Quem não mata morre e o Bayern só se pode queixar dos golos que não marcou
Resultado super frustrante, numa exibição que não foi tão má quanto isso,
mas com um pequeno erro aqui, outro ali outro acolá e com tantos golos falhados
pelo caminho, está-se sujeito a isto.
Liga Oporto Masters +35 (5ª jornada)
de Outubro de 2016, 18 horas
Bayern Monchique, 4
Ferro e Aço, 4
Jogo no Pavilhão do Oporto Indoor, no Porto
Bayern M. – Daniel; Tony, Nuno [cap.] (2) e Domingues
(1); Leandro (1).
Jogou ainda: Correia.
TR: António Silva
Ao intervalo: 2-2
Marcha do marcador: 1-0; 1-2; 4-2; 4-4
Já na primeira volta o resultado tinha sido escasso, tendo em conta os
valores de cada equipa. E estávamos na altura a falar de uma vitória por 5-3.
Neste caso o jogo até foi muito parecido. A grande diferença foi que o
Bayern não fez o 5-3, sofrendo sim o 4-4, que foi injusto, qual Porto –
Benfica, castigando de sobremaneira a pouca eficácia dos bávaros.
O rápido e estonteante Overmars voltou a ser o mais perigoso do adversário,
para não dizer “o único”, mas o Bayern tinha obrigação de ser superior. Começou
a ganhar, mas depois passou para trás no marcador, fruto de dois erros
evitáveis.
Depois, a classe de Correia a construir e a eficiência de Domingues a
concluir, permitiram que o Bayern chegasse ao intervalo empatado, resultado que
já era “injusto” nesta altura.
No segundo tempo o Bayern aproveitou bem a ausência temporária de Overmars
para se colocar na frente do marcador, com golos de Leandro e Nuno, este ultimo
com grande estilo.
Depois disso e já com Overmars em campo assistiu-se a um desfilar de
oportunidades perdidas para o Bayern. As suficientes para matar completamente o
resultado e acabar com qualquer discussão sobre o vencedor. O problema é que os
bávaros não voltaram a meter a bola nas redes.
Leandro, Correia e Tony, todos atiraram ao poste e depois… foi aquilo que
se sabe. Overmars aproveitou mais uma falha dos bávaros para reduzir para a
margem mínima.
Com cinco minutos por jogar e com apenas uma falta feita, a estratégia dos
bávaros passava por manter a bola longe da área, nem que fosse com o recurso à
falta, mas nem isso foram capazes de fazer. Num primeiro lance a bola passou
mesmo à frente da linha de golo, com Leandro a cortar in extremis para canto. Num segundo e fatídico lance, a bola acabou
mesmo por entrar.
O lance teve tanto de cruel como de “bem feito”!
O filme dos golos ao minuto
4m 1-0 Domingues toca para Nuno. À entrada da
área, no meio da confusão, Nuno
chuta para a baliza e vê o guardião tocar na bola, mas apenas para a deixar
passar para a baliza.
9m 1-1 Passe de Nuno interceptado no meio campo
por Overmars. No contra-ataque de 2 para 2, Overmars acaba por marcar de forma fácil, após duas trocas de bola.
12m 1-2 Passe tenso para o coração da área. Leandro
intercepta mas a bola foge-lhe, ficando a “pingar” na frente da baliza. Quim antecipa-se e faz o golo.
16m 2-2 Tony mete em Correia na meia esquerda. Este
simula o ataque, temporiza enquanto aguarda a movimentação do colega e faz
então um passe a rasgar, para a entrada de Domingues
pelo lado direito, que encosta de primeira.
22m 3-2 Triangulação de Leandro com Correia que lhe
mete a bola na frente. Leandro vai
no ombro a ombro com um adversário e à entrada da área consegue desviar a bola
do guardião.
24m 4-2 Excelente passe de Correia, por alto, a
sobrevoar a defensiva. Nuno deixa a
bola bater e faz um volley por cima do guardião. Golaço!
35m 4-3 Atrás, Nuno entrega para Correia na
esquerda. Este tenta meter a bola no meio em Domingues, mas Nuno “intromete-se”
no lance e a bola perde-se na embrulhada. Overmars
apanha a bola e parte para a baliza, fintando Daniel antes de marcar.
39m 4-4 Canto para o Ferro e Aço. A bola vai para a
frente da área. Domingues não aperta, permitindo o remate de Chico de pé esquerdo. A bola sai
enrolada, mas entra caprichosamente na baliza de Daniel que ainda lhe toca, mas
não a consegue segurar.
A Estrela
Paulo Correia – nota 6
Faltou o golo
mas de resto esteve lá “tudo”. Calma, inteligência e instinto de matador. O
golo é que não quis nada com ele, mas sobressaiu nas assistências. Assistiu
Domingues, Leandro e Nuno e teria feito o pleno das assistências para os
companheiros, se Tony não tivesse acertado no poste…
Os outros bávaros
Daniel, Tony, Domingues
e Leandro – 5
Nuno – 6
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