Terceira vida de Tozé

Quando se fala em treinador do Bayern Monchique, a imagem que vêm à memória é a de Tozé. Muitos já passaram pelo banco bávaro mas é Tozé quem acumula mais jogos na função e é incontornavelmente uma das figuras que espontaneamente se associa a algumas das maiores conquistas bávaras.

O anúncio do seu regresso dificilmente é uma surpresa. Regressa a uma casa que bem conhece e da qual se despediu em 2011 com a conquista da Liga SuperFutsal. Na altura fechava-se mais um ciclo na vida do clube, mas nunca foi realmente uma “despedida”, antes um “até breve”.

Nas linhas abaixo passamos revista, embora de modo superficial, à carreira do consagrado treinador.

Depois de levar o “Juventude de Lordelo” a 3 subidas de divisão em 4 épocas nos distritais da “AF Porto”, Tozé recebeu o convite para orientar o Bayern Monchique. A recém-formada (pouco mais de um ano) equipa de amigos, apenas se lançara nos torneios amadores há cerca de meio ano e procurava evoluir.

A estreia deu-se a 3 Dezembro 2005 e a 4 Fevereiro de 2006 já a equipa assegurava o 2º lugar no "Torneio do CAC".

Daí até Janeiro de 2007, quando a equipa ficou em 3º em mais um Torneio do CAC, Tozé foi assegurando o comando da equipa, em alternância com Vítor Coutinho, Tony e até Pascoal.

Foi neste período que se deu um salto evolutivo. A equipa foi deixando o estilo de “futebol de rua”, evoluindo para algo mais parecido com futsal.

O 3º lugar no Torneio da Académica de Leça foi o ponto alto deste primeiro período de Tozé aos comandos da equipa, mas o primeiro título de campeão, no demolido pavilhão do Fluvial, veio pelas mãos do Pastor Coutinho…

Com as sementes lançadas, a época 2007/ 08 foi de grande sucesso.
Em Novembro de 2007 Arnaldo Martins conduzia o Bayern ao seu segundo título de campeão, no “Torneio Homenagem a António Silva” (o presidente, esse mesmo).

A equipa tomou-lhe o gosto e de uma assentada venceu 4 torneios seguidos. “Superliga My Indoor” com Tony ao leme e depois “Homenagem à Curtes” e “Escola Dramática da Foz” ambos por Arnaldo.

30 Novembro de 2008 marcou o início da segunda vida de Tozé no Bayern.
Foi um “reinado” de 3 épocas, coroado de êxitos. Logo na primeira época vitória em toda a linha conquistando “Liga, Taça e SuperTaça Futbaliense”, mais o Troféu Disciplina.

A segunda época não teve títulos mas nem por isso deixou de ser positiva.

3º lugar e Fair Play na estreia pela Liga SuperFutsal” e 2º lugar no XVI (e ultimo) “Torneio da Académica de Leça”, quiçá o ponto mais alto desta equipa formada em 2004…

A terceira época voltou a ser coroada com um título de Campeão. O da “Liga SuperFutsal” a 31 de Maio de 2011. Esta fora na altura a maior competição que o Bayern tinha disputado (22 jornadas).

A seguir ao Bayern Tozé voltou às competições da Associação de Futebol do Porto, onde orientou a "Casa do Benfica de V.N. Gaia", no campeonato de veteranos.

Depois de Tozé mais de uma mão cheia de nomes passou pelo banco do Bayern. Apesar de estar presente em vários pódios, não mais o Bayern voltou a vencer uma Liga. As grandes vitórias surgiram em torneios de curta duração, dois a cinco jogos, daqueles que se disputam num só dia, tais como “Vila das Artes” em Cerveira, “Grupo Jovens do Padrão da Légua” e mais recentemente o “2º Trofeu Bávaro d’Ouro”.

Quarta, 28 de Agosto de 2013, regressa Tozé e com ele a lembrança de “outros voos”. A Direcção tem no entanto os pés bem assentes no chão. A equipa não é muito diferente da que este conheceu mas está “envelhecida”. O que ganhou em experiencia, perdeu em resistência e especialmente em velocidade. Além disso a Liga FutsalSport não é nada fácil e acrescenta candidatos de peso a cada ano que passa. O objectivo – ambicioso - é ficar nos quatro primeiros lugares e fazer bem melhor na Taça, onde de resto fomos afastados na primeira ronda… pelo último classificado da liga.

Na época passada Norberto, Taboada e Rui Sá foram os jogadores que mais se destacaram. A primeira grande contrariedade para Tozé é que Sá lesionou-se com gravidade, deixando um grande vazio, pelo menos para já, na baliza…

BI do Mister Tozé

Nome: António José da Conceição Ribeiro

Idade: 49 anos

Nascimento: 3 Dezembro 1963

Naturalidade: S. Nicolau (Porto)

Estado civil: Casado (2 filhos)



Percurso no Bayern Monchique:

- 107 jogos
- 67 vitórias; 12 empates; 28 derrotas
- 13 competições
- 4 Troféus de Campeão

- "Equipa Revelação" no XII Torneio Académica de Leça (2006)
- CAMPEÃO na Liga FutBaliense 2008/09
- "Troféu Disciplina" na Liga FutBaliense 2008/09
- Defesa menos batida na Liga FutBaliense 2008/09
- VENCEDOR da Taça FutBaliense 2008/09
- VENCEDOR da Super Taça FutBaliense 2009
- Troféu Fair Play na Liga SuperFutsal 2009/10
- CAMPEÃO da Liga SuperFutsal 2010/11
- Treinador do Ano na Liga SuperFutsal 2010/11

- Treinador do ano 2006, 2009, 2010 e 2011 do Bayern Monchique

"Velhinhos" e "durinhos"

Péssima exibição, óptimo resultado…

No último jogo da fase de grupos, com tudo decidido, o Bayern deu uma imagem muito diferente daquilo que é. Passes falhados, muito transporte desnecessário de bola, muitas perdas de bola em zona proibida e a contrastar com tudo isto, uma eficácia assinalável no ataque.
Num jogo de contrastes, em que nada fez lógica, uma pobre exibição colectiva acabou numa vitória por goleada.


Torneio G. D. Bairro dos Pescadores (5º jornada)
12 de Agosto 2013, 22,30 horas

Cama / B.P.M., 2

Bayern Monchique, 7

Jogo no Bairro dos Pescadores de Matosinhos

Bayern M. – Veloso; Nuno [cap.] e Taboada (1); Leandro, Domingues e Brito; Vítor Hugo (5)
Jogaram ainda: Hélder (1) e Vítor.
TR: António Silva

Ao intervalo: 0-4
Marcha do Marcador: 0-4; 1-4; 1-7; 2-7


Antes do jogo começar, o “árbitro” ou o que se lhe queira chamar, reuniu as equipas no centro do campo. A mensagem que passou, especialmente dirigida ao Bayern, passava por fazer notar que a equipa B.P.M. (equipa da casa) é uma equipa de veteranos e como tal deveria ser “respeitada” e “cuidada”.
Mensagem bonita, mas pelo que se viu deveria ser dirigida à outra equipa, sempre muito dura na disputa de bola. Que o digam Helder e Vítor Hugo por exemplo…
Estes veteranos nunca deixaram de “meter o pé” e é até curioso ver como um veterano consegue levantar o pé “tão alto”.

Seja como for é uma sensação refrescante para a maior parte da equipa, entrar em campo e sentir que os veteranos estão na outra equipa e que durante aquela hora nós é que somos os putos. 


O jogo praticamente começou com o Bayern a marcar. Uma incursão de Vítor Hugo pela esquerda e um remate cruzado de bico, fez a bola entrar junto ao poste mais distante. Sem hipóteses.

Dois minutos volvidos Taboada solicitou a corrida de Vítor Hugo, novamente pela esquerda. Este controlou a bola e entrou na área, optando por assistir Taboada que entretanto correra meio campo. A bola foi interceptada por um defesa, mas este acabou por escorregar, deixando Taboada de posse do esférico e apenas o redes para desfeitear. 2-0 e uma entrada de Tigre a ferir de morte a presa.

O resultado poderia ter escalado a partir daqui, mas os bávaros começaram a “complicar”. Fintas em zonas proibidas, escorregadelas, passes para o adversário… houve de tudo um pouco, mas a equipa vermelha nunca conseguiu materializar. É certo que a “relva” estava molhada e a iluminação era ridiculamente fraca (aliás um dos postes de iluminação estava completamente às escuras), mas isso não pode ser desculpa para tudo. Neste período, sobressaiu Veloso (uma estreia) na baliza bávara, mas foram tantas as oportunidades desperdiçadas que pode-se dizer que “só por milagre” a bola nunca entrou.

Passou muito tempo neste “rame-rame” e só aos 18 minutos é que voltou a haver golo. Um remate acrobático de Helder, de pé esquerdo, a dar a melhor sequencia ao canto de Vítor Hugo.

O 4º golo entraria a 3 minutos do intervalo, com Veloso a assistir directamente em Vítor Hugo.


Na segunda parte manteve-se a toada. Mau jogo do Bayern e desperdício dos homens da casa, até que finalmente marcaram mesmo, num lance em que aparecem dois homens sozinhos na área de Veloso.

De penalty, ou melhor, na sequência deste o Bayern voltou a ampliar para 4 golos. Vítor Hugo bateu o penalty, para o meio, defendendo o guarda redes, mas ainda foi a tempo de completar para 5-1. Numa arbitragem tão fraquinha e tão tendenciosa para o outro lado, o que se estranhou foi mesmo a marcação da falta dentro da área…

O 6º e 7º golo, ambos pelo artilheiro de serviço, foram muito semelhantes. Passes longos de Brito e Nuno, aos quais Vítor Hugo tratou de dar o melhor seguimento.
Pese embora a paupérrima exibição da equipa, este 7-1 seria em termos absolutos o melhor resultado da equipa na competição, mas para o fim ficou guardado um frango de Veloso, ao deixar passar a bola por baixo do corpo, que colocou o resultado final em 7-2. Igual ao alcançado na primeira jornada com o Borussia.

Segue-se os quartos de final…


A estrela

Vítor Hugo – 9

Participou de forma decisiva em todos os golos da equipa, ora marcando, ora assistindo. Numa exibição colectiva tão pobre é claro que a prestação de Vítor Hugo neste jogo sai destacadíssima.
Vai embalado para ser o melhor marcador do torneio. Resta saber se conseguirá “dar boleia” ao Bayern para chegar ao pódio.


Os bávaros

Veloso – 7
Os outros – 6

“Lerparam”

Vila-condenses estiveram perto de surpreender…

O Bayern parecia superior e esteve a ganhar a maior parte do jogo, mas nunca conseguiu “matar” o resultado com a obtenção do segundo tento, abrindo espaço ao dissabor. Os Lerpinhas com bons valores, conseguiam causar perigo e não foi totalmente estranho que num ápice, na segunda parte, virassem o jogo.

Quando muitos já não acreditavam, veio ao de cima a qualidade colectiva e individual dos bávaros que ultrapassando o azar que imperava até então, fizeram 3 golos e puseram o adversário a “lerpar”.
 

Torneio G. D. Bairro dos Pescadores (4º jornada)

12 de Agosto 2013, 11 horas

Bayern Monchique, 4

Lerpinhas, 2

Jogo no Bairro dos Pescadores de Matosinhos

Bayern M. – Domingues; Nuno [cap.] e Sousa (1); Taboada, Norberto (1) e Tony; Vítor Hugo (2)

Jogou ainda: Brito.
TR: Arnaldo Martins

Ao intervalo: 1-0

Marcha do Marcador: 1-0; 1-2; 4-2
 

Com apenas 8 atletas disponíveis, num dia de grande calor e numa partida em que se jogava o segundo lugar do grupo, a tarefa do Mister Arnaldo podia se complicar.

Cedo se viu que o Bayern poderia falar mais alto na partida. Só faltava materializar em golos. Do outro lado também havia qualidade, embora o rigor táctico fosse menor do que o demonstrado pelo adversário anterior (o Café Impacto). Do meio da rua o melhor jogador dos Lerpinhas retirou um pouco de tinta da trave da baliza de Domingues…

Do lado do Bayern era Vítor Hugo quem dispunha das melhores oportunidades… mas sem sucesso.

Pertenceu a Norberto o único golo da primeira parte, num canto “à futsal”, com Brito a solicitar o remate seco de Norberto no coração da área. Uma réplica de um dos golos de Norberto ao Borussia, na primeira jornada.

Ao intervalo a vantagem dos bávaros era justa, mas a verdade é que o marcador poderia estar bem mais dilatado, dadas as oportunidades de golo para um e outro lado.

 

Na segunda parte o teor não mudou inicialmente. Ambas as equipas apareciam a criar perigo, embora com maior preponderância do Bayern. O segundo golo é que teimava em não aparecer e como “quem não mata morre”, os Lerpinhas chegaram à igualdade.

Pouco depois consumou-se o volte face, com um remate de fora da área a entrar rasteiro junto ao poste. Domingues fez uma bela exibição e foi adiando os golos, mas nestes lances não teve hipótese.

Com cerca de 10 minutos por jogar, mas muito desgaste nas pernas, parecia que não havia volta a dar. O sol queimava lá do alto…

No reatar da partida os bávaros não deitaram a toalha ao chão. Com a ajuda “involuntária” do adversário que nunca se preocupou em defender a vantagem, continuou a acercar-se da baliza contrária. Num desses lances Tony apareceu pela esquerda e à entrada da área levanto a cabeça. Viu a movimentação de Sousa e meteu-lhe a bola nas costas do defesa, a pingar na pequena área. O guardião não se fez ao lance, aproveitando Sousa para entrar de rompante e fulminar de cabeça para o 2-2.

Renascia a esperança e seria Vítor Hugo, até aí azarado, a completar a remontada, com um remate cruzado, depois de tirar da frente um adversário. Foi um “vai e volta” sobre este a fazer lembrar Kostadinov sobre Fernando Mendes, num célebre jogo na Luz.

 

Depois disso ainda houve tempo (e arte) para mais um golo. Novamente Sousa na jogada, a ganhar a bola na defesa e rapidamente, de trivela, a lançar Vítor Hugo numa cavalgada que só podia acabar em golo.

Foi um final muito forte da equipa, que podia ter feito um jogo mais descansado se tivesse aproveitado mais cedo as oportunidades criadas.

 

 

A estrela

Nuno Sousa – 9

Que jogão!

Se no jogo anterior foi o melhor em campo por “exclusão de partes”, neste é totalmente merecido. Além das tarefas habituais, a destruir jogo dos contrários, subiu amiúde no terreno, procurando empurrar a equipa para a frente, ou simplesmente criando superioridade numérica e até dele o golaço de cabeça que empata novamente a partida.
Com todos estes vai-e-vem não admira que por mais que uma vez tenha pedido a substituição, mas ainda assim, muito perto da exaustão física, fechou os últimos minutos do jogo com duas assistências para os golos de Vítor Hugo.
Vai fazer falta para a fase final…

Os bávaros

Nuno, Taboada, Norberto, Tony e Brito – 7

Domingues e Vítor Hugo – 8

Bayern sem sorte

Embate entre lideres com Impacto na classificação do grupo

Torneio G. D. Bairro dos Pescadores (3º jornada)
8 de Agosto 2013, segunda-feira, 22 horas

Bayern Monchique, 0
Café Impacto, 1

Jogo no Bairro dos Pescadores de Matosinhos

Bayern M. – Domingues; Nuno [cap.] e Sousa; Leandro, Norberto e Tony; Litos

Jogaram ainda: Vítor Hugo, Taboada e Hélder.
TR: Arnaldo Martins

Ao intervalo: 0-0


Era o jogo que definia a liderança. O Bayern encontrava uma equipa muito mais madura que as anteriores. Numa primeira parte sem grandes oportunidades de golo, Arnaldo leu bem o jogo e ditou a lei: -“quem marcar primeiro ganha”. Infelizmente não se enganou…

Na segunda parte os homens do Café Impacto chegaram ao golo, beneficiando de alguma facilidade concedida pela defensiva bávara e com alguma sorte à mistura nos ressaltos. O remate saiu à queima-roupa e Domingues não o conseguiu travar.

Os últimos 5 minutos foram de assédio bávaro à baliza contrária, mas sucessivamente Norberto, Vítor Hugo e Litos não conseguiram marcar. A mais flagrante foi a oportunidade de Vítor Hugo, com o artilheiro a ver-se com a bola no pé não sem conseguir desviar do guardião.

O Café Impacto segue agora na frente do grupo, restando ao Bayern a manutenção do 2º lugar.

Os bávaros

Todos nota 6. MVP: Sousa

Reviravolta de mão-cheia

Segunda vitória e liderança no grupo B

Torneio G. D. Bairro dos Pescadores (2º jornada)
5 de Agosto 2013, segunda-feira, 22 horas

Bayern Monchique, 5

Ases de Leça, 1

Jogo no Bairro dos Pescadores de Matosinhos

Bayern M. – Leandro; Nuno Sousa e Pasc; Brito (1), Norberto [cap.] (1) e Litos; Vítor Hugo (3)

Jogou ainda: Vítor e Hélder.
TR: Arnaldo Martins

Ao intervalo: 2-1
Marcha do Marcador: 0-1; 5-1

Exibição modesta no primeiro tempo, com o adversário a chegar primeiro à vantagem, num golo olímpico. Os bávaros podiam ter marcado primeiro, por três vezes, mas o guardião contrário iniciou a noite em plano elevado. Paulatinamente, o Bayern foi assentando o seu jogo e a reviravolta, com golos de Brito e Vítor Hugo, ainda antes do intervalo, aconteceu com naturalidade. Na segunda parte, após uma ação interventiva do mister Arnaldo Martins, o Bayern colocou a bola junto à relva e soube explorar as transições e o adiantamento dos Ases de Leça para chegar a uma vitória expressiva, que coloca, para já, a equipa na liderança do grupo B.  

Notas
Nuno Sousa - 8 (MVP) - Irascível
Leandro - 7 - Seguro
Pasc - 7 - Eficiente
Brito - 7 - Confiante
Norberto - 8 - Fibra e sangria
Litos - 6 - Fatigado
Vítor Hugo - 8 - Despertou no segundo tempo
Vítor - 6 - Abnegado
Hélder - 6 - Potencial

Mister AM - 9 - The Special One!  

Temos equipa

Se for sempre assim…

Chama-se futebol de 7 mas não quer isso dizer que o jogo acaba quando uma equipa faz 7 golos. Apenas que é jogado por equipas de 7 elementos…

Ainda assim 7 foi o score de golos obtidos pelos bávaros nesta primeiríssima experiencia num campo de dimensões superiores aos de futsal. Muito positivo portanto, principalmente porque só concedeu 2 golos. Seria “ouro sobre branco”, não fosse pela “negra” lesão de Rui Sá, ainda a primeira parte ia a meio.

Torneio G. D. Bairro dos Pescadores (1º jornada)
4 de Agosto 2013, 11,30 horas

Bayern Monchique, 7

Borussia Matosinhos, 2

Jogo no Bairro dos Pescadores de Matosinhos

Bayern M. – Sá; Nuno [cap.] e Sousa; Tony, Norberto (2) e Leandro (1p); Vítor Hugo (4 [2p])

Jogou ainda: Vítor.
TR: Arnaldo Martins

Ao intervalo: 5-0
Marcha do Marcador: 5-1; 6-1; 6-2; 7-2


Contra uma equipa cujas raízes também são de futsal, o Bayern que se viu sem suplentes muito cedo, fez um jogo a roçar o brilhante. Brilhante a nível táctico, explorando a mais-valia que é ter Vítor Hugo lá na frente e brilhante na entrega dos seus jogadores que não podendo descansar durante a partida, conseguiram manter a mesma atitude e concentração durante todo o jogo.

  O Bayern apareceu reforçado com Nuno Sousa e Vítor Hugo, duas estreias de valor acrescentado na equipa. Sousa fez valer o posicionamento e experiência para cortar de raiz (leia-se de cabeça) inúmeras tentativas de lançamento de ataques dos matosinhenses e ainda se chegou à frente algumas vezes a criar perigo no ataque. Vítor Hugo fez toda a diferença na frente.

Dos habituais elementos, todos estiveram em bom plano. Tony e Nuno fizeram bem a ponte para a relva, não se notando que era uma estreia. Vítor parece mais à vontade e com mais potencial no terreno de futebol, do que na quadra de futsal e Leandro não é estranho à “relva”, estava como peixe na água. Norberto surpreendeu com total à vontade no terreno. Parecia estar num pavilhão e sobressaiu como habitualmente acontece na quadra.

O azar foi mesmo a maldita lesão de Rui Sá que o deverá afastar do torneio (sem duvida) e da companhia dos bávaros durante uns tempos largos.

Simplificada ficou a tarefa de Arnaldo no banco e ainda deu para ver Tony (que na segunda parte substituiu Leandro na baliza), defender um penalty…

 

A estrela

Vítor Hugo – 9

Que melhor cartão-de-visita para quem não o conhece que este poker de golos. Sem banco para fazer a gestão dos esforços e ritmos de jogo, a estratégia passou pelo jogo directo, com muitas bolas a serem bombeadas directamente da área para o pivot de ataque. Vítor Hugo segurou imensas bolas, ganhou ressaltos, fez golos, assistiu companheiros e com isto tudo… enervou o adversário. Sacou três penalties, dos quais converteu dois. Poderia ter sido um “Full House” mas o primeiro penalty foi convertido por Leandro.


Os bávaros

Sá, Nuno, Tony, Leandro e Vítor – 7
Sousa e Norberto – 8

Próximo projecto

Enquanto não começam os treinos de pré-época e a nova época na Liga, vamos nos entreter com uma experiência nova...