sábado, 28 de maio de 2016

Empate que não chateia ninguém


Bayern foi para buscar a Taça e ao Énois o empate chegou 

Ultimo jogo da liga, praticamente sem nada em jogo. Seria um milagre tirar o melhor marcador a Norberto, como seria um milagre impedir o Énois de ter a melhor defesa. Apenas uma coisa estava em jogo e isso era o terceiro lugar para Sol Nascente, ou Énois que só tinha de pontuar aqui. Assim, o empate não chateou Bayern nem Énois.




Liga Power Futsal (ultima jornada)
25 de Maio de 2016, 22 horas

Bayern Monchique, 1
Énois 05, 1

Jogo no Pavilhão da Escola Irene Lisboa, no Porto

Bayern M. – Max; Norberto (1) Nuno [cap.] e Tony; Arnaldo.
Jogaram ainda: Brito, Taboada, Zira, Leandro e César [GR].
TR: Tózé Ribeiro

Ao intervalo: 0-0
Marcha do marcador: 0-1; 1-1




Tózé foi a jogo com um curioso cinco, típico de Taça dir-se-ia. Max e Arnaldo tiveram uma rara ocasião de serem titulares.
O jogo até foi bem interessante. Percebeu-se no fim que o Énois não sabia que lhe bastava o empate e como tal tentou sempre a vitória, como de resto fez o Bayern.

O Énois veio com a lição bem estudada e não raras vezes atacaram com cinco homens, incluindo o guardião Schmeichel no ataque. No entanto nunca causaram grande perigo…

Os golos só apareceram na segunda parte. Primeiro pelo Énois com Igor muito bem a receber de peito na área e a bater César à segunda.
Depois com o Bayern a empatar, já com o segundo tempo para lá da metade, com os habituais Norberto e Zira na jogada.

Como já se disse o empate serviu bem às duas equipas e aquilo que foi o jogo.
Logo de seguida teve lugar a entrega dos troféus e depois disso disputou-se a final da Taça. Nota para a vitória (tangencial por 2-1) do Antas que tinha eliminado os bávaros na meia-final.

Acaba assim a época, embora ainda esteja previsto um curto “Torneio de Encerramento, a disputar durante o mês de Junho.




O filme dos golos ao minuto

24m   0-1     Bola por alto para a área. Igor controla no peito e tenta bater César que defende como pode. Não consegue à primeira, mas consegue à segunda já com César no chão.


32m   1-1     Falta sobre Brito na meia esquerda, à entrada da área. No livre Zira ameaça o remate mas assiste Norberto do lado esquerdo e este remata de primeira, com a bola a desviar ainda em Hélder.





A Estrela

Norberto Sousa – nota 7

Não foi o melhor dos jogos para ninguém, mas Norberto acabou por aproveitar a melhor oportunidade que teve para fazer mais um golo para a sua conta pessoal. Completou 18 golos em 12 jogos, batendo a concorrência que ficou a 5 golos. É assim o melhor marcador da Liga nesta segunda época, prémio que lhe fugiu na primeira época para Deco.



Os outros bávaros

Tony, Arnaldo, Taboada e Leandro – 6
Max, Nuno, Brito, Zira e César – 7




O Balanço

Ao contrário do que aconteceu na Taça, o balanço é super positivo. Afinal de contas fomos campeões!
Apenas uma derrota e numa fase da época em que já estava carimbado o título.
Além disso 10 vitórias e 3 empates, com 7 pontos de distância para o segundo classificado. Tivemos o melhor ataque da prova (52 golos contra 50 da GDLU) e a segunda melhor defesa, embora aqui a uma longa distância do Énois, que só sofreu 18 golos (quase metade dos nossos 31) e nos roubou um troféu que conquistamos na época passada.

Por outro lado tivemos o Norberto como melhor marcador, algo que escapou na época passada e o Melhor Jogador da Competição, desta vez Zira (em vez do Norberto que foi distinguido na época passada).
A propósito disso é curioso verificar que a pontuação dada pelo Bayern aos oito candidatos a MVP, acertou na “mouche”, com os cinco votados a ficarem exactamente com a classificação dada pelo presidente.
Zira conseguiu 27 pontos (em 35 possíveis) e Norberto ficou logo atrás com 26.
Foi uma decisão difícil na hora de votar, mas Norberto já tinha o troféu de melhor goleador “garantido”, pelo que para MVP a aposta maior foi no outro bávaro elegível.
Pode-se dizer que foi o presidente a dar o prémio a Zira… se bem que a diferença aqui foi mesmo o voto da GDLU. Todas as equipas colocaram Norberto como primeiro ou segundo. Apenas a GDLU não dispensou sequer um único ponto ao melhor marcador da competição…




Para a habitual eleição dos 3 melhores bávaros, e de forma coerente, o Ouro vai para Zira que se destacou imenso no início da época. A segunda volta já não foi tão forte mas ainda assim sobressaiu nas assistências, totalizando 15, além dos 11 golos marcados. Ele que foi ainda, a par de César, o bávaro com mais jogos (12).

Ao “mesmo nível” mas com a Prata fica Norberto. 18 golos e 5 assistências em 11 jogos.

Também com 11 jogos, Brito é o Bávaro de Bronze, essencialmente pela regularidade, ao qual juntou 3 golos e 6 assistências.



Além dos 10 que foram ao último jogo, outros 5 sagraram-se também campeões. Litos, Leandro, Daniel, Tiago Sousa e Baioca (o unico estreante).
Este é o 13º Campeonato ganho pelo Bayern Monchique.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Provamos do nosso veneno


Derrota difícil de engolir deita por terra o que foi feito antes

A sorte não quer nada com o Bayern, mas desta vez foi o Bayern que não fez por ter sorte. Os bávaros caíram no erro de acreditar que eram melhores (e eram efectivamente), mas não se esforçaram em todas as vertentes do jogo e quando assim é, facilmente as coisas correm mal. Não basta ter um ataque concretizador e mais qualidade individual (ou colectiva) se não se dá o máximo também a defender. Ainda assim o Bayern deu tudo e fez o empate a um minuto do fim, apenas para sofrer mais um golo, a escassos segundos do final…


Liga Oporto Indoor (7ª jornada)
22 de Maio de 2016, 21 horas

Bayern Monchique, 4
A. D. Unidos de Paiço, 5

Jogo no Pavilhão do Oporto Indoor, no Porto

Bayern M. – César; Brito (3), Nuno [cap.] (1) e Kéké; Tony.
Jogou ainda: Domingues
TR: António Silva

Ao intervalo: 1-3
Marcha do marcador: 1-0; 1-3; 2-3; 2-4; 4-4; 4-5


Depois do jogaço que os bávaros fizeram na semana anterior, este resultado só pode ser encarado como uma grande desilusão. Ganhar o jogo da jornada anterior, com todas as limitações existentes e perder este, quando nos apresentamos mais bem apetrechados, não faz qualquer sentido.

Desta vez sem Correia, mas com Kéké (melhor marcador da Liga) e Brito, tínhamos obrigação de pelo menos ganhar o jogo. A explicação para a derrota é muito simples. Provamos do nosso próprio veneno… e este sabe muito mal.
Não adianta muito ter qualidade no ataque se na defesa não nos esforçamos convenientemente. Ficamos sempre sujeitos a estas surpresas.


Os bávaros marcaram primeiro e parecia que ia ser uma vitória fácil, contra uma equipa com apenas cinco elementos, que se contentou em defender baixo, com as linhas recuadas e a aproveitar os espaços que foram surgindo nas costas dos bávaros.

O “filme” da primeira parte resume-se ao Bayern a porfiar, mas a embater na parede defensiva do Paiço. Depois um golo dado e dois oferecidos, levaram os (efectivamente “Unidos” do) Paiço para intervalo a vencer por 3-1.


Para a segunda parte a estratégia já estava delineada. Atacar, atacar, atacar e se não houvesse alterações no resultado, usar o guardião avançado a partir dos 10 minutos. E a verdade é que só a partir do momento em que Kéké vestiu a camisola de guardião é que o Bayern voltou a encontrar espaços para almejar convenientemente a baliza. Só assim é que se conseguiu bater o jovem guardião do Paiço, que defendia tudo.

Brito fez dois golaços e relançou o Bayern na luta do resultado, mas à semelhança do que acontecera no jogo com os Irriducibili, os bávaros não tiveram uma pontinha de sorte. Conseguiram chegar ao empate, mas depois sofreram a machadada final, já muito perto do apito para o fim.

Numa jornada em que podia ganhar pontos a um (ou dois) dos directos competidores, já que amanhã jogam Omega e Irriducibili, pelo contrario o Bayern vai ver um ou mesmo os dois rivais a distanciarem-se.




O filme dos golos ao minuto

1-0     Circulação rápida com Kéké a receber passe lateral de Brito no meio campo. Kéké mete em Tony na meia esquerda da área e este recebe e assiste Brito que aparece do lado contrário.

1-1     Saida de bola com passe de Kéké para Nuno na direita. Este mete no meio onde Brito tenta dar de calcanhar para Tony na esquerda, mas a bola sai curta para os pés de Paulo que depois puxa para a direita e fuzila.

1-2     Perda de bola no ataque e golo em situação de três para dois. Marcou Chico.

1-3     Novo conta ataque rápido. Dois homens do Paiço para Nuno e golo de Paulo.


2-3     De cinco para quatro. Kéké para Brito na meia esquerda e remate ao angulo.

2-4     Contra ataque rápido e golo de Marco.

3-4     Fotocopia do golo anterior com Brito a fazer o hat trick.

4-4     Kéké para Brito e este para Nuno fazer o golo junto ao poste.

4-5     A 30 segundos do fim Chris recebe na área a pivot, com Brito nas costas. Consegue rodar e rematar com a bola a passar por Brito e Kéké na baliza.




A Estrela

Mário Brito – nota 7

Esteve nos melhores momentos dos bávaros, mas também esteve nalguns dos piores. É ele que dá a bola ao adversário para o empate a um e é ele que está a cobrir o marcador do último golo. O hat trick que marcou (principalmente os dois remates ao ângulo), mereciam melhor desfecho...


Os outros bávaros

Domingues – 5

César, Tony, Nuno e Kéké – 6

sexta-feira, 20 de maio de 2016

40.7


Grande vitória do Bayern com a equipa mais velha de sempre

Só lá para frente é que daremos o devido valor a uma vitória como esta. Com apenas cinco elementos e um deles (Domingues) em muito mau estado, podendo “rebentar” a qualquer momento, este jogo tinha tudo para correr mal.
Só com muito coração é que se conseguiu arrancar uma vitória e três pontos que valem bem mais que isso.


Liga Oporto Indoor (6ª jornada)
15 de Maio de 2016, 17 horas

F.C. Presto, 3
Bayern Monchique, 4

Jogo no Pavilhão do Oporto Indoor, no Porto

Bayern M. – César; Tony (1), Nuno [cap.] (1) e Domingues; Correia (2).
TR: António Silva

Ao intervalo: 2-1
Marcha do marcador: 2-0; 2-3; 3-3; 3-4


Mais uma convocatória difícil, com muitas ausências e de vulto. Com apenas César, Tony, Nuno e Domingues disponíveis… tivemos de recorrer a um “jovem” reforço. Paulo Correia, já com 56 jogos e 45 golos pelo Bayern. 4 Ligas e 1 Taça no currículo. O último jogo que fizera pelos Bávaros fora em 30 de Março de 2011, num jogo da Liga Superfutsal. Entretanto abraçou a “carreira” de treinador e deixou de ter disponibilidade. Regressa ao convívio dos bávaros passados mais de cinco anos. Pelo meio ficou um pé partido, mas está de regresso…

Já tínhamos o filho Tiago Correia como o jogador mais novo de sempre do Bayern, ao estrear-se com 15 anos e 117 dias. Agora temos o pai Paulo com 43 anos e 10 meses. Possivelmente o mais velho de sempre a jogar pelo Bayern. (É provável que Fernando Melo que jogou connosco como "convidado", em Março de 2014 na Masterffot, fosse ainda mais velho… a confirmar).
O próximo passo é juntar pai e filho no mesmo jogo. Lá chegaremos…

Ora com isto tivemos uma equipa (eram mesmo só cinco) com uma média de idades de 40 anos e 7 meses. Isto é absolutamente extraordinário e mais ainda quando se obteve daqui uma vitória.

E o jogo até começou muito mal com o Bayern a sofrer cedo o golo. César foi lento a sair,  mas este até foi o único erro de relevo. A partir daí foi sempre a subir e também ele foi decisivo em lances chave na segunda parte…

Apesar de estar em desvantagem o Bayern não vestia a pele de coitadinho e discutia o jogo olhos nos olhos. Isolado por Domingues, Tony recebeu uma bola longa na área e quase fez o empate.
Apesar disso foi novamente o “Presto” a fazer o golo, já na parte final do primeiro tempo. Tony solicitou um minuto, para beber água e recompor energias. Para os três minutos que faltavam pediu um golo aos companheiros. Correia fez-lhe a vontade numa jogada plena de oportunidade e ratice.


O golo trouxe outro ânimo à equipa e no começo da segunda parte os bávaros empataram. Novamente Correia, a acreditar depois de Tony partir os rins ao adversário.

Começavam-se a enervar os homens da Prestopizza e mais se enervaram quando Nuno fez o 3-2 e virou o resultado. O guardião Macedo foi um pouco mal batido mas há mérito no remate cruzado de Nuno.

Estávamos com 30 minutos de jogo e o esforço era intenso. Faltavam as forças e nem o minuto de tempo foi grande ajuda. O Bayern descia muito as linhas e acabou por sofrer o empate num remate de fora de Márcio (sempre ele).

Carregavam os homens de preto, em busca da vitória, mas o Bayern ainda tinha uma palavra a dizer. No último minuto Correia fugiu pela esquerda e na colisão com o defesa e o guardião ainda conseguiu assistir Tony. De primeira à entrada da área, Tony só teve de empurrar mas na altura do remate levou uma tesourada do guardião e ficou a contorcer-se de dores. Podia ter partido a perna.

Felizmente não foi grave. Deu para perder preciosos segundos de tempo e ainda deu para continuar em jogo. Logo a seguir numa corrida desenfreada, ainda se atirou para cima de Márcio, quando este se preparava para ultrapassar Domingues que acabara de “estourar”, travando assim um contra ataque que ganhava contornos muito perigosos.

Foi uma vitória muito suada e sofrida mas estas é que dão gosto. O adversário saiu da quadra visivelmente frustrado. Também ficaríamos se perdêssemos contra uma equipa de “velhotes”… e também nos sentimos assim na semana anterior, quando perdemos um jogo que tínhamos condições (e obrigação) de vencer.

O Bayern segue em segundo e é a única equipa que ainda não viu qualquer cartão na prova.
Aqui a “culpa” não é (só) nossa. Neste jogo devíamos ter visto dois amarelos. Um no corte de Correia com a mão logo nos primeiros minutos e o outro na falta por trás de Tony já no final. É verdade que o critério do árbitro foi uniforme, mas preferimos o rigor ao facilitismo. Quando é para cartão tem de se dar cartão!




O filme dos golos ao minuto

3m     1-0     Bola metida por alto a cruzar a área. Correia deixa para César resolver mas este não é tão rápido a sair e Márcio antecipa-se, desviando para a baliza.

16m   2-0     Correia tenta fintar na lateral mas roubam-lhe a bola. Nuno tenta o corte mas acaba ultrapassado e no dois para um com Domingues, Campota assiste Márcio que bate César.

19m   2-1     Lançamento lateral de Domingues. Tony tabela rápido e isola Domingues pela direita. Este foge dois metros e mete a bola tensa na área. Correia controla com um toque no coração da área e perante o guardião, escolhe onde meter a bola.


21m   2-2     De novo num lançamento lateral do lado direito. Nuno mete cruzado em Tony na meia esquerda da entrada da área. Tony pica a bola por cima da perna do adversário, penteia para a área e atira de bico. Aparece Correia ao segundo poste, no corpo a corpo com o defesa, a desviar para dentro da baliza.

28m   2-3     Corte da defensiva do Presto. A bola vai parar aos pés de Nuno que arranca pela ala direita e dispara de fora da área. O guardião parece surpreendido e não consegue evitar o golo.

34m   3-3     A defensiva bávara baixa muito as linhas e acaba por dar espaço para o remate de Márcio de fora da área. A bola sai rasteira e tensa ao poste mais distante.

39m   3-4     Contra ataque rápido. Domingues mete em Correia que embala pela esquerda. Na intersecção com o defesa e o guardião, Correia consegue meter a bola no meio onde aparece Tony, mais rápido que o guardião, a rematar para a baliza deserta.




A Estrela

Paulo Correia – nota 8

Que regresso, mais de cinco anos depois do último jogo pelo Bayern. Está igual ao que era. Rouba bolas, nunca dá um lance como perdido e puxa a equipa para a frente. Fez dois golos preciosos e uma assistência de ouro para o golo da vitória.


Os outros bávaros

Nuno – 7
César, Tony e Domingues – 8

domingo, 15 de maio de 2016

Facilidades e César a “experimentar chapéus”



Amigos conseguem impor a primeira derrota do Bayern na Liga em duas épocas

Depois de garantido o titulo, com uma brilhante caminhada de dez vitórias e dois empates, os bávaros deram um “passo atrás”, facilitaram e conheceram a primeira derrota. Aproveitaram os Amigos que já não sairão do meio da tabela. Não têm grande coisa em jogo, além de saber se ficam em 5º ou se chegam ao 4º lugar, mas vencer o campeão é sempre uma boa motivação e não enjeitaram a oportunidade.




Liga Power Futsal (13ª jornada)
11 de Maio de 2016, 22 horas

Amigos F. C., 6
Bayern Monchique, 5

Jogo no Pavilhão da Escola Irene Lisboa, no Porto

Bayern M. – César; Brito (1), Nuno [cap.] e Zira (1); Norberto (2).
Jogou ainda: Tony (1).
TR: Tózé Ribeiro

Ao intervalo: 2-3
Marcha do marcador: 0-1; 1-1; 1-3; 6-3; 6-5




Com três ausências (Arnaldo, Taboada e Tiago) de ultima hora, o Bayern foi a jogo com apenas seis elementos. O suficiente para fazer o serviço….

O Bayern marcou primeiro por Norberto mas os Amigos empataram por Paulo Ferreira, que seria o MVP da partida, num lance em que César compromete ao permitir que a bola entre junto ao “seu” poste.

Depois Zira e novamente Norberto colocaram o Bayern de novo na frente. Pelo meio ficou um penalty por marcar, com Cesar a ceifar Pedro Nuno na área.

Até ao intervalo os Amigos reduziram com um golaço de Zé Costa. Um chapéu (mais um) perfeito que só caiu dentro das redes. O César deve andar a preparar-se para o Verão. Já no domingo tinha experimentado um chapéu diferente…


Ao intervalo discutia-se a importância de ter uma fisioteraputa em permanência nos jogos. A boa disposição foi evidente ao longo do jogo…


No segundo tempo os Amigos viraram o jogo em três contra ataques em superioridade numérica. Os bávaros falhavam o golo no ataque e nos contra golpes os Amigos marcavam. Chegaram mesmo aos 6-3 e a partir daí o Bayern começou a jogar com o guardião avançado. No caso foi mesmo Nuno que estava  banco na altura, a fazer o papel de guardião.
Em cinco ou seis minutos os bávaros fizeram dois golos e poderiam ter feito mais um, o do empate, mas algum azar não permitiu.

Foi um prémio para os Amigos FC, grande rival do Bayern na época passada, mas que este ano ficou muito aquém das expectativas. Este foi o 8º jogo dos Amigos com o Bayern e a primeira vitória. Antes disso o melhor que tinham eram dois empates.




O filme dos golos

1-0     Falta sobre Norberto em cima da linha de área, quando tentava rodar para a baliza. Na marcação do livre Norberto bate pelo meio e o guardião não consegue segurar.

1-1     Junto à lateral esquerda, Paulo Ferreira dá “nó cego” a Norberto e foge pela linha. O remate de fora da área surpreende César que não consegue “fechar” o poste.

1-2     No meio campo Zira mete para Tony na frente do lado esquerdo. Devolução para Zira mais à frente e este finta o adversário e bate para a baliza.

1-3    Norberto recebe de Zira na esquerda e remata de pé esquerdo, surpreendendo não só o guardião, mas toda a gente. Belo golo!

2-3     Perda de bola no meio campo, na saida para o ataque. Zé Costa faz um chapéu de arco longo que não deu hipóteses a César.


3-3     Tony recebe no meio e tenta passar por Martinho que lhe rouba a bola. No contra ataque de três para dois é Paulo Ferreira quem faz o golo.

4-3    Contra ataque de 3 para 1. César ainda defende o primeiro remate mas Jorge Tiago faz a recarga.

5-3     Mais um contra ataque em superioridade numérica com Tavares a meter a bola por baixo do corpo de César.

6-3     Tavares a bisar.

6-4     Em cinco para quatro, Zira mete para brito na esquerda, dentro da área e este assiste Tony no meio.

6-5     Norberto para Nuno e este mete em Brito ao segundo poste.




A Estrela

Norberto Sousa – nota 7

Já estava “controlado”, mas os dois golos neste jogo (praticamente) garantem o prémio de melhor marcador que fugiu na temporada passada. O segundo golo foi de categoria e mais uma vez merecia um golo de antologia quando fintou três adversários mas depois atirou à figura do guardião.




Os outros bávaros

César e Tony – 5
Nuno – 6

Brito e Zira – 7

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Bayern destroçado por Ricardo



Bávaros mantêm segundo lugar apesar da derrota

Jogo atípico e totalmente desenquadrado do que tem sido a prestação dos bávaros na Liga. Os “Irriducibili” foram mesmo irredutíveis no que toca à defesa da sua baliza. Entregaram o controlo do jogo ao Bayern, procuraram fechar espaços e defender da melhor maneira possível. Foram muito eficazes no ataque e contaram com uma tarde menos feliz de César e uma inspiradíssima da sua “figura” Ricardo. Sofreram o empate depois de estar a vencer por dois golos, mas acabaram recompensados com os três pontos no último minuto.




Liga Oporto Indoor (5ª jornada)
8 de Maio de 2016, 19 horas

Bayern Monchique, 4
Irriducibili 87, 5

Jogo no Pavilhão do Oporto Indoor, no Porto

Bayern M. – César; Brito (1), Nuno [cap.] (1) e Kéké (2); Tony.
Jogou ainda: Domingues.
TR: António Silva

Ao intervalo: 2-2
Marcha do marcador: 2-0; 2-4; 4-4; 4-5




Era o jogo mais interessante da jornada. O Bayern apresentou-se desta vez com seis elementos, mas foi como se estivessem cinco na mesma, já que Domingues não estava em condições de forçar (e de jogar).

O jogo começou bem para os bávaros que aos cinco minutos venciam por 2-0. Contrariamente ao esperado parecia que seria uma tarde descontraída e um jogo fácil de vencer, mas logo “os ventos mudaram”. Bruno reduziu num lance que parecia inofensivo e perfeitamente controlado… mas pelos vistos não estava.

Domingues entrou para testar como estava e dar dois minutos de descanso a Tony e depois a Brito. Claramente não estava bem, tanto que foi ultrapassado, sem conseguir arrancar no lance que deu o empate.

O jogo não tinha nada a ver com o da semana anterior, no qual o Bayern respeitou muito mais o adversário. Aqui contra uma defesa mais compacta e raras vezes descompensada, os bávaros tiveram dificuldade em penetrar e exageraram no remate. Principalmente Kéké que já havia conseguido dois golos em remates de fora da área, mas que depois disso não mais teve abertura para mirar a baliza. E não foi por falta de tentativas, mas quase sempre a bola acertava no homem imediatamente à sua frente. E não é que o Bayern nunca mais tenha conseguido acertar na baliza. Conseguiu-o algumas vezes, mas aí o guardião, ora por mérito, ora por sorte, ia conseguindo manter o resultado na mesma.




A segunda parte abriu com um golaço! Com o Bayern a insistir no ataque, Ricardo (sempre ele) fez um remate espectacular, de uma baliza à outra, um autêntico foguete que entrou no ângulo, como se calhar não consegue outro igual nos próximos cinquenta que tentar.
É fácil culpar Cesar que estava adiantado, mas a verdade é que o guardião do Bayern estava onde deveria estar, mais ou menos na linha de área. Culpar César seria tirar o grande mérito do remate…

O Bayern não foi abaixo, mas continuou a esbarrar na muralha de gente na frente da baliza e em vez de ser criativo e tentar trocar a bola com mais velocidade, continuou a tentar o tiro ao meco, sem grande critério.

A meio da segunda parte, mais um golo de Ricardo que apesar da oposição de Nuno e Tony, conseguiu que o remate passasse pelo meio dos dois e ainda por cima, direitinho ao poste mais distante.

A perder por dois e sem soluções Domingues entrou para guarda-redes, a jogar no meio campo contrário. O Bayern ficou muito mais perigoso. Logo na primeira tentativa Brito na esquerda da área atirou ao poste…

Após um minuto de desconto pedido, o Bayern corrigiu o posicionamento. Passou Kéké a ser o guardião e a jogar como jogador mais recuado no ataque. Domingues e Nuno faziam as pontas, a trabalhar na área junto aos postes e Brito e Tony ficavam nas laterais. O Irriducibili baixou muito as linhas e o golo não demorou com Brito a chutar na linha de área.
Depois foi Nuno a fazer o empate a quatro e o mais difícil estava feito. O Bayern queria mais e continuou a jogar de cinco para quatro mas a sorte não quis nada com os bávaros, tendo sofrido mais um golo caricato no último minuto da partida...
Mais do que a equipa em si, foi o “poker” de Ricardo que destroçou o Bayern.

Injusto por todo o esforço feito mas ao mesmo tempo um castigo acertado para uma equipa que foi neste jogo “menos equipa” que noutros jogos.




O filme dos golos ao minuto

3m     1-0     Nuno trava o contra ataque e Brito deixa para Kéké. Este parte para cima do adversário, finta para o meio e remata cruzado rasteiro.

5m     2-0     Canto de Tony na direita. Kéké recebe encostado à linha. Vai para cima do adversário, puxa ainda mais para a direita e atira cruzado.

8m     2-1     Bruno Neves recebe na frente, sobre o lado esquerdo. Controla a bola de costas para a baliza e com Tony na marcação, consegue rematar em jeito e fazer a bola passar por “toda a gente” até entrar rasteira junto ao poste mais distante.

11m   2-2     Pela esquerda Ricardo ultrapassa Domingues e consegue o remate em esforço. César não consegue fechar o poste mais próximo e a bola acaba por entrar de uma forma estranha.


21m   2-3     Chapéu de uma baliza à outra. O ataque dos bávaros esbarra na muralha defensiva, em plena área. Ricardo de primeira engata um grande pontapé que faz a bola sobrevoar César, adiantado, e entra junto ao ângulo superior esquerdo da baliza.

31m   2-4     Ricardo recebe a pivot, com Nuno na marcação, ainda fora da área. Controla a bola sem deixar cair no chão e roda para a baliza, rematando à meia volta contra o corpo de Tony. A bola sobra para o mesmo Ricardo, que é mais rápido que Nuno e Tony e remata de pronto, sem mais preparação, com a bola a ir entrar junto ao poste mais distante.

34m   3-4     Em cinco para quatro, Kéké no meio dá um toquezinho para a meia esquerda. Brito controla a bola e chuta ao ângulo.

36m   4-4     Novamente no cinco para quatro, Brito no lado esquerdo descobre Tony isolado do lado contrário. Com o defesa a sair ao caminho, Tony assiste Nuno no coração da área.

39m   4-5     Bola por alto para o meio campo. Brito salta mas não chega à bola que sobra para Ricardo. Depois foi só levar até à área e perante Kéké meter-lhe a bola por entre as pernas.




A Estrela

Mário Brito – nota 6

Ninguém terá ficado satisfeito com a sua própria performance pessoal e muito menos com o resultado da equipa. Brito não esteve isento de erros como todos os colegas. O remate na primeira parte saiu sempre torto e no lance do último golo fica toda a gente à espera que ele corte de cabeça, mas não conseguiu chegar à bola. Claro que aí já tinha quase quarenta minutos nas pernas…
Fica o bom golo e a boa gestão de bola ao jogar de cinco para quatro…




Os outros bávaros

César e Domingues – 5

Nuno, Kéké e Tony – 6