Vitória “raivosa” do conjunto liderado por Nuno
Bayern Monchique, 6
AC Miragaia, 3
Bayern M. – Filipe; Rui Sá e Nando; Tony (1) e Canhão (2).
Depois jogaram: Rui Sá; Nuno (2+1 p.b.) e Paulo Sergio; Jonny (1) e Filipe.
TR: Pedro Domingues
AC Miragaia – Primaço; Mário (1), Vitó e Valter (1); Ruben.
Jogou ainda: Rufa.
TR: Ninguém Num’Viu
Marcha do marcador: 0-1; 2-1; 2-2; 4-2; 4-3 ; 6-3
Era para ser mais um daqueles treininhos desenxabidos, mas o que começou por ser um joguinho morno, “descambou” num jogo (quase) a sério com direito a acesa troca de palavras, gestos (menos?) próprios e azia no final. Os bávaros (con)venceram e mostraram a quem quis ver a força e raiva de um verdadeiro capitão.
O resultado foi o menos importante. O jogo de ontem foi especial porque mostrou aos bávaros menos atentos que o capitão está vivo e é melhor o adversário não se meter com ele. O Bayern até começou a perder mas Canhão no primeiro remate ao seu estilo mostrou que Primaço estaria em noite NÃO! O segundo golo dos bávaros, por Jonny, num remate fraquinho, fraquinho, voltou a confirmar essa mesma ideia mas pouco depois Nuno em esforço defensivo, empurrou a bola para a sua própria baliza restabelecendo o empate. Redimiu-se o capitão e marcou outra vez, desta feita na baliza certa.
Os miragaienses não apresentavam grandes soluções. Ruben e Valter em noite desinspirada criavam perigo mas raramente dentro da área bávara. Mário também não desequilibrava e restavam Rufa e Vitó (mais este ultimo) a nível defensivo para manter a diferença no marcador a um nível aceitável.
O Miragaia ainda reduziu para a diferença mínima e depois disso deu-se então o grande momento da partida. Nuno acorreu á marcação de um canto e atirou a contar, tendo a bola batido na barra e pisado o solo já dentro da baliza, ou pelo menos os homens do Bayern pensam que sim. Os contrários tinham um pensamento diferente e impediram a validação do golo. Faltavam cerca de minutos para o fim e Tony juntou-se á equipa, saindo Paulo Sérgio. Nuno estava irascível e não se calava com a “injustiça”. Jogava de raiva e sentindo a razão do seu lado e quando assim é, torna-se complicado “parar” um homem com razão.
Com razão ou não, o certo é que marcou mesmo, exaltando a alegria dos colegas e dele próprio que extravasou, apontando com os “dedos marotos” para o ar. Até ao final, o Miragaia pouco fez e foi mesmo o Bayern a marcar o ultimo golo por Tony.
Os homens do Bayern
Antes de mais uma palavra para o improvisado mister. Domingues assumiu o papel de treinador e saiu-se bem, baralhando a defesa adversário com trocas massivas de jogadores. Aos 10 minutos entrou uma equipa inteira e assim voltou a acontecer nas substituições seguintes. Já só perto do final é que processou uma ou duas substituições isoladas. Esteve bem e é uma hipótese de futuro…
Lipe e Rui Sá alternaram na baliza e na frente. Lipe sofreu um golo e Sá dois mas o provável reforço bávaro para as competições que se aproximam esteve uns furos mais acima, ainda que o nosso “alegre merceeiro” também não tenha estado nada mal. Isto na baliza porque como jogadores de campo, Rui Sá esteve imparável a defender de um para um, embora ainda se perca um pouco na defesa á zona. Já Lipe jogou mais avançado na tentativa de explorar a veia goleadora das ultimas semanas. Não teve sucesso nesse propósito mas ainda fez uma grande assistência para Nando que falhou de baliza aberta. Nando que também esteve bem na defesa e expedito no ataque. Pena é que alguns passes saíram transviados e no remate nunca acertou na baliza.
Jonny tá-se claramente a fazer ao lugar e as exibições até justificam uma oportunidade. Pena é que o remate continua a sair muito fraquinho.
Canhão está bem melhor que num passado bem recente. O remate continua a sair forte mas agora já não sobe como antigamente, acertando sempre na baliza ou muito perto dela. O facto da bola utilizada nos treinos ser mais pesada será um factor determinante para o sucesso dos disparos.
Tony surgiu mais concentrado e interessado no jogo, e já não manca. Paulo Sérgio viu-se pouco na defesa. Costuma sobressair com uma charutada valente mas desta vez não aconteceu. No ataque pareceu menos egoísta.
O grande destaque no entanto é mesmo o gran capitán bávaro. Nuno fez um jogo de raiva, mormente na ponta final. Tinha começado mal, com um auto golo mas depois subiu, subiu, subiu, até a mostarda lhe chegar ao nariz. Já depois de ter marcado um golo a sério, voltou a marcar no seguimento de um canto mas o olance foi considerado inválido pela equipa adversária. O facto irritou o jogador bávaro que simplesmente não mente e fê-lo carregar com raiva sobre o adversário. O 5-3 de sua autoria nasce de um pontapé forte e bem colocado mas numa jogada em que tinha dois colegas em posições mais favoráveis. Nuno preferiu ele mesmo acabar a iniciativa individual que desenvolvera, correndo o risco de não se marcar golo, mas… são assim os grandes génios. Assumem a responsabilidade e resolvem partidas.
O gesto que se seguiu poderá ser feio para alguns e por certo seria merecedor de castigo se se tratasse de um jogo oficial mas neste contexto, apenas trouxe o sal e a pimenta necessários para dar gosto a um derby há muito tempo sensaborão.
Declarações do Capitán, já a frio
“Só tenho a dizer que a bola ontem entrou dentro da baliza. Se quiserem que resolva jogos como ontem, basta tirarem-me do sério como fez o Rufa...”
Enviado Especial: Tinoco Vilarinho
Bayern Monchique, 6
AC Miragaia, 3
Bayern M. – Filipe; Rui Sá e Nando; Tony (1) e Canhão (2).
Depois jogaram: Rui Sá; Nuno (2+1 p.b.) e Paulo Sergio; Jonny (1) e Filipe.
TR: Pedro Domingues
AC Miragaia – Primaço; Mário (1), Vitó e Valter (1); Ruben.
Jogou ainda: Rufa.
TR: Ninguém Num’Viu
Marcha do marcador: 0-1; 2-1; 2-2; 4-2; 4-3 ; 6-3
Era para ser mais um daqueles treininhos desenxabidos, mas o que começou por ser um joguinho morno, “descambou” num jogo (quase) a sério com direito a acesa troca de palavras, gestos (menos?) próprios e azia no final. Os bávaros (con)venceram e mostraram a quem quis ver a força e raiva de um verdadeiro capitão.
O resultado foi o menos importante. O jogo de ontem foi especial porque mostrou aos bávaros menos atentos que o capitão está vivo e é melhor o adversário não se meter com ele. O Bayern até começou a perder mas Canhão no primeiro remate ao seu estilo mostrou que Primaço estaria em noite NÃO! O segundo golo dos bávaros, por Jonny, num remate fraquinho, fraquinho, voltou a confirmar essa mesma ideia mas pouco depois Nuno em esforço defensivo, empurrou a bola para a sua própria baliza restabelecendo o empate. Redimiu-se o capitão e marcou outra vez, desta feita na baliza certa.
Os miragaienses não apresentavam grandes soluções. Ruben e Valter em noite desinspirada criavam perigo mas raramente dentro da área bávara. Mário também não desequilibrava e restavam Rufa e Vitó (mais este ultimo) a nível defensivo para manter a diferença no marcador a um nível aceitável.
O Miragaia ainda reduziu para a diferença mínima e depois disso deu-se então o grande momento da partida. Nuno acorreu á marcação de um canto e atirou a contar, tendo a bola batido na barra e pisado o solo já dentro da baliza, ou pelo menos os homens do Bayern pensam que sim. Os contrários tinham um pensamento diferente e impediram a validação do golo. Faltavam cerca de minutos para o fim e Tony juntou-se á equipa, saindo Paulo Sérgio. Nuno estava irascível e não se calava com a “injustiça”. Jogava de raiva e sentindo a razão do seu lado e quando assim é, torna-se complicado “parar” um homem com razão.
Com razão ou não, o certo é que marcou mesmo, exaltando a alegria dos colegas e dele próprio que extravasou, apontando com os “dedos marotos” para o ar. Até ao final, o Miragaia pouco fez e foi mesmo o Bayern a marcar o ultimo golo por Tony.
Os homens do Bayern
Antes de mais uma palavra para o improvisado mister. Domingues assumiu o papel de treinador e saiu-se bem, baralhando a defesa adversário com trocas massivas de jogadores. Aos 10 minutos entrou uma equipa inteira e assim voltou a acontecer nas substituições seguintes. Já só perto do final é que processou uma ou duas substituições isoladas. Esteve bem e é uma hipótese de futuro…
Lipe e Rui Sá alternaram na baliza e na frente. Lipe sofreu um golo e Sá dois mas o provável reforço bávaro para as competições que se aproximam esteve uns furos mais acima, ainda que o nosso “alegre merceeiro” também não tenha estado nada mal. Isto na baliza porque como jogadores de campo, Rui Sá esteve imparável a defender de um para um, embora ainda se perca um pouco na defesa á zona. Já Lipe jogou mais avançado na tentativa de explorar a veia goleadora das ultimas semanas. Não teve sucesso nesse propósito mas ainda fez uma grande assistência para Nando que falhou de baliza aberta. Nando que também esteve bem na defesa e expedito no ataque. Pena é que alguns passes saíram transviados e no remate nunca acertou na baliza.
Jonny tá-se claramente a fazer ao lugar e as exibições até justificam uma oportunidade. Pena é que o remate continua a sair muito fraquinho.
Canhão está bem melhor que num passado bem recente. O remate continua a sair forte mas agora já não sobe como antigamente, acertando sempre na baliza ou muito perto dela. O facto da bola utilizada nos treinos ser mais pesada será um factor determinante para o sucesso dos disparos.
Tony surgiu mais concentrado e interessado no jogo, e já não manca. Paulo Sérgio viu-se pouco na defesa. Costuma sobressair com uma charutada valente mas desta vez não aconteceu. No ataque pareceu menos egoísta.
O grande destaque no entanto é mesmo o gran capitán bávaro. Nuno fez um jogo de raiva, mormente na ponta final. Tinha começado mal, com um auto golo mas depois subiu, subiu, subiu, até a mostarda lhe chegar ao nariz. Já depois de ter marcado um golo a sério, voltou a marcar no seguimento de um canto mas o olance foi considerado inválido pela equipa adversária. O facto irritou o jogador bávaro que simplesmente não mente e fê-lo carregar com raiva sobre o adversário. O 5-3 de sua autoria nasce de um pontapé forte e bem colocado mas numa jogada em que tinha dois colegas em posições mais favoráveis. Nuno preferiu ele mesmo acabar a iniciativa individual que desenvolvera, correndo o risco de não se marcar golo, mas… são assim os grandes génios. Assumem a responsabilidade e resolvem partidas.
O gesto que se seguiu poderá ser feio para alguns e por certo seria merecedor de castigo se se tratasse de um jogo oficial mas neste contexto, apenas trouxe o sal e a pimenta necessários para dar gosto a um derby há muito tempo sensaborão.
Declarações do Capitán, já a frio
“Só tenho a dizer que a bola ontem entrou dentro da baliza. Se quiserem que resolva jogos como ontem, basta tirarem-me do sério como fez o Rufa...”
Enviado Especial: Tinoco Vilarinho