Bayern goleia Steaua e parte na liderança
Foi uma apresentação e pêras. Para quem não conhecia ou não esperava, o
Bayern apresentou-se com 9 golos e colocou todos os olhos em si. As
expectativas ficam altas com este cartão-de-visita.
Liga Oporto Indoor (1ª jornada)
10 de Abril de 2016, 20 horas
Steaua Baltareste, 4
Bayern Monchique, 9
Jogo no Pavilhão do Oporto Indoor, no Porto
Bayern M. – César; Kéké (3),
Nuno [cap.] (2) e Tony (1); Canhão (2).
Jogou ainda: Saavedra (1).
TR: António Silva
Ao intervalo: 1-5
Marcha do marcador: 0-2; 1-2; 1-7; 2-7; 2-9; 4-9
No último jogo da tarde/noite entraram em campo duas equipas que não se
conheciam minimamente, sem saber o que esperar uma da outra. Do lado dos
“romenos” muitos “atletas”. Seriam “jogadores”?!?!?
Do lado dos bávaros apenas 6 elementos, com a inclusão de última hora de
Kéké.
A julgar pelo emblema o Steaua formou-se em 2015, o
que pouco ou nada dizia, sobre a (eventual) qualidade da equipa. Apenas se
sabia que tinha ido à final da Taça, da época passada, a qual perdeu…
Já agora, ao olhar para o emblema do adversário, lembrei-me que está na
altura de fazer um upgrade ao nosso
emblema. Pensei nisto, que acham?
Bom, se calhar é uma ideia que precisa de ser mais trabalhada…
De volta ao jogo que é o que interessa, o Bayern entrou bem e melhor que o
adversário. Sempre a jogar mais no meio campo contrário, cedo o Bayern chegou
ao golo inaugural, por volta dos dois minutos.
Os homens de Baltar Este(???) também marcaram, aos onze mintos, quando Bayern vencia por dois, mas no geral foi uma
primeira parte que só deu Bayern, chegando ao intervalo com um já confortável
1-5.
No segundo tempo os bávaros voltaram a entrar fortes e em quatro minutos
mais dois golos. Estava feito!
Apareceu depois algum relaxamento, natural quando se está a ganhar com
tanta margem, que descambou em alguns golos sofridos sem necessidade.
No geral foi uma boa vitória, assente essencialmente no virtuosismo de
Kéké, mas também numa boa exibição de Nuno e de Canhão, mais “solto” aqui que
noutras ocasiões…
Já César merecia mais concentração dos colegas em alguns momentos da partida.
Já César merecia mais concentração dos colegas em alguns momentos da partida.
O filme dos golos ao minuto
2m 0-1 Ressalto no meio campo. Canhão recupera a bola, finta um
adversário e parte para a baliza onde desvia do guarda-redes.
5m 0-2 Kéké
intercepta a bola no meio campo e vai para a área, rematando à entrada da mesma.
11m 1-2 Desconcentração defensiva com Oliveira a aparecer nas costas da
defesa bávara.
15m 1-3 Troca de bola no meio campo entre Nuno,
Saavedra e Kéké que no meio, dá um
toque para a direita e fuzila. A bola ainda bate no guardião e no poste antes
de entrar…
16m 1-4 Nuno avança pela direita e remata ainda de
longe. Na área e de costas para a baliza, Tony
dá um toque de pé esquerdo a desviar a bola para o golo. Esta foi a 100ª assistência do Cápitan, igualando
Arnaldo.
17m 1-5 Passe de Canhão com Nuno a completar.
22m 1-6 Nuno
entra pelo meio de dois defesas e remata em zona frontal.
24m 1-7 O golo da tarde! Kéké pressiona no meio campo e consegue roubar a bola ao último
homem. Aguenta o puxão e mesmo assim parte para a área, com o defesa sempre a
“morder os calcanhares”. À saida do guardião faz um chapéu magnífico, de aba
larga, com a bola a cair já mesmo dentro das redes.
28m 2-7 Jogada de 3 para 2 com Fonseca a fazer o golo.
29m 2-8 Jogada individual de Kéké que assiste Canhão.
31m 2-9 Roubo de Saavedra no meio campo. Parte para a área e à saida do guardião,
mete-lhe a bola em jeito na baliza.
32m 3-9 Fonseca
antecipa-se a Tony e Nuno e marca no seguimento de um canto.
35m 4-9 Golo de Monteiro no contra ataque.
A Estrela
Miguel “Kéké” Gomes – nota 8
Na ausência de
Brito, Zira e Domingues, o míster teve de recorrer a Kéké para não ir a jogo só
com 5 elementos e principalmente para garantir posse de bola e o tratamento
superior da mesma. Como esperado, Kéké foi sempre um quebra-cabeças para o
adversário, partindo essencialmente da esquerda para o meio e culminando os 40
minutos de jogo com 3 golos e 1 assistência.
Os outros bávaros
Tony e Saavedra
– 6
César, Nuno e Canhão
– 7
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