Segundo golo foi contraproducente
Mais valia não ter marcado o segundo golo. Bayern sofreu logo a seguir ao golo
e desmoralizou, nunca mais se encontrando. Tózé acabou por não fazer muito
melhor que Tony ou Arnaldo nos anos anteriores. Se calhar o problema nunca
esteve aí…
3º Torneio S. C. Nun’Álvares (4ª eliminatória)
19 de Julho de 2015, 21,30 horas
Show de Bola, 4
Bayern Monchique, 2
Jogo no Pavilhão do Complexo Desportivo SCNA, em Recarei - Paredes
Bayern M. – César; Brito,
Norberto e Pedro (1); Domingues.
Jogaram ainda: Kéké (1) e Tony [cap.].
Suplente não utilizado: Portero [GR]
TR: Tózé Ribeiro
Disciplina: Kéké (amarelo por “discutir” com o árbitro), Norberto (amarelo
por falta) e Kéké (vermelho por travar em falta um contra ataque)
Ao intervalo: 0-1
Marcha do marcador: 0-2; 4-2
Sem o capitão Nuno presente, que completou o seu tricentésimo jogo com a
braçadeira na partida anterior, foi Tony quem neste jogo, usou a braçadeira
pela centésima vez. Apenas uma curiosidade engraçada, num jogo que de outro
modo não teve piada nenhuma para os bávaros.
Com Kéké pela primeira vez presente nesta competição, havia garantia de
criatividade e qualidade extra no tratamento da bola. No entanto, os bávaros
não souberam aproveitar tal facto e como acontece algumas vezes nestes casos, o
que seria um “ponto forte” transformou-se numa “debilidade”. A equipa não foi
unida e solidária a defender, como quando dispõe de menos “recursos”, propiciando
contra ataques perigosíssimos que os contrários acabaram por aproveitar. A
juntar a isso, do outro lado esteve um guarda-redes que fez três ou quatro
defesas impossíveis, daquelas em que a bola já está quase lá dentro, ajudando
de sobremaneira à surpresa final.
A primeira parte foi equilibrada, embora de uma forma desigual. O Bayern
conseguia criar perigo apesar da bem estruturada defensiva contrária, ao passo
que o Show de Bola, conseguia criar perigo, aproveitando os “buracos”
concedidos pelos bávaros no seu meio campo.
O Bayern chegou à vantagem a escassos segundos do intervalo. Nos três
minutos que precederam o golo, a “loucura” foi desde o Bayern atingir as cinco
faltas, até ter Cesar salvar um golo que parecia certo, atirando pelo meio uma
bola ao poste e tendo Domingues “acertado” no guarda-redes, quando o golo
parecia certo.
O golo deu alguma confiança e justiça ao marcador. Já na segunda parte, numa
das suas arrancadas, Norberto conseguiu amarelar um adversário e pouco depois,
o segundo golo parecia colocar definitivamente o Bayern no caminho da vitória.
Tudo mudou num ápice. Logo na jogada de saída após o 0-2, os bávaros
afrouxaram e permitiram um golo estranho que teve um efeito esmagador na moral
da equipa. O empate demorou apenas mais um minuto e foi então que Tózé pediu um
minuto de desconto. No banco do Bayern o ambiente era “pesado” e pessimista. Próprio
de quem perdia o jogo… embora este estivesse apenas empatado.
A remontada total (3-2) não demorou muito mais e o Bayern começou a jogar
de 5 para 4, com Kéké a tomar o lugar de César, mas as cabeças não estavam bem
assentes.
Nunca se conseguiu criar perigo em superioridade numérica e falharam-se mesmo
alguns passes. Tanto que a dada altura um passe para Kéké saiu transviado e
este para evitar o contra ataque e golo mais que certo, agarrou o adversário,
vendo o vermelho.
Logo apareceu o 4-2 e quando Tony entrou para completar os cinco elementos
já não faltava muito mais que um minuto…
O Bayern segue agora para o jogo de apuramento de 7º e 8º classificados.
Não deixa de ser a melhor classificação conseguida pelos bávaros nestes 3 anos,
mas ainda assim longe, muito longe do que o Bayern pode fazer.
O filme dos golos ao minuto
20m 0-1 Jogada entre Norberto, Pedro e Kéké que marca na insistência, após um
primeiro remate que é defendido e vai à barra.
25m 0-2 César deixa para Brito que apertado, faz
um passe longo para a frente. Norberto aparece nas costas do último defesa a
receber no peito, fintando depois o guardião que sai da área para interceptar.
A bola “foge” para o canto mas Norberto consegue lá chegar. Trava a bola,
vira-se para o jogo e assiste Pedro que
encosta na zona central da entrada da área.
26m… Começo do descalabro… nem me lembro dos golos!
A Estrela
Norberto Sousa – nota 6
As coisas não
lhe saíram tão bem como nos últimos jogos e os ressaltos não lhe foram muitas
vezes favoráveis, como é costume, mas o espirito guerreiro esteve sempre lá.
Fez imensas faltas. Tinha mesmo de ser e o árbitro foi lhe perdoando o amarelo,
até não poder mais.
A jogada que
precede a assistência para o irmão foi de ouro!!!
Os outros bávaros
Pedro, Domingues
e Tony – 5
César, Brito e
Kéké – 6