Ela merecia mais!

Portus 87, 5
Bayern Monchique, 2
Jogo no Pavilhão da Escola Boa Nova, em Leça da Palmeira
Árbitro: Markus Merkalhada
Portus 87 – Abel; João (3), Zé, Greg (1) e Manel.

Jogaram ainda: Sebas (1), Tózé, Victor e Helder.
TR: Orlando
Bayern Monchique – Filipe; Capitan, Fêmea (1), Litos e Nokas
Jogaram ainda: Mingues, Cadu (1), Canhão, Miccoli e Rica
TR: Tozé Ribeiro e Vítor Coutinho
Marcha do marcador: 2-0; 2-2; 5-2

Nova sereia foi recebida com glamour

Portus 87 venceu de forma muito justa

Regresso às emoções fortes, num jogo que serviu de teste experimental para a grande prova que se aproxima e onde o Bayern espera fazer boa figura. A equipa bávara está em reestruturação e prepara-se com afinco para juntar as peças na perfeição para que nada falhe no Torneio da Académica.
Após quase três semanas sem competir – exceptuando um encontro surreal com o AC Miragaia –, a equipa de Monchique defrontou um adversário muito experiente e que faz do colectivo a sua grande arma. Saber defender é uma virtude e a formação do Portus 87 mostrou, de facto, que se trata de uma equipa feita, onde todos sabem desempenhar seu o papel. O resultado é exagerado, sim senhor, mas a vitória não merece contestação. Um jogo muito bem disputado, onde o marcador disparou na recta final. A equipa portuense chegou ao 2-0, mas depois sofreu a reacção bávara que culminou no empate a duas bolas, golo oportuno de Fêmea e tiro de raiva de Cadu. Após novas mexidas de Tozé Ribeiro, a formação bávara foi traída pela ânsia de vencer e puxou demasiado a manta, levando o merecido mas hiperbólico castigo. Mas jogos destes valem a pena. Um encontro disputado com ardor, empenho, mas sempre com a melhor das intenções. Estão, portanto, de parabéns as duas equipas.

Tony, fica para a próxima

O grupo queria dedicar a vitória a Tony, carismático bávaro que se encontra a recuperar de uma intervenção cirúrgica. Apesar do esforço, a equipa não alcançou esse desiderato, mas espera-se, a curto prazo, que ofereça uma alegria ao incansável atleta-director-desportivo do clube. Caso tudo corra bem, como todos esperamos, o jogador estará apto a participar no Torneio da Académica.

Apenas muito esforço

Este jogo provou que a equipa tem potencial, mas que ainda há muito trabalho pela frente até juntar todas as peças na perfeição. No fundo, ninguém se destacou pela positiva, sendo, no entanto, de realçar o empenho de todos. O 3x1 é uma táctica demasiado defensiva e não funcionou perante uma equipa que faz da defesa o seu ponto forte.
Os bávaros desgastaram-se ao assumir o jogo, mas raramente fizeram uma jogada com princípio, meio e fim. Exageraram-se nos remates de longe (um desastre) e houve nítida falta de entrosamento entre alguns atletas, resultando daí passes sem nexos e bolas para fora. A convocatória final sairá dos próximos confrontos.

Obrigado, Portus 87

Uma equipa cheia de experiência. Um guarda-redes seguro, uma defesa coesa, um pouco dura, sim também é verdade, mas que executa bem o ataque rápido. Sente-se uma certa mística no seu plantel e, naturalmente, isso ajuda ao jogo da equipa. Jogam praticamente de olhos fechados. Não são imbatíveis, mas fazem suar qualquer equipa. Foi um bom teste para as duas formações e, muito particularmente, temos de relçar e salientar a simpatia do João, jogador nuclear da equipa e que nos recebeu muito bem. Esperamos defrontar-nos mais vezes. Obrigado, Portus 87. Felicidades!

Um-a-Um – Não há MVP

Vamos lá rasgar

Lipe (5): Não transmite segurança. Ainda fez umas boas defesas na recta final, mas o mal já estava feito.
Nuno (5): Acusou a falta de ritmo e pouco subiu no terreno. Quando teve oportunidade de subir, raramente deu uma boa sequência à jogada. O primeiro golo nasce de um cruzamento-remate que saiu dos seus pés.
Litos (6): Box-to-box, pulmão incansável, mas despropositado e precipitado no remate. Exagerou na meia-distância e não tirou proveito nenhum disso. Inconformado.
Fêmea (6): Um golo de pé direito (!) num desvio subtil e pouco mais. Ainda tentou dar uma mão ao ataque, mas demorou muito a soltar a bola e perdeu-se em lances inconsequentes.
Nokas (5): Um esforço inglório. A jogar a pivot, raramente a bola lhe chegou aos pés. Uma exibição apenas esforçada. Parece estar melhor da lesão na coxa.
Mingues (5): Tentou imprimir velocidade, mas a verdade é que ninguém o entendeu ou acompanhou. Outra exibição apenas... esforçada.
Cadu (6): A raça habitual, numa estranha atitude guerreira que verdadeiramente só exibiu no Torneio do Fluvial. Não tem medo e mereceu o golo que apontou, num remate de raiva.
Canhão (5): Perdido entre a teia do Portus 87, desta vez, nem sequer acertou nos postes. Nada de relevante, exceptuando a entrega.
Rica (5): A roçar a nota 4. Esqueceu-se de defender e esteve muito escondido. Desperdiçou uma ocasião soberana.
Miccoli (6): A sua velocidade faz mossa em qualquer defesa. Esteve em campo na altura em que os elementos teoricamente mais utilizados estavam de fora. A sua actuação foi prejudicada por isso. Não deram a devida sequência a alguns dos seus rasgos individuais. Saiu exausto.

Bayern-Rego?
Embora sujeito a confirmação, o próximo jogo do Bayern está agendado para a próxima quarta-feira, frente ao REGO. O pavilhão e a hora ainda estão por definir.

Claque não pára de crescer

OLÁ, Joana!

Para esquecer a derrota, alguns elementos do plantel, devidamente acompanhados pelas suas sereias, foram cear a um dos tascos de Leça da Palmeira. O serão foi divertido e uma das atracções da noite foi a irmã da Inês ou se preferirmos a cunhada do Rica. Fêmea, sempre cavalheiro, fez as honras da casa e recebeu com tremendo glamour a nova sereia. E pelo que vimos, Joana, craque de hóquei em campo e antiga perfeccionista na arte de servir gelados da OLÁ, veio para ficar. A claque continua a crescer.