sua participação no jogo. O árbitro deu-lhe o correspondente cartão vermelho pois além de nitido anti-jogo acabara de cortar em falta um lance de golo iminente. Com um jogador a menos adivinhavam-se dois minutos de forte turbulência para a Tranquilidade, mas tal não aconteceu. Os bávaros pressionaram o adversário mas não conseguiram criar grande perigo até porque a superioridade numérica durou apenas um minuto (vá-se lá saber porquê).
A surpresa veio pouco depois já com os quatro elementos de campo, com Davids a internar-se pelo meio e a chutar quase do meio campo. Uma bola meio enrolada á qual mais uma vez Lipe não conseguiu dar a resposta adequada. Tentou defender com o pé quando se exigia uma defesa com as mãos junto ao solo. A bola entrou no canto.
A equipa (ainda a inicial) revelava algum cansaço mas Vitor Coutinho insistia nos homens que escolhera, talvez por acreditar que ainda tinham mais para dar. De facto tinham e aos 13 minutos Domingues após lançamento lateral de Tony, recebeu a bola, rodou rápido sobre o adversário e disparou para novo empate. Após o golo Domingues saiu entrando Ricardo. Pouco depois foi Tony a ceder o lugar a Canhão. Em boa hora o fez pois após poucos minutos este pôs novamente o Bayern em vantagem. Um livre pertissimo da área, descaido sobre a direita, foi o mote para o golo. Canhão aplicou um petardo directo á baliza que passou pelo meio da barreira. Á Eusébio!
Foi já com 20,45 minutos na primeira parte que a Tranquilidade chegou novamente ao empate. Filipe nada tranquilo e ainda perturbado pelos golos sofridos fez a barreira para um livre mas deixou o buraco aberto. Magrela viu o buraco e aproveitou-o. O intervalo veio de imediato.

O capitão Nuno no descanso punha o dedo na ferida e salientava que “temos de marcar mais golos”.
Jonny já tinha entrado na primeira parte para o lugar de Arnaldo e foi assim que se entrou para uma segunda parte onde era necessário marcar mais golos que o adversário. Marcou o Bayern mas só aos 8 minutos. Domingues que parecia ser o mais confiante, fintou um adversário e fugiu pela esquerda, metendo então a bola na entrada da área onde Ricardo mais lesto antecipou-se e encostou para golo.
A Tranquilidade optara entretanto por um jogo mais directo com pouca troca de bola e muito solicitação por alto para Pedro Pinhal que era nesta altura aquele que punha a defesa bávara em sentido. O nº 11 da Companhia de Seguros é um atleta que recebe bem a bola e por duas vezes conseguiu mesmo rodar com perigo para a baliza. Uma sobre Tony e outra sobre Ricardo que entretanto trocara na posição de fixo com Tony.
Felizmente para os bávaros o resultado não se alterava e os minutos iam passando mas o Bayern também não conseguia sacudir a pressão. O minuto de descanso pedido por Vitor Coutinho ajudava a esse objectivo.
A claque de Monchique questionava o porquê de Arnaldo estar tanto tempo no banco e o treinador bávaro acabou por lhes fazer a vontade metendo novamente o atleta mais criativo do conjunto.
Foi já a 3 minutos do fim que Arnaldo de livre marcou o golo da... tranquilidade.
Tranquilidade essa que não durou muito tempo. Pedro Pinhal recebeu de costas para a baliza e fugiu para o lado direito. Canhão cobriu bem a baliza mas ao mesmo tempo derrubou o perigoso pivot á entrada da área. Os golos de livre estavam na moda durante essa hora e como não podia deixar de ser foi assim que a Tranquilidade reduziu a diferença. Filipe colocou a barreira a proteger o poste mais próximo e colocou-se ele próprio encostado á barreira para cobrir a restante baliza. Magrela, o jogador mais completo do adversário, fez o hat-trick com um remate forte onde foi notório o desviar de corpo de Filipe que permitiu a passagem da bola.
Até ao final muita calma e cabeça fria foi a receita para o sucesso do Bayern, não sem que os seus jogadores sofressem ainda algumas entradas mais duras.
A vitória do Bayern é justa mas demasiado sofrida contra um adversário que supostamente não teria argumentos suficientes para perder apenas por um golo. O Bayern mantém o quarto lugar, agora mais destacado e na próxima jornada vai defrontar o segundo classificado. Na tabela fair-play os bávaros continuam isolados na liderança com apenas um amarelo.

Os homens do Bayern

Lipe não deu tranquilidade á equipa.
Filipe (3) Há dias de manhã que nem de tarde se deve sair á noite. Lipe viveu hoje um desses dias. Se em certos jogos um jogador falha e o erro até passa despercebido, ora porque não dá em golo, ora porque se sofre o golo mas a equipa até acaba por golear, há outros jogos em que os erros notam-se e muito. Foi o caso deste jogo pois em todos os golos que Lipe sofreu, poderia ter feito mais e melhor. Mesmo muito melhor nalguns casos. Há dias assim, mas melhores dias virão...
Nuno (6) A Nuno cabia uma tarefa hercúlea. Marcar um jogador (Pedro Pinhal) que normalmente marca um golo em meia oportunidade que tenha. O saldo final é nesse ponto extramente positivo. Não foi por aí que se sofreram os golos. Apenas por uma vez o Capitán foi ultrapassado, ou por outra, o adversário conseguiu receber e virar para a baliza, mas mesmo aí a pressão exercida por Nuno impediu-o de mirar com sucesso as redes de Lipe. No empate a um golo também é sobre Nuno que Magrela roda mas aí a distância exigia que fosse Lipe a impedir o golo.
Tony (6) Mais um jogo esforçado onde nem tudo correu bem, principalmente ao nível do passe mas a conseguir com muito empenho diluir um ou outro lance menos conseguido. Teve duas oportunidades na segunda parte de marcar mas ambas esbarraram com mérito no redes.
Domingues (6) Talvez o mais decisivo do Bayern e talvez por isso também recaia sobre ele a escolha de o “Melhor dos Bávaros”, num jogo em que não era fácil esta eleição. O mais decisivo por ter feito o empate a dois rodando de forma superior sobre o adversário e por ter sido na segunda parte o criador das jogadas de maior perigo, dando inclusive a Ricardo o golo (4-3) que daria á equipa a vantagem no marcador que não mais perderia.
Arnaldo (6) Um remate de calibre extra na marcação de um livre deu um golo de belo efeito. Livre esse que deveria ser marcado de outra forma visto ter Domingues completamente só num dos postes. Preferiu o remate directo e fez assim o golo tranquilizador. Os génios tem destas coisas e a claque perdoa e apoia tais feitos. De resto passou muito tempo no banco e o publico notou isso, mas foi muito importante na forma como segurou a bola nos minutos finais.
Ricardo (6) Um tanto apático (um pouco á semelhança da equipa diga-se) mas deixou na mesma a sua marca na partida. Um golo importantissimo, pleno de oportunidade, um golo á matador.
Canhão (6) Finalmente canhão! De livre mandou um balázio que fez abrir a barreira e trair o redes. No resto esteve bem a defender e seguro a passar a bola.
Jonny (6) Estranho silêncio de um homem que trabalha na Comunicação Social, a fazer adivinhar um certo mal estar no balneário bávaro. Nota 6 em campo, nota 2 pela expressão taciturna.

Curtas
Lipe (sobre a nota que merece)
“Pronto, um 5!”

Nuno (sobre a marcação ao jogador mais perigoso)
“Comigo o Claudio Oeiras [n.d.r. – Pedro Pinhal] não fez nada.”

Tony (explica uma situação de 2 para 1)
“Tinha duas opções, passar ao Nuno ou ir eu para a baliza. Optei por ser guloso.”

Domingues (antes do apito inicial)
“Alguém tem de dizer ao Ricardo para se ir sentar no banco.”

Arnaldo (sobre a má exibição de Lipe)
“Tu hoje até me devias fazer um broche!”

Ricardo (noutra realidade?!)
“Ganhamos sempre á rasquinha.”

Canhão (para Tony)
“Para a semana diz-me outra vez que vou marcar.”

Jonny (???)
“...”

Vitor Coutinho (dá os parabéns no final)
“Não fizemos um grande jogo mas ganhamos que é o mais importante.”

Enviado Especial: Tino Vilas

quinta-feira, 27 de outubro de 2005

Que futuro?


Titulares bávaros “passeiam-se” no gume da faca

A meio do torneio homenagem aos bombeiros e na rampa de lançamento para a Taça Elite, há uma situação que preocupa os dirigentes bávaros. Nuno e Tony enfrentam situações médicas muito diferentes, mas com resultado provavel muito semelhante. Ambos poderão ficar afastados da competição por largos meses. Tony tem um quisto “sacro-qualquer-coisa” situado no cocsis e Nuno sofre há já muito tempo de tendinites rotulianas em ambos os joelhos. Ambos terão de ser operados e o periodo de convalescença será longo e penoso visto implicar uma total imobilização nos primeiros tempos pós-cirurgia. Tony deverá enfrentar 2 a 4 meses de paragem sendo que a cirurgia deverá ter lugar em Janeiro e Nuno ainda sem data marcada "para ir á faca" poderá parar cerca de 6 meses. Até lá os atletas vão dando o seu contributo ao Bayern com maior ou menor esforço. Maior no caso do Capitán pois as dores nos joelhos desaconselham-no a mais que um jogo semanal. As ausências de Tony serão mais esporádicas e dependentes do tratamento que o atleta está a fazer. É provavel que já possa jogar este sabado contra a C. S. Tranquilidade, mas depois disso só o futuro o dirá.
Aos dois membros fundadores do Bayern desejam-se as melhoras; o clube precisa deles.

quarta-feira, 26 de outubro de 2005

Elas estão de volta



Prémio – Parte II

SAD volta a incentivar atletas para acabar com as azias

É a Charlotte (a morena) e a Conchita (a loiraça do Capitán). As duas meninas andam carentes e já se confessaram desejosas de contribuir para o bem-estar do Bayern. Surpreendidas com as recentes trocas de palavras, as meninas exigiram à administração da SAD que as colocassem à disposição do grupo-de-trabalho, isto caso a vitória volte a sorrir aos bávaros no próximo sábado. A Tranquilidade é quem vai pagar a factura.

terça-feira, 25 de outubro de 2005

Bayern q.b.


Liga Betadin (7ª jornada)
25 Outubro 2005, 21.30 horas

AC Miragaia, 7
Bayern Monchique, 8
Jogo na Escola da Boa Nova, em Leça
Árbitro: Pedro Capão
AC Miragaia – Primaço; Rufa, Fernando (2) e Vingada (4); Válter [cap.] (1).
Jogou ainda: Ruben.
Disciplina: Rufa (Amarelo por mão na bola)
TR: Félix Magano
Bayern M. – Filipe; Nuno [cap.] e Nando; Ricardo (1) e Bizkoito (2).
Jogaram ainda: Arnaldo (2) e Domingues (3).
TR: Vitor Coutinho
Marcha do marcador: 3-0; 3-1; 4-1; 4-2; 6-2; 6-5; 8-5; 8-7.

Receita caseira (não deve ser utilizada fora desta liga)

Mistura-se a objectividade de Domingues no ataque, ao pragmatismo de Nando na defesa; adiciona-se o regresso de Arnaldo em doses exageradas de individualismo e a fragilidade de Primaço; para adornar o prato coloca-se apenas umas pitadinhas do talento de Ricardo; por fim acrescentam-se as perdas de bola de Bizkoito e a pontaria afinada de Vingada para equilibrar o sabor e temos a receita para uma vitória do Bayern, pela margem minima.

Foi um jogo normal, com um resultado ainda mais normal, em que o Bayern se destacou no marcador apenas para chegar ao fim a sofrer e apenas com a vantagem minima.
O Miragaia entrou motivado (está já garantida a sua participação na Taça Elite Futsal), ainda sem Mário e com Ruben a substituir Reinaldo com tudo de bom e mau que essa troca implica. O Bayern entrou renovado, com Bizkoito a titular e Nuno e Nando a estorvarem-se atrás e a emperrar a parte da frente. Os golos só apareceram com a entrada de Arnaldo e mais tarde de Domingues. No Miragaia o destaque vai para Vingada que esteve em grande, mormente na parte final, permitindo á sua equipa ainda sonhar com o empate. Ruben mostrou pormenores de artista, mas esbarrou na barreira bávara. É no entanto um jogador potencialmente importantissimo para os Miragaienses e espera-se que a sua convocação seja para manter.
O publico presente não conseguiu esconder alguns bocejos...

Os homens do Bayern

Melhor no inicio que no fim, Filipe (7) mostrou coragem ao querer assumir a defesa das redes apesar da recente entorse. Esteve bem e até fez uma assistência (!) para um golo de Domingues. Esteve bem acima do seu capitão Nuno (5) que ainda tentou uns dribles a fazer lembrar velhos tempos, mas que nunca se conseguiu impor na manobra ofensiva da equipa. Já Nando (7) esteve vários furos acima. Neste momento é incompativel a sua presença juntamente com Nuno em campo mas Nando é uma presença importante na retaguarda da equipa pela dureza e abnegação que demonstra. Os carrinhos que faz é que não são compativeis com as leis do jogo, mas para cada situação uma solução e aqui as regras não são aplicáveis na totalidade.
Ricardo (6) apareceu apenas a espaços. Começou a dar no olho com uma jogada de golo que não o chegou a ser. Meteu a bola por um lado de Primaço e depois foi buscá-la pelo outro lado, mas não conseguiu marcar. Depois foi-se apagando gradualmente até sair por precaução com uma dor na coxa. Bizkoito (4) o seu companheiro de ataque, é que começou mal (apesar do golo inicial) e acabou ainda pior. Não está em forma o que é apenas natural e como tal não se devia meter em dribles sucessivos acumulando perdas de bola. Devia soltar a bola mais rápido e ser mais objectivo mas nunca o foi. Apesar disso continuará a merecer a confiança esporádica da equipa e será um dos elementos de segunda linha na Taça Elite Futsal.
Arnaldo (7) foi o primeiro suplente a entrar e com ele veio a mexida no resultado. Mexeu com o ataque e os efeitos vieram em catadupa com 3 golos em 3 minutos. É certo que se agarra muito á bola mas este é daqueles jogadores que tem crédito entre o publico, que lhe perdoa um ou outro exagero. Quem não se agarra nada a bola, antes pelo contrário, é Domingues (7) que joga sempre simples e com os olhos na baliza. A garra que demonstra é aquela de quem defronta um adversário novo (na realidade só o fez por duas ou três vezes) e a vontade de ganhar contagia os companheiros. Foi mais uma vez o melhor em campo, empregando-se com qualidade tanto a atacar como a defender.

Enviado Especial: Tino Vilas

Olha a sapatilha



Sensação no balneário

Aí estão as novas sapatilhas de Arnaldo. Após longas a semanas a jogar com as botas emprestadas de Lucho González, o número 7 do Bayern calçou, finalmente, o novo modelo da Nike Total 90. O jogador assinou um contrato válido até ao final da época com a reconhecida marca, que irá brevemente apresentar uma nova gama de boxeurs. Mingues parece ser o modelo escolhido.
Nokas estreou as sapatilhas no jogo de ontem à noite, que terminou com a vitória (8-7) apertada mas justa do Bayern sobre o rival de sempre, AC Miragaia.

O primata


Ajudem-no

Essa figura errante que vagueia pelo mundo à procura da sua identidade, um ser contra si próprio e contra o universo, vítima de maus tratos na infância, um símio a necessitar de ajuda. Há dias em que aparece na Foz do Douro só para atrapalhar. Ajudem este homem. Ele tem problemas.

sábado, 22 de outubro de 2005

Escorregadio!


Torneio Homenagem aos Bombeiros Voluntários (4ª jornada)
22 de Outubro 2005, 9 horas

Rest. Cabeça de Peixe, 1
Bayern Monchique, 4
Jogo no Pavilhão do Fluvial, em Lordelo do Ouro
Árbitro: Tózé Ribeiro
Cabeça Peixe – Vitinho; Adolfo, Leixões [cap.], Bronco e Barbas (1).
Jogaram ainda: Peixe e Cabeças.
TR: Paulo Peixoto
Bayern M. – Filipe; Tony (1), Nuno [cap.] e Arnaldo (1); Ricardo (2).
Jogaram ainda: Canhão, Domingues e Jonny.
TR: Vitor Coutinho
Ao intervalo: 1-2
Marcha do marcador: 1-0; 1-4.

Vitória da melhor equipa num jogo que teve mais tombos do que golos


Num jogo “complicado” onde a adaptação ao piso extremamente humido é mais importante que a tecnica individual dos jogadores, a vitória poderia “escorregar” para qualquer um dos lados mas felizmente a vitória sorriu á melhor equipa em campo.

O Bayern entrou com o cinco habitual e cedo se viu que o jogo não ia ser facil. Já antes do começo os atletas bávaros se aperceberam do piso extremamente escorregadio e se alguém pensou que tal poderia não afectar a qualidade do jogo, logo aos dois minutos teve oportunidade de comprovar o contrário. O golo dos “Cabeça de Peixe” foi fruto dos desequilibrios que o piso criava. Felizmente para o Bayern, os seus atletas conseguiram encaixar bem o duro golpe e após alguns minutos e fruto do acreditar, empataram a partida. Depois foi a concentração defensiva aliada ao bom aproveitamento das condições do terreno quando no ataque que permitiram ao Bayern sacar 3 pontos a uma equipa que estando classificada abaixo dos bávaros, tem ainda assim argumentos para fazer uma prova razoável e classificar-se a meio da tabela.
A poucos minutos do fim da primeira parte, Bronco entrou a pés juntos sobre Filipe, provocando-lhe uma entorse e consequente saida por lesão. Para o seu lugar passou Domingues e Jonny entrou em campo. Foi um periodo de algum desacerto para os bávaros mas os “cabeça de Peixe” não conseguiram marcar e nem se pode dizer que tenham tido oportunidades para o fazer. O intervalo trouxe o descanso merecido e a tranquilidade necessária.
No recomeço da partida o Bayern dilatou a vantagem e esse golo teve o condão de desmoralizar a equipa contrária. A segunda metade decorreu então sob um dominio dos homens do restaurante. Dominio consentido pelos bávaros perante uma equipa que não conseguia criar grandes hipoteses de golo. Como tal foram ainda os bávaros que conseguiram perto do final marcar mais um golo.
Foi uma vitória justa e importante que coloca o Bayern no quarto lugar isolado (conforme se pode ver no quadro anexo).

O Filme dos Golos ao minuto

2’ O exemplo perfeito do que ía ser o jogo. Bola metida na área, a defesa (Tony e Nuno) a querer cortar mas sem conseguir aderência ao piso e a bola a sobrar para Barbas que só teve de escolher o melhor sitio para meter a bola, neste caso no ângulo superior mais distante.
7’ Penetração aos “solavancos” pela direita. Arnaldo tenta cruzar para a área, a bola sai enrolada mas mesmo assim em condições de ser chutada por Tony que apareceu a rematar na passada.
11’ Arnaldo no centro flecte para a direita puxando o seu adversário e abrindo caminho ao passe para Ricardo que fugia pela esquerda. Este controlou em progressão e rematou fora do alcance do redes.
21’ Jogada de dois para um com Jonny a isolar muito bem Ricardo na meia esquerda. Um golo algo semelhante ao anterior mas desta vez com Ricardo a optar por meter a bola junto ao poste mais próximo, no lado que o redes deveria cobrir.
38’ Livre nas imediações da área, descaido sobre a direita. Barreira mal feita, Tony marcou com um toque subtil e Arnaldo fuzilou de bico pelo buraco da agulha.

Os homens do Bayern

Filipe (6) Ainda teve algumas defesas importantes antes de se lesionar num lance em que sofreu uma entrada dura a dois pés, mas em que devia ter chegado muito primeiro á bola, se não fosse pela hesitação. No lance do golo nada poderia fazer.
Nuno (6) Passou discreto pelo jogo. Só sobressaiu mas pela negativa quando no final da primeira parte se perdeu tacticamente, abandonando a sua posição e adiantando-se mais no terreno. Um desvario momentâneo que entretanto corrigiu. Notou-se ainda que a bola não passou muito pela sua posição, mas talvez o jogo também não fosse muito propicio a isso.
Tony (7) Muito bem a defender, não tão bem a lançar o ataque, situação em que invariavelmente caiu ao chão quando partia para a frente. Foi o que teve mais dificuldades em “segurar-se de pé” devido ao tipo de sapatilha que usou mas trabalhou sempre muito em prol da segurança defensiva. Alguns passes para a frente esbarraram nos adversários...
Arnaldo (7) Decisivo na reviravolta! Muito individualista no inicio, situação que o piso desaconselhava mas depois adaptou-se e jogou mais em equipa. Esteve nos dois primeiros golos e ainda marcou o último. De referir ainda que a sua presença em campo é uma segurança, ainda que a nível subconsciente, para os seus colegas.
Ricardo (7) O melhor em campo, devido principalmente aos dois golos muito importantes que marcou. No fim podia ter feito o hat-trick mas deslumbrou-se com a facilidade com que a bola lhe apareceu e rematou forte mas ao lado.
Canhão (7) A evolução mais notória na equipa desde que começou o torneio. Tem se afirmado como escolha muito válida e uma oportunidade como titular poderá estar para muito breve. Aos 15 minutos teve um remate de meia distância ao poste, curiosamente não tão forte como o habitual e onde sobressaiu que remata melhor quando controla o poder de “fogo” latente naquela perna direita. O golo também não deverá andar longe...
Domingues (7) Falou-se durante a semana na possibilidade de Domingues ir para a baliza em situações de desvantagem para jogar como redes avançado e nem de propósito tal situação acabou mesmo por acontecer, mas de forma forçada. Esteve poucos minutos como jogador de campo, mas na baliza mostrou e transmitiu uma grande segurança á equipa.
Jonny (6) Entrou quando Domingues foi para a baliza, no periodo complementar da primeira parte em que o Bayern tentava sair do sufoco e suster a reacção contrária. Não fez um grande jogo mas também ajudou á festa final da equipa e é seu o passe que isola Ricardo para o golo do descanso logo no primeiro minuto da segunda parte. Tem é de ter maior cuidado com os passes pelo meio do terreno até porque o piso estava predisposto para os roubos de bola.

Arnaldo disse no fim:
“Dentro da tremenda condicionante do piso escorregadio, penso que fizemos um grande jogo. Fomos inteligentes na gestão de esforços e estivemos muito concentrados a defender. Acho que o prémio de jogo motivou a equipa!”
“O Tony foi o melhor em campo, esteve em todo o lado a defender e o Ricardo e o Domingues também estiveram em grande...”

Enviado Especial: Tino Vilas

sexta-feira, 21 de outubro de 2005

Já nem bato na minha mulher



Domingues definitivamente rendido ao espírito Bayern

É Lucho, ex-Fabuloso, um gato das balizas que apanhou o gosto de atacar as baliza contrárias e atirar a contar para o fundo das redes. Está definitivamente entrosado na equipa e mostra vontade em defender as cores bávaras por longos anos. Já o apelidaram de «jogador-fétiche». Conheça a sua história.

Como se tem sentido na pele de jogador bávaro?
Estou como não estava há muito tempo. Feliz por pertencer a um bom grupo de amigos (até já nem bato na minha mulher!).

A experiência está a superar as suas expectativas?
Desde que aceitei o convite por parte do nosso “maestro” Arnaldo em me juntar a esta grande instituição, só tenho a dizer bem, visto que é um excelente grupo, por isso, sim está a superar as minhas expectativas.

No início parecia algo renitente em juntar-se à equipa? Existia algum receio?
Existia uma certa renitência de minha parte em aceitar juntar-me a um grupo que já jogava junto há algum tempo, pois não sabia como iriam reagir a mais um elemento, como era o espírito de grupo, que tipo de pessoas havia e a maneira como se encarava possíveis derrotas, falhanços etc… pois não havia interesse da minha parte vir para um grupo de pessoas que se criticam por qualquer coisa (como muitos grupos de que se juntam para jogar de vez em quando) em que parece que o importante é gritar uns com os outros e não em passar um bom bocado.

Como classifica o ambiente que se respira no grupo?
Ao contrário das minhas previsões iniciais, existe no grupo um ambiente de amizade, companheirismo e acima de tudo respeito, porque na minha opinião o grande Bayern existe para isso mesmo, para os amigos se juntarem, para nos divertirmos e para fazer o que todos gostamos que é jogar futebol (existe é alguns que também gostam da parte do banho!).

Partilha da opinião de António Silva, que expressou a convicção de que é possível vencer o Torneio que decorre actualmente no Fluvial?
Completamente! O que não quer dizer que não se possa acabar em 3º ou 4ª. A qualidade existe vamos ver é se temos a capacidade para conseguir por essa qualidade em campo. Penso que tivemos azar no primeiro jogo em que nos saiu uma das equipas mais fortes do torneio e ainda não estávamos rotinados na transição ataque/defesa.

E jogar às 9 horas todos os sábado, não é dose?
Sem sacrifício e força de vontade não se alcança nada! Por isso acordar as 7.30h para vir jogar futebol com amigos não é nada de outro mundo e faço-o com prazer.

O seu passado recente mostra que se perdeu um guarda-redes e ganhou-se um matador. É mesmo assim?
Em qualquer posição que faça tento sempre fazer o melhor (atenção às mentes mais porcas), comecei a minha carreira no Leça/Leixões a defesa/médio e só nos juniores é que passei a guarda-redes por isso para mim é normal que varie a posição em campo. A nível do futsal dá-me mais prazer jogar à frente mas não me importo de jogar na baliza, faço-o muitas vezes nos jogos com os amigos. Por isso penso que se pode dizer que não se perdeu um guarda-redes.

Nunca mais pretende calçar as luvas e mostrar asas para voar na baliza?
Se formos falar de competição a nível federado em futebol 11, posso garantir que acabou. Prefiro passar o tempo livre a jogar com os amigos e a entrar em alguns torneios que me dão mais prazer neste momento em vez de ser obrigado a ir treinar várias vezes por semana mais domingos e aturar certos comportamentos que existem no futebol. No futebol profissional muitas vezes tinha-se de ouvir e calar, se fosse para o futebol amador certamente não iria aguentar certos comentários de gente que não têm o mínimo nível.

O último que defendeu foi aquele que se realizou na Maia, quando a equipa foi eliminada na meia-final? Ficou atravessada essa derrota, não é verdade?
Realmente…encontraram-se na minha opinião as duas melhores equipas do torneio infelizmente como por vezes acontece penso que a nossa equipa mostrou respeito a mais pelo adversário e a 1º parte foi para esquecer (fiquei um bocado desgostoso com o 1º golo pois penso que poderia ter feito mais) na 2ª parte fomos atrás do prejuízo e mostramos a nossa qualidade, infelizmente não conseguimos dar a volta. Temos que ter ainda em conta que era a equipa da casa e por vezes a arbitragem pendeu para o lado deles (lembro-me de um penalty não assinalado que poderia dar o golo de empate). Mas acima de tudo foi um bom torneio.

E esses gémeos? Que tal?
Lá se vão aguentando assim como as costas e o adutor! Enquanto não romperem estou preparado para dar 110%.

Porque que se fartou de afirmar que o último golo que apontou foi «à Pascoal». Há por aí algum fetiche?
Conheci o Pascoal pela 1º vez no torneio da Académica e percebi logo que é aquele tipo de “gajo” que todos os grupos de grandes amigos querem ter! Está sempre disposto para a palhaçada e aceita as brincadeiras sempre da melhor maneira (é verdade sonhei com a tua mulher ontem há noite!) por isso é que o ambiente do balneário quando o Pascoal está lá descamba sempre para a palhaçada (e para o lado gay!). O único fetiche que tenho envolve o grupo de trabalho e 5 ucranianas mais o Pascoal e um ucraniano (só os 2) !!!!

Arnaldo foi digno de calçar as suas sapatilhas? Está disponível para as emprestar novamente?
Claro que sim! Não esperava menos de um jogador de alto nível e de uma pessoa responsável como ele é! As sapatilhas já estão a ser preparadas para serem calçadas pelo nosso “maestro” junto com os calções térmicos.

Como avalia o trabalho do mister Coutinho? É capaz de compará-lo com o trabalho desenvolvido pelo seu antecessor, Manuel Maria?
O mister Coutinho está a ser uma boa surpresa… agora comparar com o mister Manuel Maria não é fácil pois os 2 têm estilos completamente diferentes. Na minha opinião o mister Coutinho funciona como um gestor, é uma pessoa calma gere o grupo de um maneira equitativa (os jogadores jogam todos mais ou menos o mesmo tempo) não interfere muito e não altera muito a maneira de jogar a nível táctico durante o jogo, é mais um observador durante o jogo e depois no intervalo/descontos indica o que há a corrigir... O mister M. Maria é um estilo totalmente diferente, mais interventivo durante as partidas, altera a maneira de jogar consoante a equipa adversária, vibra mais com o jogo e têm muita experiência como treinador. Penso que foram duas boas escolhas para torneios completamente distintos.

Gosta do seu novo equipamento? Parecia que o número 5 não era primeira
alternativa. Qual era o número que pretendia mesmo?
O novo equipamento é realmente bom e é mais uma demonstração de confiança por parte do grupo por me ter dado o prazer de ficar com uma camisola para mim. Gostava de ter ficado com o 32 (uma homenagem ao celebre jogador da nba “magic”johnson ) mas não me afecta em nada ter ficado como o 5.

Quantas vezes por dia visita o recente blog criado pelo clube?
Muitas! Qualquer dia tenho o patrão a perguntar o que é o “ Bayern”!
Já fui apanhado algumas vezes! É a melhor coisa que apareceu na net depois da pornografia!

Tem seguido a polémica sobre o eventual excesso de cagadelas por parte do Capitán Nuno? No seu caso, defeca assim tanto?
Foi algo que me apercebi num dos últimos jogos (deve ser os nervos antes do inicio da partida) mas não ligo a isso, logo que não cheire! De minha parte 2 vezes por dia é o ideal.

Porquê Lucho? O Fabuloso passou definitivamente à história?
O Fabuloso apareceu numa de brincadeira! Como parece que o pessoal gosta das alcunhas achei melhor arranjar um nome de um jogador com quem me identifico. Neste caso foi o Lucho devido a ser um jogador de equipa, é um batalhador, um excelente “passador” e um grande profissional.

Também segue o exemplo de António Silva: sexo antes dos jogos é raro?
Penso que é uma situação para ver caso a caso. No meu … acho que me sinto melhor no dia a seguir se tiver…. Mas é claro sem grandes maluqueiras ou seja ela por cima (para não cansar muito) ou sentado na cadeira…. Só para descontrair …. Fico mais relaxado, sem aquela tensão que aparece antes dos jogos, agora é claro se alguém (não vou citar nomes) tiver um estilo de vida alternativo e fizer de mulher no “casal” não recomendo pois penso que o desgaste é maior.

Para terminar, quer mandar alguma coisa para o ar: questões, dúvidas ou comentários?
Gostava de terminar mandando um grande abraço a todos os que pertencem directa ou indirectamente ao “Bayern” (que puxa-saco!) sugerir que depois de cada torneio um jantar entre o pessoal … E quero confirmar que as cenas que aconteceram no final de um dos jogos passados foram quase Hard Porn com o nosso maestro e a jovem estrela da companhia (Ricky) terem trocado umas carícias. Quero só deixar uma pergunta à administração, para quando uma massagista neste grande clube?

O prémio do jogo



Toca a levantar a cabeça!

Tendo em conta o ambiente vivido durante a semana, a administração da SAD decidiu incentivar os atletas, oferecendo as miúdas aí em cima, caso a equipa regresse às vitórias, na partida de amanhã, diante do Rest. Cabeça de Peixe.
Um prémio que já está a dar que falar e originar grande polémica nos orgãos de comunicação social de todo o Mundo, que consideram que os atletas bávaros mereciam muito mais que apenas duas belas «máquinas».
A imprensa cor-de-rosa também já entrou em acção, promovendo a iniciativa de baptizar as duas meninas em questão. Participe em www.bayernmonchique.blogspot.com

quarta-feira, 19 de outubro de 2005

Não chores, Tony



Liga Betadin
17 Outubro 2005, 21.30 horas

Bayern Monchique, 3
AC Miragaia, 6
Jogo na Escola da Boa Nova, em Leça
Árbitro: Alguém o viu?
Bayern M. – Filipe; Tony, Nando, Canhão (1) e Ricardo (1)
Jogou ainda: Fêmea (1)
TR: Vitor Coutinho
AC Miragaia – Primaço; Vitó, Nando, Vingada (1) e Válter (1)
Jogou ainda: Reinaldo (4)
TR: Félix Magano
Marcha do marcador: 0-1; 2-1; 2-4; 3-4; 3-6

Há quem diga que cheirou a palhaçada…

Noite estranha na Boa Nova, com o Bayern a perder ingloriamente num jogo em que apresentou algumas novidades (no que diz respeito aos jogos à segunda-feira), nomeadamente, as participações de Canhão e Fêmea. Capitán e Arnaldo, limitados fisicamente, não puderam dar o seu contributo à equipa, mas fizeram questão de estar presentes para apoiar a equipa e o mister Coutinho.
O treino de segunda-feira deve ser encarado como o ponto alto da semana que antecede o encontro de sábado, mas é indiscutível que a motivação e o empenho não têm sido os mesmos desde que começou o Torneio Homenagem aos Bombeiros (porquê Homenagem aos Bombeiros?).
Além disso, há quem tenha deixado escapar que algumas situações ocorridas fora do campo cheiraram a palhaçada… um caso para futura análise. Tony, incansável bávaro, foi um dos que andou quase sempre de cabeça baixa. Porquê?
O Bayern perdeu porque o adversário mostrou mais vontade e aproveitou os erros dos atletas bávaros. A equipa está a precisar de uma vitória para reencontrar o rumo certo. Os golos bávaros foram da autoria de Canhão (agora sim, num remate à Eusébio, disse o mister), Ricardo (que se limitou a corresponder à oferta de Tony) e Fêmea (em movimento calibre extra). Reinaldo, do AC Miragaia, foi o homem do jogo, não só pelos golos que apontou (4) mas igualmente pelos imensos desequilíbrios que criou. É o homem-luxo do AC Miragaia.

Não há figura…

Fazendo jus às ameaças que têm vindo a ser ventiladas, aqui está a primeira avaliação a rasgar o corpo e a alma. Para reflectir.
Filipe (5) Tem de dar mais. Há golos que não se podem sofrer.
Nando (5) O lugar dele é cá atrás. Quando sobe começam os problemas. A defender, foi o que esteve melhor.
Tony (5) Quando se está em campo é para jogar e não pensar nos problemas. Tem de dar o exemplo e, desta vez, não deu.
Canhão (5) Um bom golo para amostra. De resto, uma mão cheia de nada.
Ricardo (5) Muitos maritangos, pouca eficácia, não basta jogar para a bancada.
Fêmea (5) Desta vez, não resolveu… mas também era o que tinha menos responsabilidade, pois as suas prioridades, compreensivelmente, são outras.

Enviado Especial
Jorge Nuno PC

sábado, 15 de outubro de 2005

Morte ao sonho


Torneio Homenagem aos Bombeiros Voluntários (3ª jornada)
15 de Outubro 2005, 9 horas

Bayern Monchique, 1
Fidemaia, 4
Jogo no Pavilhão do Fluvial, em Lordelo do Ouro
Árbitros: Tózé Ribeiro e Carlos Penteado
Bayern M. – Filipe; Tony, Nuno [cap.] e Domingues; Ricardo.
Jogaram ainda: Arnaldo (1), Jonny e Ricardo.
Disciplina: Arnaldo (amarelo por protestos)
TR: Vitor Coutinho
Fidemaia – Miguel; Marco (1), Quim Zé [cap.] (1), Careca (1) e Ricardão.
Jogaram ainda: Sérgio (1), Carlos, Correia, Hugo e Cabral.
TR: Quim Zé
Ao intervalo: 0-3
Marcha do marcador: 0-4; 1-4.

Segunda derrota deita tudo a perder

Será correcto falar de sorte quando o resultado é tão esclarecedor como 1-4? Talvez não seja mas a verdade é que o Bayern entrou bem e até poderia ter marcado primeiro. Se isso acontecesse, talvez a sorte do jogo fosse outra.

Entrou bem na partida o Bayern. Com Domingues no lugar de Arnaldo (no banco por precaução) os bávaros pareciam descontraidos e determinados na busca pelo golo. Infelizmente, foi a Fidemaia quem marcou primeiro. Primeiro, segundo e terceiro, etc... mas já lá vamos. Foi uma jogada de contra ataque com o capitão e cerebro da equipa Quim Zé a fugir pelo centro direita e a rematar cruzado, ao ângulo superior direito da baliza de Lipe. Não obstante a oposição de um defesa e a saida de Lipe dos postes, o certo é que Quim Zé, com a lentidão que a idade lhe impõem conseguiu mesmo assim ser mais rápido e fazer desta forma o seu quarto golo na competição. O golo abalou os bávaros! Vitor Coutinho fez entrar Arnaldo para o lugar de Tony mas nova distração defensiva pôs tudo a perder. Num ataque da Fidemaia pela direita, a bola foi disparada para a defesa de Lipe que quando se aprestava para a agarrar, viu a bola ser-lhe roubada das mãos por Nuno. Na confusão a bola ficou á “mão de semear” e Marco, novamente mais lesto que a defesa aproveitou para fazer o 0-2.
O 0-3 foi muito idêntico com Domingues a cortar de carrinho uma bola que ia endereçada á baliza. Esta ficou então “perdida” na área e quem chegou primeiro foi novamente um maiato.
O intervalo chegou sem que se tivesse atingido ainda os 20 minutos, aliás como acontece amíude nestes torneios com a chancela de Julio “Garganta”.

Na segunda parte os bávaros fizeram os possiveis para reduzir a diferença mas sofreram logo um rude golpe de Sergio, que driblou dois jogadores e sentou Filipe de forma a fazer o 0-4. O resultado ganhava assim contornos de goleada, algo que não espelha o verdadeiro valor das equipas. A diferença de valores entre os dois conjuntos encontra-se mais a nível da experiência e se é possivel quantificar assim, a derrota do Bayern deveria ser por um, ou no máximo dois golos.
Até ao final assistiu-se quase a um jogo de sentido unico, com os bávaros já sem tactica a darem o tudo por tudo na luta por um golo que pudesse amenizar a derrota. O golo surgiu da autoria de Arnaldo, em jogada de combinação com Tony que meteu a bola na área por baixo das pernas do adversário. Arnaldo recebeu com um pé e fuzilou com o outro.
Com esta segunda derrota em três jogos, o Bayern desce para o sexto lugar e dificilmente terá hipoteses de poder voltar a sonhar com o primeiro que já se encontra a uns longinquos seis pontos.

Os homens do Bayern

Filipe (6) Bolas rasteiras não passou uma unica, mas as outras... No primeiro golo ainda lhe tocou de raspão mas o seu estilo Matrix, fazem-no “deitar-se” quando uma bola é disparada.
Nuno (6) Teve dificuldades para travar Ricardão, o seu adversário directo, mas nem foi por aí que o mal aconteceu. No segundo golo é ele que rouba a bola das mãos de Lipe para deixá-la á mercê do adversário. Mostrou algum conformismo com a derrota que ao intervalo já parecia inevitável.
Tony (6) Bem a defender mas sem grandes hipoteses de atacar, um pouco á semelhança do jogo com a Robialac. Fez a assistência para o golo da equipa e também ele podia ter marcado mas atirou de pé esquerdo por cima da barra.
Domingues (6) Não teve oportunidades de marcar e de uma forma geral esteve ao nível da equipa.
Ricardo (6) Apagado. Apareceu no inicio quando a equipa entrou em campo determinada mas depois foi desaparecendo. Desta vez não marcou.
Arnaldo (6) Dificil de escolher o melhor em campo do Bayern. Arnaldo vence esse “titulo” pelo golo que marcou, mas também porque nunca desistiu e puxou sempre a equipa para a frente.
Jonny (6) Ganhou muitas bolas no choque, mostrando uma faceta desconhecida, mas por outro lado entregou algumas bolas ao adversário.
Canhão (6) Continua a subir de rendimento, mas exige-se mais calma na altura do remate. O Eusébio é que fuzilava em qualquer situação, quer fosse do meio campo, quer fosse a meio metro da baliza. Ricardo teve uma oportunidade de marcar depois de um roubo de bola mas rematou fortissimo e ao lado quando já tinha o redes sentado.


Enviado Especial: Tino Vilas

quinta-feira, 13 de outubro de 2005

Temos estofo para chegar ao primeiro lugar



Mister Coutinho é o homem certo no momento certo

António Silva, director desportivo e atleta do Bayern. Um incansável, tremendamente dedicado à causa bávara, um amador-mais-profissional-que-muitos-profissionais. Um Homem. A atravessar excelente momento de forma, exibindo de forma novamente consistente o seu futebol pendular e surpreendente, assume em entrevista exclusiva a vontade de ir mais além e atingir o topo no torneio que decorre actualmente no Pavilhão do Fluvial. Frontal, respondeu a todas as questões, mesmo as mais bizarras, deixando elogios à equipa técnica, à claque e ao espírito que reina no grupo-de-trabalho. «Normalmente, não tenho relações antes do jogo», confessou, em nova demonstração de grande amor ao emblema bávaro.

- Como avalia o rendimento da equipa nas duas primeiras jornadas do Torneio que actualmente decorre no Pavilhão do Fluvial?
- As coisas estão a decorrer sem surpresas. Na primeira jornada apanhamos uma equipa relativamente forte, não necessariamente mais forte que nós, mas mais experiente e aí terá estado o principal motivo da derrota. Isso e alguma falta de sorte. Também era o primeiro jogo e se calhar tememos em demasia o adversário. Na segunda jornada, mais relaxados conseguimos demonstrar o nosso valor e só foi pena não termos marcado mais golos.
- A equipa tem estofo para chegar mesmo ao topo e atingir o primeiro lugar? Não será pedir muito? Pelo menos é uma ambição pública que se pode comprovar no blog do clube…
- Em todos os campeonatos, de todas as modalidades, há sempre várias equipas com potencial e capacidade para chegar ao primeiro lugar. No final só uma fica em primeiro e as outras são todas derrotadas, mas respondendo à sua pergunta, diria que sim, que temos estofo para o conseguir. Agora é preciso ver que além de nós há pelo menos mais 2 a 4 equipas com a mesma ambição fundada.
– O que tem a dizer sobre as estreias oficiais de Canhão e Jonny?
- São dois tipos porreiros e isso conta muito num clube como o nosso. Depois são dois jogadores que vieram para ajudar. Se calhar partem em desvantagem em relação aos jogadores que já cá estavam, mas têm o seu lugar e vão tentar naturalmente alargar o seu espaço no grupo.

Mangueirinha é jogador influente

- E o mister Coutinho? O seu trabalho tem correspondido às expectativas?
- O Mister Coutinho é o homem certo no momento certo e aqui há que identificar o momento actual do clube. O Bayern é neste momento uma equipa de amigos que gostam de jogar a bola, onde o mais importante não são os resultados mas sim o divertimento colectivo. Claro que o divertimento é muito maior quando se ganha mas não vivemos obcecados pelos resultados. O Mister Coutinho é um treinador sem grande experiência que cai como “ouro sobre o negro” (se me permitem a expressão) numa equipa também ela pouco experiente e desejosa de jogar e evoluir jogando. Penso que não tinha cabimento trazer um técnico que só pensasse nos resultados quando a equipa não tem actualmente esse perfil. Aquilo que se pediu a Vitor Coutinho foi que a sua intervenção se situasse no campo orientativo e de gestão dos recursos e nesse aspecto pensamos que o seu trabalho tem sido exemplar.
– Não tem havido conflito de interesses com o facto do mister ser familiar de Lipe, aracnídeo, e Rica, mangueira?
- Creio que ninguém no seu perfeito juízo poderá levantar essa questão. Todos tem olhos para ver que o “Mangueirinha” é um jogador influente na equipa e que o “Aracnídeo” joga porque de resto também não há mais guarda-redes na equipa. Na realidade essa questão nem se coloca pois o mister Coutinho tem sabido gerir o plantel à sua disposição e todos têm jogado mais ou menos o mesmo tempo.

Onde está Pascoal tudo pode acontecer

- Confirma a veracidade das fotos soft-porn tiradas no final da última partida? Pode desenvolver?
- Não posso confirmar pois não me apercebi no balneário dessas movimentações. Aquilo que posso dizer é que onde o Pascoal estiver tudo pode acontecer e ainda que aquilo que se vê nas fotos me parece um cenário algo familiar, por isso...
– Foi importante que Pascoal, a fêmea, tivesse ido visitar os seus companheiros ao balneário no final da vitória sobre a Esegur?
- Lá está, são estas pequenas alegrias que fazem tudo valer a pena! Mais do que importante para nós, penso que terá sido importantíssimo para ele, na medida em que o ajudou a superar no seu clube actual o momento difícil que vive e no final das contas até acabou por ser ele o grande herói do dia.
Ao golo que ele marcou nesse mesmo dia não será alheio a inspiração e o conforto que recolheu de manhã dos seus amigos bávaros.

Acto de cagar é um período de reflexão

– Também acha que o Capitán caga muito? Não lhe parece saudável?
- Estamos a entrar num campo que eu considero como sabe muito pessoal. Eu sou daquelas pessoas que fecham a porta quando estou a cagar e como tal prefiro não estar a falar na merda que as outras pessoas fazem. O acto de cagar, que não tem outro nome, é também um período de reflexão e a reflexão nos dias de hoje nunca é demais.

Homenagem às Sereias

– E a Sereias? Comportamento fantástico, não? Lamenta o facto dos jogos não estarem a ser gravados?
- É uma mágoa que fica mas somos sensíveis ao facto de que outros valores se elevam perante a mesquinhez do futsal. As Sereias nem sempre são reconhecidas como merecem mas desde já fica aqui uma sentida homenagem a essas mulheres que nos lavam os equipamentos, muitas vezes em condições que não as melhores. A nossa claque já ganhou de resto o campeonato neste torneio e ainda não conta com a participação de Maria João, que tem sido aliciada pelo Domingues e outras mulheres que eventualmente o Canhão e o Jonny (?) possam trazer.
– E a criação do blog? Uma boa ideia…
- Mais que uma boa ideia foi um excelente acto! Que melhor espaço para divulgar as nossas ideias, feitos, falhanços, brincadeiras, entusiasmo?
Com este blog o clube garantiu já no mínimo mais três anos de vida.

Inquérito em curso sobre as sapatilhas de Arnaldo

– Poderá haver um peditório para a compra de umas sapatilhas para o Arnaldo?
- Penso que essa situação está fora de hipótese. Não queremos chegar ao nível de outros clubes que se dizem grandiosos e depois andam a pedir pelas ruas. Aquilo que está neste momento em curso, é um inquérito ás razões que levaram a mãe do Arnaldo (também ela uma Sereia e com as “cotas” em dia) a desfazer-se das sapatilhas e que influência terá tido o próprio jogador nesse acto irreflectido, nomeadamente queixando-se repetidamente que lhe doía os pés. Por este andar, podemos chegar a um ponto da dita senhora deitar a virilha do filho ao lixo, tal a forma como o atleta se queixa da dita “junção”.
– Está preocupado com a sua possível ausência na próxima partida?
- Naturalmente que nos preocupa, não só a mim mas também aqueles que poderiam eventualmente até beneficiar com a ausência dele. Todos queremos ganhar o jogo e fazer algo bonito na competição e para isso sabemos que temos de estar na medida do possível na máxima força.

Estou num bom momento

- Individualmente, como se tem sentido? Concorda que, após ter recuperado da lesão, esteja a atravessar o seu melhor momento? Nota-se que está confiante tanto dentro como fora do campo…
- Mais dentro do que fora... sinto que de facto desde a entorse estarei neste momento a atravessar o meu melhor momento de forma. Também já não era sem tempo. Depois da travessia no deserto que foi a recuperação é bom estar nesta altura a atravessar “algo” de agradável.
– A que horas se tem deitado às sextas-feiras? É que os jogos são quase sempre às 9 horas de sábado.
- Ultimamente tenho me deitado à meia-noite, mas isto em todos os dias da semana. Acredito que esteja a ser mais difícil para outros colegas meus que tem o hábito de jogar Football Manager até às 3 da manhã e fiquem a dormir pelo sábado dentro mas eu já estou habituado a esta “disciplina”.
– É a favor do sexo antes do jogo? Como funciona no seu caso?
- Por norma não o faço, embora não tenha nenhuma regra inflexível nesse sentido e não seja contra quem o faz. É certo que já tenho censurado um colega por o fazer mas é tudo numa base de brincadeira.
– Uma última mensagem aos adeptos bávaros?
- Acreditem! Como diz o nosso aracnídeo “eu acredito”, e vocês?

terça-feira, 11 de outubro de 2005

Correu bem o ensaio geral

Liga Betadin (5ª jornada)
10 Outubro 2005, 21.30 horas

Bayern Monchique, 10
AC Miragaia, 5
Jogo na Escola da Boa Nova, em Leça
Árbitro: Pedro Luis Colina
Bayern M. – Filipe; Tony [cap.] (4), Nando (2) e Domingues (2); Ricardo (2).
TR: Vitor Coutinho
AC Miragaia – Primaço; Vitó; Vingada (2), Mário; Válter [cap.] (2).
Jogou ainda: Rufa (1)
TR: Félix Magano
Marcha do marcador: 2-0; 2-1; 6-1; 6-2; 7-2; 7-4; 10-4; 10-5.

Vitor Coutinho afina a orquestra sem o maestro Arnaldo


A cabeça dos bávaros está noutra competição mas nem por isso o Bayern deixou de dar um bom “concerto”. Nando foi um contrabaixo com a sua presença forte e pulsante, Tony e Ricardo dois violinos com periodos em que deram autentica musica aos adversários e Domingues á falta de um verdadeiro maestro, foi o principal solista do conjunto.

Poderá ser esta a solução para o jogo de sabado. Arnaldo está queixoso da virilha e a sua presença na terceira jornada do torneio está fortemente ameaçada. O “maestro” e grande desiquilibrador da equipa poderá não estar em condições de alinhar e nesse sentido, o treinador bávaro ficou a saber com o que poderá contar. Domingues jogou na posição de Arnaldo, deu boa conta do recado e foi mesmo o melhor em campo. Deverá ser ele a avançar caso se confirme a lesão de Arnaldo, não sendo de esperar que Canhão ou Jonny lhe consigam “roubar” essa oportunidade. A ver vamos, mas o melhor mesmo era que a equipa estivesse na máxima força, pois o adversário (Fidemaia) é de respeito.
Já o adversário de ontem foi o velho conhecido AC Miragaia, que bem se esforça mas que não consegue sobrepor-se ao Bayern, quando este apresenta os seus jogadores motivados. Ontem, o treinador estava a ver...
O resultado final de 10-5 espelha a superioridade dos bávaros e isto mesmo sem fazer um grande jogo.

Os homens do Bayern

Filipe (8) É dificil a Filipe manter a regularidade, principalmente num jogo de 60 minutos, mas ontem apesar de algumas fifias ligeiras, conseguiu fazer grandes defesas que apagam os momentos menos bons, na sua grande especialidade que são as bolas rasteiras.
Nando (7) Voluntarioso, subiu mais no terreno do que habitualmente e daí colheu os frutos. O seu segundo golo nasce de uma desmarcação de Ricardo, dando a oportunidade a Nando de encher o pé.
Tony (7) Um verdadeiro gestor de esforços. Entrou aplicadissimo marcando os três primeiros golos da equipa e depois foi vivendo dos rendimentos, até acabar a partida desgastado e num nível muito próximo do mediocre. O seu primeiro golo foi uma serenata ao bom futebol. Recebeu na linha, fez uma cueca a Vitó (o melhor do Miragaia) e foi buscar a bola para rematar á saida do redes. A bola ainda bateu no poste mas voltou para o pézinho que ela gosta apenas para confirmar o belo golo que se adivinhava.
Domingues (8) Encontrou uma equipa que gosta dele e não há duvidas que o sentimento é reciproco. Sente-se bem e está extremamente motivado. Ontem “só” marcou dois golos e fez duas assistências mas fez muito mais coisas nos sessenta minutos da partida. Foi “apenas” o melhor em campo!
Ricardo (7) Esteve discreto, talvez cansado, talvez a poupar-se, mas o melhor golo da partida é obra sua numa jogada em que driblou Vitó e fez um chapéu a Primaço.

Enviado Especial
Tino Vilas

segunda-feira, 10 de outubro de 2005

Objectivo: 1º lugar


Bávaros sobem 4 posições

O céu (neste caso o primeiro lugar) é o limite. O Bayern Monchique venceu na segunda jornada e com isso deu um salto de gigante, do 8º para o 4º lugar. É certo que ainda estamos no começo e que por certo muitas equipas ainda vão alterar a sua posição na classificação, mas já dá para confirmar aquilo que se dizia: - Finibanco e Fidemaia são mesmo candidatos á vitória final. Ambos encontram-se no topo da tabela e são já as unicas equipas apenas com vitórias, nota que revela um equilibrio invulgar. Segue-se o Café Espaço 77 que derrotou a Robialac e soma agora 4 pontos. Bayern, DHL e Robialac tem 3 pontos. Tranquilidade, Auto Sueco e Esegur seguem-se com apenas 1 ponto e por fim, ainda sem pontuar vêm o Restaurante Cabeça de Peixe. Na próxima jornada o Bayern defronta a Fidemaia, naquele que será um desafio decisivo para a boa carreia dos bávaros na competição. Também interessante será o confronto entre Finibanco (o 1º) e o Café Espaço 77 (o 3º).

sábado, 8 de outubro de 2005

De volta ao comboio


Torneio Homenagem aos Bombeiros Voluntários (2ª jornada)
8 de Outubro 2005, 9 horas

Esegur, 1
Bayern Monchique, 6
Jogo no Pavilhão do Fluvial, em Lordelo do Ouro
Árbitro: Tózé Ribeiro
Esegur – Vitor Baliza; Cesário, Peixete, Benni e Dioguito [cap.] (1).
Jogaram ainda: Leandro, Marreco e Checo.
TR: Cú Adriano
Bayern M. – Filipe; Tony (1), Nuno [cap.] e Arnaldo (2); Ricardo (2).
Jogaram ainda: Jonny, Domingues (1) e Canhão.
TR: Vitor Coutinho
Ao intervalo: 0-3
Marcha do marcador: 0-3; 1-3; 1-6.

Alguém tinha de pagar a factura

Uma nova derrota deixaria os bávaros novamente na estação a ver as outras equipas passar mas com esta vitória (convincente), apanham finalmente o comboio daqueles que pretendem chegar ao final, na luta pelos lugares cimeiros.

O plantel bávaro apresentou-se completo para esta segunda jornada da competição, com Ricardo Silva (mais conhecido por “Pé Canhão”) a poder fazer a sua estreia. Ainda assim não houve mexidas no cinco inicial do Bayern. O Mister Coutinho alertou para o facto de uma eventual derrota ser irrecuperável para a equipa e encorajou os seus atletas, referindo que a equipa contrária não seria adversário á altura. Os “relatórios” de espionagem confirmavam essa teoria mas no campo a lógica é uma batata e quando a bola começa a girar, tudo pode acontecer.
Não aconteceu nenhuma surpresa. O Jogo correu como esperado com um dominio quase absoluto por parte dos bávaros, principalmente após o primeiro golo. Até essa altura e apesar de ter mais posse de bola, os bávaros revelaram um estranho nervosismo quando tocava a defender. As marcações não estavam a ser bem feitas, devido talvez ao “futebol vadio” do adversário, que nada quer com tácticas e movimentações organizadas. A falta de organização da Esegur, terá levado a que os bávaros também se “perdessem” um tanto em campo.
O Intervalo chegou com o Bayern já a vencer confortavelmente por 3 bolas.


Na segunda parte a história foi quase a mesma, com a unica variante de um golo para os homens da Esegur que traria alguma esperança (ainda que meramente ilusória) aos “homens da segurança”. Segurança essa que deixa muito a desejar se olharmos para a segurança defensiva desta equipa, que diriamos é quase nula. Senão que dizer de uma equipa que reduz a desvantagem para dois golos e mesmo assim continua sem pressionar o adversário?
Parecia que a maior preocupação desta equipa seria não perder por muitos e nunca em momento algum arriscou pressionar o Bayern mais á frente. Ainda por cima numa altura em que os bávaros tinham em campo Tony na posição de fixo, Canhão e Jonny nas alas e Domingues a pivot. A Dificuldade em progredir até a baliza contrária era evidente (e natural devido á falta de entrosamento dos novos reforços), mas mesmo assim a Esegur não subiu no terreno, deixando os bávaros á vontade, embora se limitassem a trocar e bem a bola mas sem conseguirem chegar á baliza.
Até ao final da partida os bávaros voltariam a repôr a supremacia com mais três golos.



O Filme dos Golos ao minuto

5’ Tony roubou uma bola no meio campo, partiu para a baliza e á saida do redes rematou rasteiro ao ângulo inferior mais distante.
12’ Nuno roubou de um adversário, partiu para o “dois contra um” e entregou a bola a Ricardo que apesar de pressionado, arranjou espaço para o remate rasteiro, que foi embater no poste mais distante antes de entrar.
16’ Domingues na direita flecte para o centro e com um passe de trivela isola Arnaldo na cara do redes. Arnaldo de carrinho e de pé esquerdo fez o melhor golo da partida, o 0-3.
29’ Tony faz um passe arriscado para Canhão. Este controla a bola mas pressionado por Dioguito, perde a mesma num ressalto. Tony ainda chega a tempo de cortar, mas novamente a bola ressalta para Dioguito que ficou em posição de reduzir para 1-3.
33’ Domingues rouba uma bola e saida do redes aos seus pés pica-lhe a bola por cima fazendo o 1-4 e mais um belo golo.
36’ Jogada iniciada por Tony que mete na área em Ricardo, que por sua vez passa ao lado a Arnaldo para este marcar.
38’ Tony recebe na direita e avança pela linha até travar e puxar para o pé esquerdo, fazendo depois o passe para Ricardo que com um remate cruzado bate o redes pela ultima vez.

Os homens do Bayern

Filipe (7) Não teve muito trabalho mas ainda conseguiu brilhar em dois ou três lances. No golo sofrido nada poderia ter feito.
Nuno (7) Mais discreto que na semana anterior mas ainda assim a cumprir em pleno o seu papel. Tem é de ser menos arrojado nos passes que faz. Alguns sairam a milimetros de serem cortados pelo adversário.
Tony (8) Exibição superior, abrindo o caminho para a vitória e brilhando na defesa com diversos cortes cirurgicos, levando mesmo a que o adversário se irritasse com este “obstáculo” permanente.
Arnaldo (7) Debilitado na virilha mas com uma vontade de ajudar a equipa superior á dor. O "desequilibrador" do Bayern desta vez nem precisou de o ser. Bastou estar no local e momentos certos em duas ocasiões. De louvar o esforço que fez para marcar de carrinho o 3-0.
Ricardo (7) Não brilhou de forma intensa mas foi essencialmente eficaz e juntou mais dois golos ao seu pecúlio.
Domingues (7) Um golo de belo efeito a coroar uma exibição bastante esforçada. Esteve inclusive no lance mais bonito da partida com um passe de trivela a isolar Arnaldo para o 4-1.
Jonny (7) Está a crescer de forma junto com a equipa. Já foi visto em triangulações com os colegas a toda a largura do campo adversário.
Canhão (7) O Poder do canhão está lá mas nunca acertou na baliza. É sabido que os canhões não tem mira e este não foge á regra. Vai ter de afinar a pontaria. Esteve foi muito bem na calma que emprestou ao colectivo e na circulação de bola. Por outro lado, foi infeliz ao perder o ressalto que deu o golo aos adversários.

Curtas
Vitor Coutinho extravasa de alegria, primeiro durante o jogo:
“Todos os jogadores que eu vou tirar marcam golos.”

e depois no balneário:
“com esta vitória já me livrei da chicotada!”

Enviado Especial: Tino Vilas

sexta-feira, 7 de outubro de 2005

A lei de Ricardo



Liga Betadin (4ª jornada)
3 Outubro 2005, 21.30 horas

AC Miragaia, 11
Bayern Monchique, 10
Jogo na Escola da Boa Nova, em Leça
AC Miragaia – Primaço; Vitó (2), Mário (3), Vingada (2) e Válter (2)
Jogou ainda Rufa (2)
Disciplina: Rufa (Amarelo por invasão do campo) e Válter (Amarelo por mão na bola)
TR: Félix Magano
Bayern M. – Filipe; Tony (2) Nando (1), Ricardo (7) e Bizkoito
TR: Está de folga às segundas.
Marcha do marcador: 1-0; 1-1; 3-1; 3-3; 9-3; 9-7; 11-7; 11-10.

Só o virtuosismo de “Mangueirinha” afugentou os bocejos

Num jogo pobre de interesse e qualidade, sobressaiu apenas a qualidade técnica de Ricardo, jogador que atravessa um belo momento de forma e que extravasa essa sobrecarga de confiança nestes jogos, para grande desgosto dos adversários. Ahh!!! E o Miragaia ganhou...

O Miragaia ganhou pela primeira vez esta época nesta Liga muito particular entre os dois rivais. Foi uma vitória tangencial mas ainda assim uma vitória, daí o facto estranho de no fim do jogo os seus atletas terem discutido em tom muito aceso os problemas que afectaram a equipa durante a partida. Quem entrasse no balneário no final do jogo diria, a julgar pelas reacções dos atletas miragaienses, que o Miragaia tinha sido goleado e não que tinha ganho. Quem por outro lado tivesse assistido à partida, teria notado que o Bayern só não ganhou o jogo porque “não quis”. Os seus atletas não estavam empenhados na contenda, em particular Tony mas quando a meio da partida (com 9-3 no resultado), se decidiram a jogar um pouco mais à bola, facilmente encurtaram distâncias e se mais tempo houvesse para jogar, por certo que a vitória do Bayern surgiria.
Uma constante durante o jogo foi a boa forma de Ricardo que sempre conseguia arranjar forma de furar a defesa adversária e marcar golos. Chegou a ser impressionante a forma como Ricardo quase sozinho conseguiu manter o Bayern na disputa do resultado até ao fim.
O xerife Ricardo impôs a sua lei, pena foi que os seus “ajudantes” não o tenham ajudado a manter a ordem no campo. Por isso e como infelizmente acontece na vida real, a lei está aí para ser quebrada e ontem o Miragaia esteve acima da lei.

Os homens do Bayern

Filipe (6) Não esteve mal mas podia ter estado melhor. Há bolas que pode agarrar mas não o consegue ou opta por não o fazer e há situações que poderia contornar com outra elegância, mas...
Nando (6) Muito abaixo do nível atingido no seu último jogo contra os Amigos de Leça, mas ainda assim uma exibição positiva.
Tony (5) Uma nota 5 arrancada a ferros. Salvou no período complementar, uma exibição que andou a roçar os 3 valores. Curiosamente, foi quando se conseguiu motivar para o jogo que a equipa começou a recuperação. No final confessou que além de desmotivado para esta partida, o capitão bávaro sofreu no aquecimento um estiramento nos tendões do pé direito, facto que o levou a encarar a partida com algumas reservas e receios.
Ricardo (8) 70% dos golos da equipa. Ricardo foi sem dúvida a mais valia da equipa. Está a debitar um futebol ofensivo de grande qualidade que pontifica com fintas surpreendentes e remates vistosos. Não merecia perder o jogo mas o objectivo de Ricardo e da equipa passam por outros pólos de interesse.
Bizkoito (6) A magia anda lá, mas está enferrujada. Conseguiu no entanto alguns truques vistosos mas infelizmente não conseguiu marcar. Quase no final da partida, teve uma elevação fantástica no meio da área culminada com uma cabeçada a responder a um canto de Ricardo, mas a bola saiu a rasar o poste.

A Curta do Dia

Bizkoito explica em poucas palavras (?) o porquê de ter ficado em branco

“Eu não marquei porque este gajo [n.d.r. - Ricardo] é um guloso do crl! Nunca me passou a bola ao lado. Mas podes pôr aí que estive nos golos todos. A bola passou sempre por estes pézinhos!”

Enviado Especial
Tino Vilas

quinta-feira, 6 de outubro de 2005

Fado bávaro


Torneio Homenagem aos Bombeiros Voluntários (1ª jornada)
1 de Outubro 2005, 9 horas

Bayern Monchique, 3
Robialac, 4
Jogo no Pavilhão do Fluvial, em Lordelo do Ouro
Árbitros: Tózé Ribeiro e Carlos Penteado
Bayern M. – Filipe; Tony, Nuno [cap.] (1) e Arnaldo (1); Ricardo (1).
Jogaram ainda: Domingues e Jonny.
TR: Vitor Coutinho
Robialac – Pintado; Rolo (1), Trincha, Pincel (1) e Pintor [cap.] (1).
Jogaram ainda: Tinteiro (1), Pintas e Pincelito
TR: Bella Tinta
Ao intervalo: 1-2
Marcha do marcador: 0-1; 1-1; 1-2; 3-2; 3-4.

Bayern entra sempre a perder nos torneios

É a sina deste Bayern Monchique, ou há-de apanhar um “tubarão” na primeira jornada e perde, ou há-de jogar bem contra adversários de calibre semelhante mas perdendo na mesma.
O primeiro cinco oficial de Vitor Coutinho não surpreendeu. O treinador optou pelos cinco jogadores que melhor se conhecem e que já jogam juntos há alguns anos. No banco ficaram Domingues e Jonny. Já se sabia que Canhão não poderia estar presente por assuntos pessoais.
A bola saiu para os homens das tintas. O Bayern apostava em defender bem de forma a irritar o adversário e levá-lo a cometer erros. Infelizmente o primeiro a errar foi o Bayern. Já depois de Nuno ter atirado de fora da área ao poste, foram os atletas da Robialac que se adiantaram no marcador. O jogada desenrolou-se pelo lado esquerdo, onde o capitão (sempre bem tapado) colocou a bola de chapéu no seu colega do lado direito. Este aproveitando os cerca de quatro metros de espaço que Arnaldo lhe deixara nas costas, controlou a bola e atirou para a defesa de Filipe, que não conseguiu no entanto parar a recarga do mesmo adversário.
A Robialac é uma equipa experiente, sem grandes estrelas à excepção do capitão mas com mais andamento que os bávaros. Era dificil ao Bayern conseguir criar perigo. Ricardo a pivot sofria cargas que não eram assinaladas e o piso algo escorregadio também não ajudava.
Arnaldo em jogada individual pela esquerda igualou a partida com um remate cruzado e Nuno com remates do meio campo, ia pondo em sentido o guardião adversário. No entanto foi a Robialac que passou novamente para a frente do marcador. Pintor, sempre ele, conduziu uma jogada pela esquerda, flectiu para o meio e rematou á baliza. Tony esticou a perna o mais que pôde, reduzindo ao máximo o ângulo de remate mas mesmo assim esta passou. Filipe teria concerteza defendido se a bola saisse rasteira, mas esta saiu ao ângulo superior. Filipe cuja reconhecida pecha são as bolas altas, já estava em queda quando esta passou por si. 2-1 para a Robialac.
Ricardo já tinha saído dando o lugar a Domingues e depois foi Tony quem cedeu o seu lugar a João. Curiosamente, esta primeira parte não chegou aos 20 minutos, ficando-se pelos 17, levando a que Vitor Coutinho protestasse junto da mesa.

Por água abaixo…

Os bávaros entraram para a segunda parte apostados na reviravolta. A primeira parte fora muito equilibrada e na segunda tudo podia acontecer.
Nuno conseguiu o empate após passe de Domingues. A bola saiu enrolada mas o capitão bem que mereceu o golo. Domingues voltaria a estar na jogada do segundo golo com novo passe, desta vez para Ricardo.
Nuno saiu finalmente para descansar e Tony entrou para fixo.
O Bayern apanhou-se em vantagem mas não soube gerir muito bem esta situação. É claro que os homens da Robialac apertaram mais nesta altura, mas o que faltou foi concentração na hora em que esta mais era necessária. Foi já perto do final que aconteceu o empate a três golos. Falha de marcação novamente. A Robialac dispôs de um lançamento do lado direito. Tony ficou a defender o homem que marcou e o que recebeu a bola quando atrás dois bávaros defendiam apenas um adversário. Tudo se precipitou muito rápido e quando os jogadores se quiseram recompor, já era tarde pois um homem da Robialac já fazia um chapéu a Filipe.
A 20 segundos do final veio o derradeiro golpe com um desvio oportuno em plena área para o golo da vitória da Robialac.
Gosto amargo no final de um jogo que podia ter pendido para qualquer um dos lados, embora o empate fosse mais justo.
Continua a malapata do Bayern que no quarto torneio em que entra mantém a mesma sina de perder o primeiro jogo.

Os homens do Bayern

Faltou sorte e clarividência

Filipe (6) As bolas altas matam-no. Não foi um jogo muito trabalhoso mas que exigia concentração. Foi por três vezes batido na segunda bola, podendo aí culpar os companheiros por não serem rápidos no auxilio. A unica vez que foi batido pelo remate inicial ficou a sensação que podia ter feito algo mais, até porque a bola é disparada de uma distância que exigia que pelo menos tocasse na bola.
Nuno (7) O único que cumpriu o seu papel sem que se lhe possa fazer algum reparo. Defendeu muito bem e ainda marcou um golo. Aquele que deveria estar em má condição, acabou por ser o atleta mais utilizado, provando que o capitão apesar dos problemas, está aí para durar.
Tony (6) Defendeu com unhas e dentes mas esqueceu-se de atacar. Respeitou demasiado o adversário e nunca subiu muito no terreno, deixando Arnaldo e Ricardo desamparados.
Arnaldo (6) Fica ligado ao primeiro golo por deixar o adversário com muito espaço nas suas costas. No mais, continua a ser aquele jogador que não tem medo de assumir o jogo, quando a equipa não parece ter soluções colectivas para o fazer.
Ricardo (6) Não teve grandes oportunidades mas marcou o golo que deveria ser o da vitória. Para isso teria apenas de se concentrar mais na defesa. No terceiro golo da Robialac, Ricardo defendeu um jogador que não apresentava perigo imediato, deixando um outro em posição muito mais perigosa livre de atacar.
Domingues (6) Duas assistências compõe uma actuação que não deixa de ser ambígua. Por um lado esteve algo perdido a defender mas por outro acabou por ser o impulsionador de ataque que permitiu à equipa discutir o resultado.
Jonny (6) O atleta que jogou menos tempo, daí também não ter deixado algo de vistoso na memória. Precisa no entanto de ser mais forte e vigoroso no choque.


Enviado Especial
Tino Vilas

segunda-feira, 3 de outubro de 2005

Onde já vimos isto?



Bayern, 3
Robbialac, 4

Cumpriu-se a tradição. O Bayern voltou a perder na estreia de uma competição, cenário que já tinha acontecido no Torneio Mega Indoor, X Torneio Futsal Concelho de Matosinhos e I Futsal Cup.
A estreia de Vítor Coutinho à frente da equipa bávara não foi a melhor no que diz respeito ao resultado, mas nada há apontar ao empenho do técnico e dos seus pupilos que procuraram a vitória até ao último apito.
O Bayern alinhou com Lipe, Tony, Capitán, Arnaldo e Rica. Mingues e Jonny, os outros dois elementos disponíveis, entraram no decorrer da partida. Ao intervalo, o resultado (1-2) já era desfavorável às cores bávaras. Arnaldo, Capitán e Rica apontaram os golos do Bayern. No próximo sábado, a equipa ouro-negra defronta a formação da Esegur.

Técnico acredita

No final da partida, Vítor Coutinho dirigiu palavras de incentivo ao grupo-de-trabalho e mostrou-se confiante para o resto da prova: «Não fomos felizes. Foi pena termos perdido, mas os jogadores deram o máximo e honraram a camisola. Melhores dias virão. Não há que desanimar, pois este grupo tem valor».

Virilha trai Arnaldo

O jogo com a Robbialac deixou marcas no plantel. Arnaldo está a contas com uma lesão na virilha e, para já, está em dúvida para a próxima partida. O jogador apresenta-se muito queixoso e com algumas dificuldades de locomoção. Muito gelinho é que o jogador tem aplicado na zona afectada...