Torneio Homenagem a Joaquim Baptista – C.M.P. (8ª jornada)
21 de Abril 2007, 9,00 horas
Leões Veneza, 0
Bayern Monchique, 17
Jogo na Escola Francisco Torrinha
Árbitro: Joaquim Neves e Tózé Ribeiro
Leões Veneza – Braga; Pereira, Adelino [cap.] e Carlos; Juvenal.
Jogaram ainda: Nuno, António, Ferraz e Calisto.
TR: José António
Bayern M. – Rui Sá; Domingues [cap.] (5), Tony (4) e Pedro (3); Cadu (4).
Jogaram ainda: Jonny e Canhão (1)
TR: Vítor Coutinho
Ao intervalo: 0-8
Nuno foi o único ausente do plantel devido a uma gastroentrite mas regressou Cadu após 3 jogos ausente. O cinco inicial escolhido por Vítor Coutinho não foi surpresa mas surpreendeu o facto de Domingues ser pela primeira vez o capitão da equipa. O gesto simboliza um prémio pela carreira brilhante do ex-Leça no Bayern Monchique. Com este jogo totaliza 74 presenças (a primeira fora a 25 de Junho de 2005), alcançando Arnaldo no topo dos mais utilizados pelos bávaros. Também Tony fez aqui o seu 74º jogo e como tal o momento dificilmente poderia ser mais apropriado para a homenagem que a Direcção do clube quis fazer a Domingues.
O jogo propriamente dito não teve muita história. Valeu pela goleada, quiçá a maior deste decano torneio do Julio. Na actual competição foi mesmo a maior. Estes 17-0 pulverizaram o anterior máximo que também pertencia ao Bayern com a vitória por 11-1 sobre a Relopa na sexta jornada, que por sua vez havia destronado o 10-1 da CMP sobre o Grupo 8 da quinta.
Os golos
1 Cadu após jogada individual
2 Cadu manda uma biqueirada indefensável
3 Cadu recupera e assiste Pedro
4 Pedro fuzila as redes
5 Tony marca de pé esquerdo com assistência de Cadu desde a linha lateral
6 3º golo de Cadu
7 Assistência de Pedro para Domingues no segundo poste
8 Nova assistência de Pedro para golo de Domingues
9 Pedro marca
10 Tony entrega em Cadu e este atira para junto do poste
11 Domingues fuzila após triangulação com Tony
12 Tony faz um dos melhores golos da manhã, rematando a bola vinda de Domingues logo após esta bater no solo
13 Tony encosta ao segundo poste a passe de Pedro
14 Jogada magistral de Pedro com o passe misericordioso para Canhão concluir mesmo á beira do poste
15 Mais um passe de Pedro e Tony conclui
16 Domingues encosta á futsal. Assistência de Pedro
17 Domingues a encerrar o marcador com nova assistência de Pedro (a 5ª seguida).
Os homens do Bayern
Diferença abismal entre o banco e o cinco inicial neste jogo
Rui Sá (7)
Muito pouco trabalho. Quase se limitou a ser um municiador de jogo, intervindo quase exclusivamente nos momentos em que a bola saía pela linha de fundo e era necessário repô-la em jogo. Esteve irrepreensível e teve o mérito de sair de mais um jogo sem sofrer qualquer golo, mas o jogo não deu para mais. Não era o jogo certo para poder brilhar.
Tony (8)
Começou a fixo mas cedo percebeu – perceberam todos – que não era jogo para estar estático atrás. Entrou no carrossel e participou com quatro golos na gincana. Nos últimos dez minutos é que se fixou mais atrás. A goleada estava mais que garantida e ganhava agora interesse não sofrer qualquer golo.
Domingues (8)
Nunca havia marcado mais que 2 golos num jogo. Neste fez logo 5! Já no jogo jogo com a Relopa havia quebrado o seu recorde pessoal com 4 assistências. A braçadeira de capitão foi um prémio que soube merecer e que voltou a justificar nesta partida.
Pedro (9)
Pela primeira vez neste torneio não foi o melhor marcador da equipa mas esta até foi a sua melhor exibição. Marcou menos mas assistiu muito mais e melhor. Fez 7 assistências estabelecendo um novo recorde. Nuno e Arnaldo tinham conseguido 5 em jogos anteriores.
A sua assistência para o golo de Canhão foi um dos momentos altos, assim como o seu ultimo golo, em que passa por dois e pelo redes, fazendo depois a bola seguir devagarinho para a baliza.
Cadu (8)
Regresso após 3 jogos de ausência. Começou muito bem fazendo os dois primeiros golos da partida e assim continuou em bom nível. Acabou com 4 golos e 2 assistências e mantém um registo bastante apreciável e incrivelmente regular na história da equipa: 29 jogos, 30 golos e 30 assistências.
Jonny (5)
Num jogo em que a sua equipa marca 17 golos e nenhum tem a sua assinatura, é algo que merece reflexão. E nem se pode queixar do tempo de utilização. Esteve pelo menos 20 minutos em campo mas ficou a sensação que nem a jogar pelos Leões de Veneza teria feito a diferença.
Canhão (6)
Entrar depois de Jonny é um handicap muito grande. Difícil de superar mentalmente. Tentou mas não conseguiu na totalidade e só muito perto do final conseguiu marcar.
Enviado Especial: Tino Vilas