terça-feira, 5 de junho de 2018

Bayern passa testemunho ao Poio



Na segunda edição, há seis anos, o Bayern foi “roubar” o Troféu Vila das Artes aos espanhóis do “Baiña”, que haviam vencido a primeira edição. Agora coube aos espanhóis do “Poio Pescamar”, levar o troféu de volta para Espanha, quase como se de uma passagem de testemunho se tratasse, após vitória sobre a equipa da casa e empate com os bávaros. 
No último jogo, com os anfitriões, o Bayern tinha de vencer por dois golos, mas caiu muito, fisicamente e também fruto das lesões, acabando por perder o jogo e descer para o terceiro lugar da competição.





III Troféu Vila das Artes (2º jogo do Torneio triangular)
2 de Junho de 2018, 16 horas

Jogos no Pavilhão Municipal de Caminha

Bayern Monchique, 4
Poio Futbol Sala, 4

Bayern M. – Salvador; Brito (1), Nuno [cap.] (1) e Diogo (1); Tony (1).
Jogaram ainda: Pedro Miguel e Domingues.
TR: Pedro Domingues

Ao intervalo: 2-3
Marcha do Marcador: 0-3; 2-3; 2-4; 4-4


Os espanhóis apanharam os bávaros a dormir e não tiveram problemas. Haviam vencido a equipa da casa por 3-1 e nova vitória aqui, daria logo o Troféu. Em meia dúzia de minutos já venciam por 3 bolas, sempre em jogadas de 2x1.

A “pancada” fez acordar o Bayern e foi Diogo (em estreia) a reduzir. O passe foi do seu cunhado, recrutado apenas 15 minutos antes da partida, para compensar as ausências de Litos (inesperada) e de Tiago (já anunciada).

A partir daí o jogo foi sempre mais equilibrado, mas com claro ascendente para o Bayern.

Diogo era o elemento mais perigoso e foi ele que iniciou a jogada do segundo golo, apontado por Tony.

A perder por 3-2, o Bayern iniciou o segundo tempo com “a corda toda”, mas não teve sorte. Numa jogada que tinha tudo para dar o empate o Bayern sofreu novo golo no contra golpe.

Os bávaros nunca baixaram os braços e já a tentar de cinco para quatro, acabaram por fazer dois golos em lances normais, sem a vantagem da superioridade numérica, mas sempre com o apoio da equipa da casa, nas bancadas, que puxava pelo Bayern de forma a manter-se na corrida ao primeiro lugar.

Apesar de ter tido oportunidades o Bayern não conseguiu a vitória, mas o empate deixava-o senhor do seu destino. Só teria de ganhar ao Cerveira a seguir, mas por dois golos, desde que marcasse pelo menos quatro…





O filme dos Golos

0-1, 0-2 e 0-3 sempre em situação de superioridade numérica dos espanhóis.

1-3     Diogo mete em Pedro a pivot. Este calca e segura até deixar de calcanhar para Diogo que faz o golo.

2-3        Diogo entrega em Domingues no ataque. Este roda sobre si e mete na frente. Tony aparece na entrada da área a desviar com a biqueira.


2-4        Contra ataque em superioridade numérica do Bayern que rapidamente vira ao contrário e dá golo ao Poio.

3-4        Hugo antecipa-se na área ao espanhol que se preparava para receber. Avança e mete em Diogo, que por sua vez mete a bola no fundo. De primeira Nuno cruza para Brito encostar ao segundo poste.

4-4     Ataque pela esquerda e cruzamento de Diogo para o lado contrário onde Nuno faz o golo.




Os bávaros

Salvador, Brito, Nuno, Tony, Pedro Miguel e Domingues – 7
Diogo (MVP) – 8






(3º jogo do Torneio triangular)
2 de Junho de 2018, 17 horas

Cerveira Futsal Clube, 6
Bayern Monchique, 3

Bayern M. – Salvador (1); Brito (2), Nuno [cap.] e Domingues; Tony.
Jogaram ainda: Diogo e Pedro Miguel.
TR: Pedro Domingues

Ao intervalo: 3-1
Marcha do Marcador: 3-0; 3-1; 5-1; 5-2; 6-2; 6-3


Na última partida, os bávaros voltaram a entrar muito mal no jogo e quando acordaram já era tarde para dar a volta. Bem tentaram é verdade, mas a bola bateu no poste, na trave e (muitas vezes) no guardião, que fez uma bela exibição.

Depois vieram também os problemas físicos. Domingues já estava claramente desgastado no primeiro jogo. Brito teve cãibra ainda no primeiro tempo e Nuno fez uma torção no joelho já na segunda parte. Era possível fazer melhor, era, mas… muito complicado assim.

O Bayern fez o segundo tempo declaradamente com o guardião avançado, mas a bola não queria entrar. Além do penalty, o guardião Salvador foi o único a conseguir marcar, em situação de cinco para quatro, mas já depois do Cerveira ter feito um golo de baliza aberta. Decididamente não era a tarde do Bayern, que acabou por perder o primeiro e o segundo lugar.

Ainda assim e sem conseguir revalidar o titulo, foi uma experiência positiva e a repetir, com a oportunidade de integrar duas caras novas, Diogo e Pedro Miguel.


O filme dos Golos

1-0        Golo do Cerveira logo aos três minutos.

2-0        Livre batido em zona frontal, descaído para a direita. A bola fura entre o guardião e a barreira.

3-0        Contra ataque do Cerveira, finalizado com remate cruzado de fora da área. A bola bate no poste e entra.

3-1     Recuperação no meio campo defensivo. A bola é entregue a Domingues que mete para a corrida de Brito pela zona central. A chegar à área com um defesa na frente e a possibilidade de passar a Diogo, Brito opta pelo remate que entra no ângulo superior direito.


4-1 e 5-1 para o Cerveira.

5-2     Remate forte defendido pelo guardião. No chão, na tentativa de afastar a bola de Tony, o defesa acaba por tocar cm a mão na bola. Na marcação do penalty, Brito bate tenso e rasteiro.

6-2     A jogar de 5 para 4 o Bayern acaba por sofrer de chapéu.

6-3     Jogada de 5 para 4. Na direita Hugo mete para Tony no fundo e este devolve para trás para o remate cruzado de Salvador.




Os bávaros

Nuno, Domingues, Tony, Diogo e Pedro Miguel – 6
Salvador e Brito (MVP) – 7




Os melhores

Mário Brito é finalmente neste torneio, o Bávaro de Ouro. Já tinha sido 4 vezes Prata e 6 Bronze. Ouro é a primeira vez. É claro que os 3 golos ajudam. Foi o melhor marcador da equipa e isso é sempre de registo, mas à parte disso foi nos dois jogos, o que teve participação mais homogénea.

A Prata fica para o estreante Diogo Barão. Foi abaixo no segundo jogo. A verdade é que esse não correu muito bem a quase ninguém, mas no primeiro foi o grande foco de perigo dos bávaros e deu para perceber, que está ali um jogador de outro calibre.

No Bronze é também uma estreia nestas nomeações. Hugo Salvador, o homem da baliza que teve de ir lá à frente para fazer golo. 10 golos sofridos em 2 jogos é muita coisa, mas não se pode dizer que tenha sido culpa do guardião. Talvez no livre tenha sido um pouco mal batido, mas de resto, fez o que podia noutros lances e a maior parte dos golos foram em inferioridade numérica para com os adversários.

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