Tiago é a figura do ano; Adelino e Rui são o futuro
Numa equipa conquistadora como o Bayern Monchique, não se
pode falar de “futuro”, como sendo uma quebra ou mudança em relação ao
passado/presente da equipa. No Bayern o “amanhã” tem sido uma mera extensão do
presente. Os ciclos existem no que toca a “caras” mas o clube segue vitorioso.
2018 em particular acabou por ser um ano de afirmação de
novos valores, resultante de um processo de renovação não pensado, embora “obrigatório”
dadas as circunstâncias, mas que acontece de forma natural e sem reflexo
negativo (pelo menos para já), no que toca ao percurso vencedor da equipa.
As distinções de
melhores (e piores) do ano, são um reflexo dessa mesma renovação.
BÁVARO DO ANO
Regressou de uma lesão “terminal” para ser justamente distinguido
como o melhor Jogador da época 2017/18, além de ajudar o Bayern a sagrar-se
tetra campeão da mesma. O maior prémio foi ingressar no Braga A.A.U.M. e poder
disputar a primeira divisão nacional de
Futsal.
Ajudou a elevou o nome do Bayern e queremos acreditar que
o Bayern também o ajudou a dar este passo tão importante. O Bávaro do Ano não
podia ser outro!
2018 – Tiago Correia
2017 – Tony Silva
2016 – César Silva
2015 – Pedro Sousa
2014 – Norberto Sousa
2013 – Arnaldo Martins
2012 – Leandro Carvalho
2011 – Nuno Silva
2010 – Feliciano Lima
2009 – Ricardo “Canhão”
2008 – Nuno Silva
2007 – Tony Silva
2006 – Arnaldo Martins
2005 – Pedro Domingues
JOGADOR DO ANO
Foi um ano cheio de boas opções para jogador do ano. Desde
logo Tiago Correia, MVP da Liga, mas com menor fulgor na segunda metade da
época, correspondente ao início de 2018, mas ainda assim 11 jogos, 12 golos e
10 assistências.
Mário Brito também esteve nas cogitações, com um dos seus
melhores anos, em que fez 15 jogos, teve 15 golos e 12 assistências, o
suficiente para vencer num ano menos concorrido.
Norberto esteve ao nível de sempre, com 23 golos e 15 assistências
em 25 jogos e ainda coroado como melhor marcador da Liga.
Pedo fez 14 golos e 9 assistências em apenas 7 jogos,
sendo o melhor marcador da Taça e crucial na remontada que se fez no
campeonato.
Mas o melhor (ou mais equilibrado ao longo do ano) foi mesmo
Adelino, apresentando-se no auge no período decisivo da época, somando 15 golos
e 11 assistências em 18 jogos, sendo o melhor em campo em 7 deles, incluindo as
finais da Taça e Supertaça que o Bayern perdeu para os Vedetas, mas apenas nos
penalties. Um ano que deixa água na boca…
2018 – Adelino Silva
2017 – Tiago Correia
2016 – Hélder “Zira” Costa
2015 – Norberto Sousa
2014 – Norberto Sousa
2013 – Norberto Sousa
2012 – Pedro Domingues
2011 – Pedro Sousa
2010 – Pedro Sousa
2009 – Pedro Sousa
2008 – Norberto Sousa
2007 – Pedro Sousa
2006 – Norberto Sousa
2005 – Arnaldo Martins
GUARDA-REDES DO ANO
Quatro homens defenderam as nossas redes em 2018, desde
Max que só fez um jogo, a Tony e Domingues (4 cada) mas sem grande brilho.
Foi um ano sem grande concorrência e como tal é lógico,
mas também merecido que seja Salvador, presente em 17 jogos a vencer a eleição.
Pelo meio ainda fez duas assistências e marcou um golo.
2018 – Hugo Salvador
2017 – Bruno “Escocês” Rocha
2016 – Maximino Gomes
2015 – Maximino Gomes
2014 – César Silva
2013 – Rui Sá
2012 – Rui Sá
2011 – Hugo “Chumbo” Dias
2010 – Rui Rocha
2009 – Rui Sá
2008 – Ricardo “Portero”
2007 – Rui Sá
2006 – Rui Rocha
2005 – Sérgio Dinis
TREINADOR DO ANO
Este era de caras. Domingues fez 5 jogos e Tozé apenas 1…
Tony esteve no banco em 18 jogos e acabou por ser o
grande responsável pelo Tetra campeonato, com uma segunda volta da época
espetacular, com 10 vitórias, 1 empate e apenas 1 derrota. O começo da nova
época já não está a ser tão bom, mas ainda vai a tempo de virar…
2017 – Tózé Ribeiro
2016 – Tózé Ribeiro
2015 – Tózé Ribeiro
2014 – Tózé Ribeiro
2013 – Tony Silva
2012 – Ricas Almeida
2011 – Tózé Ribeiro
2010 – Tózé Ribeiro
2009 – Tózé Ribeiro
2008 – Arnaldo Martins
2007 – Arnaldo Martins
2006 – Tózé Ribeiro
2005 – Manuel Maria
“BIDÃO” DO ANO
Este ano o Bidão é repartido por dois atletas. Dois
históricos que eram verdadeiros “ferrinhos” e agora parecem estar em divórcio
com o clube. Nuno só apareceu a 9 jogos e Domingues 7 (embora tenha estado no
banco sem ser utilizado em mais 3).
O Torneio de Cerveira parece ter funcionado como “festa
de despedida”, já que na nova época só apareceram uma vez cada um, como que
para picar o ponto.
Duas grandes decepções…
2018 – Nuno Silva & Pedro Domingues
2017 – Hélder “Zira” Costa
2016 – Pedro “Baioca” Pires
2015 – Hugo Martins
2014 – Hugo Martins
2013 – Luís "Pascoal"
2012 – Leandro Carvalho
2011 – Feliciano Lima
2010 – Paulo “Bossio”
2009 – Ricardo “Portero”
2008 – Serginho Guimarães
2007 – Bruno Leite
2006 – Marcos Calado
2005 – Jonny Ribeiro
ROOKIE DO ANO
2018 deu-nos a conhecer seis novos bávaros. O brasileiro
Rafael Kerr foi o primeiro. Fez 6 jogos entre Fevereiro e Maio e foi logo
campeão. Tecnicamente dotado, mas tacticamente desenquadrado da equipa, não
conseguiu deixar grande marca.
Já o ultimo a aparecer foi Ricardo Cruz, um miúdo que só
fez um jogo em Outubro. Estreou-se com um golo, mas não correspondia
propriamente ao perfil procurado. Será com certeza objecto de revisitação futura…
Pelo meio vieram 4 jogadores muito interessantes.
Em termos puramente técnicos, Diogo Barão é provavelmente
o melhor futsalista dos quatro, mas apenas fez 2 jogos no triangular em
Cerveira.
Nesse mesmo triangular estreou-se o seu cunhado, Pedro
Miguel Castro. Não tão forte nos duelos individuais, mas nos 4 jogos disputados
mostrou ser um bom jogador de equipa e um valor seguro, a explorar em 2019.
Para o fim deixamos 2 atletas que se estrearam na
Supertaça e que eram os mais fortes candidatos a “rookie do ano”, Miguel
Pereira e Rui Rodrigues.
Miguel fez 4 jogos. Chegou a estar inscrito em 2010,
naquele plantel que incluía Paulo Bossio, mas a estreia só aconteceu em 2018.
Está mais talhado para o ultimo passe, mas não perde uma oportunidade de
almejar a baliza. É aquele jogador pendular que equilibra uma equipa.
Pelo contrário Rui é um homem de golo (às vezes “com”,
outras vezes “sem”, mas sempre perto da baliza). A par de Rafa foi o que fez
mais jogos, apesar de uma estreia muito apagada na Supertaça, mas nos jogos
seguintes cresceu a olhos vistos, sendo notória a forte empatia com o grupo.
Entre o “produto acabado” e o “jovem em crescimento”,
escolhemos Rui.
2017 – Hugo Salvador
2016 – Bruno “Escocês” Rocha
2015 – Sérgio Argolas
2014 – Tiago Correia
2013 – Daniel Rocha
2012 – Leandro Carvalho
2011 – Miguel Silva *
2010 – Ricardo “Chiquilin” Santos *
2009 – Paulo “Bossio” Costa *
2008 – David Rouxinol
2007 – Mário Brito
2006 – Pedro Sousa
2005 – Norberto Sousa
(*) neste ano só
havia um candidato
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