…mas era quase impossível fazer melhor
Apenas 6 bravos bávaros se deslocaram a Pardilhó para um mini torneio de
Natal. Deram o que tinham e o que não
tinham, concluindo a prova de forma muito meritória. Infelizmente, para vencer o
troféu era preciso algo mais, algo que com apenas seis elementos (dois deles
com problemas musculares) dificilmente conseguiriam fazer. Ainda assim voltamos
a impor respeito, obrigando o adversário a jogar sempre no limite, com a equipa
principal. Três deles nem calçaram…
VII Copa de Natal dos Amigos Futsal Avanca
13 de Dezembro de 2014, das 9 às 17,30 horas
(1ª jornada – Grupo B) 11h15
Bayern Monchique, 3
A.F. Avanca, 1
Bayern M. – Max; Norberto,
Nuno [cap.] (1) e Tony; Domingues (1).
Jogou ainda: Hugo (1).
TR: António Silva
Marcha do marcador: 1-0; 1-1; 3-1
Eficácia
Logo a abrir um jogo muito difícil. O Avanca vinha de uma vitória por 3-0
no primeiro jogo e pretendia vencer para passar em primeiro lugar. Cedo se viu
a perder com golo madrugador de Domingues. Não demorou muito a empatar mas logo
Nuno repôs a vantagem à passagem do sétimo minuto.
Num jogo com a particularidade de ser disputado numa única parte de 25
minutos, o Bayern foi essencialmente muito eficaz, traduzindo em golos quase
todas as oportunidades de golo de que dispôs. Foi assim novamente com o
terceiro golo, de autoria de Hugo, num remate cruzado depois de lançado na
corrida por Norberto.
Os últimos 10 minutos foram de sofrimento (mas moderado). Os bávaros
souberam aguentar a forte pressão do Avanca, acabando por arrancar uma vitória
justa que os lançava para o primeiro lugar do grupo.
Autor das três assistências, o MVP deste jogo não podia ser outro que não
Norberto (nota 8).
Max e Domingues – 8
Nuno e Hugo – 7
Tony – 6
(2ª jornada – Grupo B) 12h15
A.C.R. Valdágua, 1
Bayern Monchique, 4
Bayern M. – Max; Norberto
(2), Nuno [cap.] (1) e Domingues; Hugo.
Jogou ainda: Tony (1).
TR: António Silva
Marcha do marcador: 0-3; 1-3; 1-4
Para descomprimir
O segundo jogo foi o oposto do primeiro. Contra uma equipa muito jovem (a maior
parte deles não parecia sequer ter idade de seniores), deu para descomprimir um
pouco. Jogar bastante mais balanceados no ataque, com poucas cautelas
defensivas. Nuno marcou logo após o primeiro minuto e Norberto ampliou aos 4
minutos. O terceiro golo voltou a ser de Norberto, depois de roubar a bola a
meio campo e já depois dos jovens de Valdágua reduzirem para 1-3, Tony marcou o
quarto, num belo remate à meia volta de primeira.
Também bonito seria o golo de Domingues no fim do jogo, de chapéu desde o
meio campo, mas a bola já tinha saído pela lateral antes do remate.
Norberto volta a roubar o protagonismo com dois golos (nota 7).
Todos nota 7.
(Meia final) 14h30
Bayern Monchique, 5
K2O3 F.C., 2
Bayern M. – Max; Tony (2), Norberto (1) e
Domingues (2); Hugo.
Jogou ainda: Nuno [cap.].
TR: António Silva
Ao intervalo: 3-1
Marcha do marcador: 3-0; 3-1; 4-1; 4-2; 5-2
Tranquilo…
Na meia-final apanhamos o 2º classificado do grupo A. Nesta fase havia
alguma expectativa por ser a seguir ao almoço e por os jogos passarem a ser de
15+15 minutos. O adversário no entanto não se mostrou à altura, não
apresentando grandes argumentos.
Norberto fez duas assistências para Domingues e Tony também marcou após
roubo de bola. O adversário só reduziu antes do intervalo na marcação de um
penalty a castigar falta de Nuno na área. Quem disse que o homem não faz
faltas?!?!?
O golo podia ter animado o jogo, mas Tony voltou a marcar após brilhante
slalom de Hugo e a coisa voltou ao normal. De novo o K2O3 voltou a reduzir mas
nada que chegasse para assustar. Antes do fim, já depois de Nuno se ressentir
da lesão no gémeo e de Hugo ter tido uma caimbra, ainda deu para Norberto
marcar em triangulação com Tony.
Domingues marcou dois golos resolvendo o jogo cedo (nota 7).
Max, Norberto, Tony e Hugo – 7
Nuno – 6
(Final) 17h30
C.S. Sra. Hora Futsal, 5
Bayern Monchique, 1
Bayern M. – Max; Norberto,
Nuno [cap.] e Tony (1); Domingues.
Jogou ainda: Hugo.
TR: António Silva
Ao intervalo: 0-1
Marcha do marcador: 0-1; 5-1
Ainda não foi desta
Na final encontramos uma das nossas “bestas negras”. Este foi já o décimo
embate entre as duas equipas e o resultado foi o “habitual”. São já oito
derrotas e dois empates. De qualquer das formas este não era o melhor jogo para
se conseguir “matar esse borrego”. Apenas seix homens do Bayern o dia todo, ao
passo que o Sra. Hora na máxima força, contava com 11 homens disponíveis,
chegando à final muito menos sobrecarregados.
O jogo foi o esperado. Os senhorenses com mais posse de bola mas sem
conseguir furar a defensiva bávara. E quando o remate passava a defesa, Max
estava lá. No contra ataque o Bayern chegou ao golo. Hugo recebeu e segurou a
bola no meio campo. Com um adversário pela frente optou pelo passe longo para
Tony que na entrada da área dominou a bola e desfeiteou Capão.
Crescia o sonho mas a tarefa continuava a ser muito difícil. Até ao
intervalo os bávaros conseguiram suster a pressão. Ruben ainda atirou à trave
de livre.
No segundo tempo, sempre com os melhores em campo, o Sra. Hora lá chegou ao
empate. Após um contra ataque de três para dois, foi Bilhé quem rematou com
sucesso.
O segundo golo é que foi uma facada, pela forma como entrou. De novo Bilhé
a escapar-se pela linha esquerda e a chutar de bico. O remate caprichoso acabou
por passar por entre as pernas de Max, que não merecia tal desfecho.
Depois disto era quase impossível aos bávaros “voltar ao jogo”. Não havia
pernas para muito mais e o resultado acabou por se avolumar, acabando num
ingrato e exagerado 1-5.
É certo que é um pouco mal batido no 2-1, mas já antes disso (e mesmo
depois), Max esteve sujeito a muito trabalho e sempre com resposta positiva,
adiando o golo ao máximo.
Todos nota 7 pelo esforço e pela excelente primeira parte. A tarefa não era
nada fácil.
As estrelas
Em todas as
competições que entramos elegemos no final os 3 melhores bávaros.
Nesta, os
melhores foram Norberto, Domingues e Max!
Os outros três
também estiveram em bom plano. Tony foi mesmo o melhor marcador da equipa com 4
golos e Nuno e Hugo viram-se limitados a nível físico mas deram sempre o máximo
que puderam.
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