Bávaros “espetam-se” em Recarei
É o chamado
acidente de percurso, ou pelo menos assim se espera. Após 14 jogos sem perder
(12 vitórias e 2 empates) e depois de mais um título festejado, hora e meia
antes, o Bayern chegou a Recarei e cedo começou a impor a sua lei, mostrando
claras diferenças de qualidade para com o adversário. Só que apesar de inferior,
o adversário acreditou sempre e fruto de variados factores acabou por vencer o
jogo. Para o Bayern foi um grande “estouro”, mas cujos danos são basicamente
emocionais, já que os objectivos desportivos se mantém mais ou menos
“intactos”…
Torneio S.C. Nun’Alvares (1ª jornada – Grupo A)
14 de Julho de 2014, 22 horas
ATM
F.C., 7
Bayern
Monchique, 6
Jogo no Pavilhão de Recarei
Bayern M. – Daniel; Norberto,
Taboada e Pedro (3); Leandro (2)
Jogaram ainda: Domingues, Brito e Tony [cap.] (1).
TR: António Silva
Disciplina: Norberto (amarelo por falta dura)
Ao intervalo: 3-5
Marcha do Marcador: 0-1; 1-1; 1-3; 2-3; 2-4; 3-4; 3-5; 4-5; 4-6; 7-6
Ainda sem
Portero e Alexandre e com a ausência de última hora do mister Arnaldo, acabou
por ser Tony a assumir a dupla função. Tripla aliás já que foi também o capitão
na ausência de Nuno.
Dificilmente o
começo poderia ter sido melhor para o Bayern. A bola começou do lado do ATM,
mas assim que os bávaros recuperaram a redondinha, deu logo golo com Leandro a
desviar o passe (remate?) de Pedro.
Na resposta
também o ATM chegou ao golo, com muita facilidade concedida, uma imagem que se
repetiria várias vezes durante o jogo…
Sem stress,
Pedro reporia a vantagem e alargaria para 3-1 mais à frente, ambos a passe do
irmão. Sem aparente esforço…
De novo o ATM
marcaria, num lance extremamente “caricato” e ilegal. O guardião meteu a bola
no seu colega que de pronto lhe devolveu a mesma. Os bávaros “congelaram”,
pedindo a respectiva falta, mas os árbitros, tipicamente de futebol em vez de
futsal, nada assinalaram. Assim, aproveitando um misto de desconcentração com
perplexidade, os homens de negro vieram por lá abaixo e fizeram o golo. Muito
mau! Os árbitros têm de conhecer as regras… é o mínimo que se exige!
Nada de
alarmante já que o Bayern era superior e não demorou a marcar de novo, por
Tony, após primeiro remate de Domingues.
Dava “para tudo”
e uma perda de bola de Pedro, daria a oportunidade não desperdiçada de nova
redução no marcador.
O mesmo Pedro,
nos melhores e piores momentos da equipa, voltaria a marcar, a passe de
Domingues, não sem antes fintar elegantemente o guardião.
Ao intervalo,
era clara a sobranceria dos bávaros. Não fosse pelo estilo algo arrogante de
encarar a partida, como se todas as veleidades pudessem ser ultrapassadas e já teríamos
um resultado esmagador. Não foi assim e isso reflectiu-se na viravolta
registada na segunda parte…
No segundo
tempo, foi o ATM a marcar primeiro. Um grande golo de Hugo Silva, o craque
desta equipa, que passou da esquerda para a direita, por todos os jogadores do
Bayern e à saída de Daniel, já com o ângulo de remate a estreitar-se, ainda
conseguiu meter a bola por baixo deste e para dentro da baliza.
Os homens
acreditavam e apesar do Bayern ter marcado a seguir, por Leandro após assistência
de Norberto, a verdade é que o Bayern ia mostrando cada vez menos frescura física,
num pavilhão que apesar de não estar tão quente como no ano passado, tinha um
ar seco e abafado.
O 5-6 para o ATM
foi um grande “chouriço”, mas já fazia adivinhar o descalabro. O Bayern não conseguiu
segurar o jogo. Nem travar o melhor jogador contrário parecia fácil, já que
este se mexia muito e rápido…
Com o 6-6 a pouquíssimos
minutos do fim, o Bayern arriscou no 5 para 4 com Domingues a entrar mas a
malfadada sorte nada quis com os bávaros e na oportunidade que o adversário
dispôs, conseguiu logo meter a bola na baliza deserta.
Foi mesmo um
grande acidente de percurso… depois de vir de uma série de jogos sem perder. Esperemos que o seguro da "Happy Life" cubra.
O
excesso de confiança, o azar, alguma falta de frescura e a ténue orientação
vinda do banco, tudo em doses q.b., contribuíram para este “acidente”, que se espera
sirva de “abre-olhos”…
Uma noite
estranha sem dúvida… e já nem a presença de um carro em marcha contrária, em
plena A4 a caminho do Porto, nem isso conseguiu "mexer" connosco.
A Estrela
Leandro Carvalho
– nota 5
Na primeira parte
não tocou muito na bola, mas ainda assim conseguiu marcar na primeira vez que
tocou na bola. Na segunda parte voltou a marcar.
Apesar de não ser
grande exibição, fez o que lhe competia. Foi regular. Nada de “altos e baixos”
como Pedro por exemplo e foi essencialmente eficaz nas poucas oportunidades de que
dispôs. É um cinco porque ninguém se pode alhear do fracasso final…
Os outros bávaros
Tudo corrido a
nota 5.
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