Deu para tudo, até para deixar os Flamingos “abrir as asas”
Num jogo muito aberto, sem rigores tácticos, o Bayern permitiu que os
Flamingos marcassem muitos golos. Uma oferta “natural”, própria de quem só
queria os três pontos e muitos golos para Pedro, para depois ficar a ver o que
saia do grande jogo da jornada, entre Ómega e Spartak.
Liga Oporto Indoor (11ª jornada)
19 de Junho de 2016, 19 horas
Flamingos do Freixo, 6
Bayern Monchique, 13
Jogo no Pavilhão do Oporto Indoor, no Porto
Bayern M. – Chumbo; Zira
(1), Brito (3) e Kéké; Pedro (9).
Jogaram ainda: Nuno [cap.] e Correia.
TR: Paulo Correia
Ao intervalo: em actualização
Marcha do marcador: em actualização
O regresso de Chumbo, três anos depois do último jogo, e a estreia
(oficiosa) de Paulo Correia no comando técnico da equipa, mereciam uma crónica
a sério, mas infelizmente este escriba não teve oportunidade de ver o jogo.
Assim, ficam apenas algumas notas soltas sobre o resultado e suas
implicações, não tanto sobre o jogo em si.
Foi uma jornada muito positiva para o Bayern, em todos os “campos” e um
jogo que deu para tudo. Chumbo regressou ao activo para suprir a ausência
(prolongada?!?) de César. O último jogo pelos bávaros tinha sido a 22 de Junho
de 2013, no “II Torneio Bávaro de Ouro” que o Bayern venceu.
Nesse jogo Chumbo fechou os caminhos para a baliza e o Bayern venceu a
“Mafate Team” por 1-0. Chumbo foi o melhor em campo…
De lá para cá foram 3 anos sem defender, o que tem os seus custos,
obviamente. Isso ajuda a explicar porque é que os Flamingos, que nunca tinham
marcado mais que três golos num jogo, conseguem aqui logo seis. Foi a “ferrugem”
do guardião a potenciar essa proeza dos homens do Freixo, mas não foi só isso.
Num jogo que “dava para tudo”, a verdade é que os bávaros também não protegeram
convenientemente a área à guarda de Chumbo e o resultado foi este.
Claro que por outro lado, os Flamingos até já tinham sofrido 12 golos, mas
ainda não tinham sofrido 13. Sofrer seis golos num jogo nunca é do agrado do
treinador e Correia não terá gostado, mas o jogo era propício para estas leviandades.
Conseguiu-se o objectivo que eram os 3 pontos, preferencialmente com vários
golos de Pedro.
De resto o resultado não foge muito ao que tem sido o comportamento do
Bayern na competição, uma equipa que marca muito mas que também sofre muito. O
Bayerntem de longe o melhor ataque da prova, mas consegue ser a terceira defesa
mais batida.
Acabado o jogo, as atenções centravam-se no jogo da jornada. A tarde já
estava a correr bem, com Irriducibili a perder (5-4) com FC Presto e com o Mini
Barça a perder dois pontos (5-5) com o Steaua. Só faltava o líder Ómega escorregar
e assim aconteceu. O jogo foi interrompido a 10 minutos do fim, quando o
Spartak vencia por 2-0, devido a desacatos.
É verdade que o Spartak do Viso é um adversário directo. Venceu todos os
jogos depois de perder com o Bayern na quarta jornada esse vencer os dois jogos
que tem em atraso, passa mesmo para a frente dos bávaros, mas a derrota do “Ómega
Team” era mesmo o único resultado que interessava. Resta saber se será uma
derrota por 2 ou por 3 golos e que consequências disciplinares haverão.
Para apimentar mais a coisa, a próxima jornada traz mesmo um Bayern vs.
Ómega. Será às 21,30 horas no próximo domingo.
Os golos ao minuto
Em actualização...
A Estrela
Pedro Sousa – nota 8
Depois de bater
o recorde de golos (8) na prova, na jornada anterior, Pedro voltou a elevar a
fasquia, passando agora para 9 golos o recorde. Isto depois de uma noite de
copos que o levou para o jogo sem o mesmo brilhantismo da exibição anterior. Ai
se assim não fosse…
Os outros bávaros
Chumbo – 5
Correia – 6
Brito, Zira,
Kéké e Nuno – 7
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