Se for sempre assim…
Chama-se futebol de 7 mas não quer isso dizer que o jogo acaba quando uma equipa faz 7 golos. Apenas que é jogado por equipas de 7 elementos…
Ainda assim 7 foi o score de golos obtidos pelos bávaros nesta primeiríssima experiencia num campo de dimensões superiores aos de futsal. Muito positivo portanto, principalmente porque só concedeu 2 golos. Seria “ouro sobre branco”, não fosse pela “negra” lesão de Rui Sá, ainda a primeira parte ia a meio.
Torneio G. D. Bairro dos Pescadores (1º jornada)
4 de Agosto 2013, 11,30 horas
Bayern Monchique, 7
Borussia Matosinhos, 2
Jogo no Bairro dos Pescadores de Matosinhos
Bayern M. – Sá; Nuno [cap.] e Sousa; Tony, Norberto (2) e Leandro (1p); Vítor Hugo (4 [2p])
Jogou ainda: Vítor.
TR: Arnaldo Martins
Ao intervalo: 5-0
Marcha do Marcador: 5-1; 6-1; 6-2; 7-2
Contra uma equipa cujas raízes também são de futsal, o Bayern que se viu sem suplentes muito cedo, fez um jogo a roçar o brilhante. Brilhante a nível táctico, explorando a mais-valia que é ter Vítor Hugo lá na frente e brilhante na entrega dos seus jogadores que não podendo descansar durante a partida, conseguiram manter a mesma atitude e concentração durante todo o jogo.
O Bayern apareceu reforçado com Nuno Sousa e Vítor Hugo, duas estreias de valor acrescentado na equipa. Sousa fez valer o posicionamento e experiência para cortar de raiz (leia-se de cabeça) inúmeras tentativas de lançamento de ataques dos matosinhenses e ainda se chegou à frente algumas vezes a criar perigo no ataque. Vítor Hugo fez toda a diferença na frente.
Dos habituais elementos, todos estiveram em bom plano. Tony e Nuno fizeram bem a ponte para a relva, não se notando que era uma estreia. Vítor parece mais à vontade e com mais potencial no terreno de futebol, do que na quadra de futsal e Leandro não é estranho à “relva”, estava como peixe na água. Norberto surpreendeu com total à vontade no terreno. Parecia estar num pavilhão e sobressaiu como habitualmente acontece na quadra.
O azar foi mesmo a maldita lesão de Rui Sá que o deverá afastar do torneio (sem duvida) e da companhia dos bávaros durante uns tempos largos.
Simplificada ficou a tarefa de Arnaldo no banco e ainda deu para ver Tony (que na segunda parte substituiu Leandro na baliza), defender um penalty…
A estrela
Vítor Hugo – 9
Que melhor cartão-de-visita para quem não o conhece que este poker de golos. Sem banco para fazer a gestão dos esforços e ritmos de jogo, a estratégia passou pelo jogo directo, com muitas bolas a serem bombeadas directamente da área para o pivot de ataque. Vítor Hugo segurou imensas bolas, ganhou ressaltos, fez golos, assistiu companheiros e com isto tudo… enervou o adversário. Sacou três penalties, dos quais converteu dois. Poderia ter sido um “Full House” mas o primeiro penalty foi convertido por Leandro.
Os bávaros
Sá, Nuno, Tony, Leandro e Vítor – 7
Sousa e Norberto – 8
1 comentário:
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