terça-feira, 27 de novembro de 2007

Homenagens a António!

Terminou este sabado e dificilmente poderia ter acabado melhor. O torneio Homenagem a António Silva acabou com um registo 100% vitorioso dos bávaros. Algo inédito para os "Tigres de Monchique" que conquistaram aqui o seu terceiro titulo de campeão, mas apenas o primeiro em que não conheceram outro resultado que não a vitória. Para isso contribuiu também, embora em escala diminuta, a falta de comparência dos "DIMS" na ultima jornada.
Assim os bávaros apenas se deslocaram á Torrinha para receberem os troféus conquistados. Nuno, Tony, Arnaldo, Norberto e Pedro foram os atletas destacados para a cerimónia, sendo acompanhados de Isabel e Sandra, as duas "Sereias Negras" de serviço.
Tony teve a honra de levantar o troféu de campeão neste torneio em sua homenagem.
A Farmácia C. Branco conquistou o segundo lugar e a ARSQS ficou em terceiro, embora com os mesmos pontos que a equipa da Afurada.
Apesar de contar com menos um jogo Pedro conquistou o titulo de melhor marcador com 20 golos (média impressionante de 2,5 golos por jogo), quase o dobro do 2º classificado. Foi uma vitória sem espinhas!
O Bayern também conquistou o troféu para a melhor defesa com apenas 11 golos sofridos, sendo esta também uma vitória sem hipoteses, visto que a 2ª defesa menos batido foi a da ARSQS com 19 golos.
Na ausência de Sá, o bávaro com maior responsabilidade neste troféu, foi Arnaldo Martins quem lrecebeu o troféu "sui generis" das mãos de Julio.

Dos principais trofeus em disputa apenas um fugiu ao monopólio bávaro. Trata-se do troféu "Fair Play" que os bávaros já venceram duas vezes em seis participações e que desta vez ficou bem guardado nas mãos da ARSQS. A Associação Recreativa havia garantido um lugar no torneio a convite do homenageado. Uma espécie de "wild card" que Tony achou por bem dar a esta equipa que prima precisamente pelo fair play e que levou o prémio com justiça. O próprio Tony entregou o troféu a Carlos, o "frontman" da equipa.
À margem da cerimónia e com o final dos dois torneios que ocorreram em paralelo são agora divulgados os bávaros de honra de cada um deles. Uma distinção que visa premiar as boas actuações em cada uma das competições. Assim no torneio homenagem, Pedro é o bávaro de Ouro, seguido por Tony e Domingues.
No torneio indoor, Norberto é o favorito deste blog, seguido de Pedro e Correia.

A votação online ainda não chegou ao fim, mas a 16 horas do fecho da sondagem, os cibernautas elegem para já a dupla de arbitragem como a grande responsável pela conquista do titulo por parte dos bávaros. Com 55% dos votos (a chamada maioria absoluta), pelo menos para já, Tozé Ribeiro e Joaquim das Neves estão também de parabéns!



Jantar de Natal da ARSQS!

Mas já estamos em Novembro?!?!?

É verdade que não mas segundo a Direcção da ARSQS o jantar nem é propriamente de Natal mas mais um jantar (que se pretende seja) anual e a proximidade do Natal acaba por ser um pretexto para se fazer um convivio. Mas o convivio não é "inocente". O jantar serviu também para que fossem distribuidos entre os atletas alguns troféus e medalhas.


Tony e Lucilia foram os convidados de honra que representaram o Bayern. O cenário foi a "Churrasqueira Conde" em S. Mamede e a noite esteve fria, bastante fria no ultimo andar do restaurante. Felizmente entre a "Mista de Carnes" e o tinto de Reguengos a noite lá foi aquecendo e as horas passaram a correr.

Pauleta e João, dois dos muitos atletas que fazem parte da equipa animaram a noite com um momento musical a intercalar a entrega dos troféus, numa noite em que Deco levou mais prémios que o resto dos colegas juntos.

O momento alto da noite, pelo menos no que aos bávaros diz respeito, foi a entrega de um "Prémio Amizade" à equipa do Bayern, num gesto de grande significado e que faz estreitar as já sólidas relações de empatia entre os dois emblemas.

O gesto não podia deixar de ser retribuido e Tony entregou a Carlos uma camisola comemorativa da vitória bávara no torneio que findara. Carlos fez questão de a vestir logo ali e foi de facto um prazer ver o adversário a envergar a camisola bávara ;)

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

O banho dos campeões!

Para ti, António! Campeões!

Torneio Homenagem a António Silva (8ª jornada)
17 de Novembro de 2007, 9 horas

Bayern Monchique, 3
Comp. Seg. Tranquilidade, 0


Bayern M. - Sá; Tony [cap.], Nuno e Pedro (2); Canhão (1).
Jogaram ainda: Norberto, Pascoal, Brito, Rui e Arnaldo.
TR: Arnaldo Martins
Ao intervalo: 2-0

MVP: Pedro (7)

Notas: Sá, Tony, Nuno, Canhão, Norberto e Pascoal (7); Brito, Rui e Arnaldo (6)

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Intimidação!


Capi, põe os olhos no "Invencível".
Em vésperas de um jogo dificilimo achas que ele se acagaçou e esperou pelo pior?!?!
Nada disso, ele fez foi este video e mandou para o seu adversário, o Bilhas.
Quando sabes que és melhor só tens é de fazer alarde disso, deitar os foguetes e no final apanhar as canas.
Um exemplo para todos! :)

Sorriso de campeão

A poucas horas de completar 100 jogos e festejar a conquista do troféu Homenagem António Silva, o número 11 bávaro assume de peito aberto

"Não tenho medo das famosas chicotadas de pilau"

- Então, my friend, vais ser campeão ou ainda tens dúvidas?
- Borrava a minha cara com merda se tal não acontecesse [risos]

- O Capitán não gosta de festas antecipadas…
- No desporto como na vida, o Capitán é um pessimista. Espera sempre o pior. Talvez a sua filosofia não esteja errada. Se acontecer um “azar”, o choque não será tão grande. Por outro lado, estando sempre à espera do pior, é provável que não se divirta muito entre um azar e outro.

- Porque que lhe querias dar 5.5 no último jogo?
- Essa situação foi empolada [risos]. Não disse que queria dar 5,5. Apenas referi e a propósito do Mingues que se houvesse décimas nas notas, haveria jogos em que ele teria 7,5 e os “outros” 7. Depois em tom de brincadeira disse que naquele jogo o Naldo manteria o 6 e o Nuno baixaria para 5,5.

- Arrependeste-te?
- A questão não pode ser colocada dessa forma. Não me arrependo de dizer aquilo que acho e que sinto. Por outro lado sei que se o Nuno “não dá mais” em determinados jogos é porque manifestamente não consegue. Sei muito bem o que é jogar com dores, sem querer estar a comparar as dores de uns com as de outros naturalmente, e cada um sabe da sua cruz. Mas tenho a perfeita noção do que é querer fazer uma coisa e o corpo não deixar.
Nessa perspectiva, assumo que há alturas em que eu, e outros, devíamos pensar duas vezes antes de dizer coisas que vão ferir um companheiro, não por serem mentiras ou por serem ditas com a intenção de magoar, mas porque vão mexer em feridas abertas.
Sei que uma palavra pode derrubar-te mais facilmente que um corte por trás. Quem foi aos jogos recentes à segunda pode encontrar aqui um paralelo com algumas das minhas declarações nesses jogos.

- No final do Torneio, a braçadeira regressa ao Capitán?
- De quem nunca devia ter saído, mas o Nuno tem destas coisas. Encaro isso como uma homenagem que me quis fazer, mas não era necessário. Cada um tem o seu papel dentro do clube e não será a braçadeira a mudar isso. Independentemente disso é sempre uma honra e motivo de orgulho capitanear a equipa. Sábado já será a 30ª vez.

- Este Torneio, por ser em tua homenagem, era mesmo especial para ti?
- É especial para todos mas em particular para mim até porque agora com o nome nas costas, o pessoal fica mesmo a saber de quem se trata.
Não sei bem o que dizer sobre isso. Várias vezes falamos sobre o facto do Júlio gostar muito de nós e em particular de mim. Falamos algumas vezes entre nós sobre a possibilidade de o Júlio fazer um torneio homenagem ao Bayern e então brincávamos com a hipótese ainda mais extrema de ser uma “homenagem a António Silva”. O certo é que isso aconteceu mesmo, estando o meu nome incluído na designação mais lata do torneio: - homenagem a “Toni – Baiern Monchique”.
Erros tipográficos à parte [risada] não tenho dúvidas que todos estamos de parabéns por esta homenagem, toda a equipa tem mérito e o torneio só tem o meu nome por ser, neste caso, a face visível do clube.

- Individualmente, admites que tem sido um dos torneios onde tens atingido um nível elevado?
- Essencialmente tenho sido muito regular, sem nunca ter atingido um nível muito alto. Mas mesmo isso só tem acontecido ao sábado porque ao domingo estou a ter uma participação miserável.
Estou a lutar para o “bávaro de prata” ou bronze mas noto que ainda estou fisicamente muito longe do que fui noutros tempos. Não sei se algum dia voltarei a esse nível, a idade não anda para trás, mas ainda me sinto útil à equipa.

- E parece que fazes 100 jogos… Que há a dizer sobre isto?
- Isso é muito bom! Muitas vezes se diz “hey já fiz tal coisa para aí 100 vezes” e normalmente é um exagero mas neste caso não. Está contabilizado e são mesmo 100. Num clube com apenas 3 anos de história é uma marca… histórica!

- Melhor e pior momento nesses 100 jogos. Consegues eleger?
- Não é fácil! Penso que um dos melhores momentos foi ganhar a Taça Fair Play na primeira vez que entramos num torneio do Júlio. Foi o nosso primeiro troféu e uma grande emoção.
Também houve um jogo contra o Charutas e que foi um teste importante pois era o primeiro jogo que tu faltavas por lesão. Ganhamos 2-1 com 2 golos meus e grande exibição.
Depois no outro lado da balança houve o 10º torneio do CAC, o segundo em que entramos lá. O primeiro tinha corrido espectacularmente bem mas o segundo foi muito mau, a vários níveis. Tu [Arnaldo] não estavas, tinhas acabado de te lesionar. Pessoalmente a motivação para jogar não era grande, mas isso até se ultrapassa quando se está lá dentro. O pior é que houve várias falhas a nível directivo e no meu caso particular senti que o Tozé nesse torneio não tinha confiança em mim e como tal acabei por jogar pouco.

- O Bayern é o teu “escape” ou a Playstation também ajuda?
- Para alguém, como eu, que sofre um grande desgaste psicológico no trabalho, o facto de haver um ou mais hobbys é um escape natural. Os dois acabam por ser importantes. O Bayern então é importantíssimo. Sei que gasto muitas horas a “pensar Bayern” e a minha esposa não gosta muito disso, mas é algo que me faz falta. É essencial para a minha sanidade mental!
A Playstation é algo a que eu reservo muito menos tempo mas também é algo que me entusiasma bastante, ainda mais agora que estou a participar num campeonato de Pró Evolution Soccer entre amigos. É muito à frente!
Mas nem só de bola vive o homem. Também adoro passar um domingo deitado no sofá com a minha sereia a ver uma boa série no DVD.

- Que percentagem atribuis de importância a cada uma delas na tua vida?
- Isso é difícil quantificar. Como diz o Mourinho o importante é a família e nesse aspecto sou feliz. Se esse capítulo da tua vida não estiver bem, tudo o resto perde peso e importância.

- Ainda sobre o Torneio, a organização merece-te algum reparo?
- A organização dos torneios do Júlio são sempre alvo de reparos mas o que é certo é que o torneio do My Indoor, com uma estrutura ainda maior que a do Júlio, acaba por cair em erros e situações ainda piores. De resto também já estamos habituados a esta organização e não é por aí que vamos deixar de participar. O maior reparo que faço é que equipas com problemas disciplinares não podem continuar a entrar, sob pena de se perderem as equipas de gente séria. Uma coisa que melhorava na organização seria a criação de um blog com notícias do torneio, mas isso já não é para a idade do Júlio.

- É muito provável que a equipa alcance, para além do título, o troféu de guarda-redes menos batido e melhor marcador da prova. O Sá e Pedro justificam os troféus?
- Sem querer entrar num discurso politicamente correcto, nunca podemos esquecer que este tipo de prémios são o culminar do trabalho de toda uma equipa, mas sim, claro que sim, os dois merecem a distinção.

- Olha, e a ideia de colocar o Arnaldo a orientar a equipa. Ele é melhor jogador que treinador ou, neste momento, nem sabes responder à pergunta?
- O Arnaldo é bom em tudo aquilo que estiver motivado para fazer. Neste caso porém a motivação dele e a própria vontade dos colegas é que ele jogue connosco lá dentro, por isso no próximo torneio voltamos a ter um problema chamado mister.

- Não achas que chegou a vez do Capitán também assumir a condição de técnico?
- O Capi não tem perfil para técnico. Já várias vezes o incentivei mas ele não quis. Não gosta daquilo. Quer é jogar! No fundo não gosta é da responsabilidade de ter de deixar alguém no banco.

- Já tens o champanhe no saco? Em caso afirmativo, de que marca é? O pessoal não quer do LIDL…
- O pessoal que se foda! Quem quiser melhor que compre! Agora a sério, não está no saco mas sim no frigorífico. Penso que é Raposeira e é doce. A ocasião merece.

- Também tens sido regular no que diz respeito à matéria de golos. Quase um por jogo… algum segredo ou algo que aconteceu com naturalidade?
- Sempre gostei de marcar golos embora não marque muitos por ter preocupações defensivas.

- Uma palavra para as Sereias. Agora, até tens mais uma em casa…
- As Sereias são um assunto delicado. Por um lado é bom tê-las a apoiar mas por outro lado preocupa-me tê-las ali sozinhas na bancada. Já não é a primeira vez que o calor do jogo passa as fronteiras do campo e “vai-se meter” com quem está na bancada. Já assistimos a isso no My Indoor por exemplo em que a nossa claque estava a trocar bitaites com a claque adversária.
A minha pequena sereia então é que não me agrada nada vê-la na bancada. É muito pequena e frágil para estar ali e acaba por me tirar a concentração do jogo.

- E as palhaçadas no balneário? Metem-te nojo ou achas que contribuem para uma certa mística do clube?
- Não, não me metem nojo, somente não me identifico com elas. Eu contribuo de outra forma para a mística.

- Mas há mesmo mística?
- Eu penso que sim mas… no fundo o que é a mística?
A mística é por exemplo acordar de manhã doentiamente cedo e ir ver os colegas a jogar, apesar de não estar convocado para esse jogo.

- Não gostas do equipamento vermelho? Como vias, um regresso às origens?
- Não sou grande fã! O vermelho é aquela cor “mete nojo” que se empregue em grandes quantidades dificilmente é suportável. O nosso vermelho até nem é dos piores mas é vermelho. Como equipamento alternativo era engraçado mas para jogar todas as semanas não vou muito à bola com isso. Também não gosto do material dos calções, além de que ficaria bem melhor se fosse todo em preto.
O nosso próximo equipamento tem de voltar a ser preto, com o amarelo a dar o toque de classe, ou então experimentar o amarelo com o preto a adornar.

- Tens medo do manuseamento do chicote?
- Tou a ver que vai começar a descambar. É agora que começa a parte “levezinha” da entrevista…
Não tenho medo das famosas chicotadas de pilau, simplesmente não me atraem [risos].

- Até quando pensas que vais jogar à bola?
- Não sei, não ponho limites. Há uns anitos atrás costumava pensar “que caralho, tou quase com 30 anos. Qualquer dia deixo de jogar a bola”. Agora tou quase com 32 e penso que qualquer dia tenho 35 anos. É uma inevitabilidade da vida. Não vale a pena pensar muito nisso. Hei de jogar enquanto tiver força e me sentir útil. Quando isso acabar continuarei pelo menos a jogar às segundas se ainda me der prazer.

- Eras capaz de fazer uma perninha pelo ARSQS? O Carlos parece que tem feito alguma pressão…
- Não teria problemas em fazê-lo mas acho que esse cenário está mais na tua cabeça que na dele. Às vezes é preciso mudar para recuperar alguns pequenos prazeres mas não é algo em que esteja a pensar, até porque não estou cansado do Bayern.

- Quem é o melhor jogador do Bayern?
- Aceito falar sobre isso porque no actual plantel há dois jogadores que se destacam, o Norberto e o Pedro. O Norberto é, provavelmente, o melhor jogador com quem já tivemos o prazer de jogar e ao Pedro falta-lhe a maturidade do irmão, mas também é mais novo, há de chegar lá.

- E o pior?
- É melhor não entrar por aí, até porque privilegio sempre os “homens” em detrimento dos “jogadores”.

- E o que mais admiras?
- Os que mais admiro tem mais a ver com a personalidade do que com a qualidade futebolística. São contas de outro rosário…

- O mais bem vestido?
- Não há ninguém que se destaque. Estou habituado a ver a malta de fato treino ou à vontade.

- O mais mal vestido?
- Idem aspas.

- Qual o maior “flop” da história do Bayern?
- Estamos num clima de celebração. É chato estar a abordar esse tema.

- E o melhor treinador?
- Considero que o Tozé foi o que mais nos ensinou e fez evoluir.

- O que estavas a fazer antes desta entrevista e o que vais fazer a seguir?
- Comecei a responder ontem. Interrompi para me deitar. Continuei hoje na hora do almoço enquanto estava no trabalho e estou agora a acabar às 20 horas. A seguir vou comer!

- Já retomaste a actividade sexual?
- Não, mas deve estar para breve.

- Pensas no Bayern quantas horas por dia? Aonde preferencialmente?
- É difícil quantificar mas se calhar não passo uma hora do dia sem pensar no Bayern. Sou gajo para abrir o blog 10 vezes por dia para ver se há novidades. O local é indiferente.

- Quantos comentários vai ter esta entrevista?
- Depende de quando sair a crónica do próximo jogo, mas é capaz de ter bastantes. Para aí uns 20.

- Quem faz o primeiro comentário?
- Provavelmente tu depois de a publicares e és capaz de fazer logo 2 ou 3 seguidos.

- Com quem gostas mais de falar ao telemóvel?
- És um palhaço!

- És um homem realizado?
- Sim, embora a realização pessoal seja um pouco como a felicidade que é feita de momentos. Agora estás bem, daqui por uma hora já te falta qualquer coisa, mas a partir do momento em que tens a tua casa, a tua vida organizada, uma família que amas e uns amigos como eu tenho, já não te falta assim muito.

DESTAQUES

“Sei que uma palavra pode derrubar-te mais facilmente que um corte por trás”

“Toda a equipa tem mérito e o torneio só tem o meu nome por ser, neste caso, a face visível do clube”

“Estou a lutar para o bávaro de prata ou bronze”

“Um dos melhores momentos foi ganhar a Taça Fair Play na primeira vez que entramos num torneio do Júlio”

“Sei que gasto muitas horas a “pensar Bayern” (…) mas é algo essencial para a minha sanidade mental!”

“Mística é acordar de manhã doentiamente cedo e ir ver os colegas a jogar, apesar de não estar convocado”

“Próximo equipamento tem de voltar a ser preto, com o amarelo a dar o toque de classe”

“Hei de jogar enquanto tiver força e me sentir útil”

“Fazer uma perninha pelo ARSQS? Não teria problemas em fazê-lo (…) às vezes é preciso mudar para recuperar alguns pequenos prazeres, mas não é algo em que esteja a pensar”

“O Norberto é, provavelmente, o melhor jogador com quem já tivemos o prazer de jogar”

“Tozé foi o que mais nos ensinou e nos fez evoluir”

“Retomo brevemente a actividade sexual”


“O pessoal que se foda!”

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Campeão sofre

Jogo muito fraquinho dos bávaros a mostrar que não há campeões sem sofrimento

Superliga My Indoor 2007 (6ª jornada)
11 de Novembro 2007, 21 horas

Bayern Monchique, 3

Amigos da Bola, 2

Jogo no My Indoor das Guardeiras

Bayern M.Rui Sá; Norberto (1), Rui e Pedro (1); Domingues (1).

Jogaram ainda: Brito, Canhão e Tony [cap.].

Treinador: António Silva

Ao intervalo: 1-2

Marcha do marcador: 0-1; 1-1; 1-2; 3-2


O jogo foi mesmo fraco e a diferença de valores entre as equipas nem se fala. O início dos bávaros foi mesmo péssimo. O cansaço de alguns jogadores terá estado na origem de tão fraca produção mas no fim o campeão veio ao de cima, qual azeite a separar-se da água.

As fotos retratam a festa porque o que ficou para trás não interessa muito.

O filme dos golos ao minuto

0-1 6m Remate a entrar junto ao poste.

1-1 12m Norberto marca á segunda.

1-2 14m O adversário passa pelas costas de Pedro e marca.


2-2 22m Livre a penalizar 4 segundos com a bola na mão. Norberto encontra Domingues no meio da área.

3-2 28m Pedro recebe de Domingues, roda e marca.

Os homens do Bayern

MVP - Norberto (5)

Todos os outros também nota 5

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Comboiinho segue imparável

Torneio Homenagem a António Silva (7ª jornada)
10 de Novembro 2007, 9 horas


Bayern Monchique, 4

A.R.S.Q.S., 0

Jogo na Escola Francisco Torrinha

Árbitro: Joaquim Neves e Tózé Ribeiro

Bayern M. – Rui Sá; Tony [cap.] (1), Nuno e Pascoal; Domingues (1).

Jogaram ainda: Pedro (2) e Arnaldo.

Treinador: Arnaldo Martins

ARSQS – Bruno; Higuita, Deco [cap.] e Graz; Dani.

Jogaram ainda: Camarinha e Carlos

Treinador: Carlos Rêgo

Ao intervalo: 0-0


E já só faltam duas “estações” para o título

Maturidade é o adjectivo que melhor poderá definir a forma como os bávaros encararam este jogo. A ARSQS era a única equipa que ainda poderia obstar á candidatura dos bávaros ao título e após um nulo ao intervalo, os comandados de Arnaldo Martins (que também jogou) souberam pressionar mais e retirar daí os dividendos pretendidos.


O jogo não teve grande história. A ARSQS apresentou-se com uma equipa modesta e não conseguiu oferecer grande réplica. Defendeu bem na primeira parte beneficiando da pouca pressão aplicada pelos bávaros neste período, mas na segunda acabou por ver o resultado escalar. É certo que Dani fez falta. O pivot entrou como titular mas depois desapareceu do jogo e até do banco, não se sabendo se por lesão ou outro motivo. O certo é que a equipa poderia ter sido efectivamente mais perigosa se ele estivesse em campo.

Os bávaros controlaram o andamento. Atacaram na primeira parte sem grande inspiração (destaque apenas para um remate á meia volta de Domingues e pouco mais), mas nunca aplicaram grande pressão nas recuperações de bola.

Na segunda parte já foi diferente. O Bayern subiu e acabou por marcar e vencer merecidamente, pese embora a diferença de 4 golos seja talvez demasiado pesada para a equipa contrária.

Cheira a titulo!!!

Os bávaros seguem assim num comboio a grande velocidade rumo ao título. Faltam ainda duas jornadas mas bastará um empate no próximo jogo para vencer o título.

Também a nível do melhor marcador a vitória não deverá escapar a Pedro Sousa que tem 18 golos e comanda a lista bem isolado. De referir que o jovem bávaro já conta 75 golos na sua carreira de tigre ao peito.

A melhor defesa também está bem encaminhada para ficar na mão de Rui Sá. A vantagem de 5 golos deverá ser garante suficiente para o sucesso.

O filme dos golos ao minuto

1-0 22m Lançamento lateral de Pedro para Domingues e novamente para Pedro que de pronto triangula com Domingues para o golo deste ultimo.

2-0 26m Tabela exemplar entre Pascoal e Pedro com o ultimo a marcar.

3-0 29m Pedro a marcar novamente a passe de Pascoal.

4-0 36m Corte de bola de Pascoal com a mesma a sobrar para Tony. Este correu desde o meio campo, perseguido por Graz, até rematar de pé esquerdo. A displicência do guardião ajudou a confirmar a regularidade goleadora do homenageado.


Os homens do Bayern

Pascoal (7)

A titularidade (pela primeira vez neste torneio) foi um prémio e um incentivo que o mister lhe quis dar, mas mal começou a partida, logo cedeu lugar a Pedro. Entrou pouco mais tarde para o lugar de Nuno para que a equipa forçasse um pouco mais a defensiva contrária. No entanto só na segunda parte é que os bávaros chegaram ao golo e com Pascoal a ser protagonista no(s) último(s) passe(s) para três golos.

Mais tarde já no balneário (o seu habitat natural) voltaria a ser protagonista, mas no manuseamento do chicote…

Sá, Tony, Domingues e Pedro (7)

Nuno e Arnaldo (6)

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Artilheiro voltou a jogar e já vislumbra os 100 golos

“A maior vitória da minha carreira”

Número 7 pede tempo para voltar ao que era

11 meses após a lesão que o conduziu ao bloco operatório, Nokas voltou a defender as cores do Bayern. Um regresso especial numa altura em que o emblema bávaro completa 3 anos. Foram apenas dois minutinhos, na última vitória (4-3) sobre o Climair, mas deu para o carismático jogador voltar a sentir o sabor da competição. Nokas, sê bem-vindo.

Blog - Como é olhar para trás?

Nokas - Depende quem estiver atrás de mim [sorriso].

- Palhaço!

- Prefiro olhar para a frente. Os que me são mais próximos sabem o que senti. Mas é passado. Sinto que perdi muita coisa. Agora, não se trata de recuperar o tempo perdido, mas, sim, de voltar a recuperar a alegria de jogar e sentir-me importante, algo que só vai acontecer com o tempo.

- Estás a 100%?

- Não, nem podia estar. Clinicamente, estou apto. Fisicamente, é outra coisa. Por isso, peço alguma paciência e compreensão aos meus companheiros de equipa. Vou compensando com as célebres palmadas. Aí, não perdi o jeito!

- O Tony não gosta dessas brincadeiras…

- Como ele já disse, não tentem compreender o nosso amor. Ele não gosta de excessos, mas se for com jeitinho ele solta aquele sorriso maroto parecido com o do Figo.

- O que pensaste no sábado quando entraste em campo?

- Ó, queria marcar, mas o Pedro fodeu tudo quando fez o 4-3 [sorriso]. Naquela fase, não tencionava entrar, pois até estávamos empatados, mas o Tony insistiu e não resisti. Depois, fiz dois ou três passes de caca, como alguém disse, mas regressei com uma vitória.

- Mas foi especial…

- Claro, enquanto estava na recuperação pensava todos os dias nesse dia. Foram só dois minutos, mas naquele instante tinha acabado de alcançar a maior vitória da minha carreira. Voltar a jogar…

- Fdx, isto tá muito para a lágrima!

- Isso foi o António, no dia em que a filha nasceu. Momento grandioso…

- Os amigos foram importantes…

- A família foi fundamental e os amigos importantes. É um cliché, mas senti na pele que é assim que funciona. Dou graças a Deus pela família que tenho. Os verdadeiros amigos também ajudaram no que puderam e preocuparam-se sempre em saber o meu estado. Se fosse preciso, até me tiravam a pinguinha, mas aí tive enfermeiras à altura, a começar pela minha mulher [sorriso]. Outras pessoas também foram fundamentais, às quais estou eternamente grato.

“Quero um troféu em condições!”

- Parece que estás próximo da marca dos 100 golos. É um objectivo atingir essa meta rapidamente?

- Rapidamente, não, mas é um objectivo, até porque quero um troféu em condições. Não quero nada daquilo que deram ao Mingues, quando completou 100 jogos. [sorriso]. Quase que nem dava para ler a placa. [sorriso].

- Vais continuar a conciliar os "cargos" de treinador-jogador?

- Sei lá, essa situação ainda nem foi discutida, nem me preocupa muito. O lógico será continuar assim até ao final do Torneio Homenagem António Silva. Depois, logo se vê. Espero que seja o novo treinador campeão! Senão borro a minha cara com… ficamos por aqui.

- Já levas nove vitorias seguidas como treinador e um score impressionante de 43 marcados e 21 sofridos. Achas que és melhor treinador que jogador?

- Não! De todo. A máquina já está tão Bem montada que qualquer um que assumisse o comando podia alcançar esses números. O grande mérito é de quem joga. O pastor Coutinho teria os mesmos resultados que eu.

- Vais tentar emagrecer?

- O meu personal-trainer, o Mingues, está atento a essa situação. Tenho de perder cinco quilos para voltar ao meu peso ideal, se bem que na foto do artigo anterior, em que estou com o Nuno, até pareço mais magro. Ou será que é o Capitán que está mais forte outra vez? [sorriso]. Vem aí o Natal, e não será fácil, mas já andei a beber beringela e acho que vou optar novamente por esse caminho.

- Falemos das novidades. Que achas do Hi5? O objectivo é publicitar a equipa ou arranjar engates?

- Indiscutivelmente, arranjar engates. Só lamento não terem inventado esta história quando estava na puberdade. Os miúdos de hoje são uns privilegiados. O Pedro Sousa parece que se dá bem com o Hi5 [risos]

- E o contador? Em 3 dias mais de 200 visitas...

- Foi a melhor inovação. Esse foi o meu voto na sondagem. Ao longo destes três anos, temos cativado a simpatia e admiração de muita gente, inclusive, de adversários e isso é mais uma grande vitória do espírito e mística d a palmada que reina no nosso meio.

- Vais usar o "Flash Noticias" para divulgar os convocados?

- Sim. É giro. Penso que devemos rentabilizar ao máximo o "Flash Notícias". É mais uma forma de levar os nossos admiradores a picarem mais vezes o blog. Nem que seja só do género «Nokas procura umas caneleiras novas, pois está cheio de levar tanga do Mingues».

Mais a sério além da convocatória podemos também indicar logo qual o equipamento que se deve levar para cada jogo.

- Tás convocado para sábado?

- Vou fazer um teste na sexta-feira e depois decido.

- E por falar no equipamento, agora já com uma certa distância daquele período de entusiasmo, gostas do equipamento?

- Não, fica aquém das minhas expectativas. Algo não bate certo. Não sei bem quê ou porquê. Mas também posso dizer que senti isso logo no dia em que fomos buscá-lo e não tivemos desconto.


DESTAQUES

“Quero voltar a recuperar a alegria de jogar e sentir-me importante, algo que só vai acontecer com o tempo”

“Vou compensando com as célebres palmadas. Aí, não perdi o jeito!”

“Fiz dois ou três passes de caca, como alguém disse, mas regressei com uma vitória”

“Dou graças a Deus pela família que tenho. Os verdadeiros amigos também ajudaram no que puderam”

“Não quero nada daquilo que deram ao Mingues, quando completou 100 jogos. [sorriso]. Quase que nem dava para ler a placa. [sorriso]”

“Já andei a beber beringela e acho que vou optar novamente por esse caminho”

"O Hi5 serve para arranjar engates"

"Vou fazer um teste na sexta-feira e depois decido se jogo."

"O equipamento fica aquém das minhas expectativas"

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Nobre Berto na vitória

Torneio Homenagem a António Silva (6ª jornada)

3 de Novembro 2007, 9 horas

Bayern Monchique, 4

Climair, 3

Jogo na Escola Francisco Torrinha

Árbitro: Joaquim Neves e Tózé Ribeiro

Bayern M. – Rui Sá; Tony [cap.] (1), Nuno e Pedro (1); Domingues.

Jogaram ainda: Cadu, Canhão, Norberto (1) e Arnaldo.

TR: Arnaldo Martins

Ao intervalo: 0-1

Marcha do marcador: 0-1; 2-1; 2-2; 3-2; 3-3; 4-3


Depois de uma derrota desmoralizadora, nada melhor que uma grande vitória, preferencialmente com muitos golos. Nessa perspectiva a Climair (ex-Relopa) era o adversário ideal para os bávaros. No último torneio o Bayern havia ganho por 11-1 e não havia motivos para que semelhante goleada não se repetisse. Os bávaros porém cedo sofreram o primeiro golo, fazendo emergir fantasmas recentes. Foram necessários cerca de 20 minutos para que se voltasse a equilibrar o resultado e o papel de Norberto foi determinante, para isso e para a vitória final.


Logo nos primeiros minutos deu para perceber que o jogo não seria “favas contadas”. O golo madrugador da Climair lançou os bávaros numa espiral de ataque contra o castelo contrário mas as muralhas defensivas, muito bem erigidas, foram aguentando todos os ataques, desnorteando os bávaros que não pareciam ter argumentos para mais.

Na segunda parte Arnaldo lançou mão de Norberto e tudo mudou. Logo no primeiro minuto surgiu o empate e logo a seguir já o Bayern estava em vantagem. Daí até á vitória final ainda se verificaram alguns percalços mas os bávaros lá venceram, desta vez á rasquinha e apenas recorrendo ao trunfo que estava no banco e que nem estava inicialmente convocado.

No final ainda houve tempo para fazer entrar Arnaldo. O craque, de regresso aos jogos oficiais estava mais preocupado em garantir a vitória, mas lá acedeu a entrar a pedido dos colegas no banco. Foi o seu 75º jogo e muitos mais hão de vir.


O filme dos golos ao minuto

0-1 3m Bola bombeada para a frente. Domingues deixa fugir Jerónimo nas suas costas e este recebe e remata forte à saída de Rui Sá, com a bola a entrar junto à trave.

1-1 21m Jogada de envolvência dos bávaros. Tony entrega em Norberto na direita e este finta para a linha, onde centra para o segundo poste. Na ânsia de fazer o corte, o adversário acaba por desviar para a sua própria baliza.

2-1 22m Norberto conduz pelo meio e mete a bola a meia altura para Tony bem no meio da área. Este de costas para a baliza faz um desvio “de gancho” com a bola a bater no poste antes de entrar. Parecia que estava a tirar tainhas na Ribeira.

2-2 23m Pedro Gomes recebe no meio campo bávaro, roda e tenta progredir para a ala esquerda. Apesar da vigilância de Domingues consegue arranjar espaço para o remate com a bola a entrar no centro da baliza.

3-2 24m Norberto rouba uma bola na meia esquerda, avança para a baliza e atira para golo.

3-3 31m Bola bombeada para o meio campo bávaro. Norberto corta de cabeça mas perde o equilíbrio e fica fora da jogada. Jerónimo apanha a bola a pingar e volta a empatar a partida.

4-3 38m Novamente Norberto na jogada a meter em Domingues já dentro da área. Este com muita classe e um toque de calcanhar tira o adversário da frente e assiste Pedro no outro poste para o golo da vitória.


Os homens do Bayern

Rui Sá (5) Manhã pouco feliz para Rui Sá. Não teve muito trabalho mas acabou por sofrer três golos. E se no primeiro não podia fazer muito mais, nos outros já não ficou muito bem na fotografia.

Tony (7) Lutou muito, foi dos mais inconformados. Marcou um belo golo e esteve alguns furos acima dos colegas.

Nuno (6) Nenhum lance de relevo a destacar.

Pedro (6) Também não foi uma boa manhã para Pedro. Tentou empurrar a equipa para a frente mas esbarrou quase sempre na muralha defensiva. Na realidade nada ou quase nada saiu bem a Pedro, excepto o golo da vitória.

Domingues (6) Outra exibição nada habitual. Esteve nos dois primeiros golos dos adversários mas foi como se não estivesse. Redimiu-se no fim com a jogada de classe que deu o golo da vitória a Pedro.

Cadu (6) Não se viu muito em campo.

Canhão (6) Á semelhança de Nuno e Cadu foi um jogo em que não fez mal, nem bem, antes pelo contrário...

Norberto (7) Se não tem entrado não sabemos como seria. Revolucionou o ataque bávaro e fez abrir a barreira defensiva da Climair. Jogou e fez jogar. Esteve em todos os golos bávaros e apesar da falha no terceiro golo da Climair, foi sem duvida alguma o melhor elemento em campo.

Arnaldo (-) Saúda-se o regresso do craque. Apenas dois minutos em campo e 4 ou 5 passes a dar a ideia que está apto.


Quem te pisa teu amigo é?!?!

Entretanto há uma nota negativa cuja proveniência é o próprio balneário bávaro. O caso criou algum burburinho e mal-estar entre os. Ao que parece houve um atleta cujo nome não foi revelado, mas que consta ser um dos históricos do clube que usou a camisola como… tapete. Ou seja colocou a mesma no chão para a pisar após o banho. Não se sabe se por distracção ou com o propósito de fazer passar alguma mensagem, mas o facto não passou despercebido aos colegas.

Segundo as mesmas fontes anónimas, o jogador em questão já havia sido critico ao intervalo, trazendo á baila a frase “borro a minha cara com merda se não formos campeões”, celebrizada por Tony aquando do “Torneio Homenagem a Eduardo Coutinho” que os bávaros haveriam de perder em detrimento da AXA. O mesmo atleta havia referido que Tony não chegara a cumprir com o prometido aí e que o clima de euforia que provinha de declarações como essas apenas servia para dificultar o cumprimento do objectivo de ser campeão. Torna-se claro portanto que o “espezinhar” da camisola, que refira-se tinha o emblema virado para o chão, seria algo mais que uma simples distração.

Aguarda-se a qualquer momento uma reacção oficial ou até mesmo um comunicado da parte da direcção para esclarecer este caso.

Quão maltratado andas Bayern e logo no dia do teu aniversário…

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Em véspera de aniversário...

Bayern recebe a “melhor prenda”
Arnaldo está de volta

Parece que já lá vai um ano desde que Arnaldo pisou pela última vez uma quadra de futsal com a camisola do Bayern. Não só parece um ano como é mesmo, ou quase. Na realidade foi a 2 de Dezembro de 2006 (11 meses atrás) que Arnaldo se lesionou com gravidade no joelho, em jogo contra o “Porto Cruz”.

Foi no último jogo do Torneio Homenagem a Eduardo Coutinho em que a equipa conseguiu o 2º lugar e os troféus “Fair Play” e “Melhor Defesa”. Individualmente e apesar de um inicio de prova menos bom, o craque bávaro conseguiu ser o melhor marcador da equipa com 8 golos no total.

Nesse jogo não marcou mas o jogo terá ficado bem marcado na sua memória e na dos colegas presentes. A lesão nem parecia nada de especial para quem observava. Não houve uma queda, não houve um choque, nem houve aparato que justificasse tamanha lesão. Apenas Arnaldo sabia que algo de grave se passava. Já nem ficou para a entrega dos prémios…

São momentos que não estão esquecidos mas que por certo nem vale a pena estar a relembrar.


Agora 11 meses depois, passados 4 torneios, após 43 jogos sem Arnaldo jogar e um dia antes de completar 3 anos de idade, o Bayern Monchique recebe a melhor prenda que lhe poderiam dar: -Arnaldo está de volta e deverá alinhar no jogo contra a Climair. Nem que seja por uns breves minutos, Arnaldo deverá jogar este sábado, no mesmo recinto onde pela última vez o havia feito oficialmente pelo Bayern.

A recuperação foi longa e penosa. Demorou cerca de nove meses, tanto como uma gravidez (que está tanto na moda agora...). Exigiu muitos sacrifícios.

Contou sempre com o apoio dos amigos e da família, principalmente da esposa, mas nos momentos de angústia, quando um homem está só, apenas acompanhado pelos seus pensamentos mais íntimos as dúvidas persistem. Nem sempre o homem acreditou que voltaria a ser atleta.

Felizmente passados esses nove meses, finalmente as duvidas começaram a dissipar-se. Voltou ao convívio dos colegas nos treinos de segunda. Começou por correr á volta do campo, até que um dia decidiu entrar na peladinha.

A qualidade estava lá toda e fez logo a diferença. É certo que nem sempre o corpo se predispõe a fazer o que a cabeça mentalmente já executou. Está mais pesado e ainda enferrujado mas com tempo vai lá.

Pessoalmente nem me admira que marque já um golo…

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Era bom mas acabou-se

Superliga My Indoor MaxMen (5ª jornada)

28 de Outubro de 2007, 19 horas

Valbom United, 2

Bayern Monchique, 1

Jogo no My Indoor das Guardeiras

Bayern M. – Rui Sá; Rui (1) e Pedro; Correia e Domingues [cap.] (1).

Jogaram ainda: Canhão e Tony.

TR: Tony Silva

Ao intervalo: 1-0

Marcha do marcador: 1-0; 1-1; 2-1.

Derrota com o Valbom acaba com série de 9 vitórias

Algum dia tinha de acabar mas não se esperava que fosse “tão cedo”. O record foi alcançado, mas fruto da derrota, os bávaros descem para o segundo posto da classificação. Ainda assim e porque tem menos um jogo que o líder ARSQS, continuam a depender de si próprios para serem campeões.

Quinta jornada do torneio e quarto jogo do Bayern (descansou na primeira jornada) na prova. Depois de três vitórias esperava-se a continuidade mas os jogadores do Valbom tinham outras ideias. O Bayern entrou forte, muito forte mesmo e nos dez primeiros minutos teve outras tantas oportunidades de marcar, sendo que dessas, duas foram mesmo oportunidades flagrantes.

Costuma-se dizer que no futsal um bom guarda-redes é meia equipa. Neste período inicial e mesmo ao longo do resto do jogo, Nelson foi bem mais que meia equipa e deu aos seus companheiros a possibilidade de discutir o resultado.

Os bávaros não marcaram e acabaram mesmo por sofrer primeiro, golo que foi determinante para mudar as feições do jogo. Se até aí os bávaros procuravam intensamente o golo, depois disso a busca intensificou-se mais ainda, mas a clarividência foi descendo á medida que o relógio avançava.

Com apenas 5 elementos e sem a possibilidade de substituições, os homens do United foram lutando com as armas que tinham. Em vantagem no marcador souberam organizar a defensiva de forma compacta e quando em posse de bola tentaram colocar o esférico o mais longe possível da sua área. Lá foram levando a água ao seu moinho e não estranhou que ao intervalo continuassem em vantagem.

Na segunda parte assistiu-se a mais um pouco do mesmo. O Bayern a carregar e os de Valbom a defenderem bem. Numa quadra de dimensões reduzidas como a do Indoor não é fácil penetrar quando a equipa contrária se compromete a não o deixar. O Bayern haveria de chegar ao golo já a meio da segunda parte mas o golo foi mesmo momento único para os bávaros que a partir daí deveriam acalmar um pouco e procurar a vitória de forma mais controlada, até porque o empate era um resultado positivo.

Tal não aconteceu. Sem uma presença táctica forte no banco a equipa não foi orientada nesse sentido e continuou na busca desenfreada pelo golo da vitória. Como muitas vezes no passado, a busca cega pela vitória acabou em derrota e assim foi mais uma vez, com os bávaros a sofrerem o segundo golo no contra ataque.

De referir que em 17 jogos disputados anteriormente neste recinto, o Bayern apresentava uma média de mais de 5 golos marcados por jogo e apenas uma vez havia marcado somente 1 golo. Esse jogo fora contra o Valbom e contra… Nelson.

O Valbom vence com mérito devido ao esforço dos seus atletas e continua na trilha do título. As últimas jornadas serão emocionantes, sendo que quatro equipas podem chegar ao título e apenas duas estão já livres da despromoção.

Apenas 3 golos. Algum problema com as balizas?!?!

O Filme dos Golos ao minuto

1-0 12m Hélder recebe na esquerda, controla e flecte para o centro, arrancando então um pontapé certeiro.

1-1 29m Pedro rouba uma bola na defensiva e lança em chapéu para Domingues. Este deixa a bola bater no solo e rolar, depois calmamente controla o esférico e aguarda a aproximação de Rui, altura em que lhe mete a bola junto ao segundo pau para este em esforço marcar.

2-1 33m Contra-ataque de 3 para 2 com a conduzir bem pelo meio. A opção de segurar a bola e rematar no momento oportuno, em zona frontal, em vez da desmarcação para um colega revelou-se a mais acertada.

A Estrela

Rui Cunha (5) A escolha do MVP não era fácil. Todos se esforçaram por um resultado melhor mas ninguém se destacou particularmente. Rui leva o prémio porque marcou o único golo dos bávaros e pelo bom trabalho defensivo nos primeiros minutos, altura em que a equipa ainda jogava com cabeça.

Todos os outros tem também nota 5. Nota que reflecte o mau resultado, não tanto uma má exibição.