sábado, 30 de dezembro de 2006

Boxing Day á portuguesa


Bávaros brindaram ao fim de ano… com nova derrota

Após o Natal e antes do reveillon, os bávaros receberam o convite de Nelson Ribeiro, novo treinador do S. Sebastião e aceitaram disputar um amigável com vista á preparação da equipa (federada e a disputar a 1ª divisão) para a segunda volta do campeonato. Para os bávaros foi a oportunidade de esticar as pernas, visto que se encontram sem competir ou treinar desde 18 de Dezembro.

A data do jogo faz lembrar o celebre “boxing day” em Inglaterra, onde as equipas disputam uma jornada do campeonato logo a seguir ao dia de Natal. Modernices que o publico britânico não dispensa e que faz pensar na importância do futebol em terras de “sua majestade”. Por cá o futebol não parece tão importante, já que foi muito difícil para alguns dos atletas pousarem a rabanada e o copo de champanhe para comparecerem ao jogo.
Se ao menos o champanhe fosse bom como o da fotografia…

A direcção bávara teve muitas dificuldades em reunir um grupo de jogadores que dignificassem o bom nome do Bayern Monchique, desdobrando-se em contactos e tendo mesmo que recorrer ao sempre disponível Litos e até a Rui Sá que foi chamado á ultima da hora. É assim a vida. Não é nada fácil o dirigismo amador, principalmente quando os jogadores, como é aqui o caso, tem mesmo espírito amador.


Depois de um “aquecimento” prolongado, a segunda parte deu um empate a uma bola

Acabaram por responder afirmativamente á chamada Lipe, Nuno, Litos, Tony, Domingues e Rui Sá (este ultimo a começar no banco). O frio foi a nota dominante na chegada ao pavilhão. A juntar a este factor climático, também as bolas de treino apresentaram-se muito duras, nada próprias para a prática da modalidade, para o frio que estava e para as condições físicas a que a maior parte dos jogadores se apresentaram. Os remates saíram por tanto fracos no aquecimento, dando oportunidade a Lipe de brilhar neste período. Já no jogo, o jovem guardião bávaro entrou muito mal. Falhou constantemente nas saídas, pouco dificultando o trabalho dos adversários que cedo chegaram aos 3-0. As marcações também não estavam a sair muito bem e os 3 golos foram fruto de jogadas muito rápidas.

A partir dos 10 minutos o Bayern estabilizou defensivamente e equilibrou o jogo.
Chegou mesmo a reduzir por Tony num contra ataque a três toques iniciado por Litos que lançou Domingues na linha lateral esquerda. Este tocou de imediato para o centro do terreno e Tony sem dominar atirou junto ao poste perante a rápida saída do redes. Uma bela jogada e um belo golo de Tony que acabou por estar em (quase) todos os golos, inclusive nos sofridos.

Ainda antes da primeira parte acabar a equipa do S. Sebastião voltou a marcar. Tony refugiou-se com a bola na direita da defesa e quando tentou o passe para Domingues do lado esquerdo, demorou muito a executar, permitindo que um adversário chutasse de primeira, com Lipe novamente a deixar a ideia de poder fazer melhor.

Na segunda parte o redes bávaro corrigiu as lacunas e foi fácil notar no final a diferença. Os bávaros voltaram a marcar, curiosamente num período em que o adversário até teve 3 bolas nos postes. O golo foi de Litos e coroou mais uma jogada bonita, com os mesmos intervenientes do primeiro golo. Houve um primeiro remate de Tony, a passe de Mingues, um segundo toque mas que foi parado por um defesa no chão e finalmente o passe para trás com Litos a aparecer a fuzilar.

Os bávaros voltaram a ter oportunidades de marcar, com Mingues e Litos a atirarem ao poste mas acabou por ser a equipa da casa a marcar novamente, fechando o marcador em 5-2.
O Bayern não podia pedir mais aos seus jogadores nas condições actuais e o treino acabou por servir bem as duas equipas.


Fecho de contas com saldo negativo

E não é só no plano futebolístico que as coisas estão em queda. Também nas finanças o Bayern anda por baixo. O fecho do ano contabilístico apresenta um saldo negativo de Eur. 41,30 e isto apesar de a ultima inscrição (no torneio do CAC) ser patrocinada na totalidade pelo Café Cachorrão e o seu proprietário Alberto Rodrigues.
António Silva e Pedro Domingues são actualmente credores do clube.

domingo, 24 de dezembro de 2006

Natal, é sempre que duas mulheres quiserem ;)


Votos de um Feliz Natal para toda a comunidade bávara!
Cuidado com as rabanadas porque quinta feira há treino,
contra o S. Sebastião.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

Mensagem do FCP


A época natalicia traz ao de cima o melhor que há nas pessoas. É a altura ideal para fortalecer parcerias, laços comerciais e amizades. Não é portanto de estranhar que mais uma vez o Futebol Clube do Porto, SAD, na pessoa do seu presidente, tenha estendido mais uma vez por esta altura do ano a mão ao Bayern Monchique, num cumprimento muito especial que já vem sendo hábito nestes ultimos anos.

É com imensa honra que me apraz aqui trancrever aquilo que o meu amigo Jorne Nuno me enviou por email:

"Caro Antonio,
desejamos a ti e a toda a familia bávara um Bom Natal e um 2007 cheio de sucessos, no seguimento do que já foi alcançado no ano que agora finda. Que os nossos dois emblemas continuem a singrar, bem lá na frente das competições que disputam!

PS - Encontramo-nos logo no Calor da Noite. Tu sabes onde é. Aparece lá com o Pasc e o Naldo. Sei que ele anda abatido. Vai-lhe fazer bem... errr... espairecer.
Leva também aquele mocito que estava contigo da ultima vez. Aquele que se está sempre a rir. Ouvi dizer que faz anos hoje...
Mas não leves os irmãos Anaconda que as minhas "amigas" ficam chateadas comigo. Ah, e não vale a pena falar ao Capitán, já sabes que ele não alinha nisso.
Vai ser divertido. Também lá vão estar alguns árbitros conhecidos."

PC
jorge.nuno@portosad.pt

quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

Dava 1 ao intervalo mas...

Xiii, deu 2 no fim

10º Torneio do C.A.C. (2ª jornada)
17 de Dezembro de 2006, 11,30 horas

Amigos do Loureiro / Bayern M., 1
Clube Amigos de Corim, 2


Jogo no Pavilhão de Ardegães
Árbitro: Carlos D’Artagnan
Bayern M. – Zé Carlos; Domingues (1), Nuno [cap.] e Cadu; Correia.
Jogaram ainda: Zé Augusto, Canhão e Tony.
Suplente não utilizado: Filipe
TR: Tózé Ribeiro
C. A. C. – Vitor; Henrique (1), Costa [cap.], Adriano (1) e Alcino.
Jogou ainda: Carlos.
TR: Fernando Amigo
Ao intervalo: 1-0
Marcha do marcador: 1-0; 1-2

Foi um jogo de 1, X, 2. Os bávaros apostaram sempre na vitória e conseguiram marcar ainda na primeira parte. O CAC apostava no empate e lá o conseguiu já no segundo tempo, mas quando parecia satisfeito com o resultado, teve a estrelinha do seu lado e conseguiu o golo da vitória, pertinho do final.


Foi uma daquelas injustiças em que o futebol e neste caso o futsal é pródigo. A haver um vencedor deveria ter sido o Bayern. Foi a equipa que procurou desde o primeiro minuto esse resultado, mas um pouco por infelicidade e também por inoperância atacante não o conseguiu. O empate até poderia ser considerado justo. Os bávaros não souberam ou não conseguiram aproveitar as oportunidades e a perda de pontos é o castigo habitual nestes casos, mas a derrota é demasiado penalizadora.
O C.A.C. acaba por ter grande mérito na vitória. Foi sempre uma equipa matreira. Nunca perdeu o controle emocional mesmo estando mais de vinte minutos em desvantagem. Acreditou sempre que o empate acabaria por aparecer, e nunca caiu desesperadamente em cima dos bávaros, ou levantou a guarda na defensiva. Do seu lado teve também a vantagem de jogar num pavilhão de dimensões reduzidas, onde a juventude física dos bávaros esbateu-se na experiência posicional dos organizadores do torneio.

A competição segue dentro de… semanas, que é como quem diz para o ano, no dia 14 de Janeiro, após longa pausa natalícia. Até lá o C.A.C. segue na frente empatado com o Millennium. Para o Bayern, as contas estão muito mais complicadas agora…


O Filme dos Golos

1-0
Canto de Cadu na esquerda, a entregar em Correia que de pronto fez um centro/remate rasteiro e venenoso. Domingues meteu o pé e desviou a bola para o golo.
1-1 Alcino recebe a bola de costas para a baliza em cima da linha da área, com Zé Augusto a fazer a protecção. Roda e remata fortíssimo de pronto sem hipóteses para o redes.
1-2 Canto no lado direito. A bola é metida na boca da baliza onde aparece Henrique por trás de Nuno a encostar. Tanto Nuno como Zé Carlos ficam mal na fotografia.


Os homens do Bayern

Zé Carlos (6) Melhor a exibição do que o resultado nesta sua estreia. Merecia melhor sorte, essencialmente pelo que mostrou na primeira parte, mas também tem a sua quota-parte de responsabilidade no golo da derrota. A bola é tocada para dentro da baliza em plena zona do redes.
Nuno (5) Muito bem a defender, principalmente na primeira parte. Menos bem na segunda, principalmente quando a equipa quis carregar sobre o adversário e Nuno apresentou-se lento e desmotivado. Para piorar ainda foi surpreendido no golo fatídico.
Domingues (6) O menos “mau” numa equipa que sentiu dificuldades com a falta de espaço. Sempre operário conseguiu fazer um golo oportuno e ainda tentou outros “desvios” mas o guardião contrário opôs-se sempre bem.
Cadu (5) Embrulhou um pouco o jogo ofensivo da equipa. A aposta do mister para vencer a partida mostrou cansaço e nunca conseguiu surpreender o adversário.
Correia (6) Sempre em movimento. Entrou muito forte sobre o adversário e ainda conseguiu alguns roubos de bola mas em frente á baliza nunca foi feliz. Chegou a atirar ao poste e na oportunidade mais flagrante que teve, adiantou em demasia a bola.
Zé Augusto (5) Esteve bem a defender, tirando o lance do golo do empate, mas mesmo aí o mérito maior é do adversário. Na construção de jogo é que claudicou errando muitos ou quase todos os passes bombeados.
Canhão (5) Esteve pouco tempo em campo e ainda teve o “azar” de entrar num período em que o CAC procurava com mais afinco o empate e o Bayern tentava suster essa pressão e por isso não se viu muito.
Tony (-) Apenas três minutos em campo, sem deixar marca no jogo. No jogador, não se sabe…


Enviado Especial: Tino Vilas

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

É para avisar...



...que o pai do Rafael faz anos.

Parabéns Nando!!!

sábado, 16 de dezembro de 2006

Fim de carreira!


Ou não.

Que "prenda" tão amarga!

Em dia de aniversário, o craque bávaro conta tudo.
Do estrelato á lesão; passado presente e futuro... dentro de momentos... numa grande entrevista.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

Tudo bem!


Não, não se trata de um erro de impressão nem é um virus que se "instalou no seu pc". Nem se quer se trata da primeira "foto" da filha do "Rica Mangueira" ainda no leito da mãe. A imagem que ilustra este artigo é uma ecografia sim, mas das "PARTES MOLES DO TORNOZELO DIREITO" de Tony, atleta fundador do Bayern.

Recorde-se que o mitico bávaro sofreu uma entorse do tornozelo direito aquando de um jogo treino a 4 de Setembro e não mais foi o mesmo. Após o interregno competitivo de 55 dias o jogador voltou ao pavilhão, em jogo com a Esegur mas mesmo após mês e meio e 7 jogos depois, o jogador continua a queixar-se de dores fortes e limitativas naquela região e quem o vê correr apercebe-se das dificuldades que apresenta.

No sentido de apurar a extensão da lesão e descansar o jogador, foi pedida uma ecografia ao tornozelo e o que se segue é o relatório da mesma:

OBSERVA-SE NORMAL PADRÃO ECOESTRUTURAL DOS TENDÕES LOCO-REGIONAIS, SEM IMAGENS SUGESTIVAS DE RUPTURA.
AUSÊNCIA DE DERRAME INTRA-ARTICULAR.
LIGEIRA INDEFINIÇÃO DO LIGAMENTO ASTRAGALO-PERONEAL ANTERIOR, COMPATIVEL COM A INFORMAÇÃO CLINICA DE PRÉVIA ENTORSE.

A conclusão parece simples: houve lesão mas esta parece já ultrapassada. Agora é uma questão de tempo até "tudo" voltar ao normal...

O atleta, "queixoso", continua a cumprir o programa estipulado de fortalecimento ligamentar, que inclui tratamento de calor e pomada, piscina e exercicos especificos. Entretando vai também competindo até porque parte da dor estará associada á falta de rotina dos ligamentos.

terça-feira, 12 de dezembro de 2006

Sofrer em vez de desfrutar!

Bayern dominou e teve oportunidade de golear

10º Torneio do C.A.C. (1ª jornada)
10 de Dezembro de 2006, 9,30 horas

Amigos do Alaúde, 2
Amigos do Loureiro / Bayern Monchique, 3


Jogo no Pavilhão do Corim II
Árbitro: Carlos D’Artagnan
A. Alaúde – Victor; Miguel, Fonseca [cap.] (1 + 1 p.b.), Paulo e João.
Jogaram ainda: Migas, Alexandre, Hugo (1) e Carlos.
TR: Hugo Fonseca
Bayern M. – Domingues; Nunes, Nuno [cap.] e Cadu (1); Canhão.
Jogaram ainda: Correia (1), Zé Augusto e Tony.
TR: Tózé Ribeiro
Ao intervalo: 1-2
Marcha do marcador: 1-0; 1-3; 2-3


Os amigos de Alaúde tem um conjunto engraçadito, repleto de juventude e entusiasmo mas a diferença de um golo não é suficiente para espelhar a diferença de qualidade entre as equipas e o que se passou em campo. Os bávaros poderiam ter goleado por 5 ou 6 golos de diferença mas acabaram o jogo a temer um amargo de boca.

Começo de mais um torneio do C.A.C., neste caso o décimo e em versão reduzida. Apenas seis equipas na disputa do primeiro lugar e sem a presença dos campeões da edição anterior, os “Unidos á Pedreira”. Uma competição leve portanto, apropriada para a quadra natalícia e que será interrompida após a segunda jornada, precisamente por causa do Natal e Reveillon, regressando a 14 de Janeiro para a recta final, com mais três jornadas. Sem os campeões para defender o titulo, são as equipas do Bayern e Millennium, precisamente segundo e terceiro classificados da noa edição, que reclamam com mais força o primeiro lugar. Além destes também o C.A.C. com uma equipa mais veterana promete ter uma palavra a dizer. Nesta primeira jornada as três favoritas, se assim se pode dizer venceram os respectivos encontros.

O Bayern Monchique em versão “Amigos de Loureiro”, teve a honra de fazer a inauguração do certame, defrontando os desconhecidos “Amigos de Alaúde”. Tózé Ribeiro, de regresso ao comando técnico da equipa apostou na continuidade, com Nuno a fixo e Canhão a pivot, servido por Cadu e Nunes nas alas. No banco ficaram por exemplo Zé Augusto, velho conhecido mas menos entrosado com o jogo da equipa e Paulo Correia, reforço de peso “contratado” á Prosegur, após a consagração como 3º melhor artilheiro do torneio Eduardo Coutinho com 16 golos. Na baliza a maior surpresa. Com Filipe e Zé ausentes por motivos profissionais e com Correia que seria a terceira opção para a baliza, algo debilitado com dores nas costelas, Tozé teve de se socorrer de Pedro Domingues, “Bávaro de Ouro” no ultimo torneio e se bem se recordam, eleito pela organização como o melhor guarda redes da ultima edição deste mesmo torneio. Domingues é jogador de campo e está em grande forma mas sempre que é preciso defende as redes dos bávaros com tanto ou mais qualidade como faz quando joga á frente.

O jogo nem começou muito bem para os bávaros. Muita desconcentração a nível defensivo principalmente nas alas. A equipa adversária possui jogadores jovens e velozes e isso terá contribuído de sobremaneira para a desordem defensiva.
O Bayern até sofreu primeiro, de livre mas depois tomou conta do jogo e chegou ao intervalo já em vantagem. Paulo Correia e Zé Augusto foram os primeiros a sair do banco e contribuíram de que maneira para a reviravolta no marcador.

Na segunda parte a diferença entre os dois grupos foi gritante. O Bayern só não goleou devido á ineficácia dos seus avançados. Uma após outra as jogadas de perigo junto á baliza contrária foram se sucedendo e… falhando.
É certo que o redes Victor Miguel também esteve em dia sim mas quando se falha de baliza aberta pouco mais há a fazer senão esperar que pelo menos um dos remates acabe por entrar.
O Bayern lá conseguiu marcar o 3-1 mas quando podia de facto partir para o domínio total do marcador, foi adiando sucessivamente essa oportunidade até acabar mesmo por sofrer um golo a poucos minutos do final.

O fim do jogo foi portanto um pouco atabalhoado, com os bávaros mais interessados em meter a bola na frente, bem longe da sua área, sofrendo com a ausência da tranquilidade que adviria de uma diferença maior no resultado. O empate a acontecer teria sido injusto e demasiado penalizador mas a verdade é que os do Alaúde lá tiveram uma ou duas oportunidades de o conseguir, valendo aqui essencialmente a qualidade de Domingues na baliza bávara.


Na próxima jornada…

O Bayern vai defrontar o Clube Amigos de Corim na próxima jornada. As duas equipas já se conhecem do torneio anterior onde o resultado final foi uma vitória de 5-3 para o Bayern. Reza a crónica que os bávaros sofreram (quase) até ao fim nesse jogo sendo que o resultado ao intervalo era mesmo de 3-3. Valeram então os golos de Domingues e Cadu já na ponta final da segunda parte para desfazer o empate.


O Filme dos Golos

1-0 Livre á entrada da área com a bola a passar entre Cadu que se tentou antecipar e a barreira. O remate de Fonseca só parou no fundo das redes.
1-1 Cadu entra pela direita e remata já com pouco ângulo. A bola bate num defesa e Cadu recarga com êxito, tendo a bola ainda desviado num defesa.
1-2 Na marcação de um canto, Correia tenta meter a bola na boca da baliza. O centro é desviado por Fonseca de calcanhar que acaba por meter a bola na própria baliza.

1-3 Domingues na baliza é rápido a lançar o contra ataque. Nunes recebe e entrega em Correia no lado esquerdo e este passa a Cadu que por sua vez volta a entregar a Correia, com este a rematar para golo.
2-3 Contra ataque algo confuso dos Amigos do Alaúde e a bola acaba por ir parar aos pés de Hugo, já com Domingues fora da jogada. Foi só encostar…


Os homens do Bayern

Domingues (7) Muito bom a sair dos postes. Acabou também ele por ser um garante da vitoria com as suas saídas arrojadas, quer afastando o perigo com o pé ou oferecendo o corpo á bola. A baliza do Bayern continua bem guardada.
Nuno (7) Excelente na defensiva. Não chegam os dedos de uma mão para contar o número de vezes que fez cortes decisivos e na hora “H”. Pena que no ataque tenha tentado resolver sozinho… sem sucesso.
Nunes (6) Algo perdido na defesa e pouco expedito no ataque. Perdeu alguns lances de golo por demorar muito a decidir-se pelo passe ou remate e a pontaria também não esteve nos seus dias.
Cadu (6) Perdulário. Teve o 4-1 nos pés e com a baliza escancarada. Atirou incrivelmente ao lado, mas antes disso já havia feito o empate e assistido Correia para o golo da vitória.
Canhão (6) Não teve oportunidades de rematar. Quando teve meia oportunidade preferiu (e bem) isolar Cadu mas este atirou para fora, para irritação de Tózé.
Correia (7) Sempre muito activo. Ganhou bolas impossíveis e demonstrou muita inteligência, sempre de olhos postos na baliza. Ele e Zé Augusto foram o par de Ases que viraram a partida a favor dos bávaros.
Zé Augusto (7) O motor de alta rotação da equipa. Mereceu o golo numa jogada em que ultrapassou dois adversários mas atirou também ele ao lado. Forte na antecipação e no um contra um, foi ele o elemento estabilizador da defesa e só foi pena na segunda parte ter exagerado nos passes bombeados.
Tony (6) Cumpriu, sem se ver muito em campo. Teve uma oportunidade de marcar mas o desvio subtil na bola não foi suficiente para a tirar do caminho do guardião.


Enviado Especial: Tino Vilas

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Balanço Final

"Fair Play", "Melhor Defesa" e "Vice Campeão"

Acabou-se o torneio e "acabou-se" a carreira de Arnaldo no que toca ao ano de 2006. A lesão do artilheiro bávaro é a (triste) nota de maior destaque na participação do Bayern nesta competição. A lesão no ligamento cruzado anterior é grave e obriga a intervenção cirúrgica. Neste momento sabe-se que o atleta será operado em Janeiro e que a recuperação deverá ter o período de +/- 4 meses.

A lesão de um colega acaba por quebrar a moral da equipa, quando esta até conquistou 3 troféus importantes. Além do 2º lugar, o Troféu Fair Play é uma repetição do que já acontecera há ano e meio atrás mas a Taça de Melhor Defesa é uma estreia para os bávaros que haviam conquistado no C.A.C. algo parecido - a Taça de Melhor Guarda Redes (por Domingues) – mas não igual.

Apenas 16 golos sofridos em 9 jogos é o melhor registo do Bayern em 11 torneios que já disputou, apenas igualado pelo recente torneio da Académica onde os bávaros também conseguiram esse excelente quociente 16/9 e contra profissionais. No outro lado do campo, os bávaros não tiveram grande desempenho. Marcaram 36 golos em 9 jogos, uma média de 4 golos por jogo, sendo o pior registo entre os 4 Torneios do Júlio já disputados e sem duvida o pior de todos se excluirmos das contas as duas presenças no Torneio da Académica, sem duvida um torneio de outro nível.

As taças bávaras foram entregues ao cuidado de Nuno (Disciplina), Canhão (2º lugar) e Lipe (Melhor Defesa) para estimar e guardar.
Segue-se a classificação final do torneio e a lista de melhores marcadores.



Melhores marcadores:
Diogo (AXA) 21
Melo (Porto Cruz) 18
Paulo Correia (Prosegur) 16
Paulo (Assis Zaz) 13
Arnaldo (Bayern), Pedro e Mário (AXA) 8


No que diz respeito aos bávaros, Domingues foi o elemento mais regular. Duas vezes melhor em campo, ainda marcou 7 golos e fez 3 assistências. Leva o Prémio de “Bávaro de Ouro” deste torneio, o que não é novidade para ele, que já tinha ganho este prémio na “Global Sports Futsal Cup” e tinha levado o Bronze na “Taça Elite 2005”.

Numa equipa bávara que não tem grandes destaques neste torneio, Cadú leva o prémio de “Bávaro de Prata”. Ele que até nunca foi o Melhor em Campo nesta competição e que até falhou um dos jogos decisivos contra o Assis Zaz, sendo um dos principais imputáveis pela perda do titulo, dando nesse jogo origem á hecatombe bávara. Apesar disso, pautou as suas exibições pelo meio-termo, nem muito bom nem muito mau, mas dando 10 golos a marcar e ainda fazendo ele próprio 4. Nos três torneios em que participou Cadu ficou sempre entre os 3 melhores, primeiro com a Prata, depois Bronze e novamente Prata. Talvez no CAC leve o Ouro…

O “Bávaro de Bronze” fica nas mãos de Lipe. A última recordação que temos é a de um grande frango, mas durante o torneio Filipe soube estar á altura do prémio e soube conquistar a confiança dos companheiros. É uma estreia absoluta nestes prémios e que não se pode dissociar da boa dinâmica defensiva dos seus companheiros.

Finalmente, ficam os dados (golos, assistências e médias pontuais) referentes á equipa bávara:

Golos
8 Arnaldo
7 Domingues
6 Nuno
4 Nunes e Cadu
3 Tony
2 Canhão
1 Pascoal

Assistências
10 Cadu
7 Arnaldo
3 Nunes e Domingues
2 Tony
1 Pascoal e Canhão

Médias
7,13 Domingues
7,00 Pascoal
6,78 Arnaldo
6,67 Nuno, Nunes e Tony
6,50 Cadu e Canhão
6,11 Filipe

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

Quatro cálices para engolir um frango


Torneio Homenagem a Eduardo Coutinho (9ª e ultima jornada)
2 Dezembro de 2006, 9,50 horas

Bayern Monchique, 4
Porto Cruz, 2


Jogo na Escola Sec. Francisco Torrinha
Árbitros: Tózé Ribeiro e Joaquim Neves
Bayern M. – Filipe; Nuno [cap.] (1 pen.) e Domingues (2); Cadu e Arnaldo.
Jogaram ainda: Tony (1) e Canhão (1 p.b.).
TR: Luís Vicente
Porto Cruz – Cascata; Sancho, Freixieiro e Rato; Melo [cap.] (1).
Jogou ainda: Filipe e Avelino (GR).
TR: Francisco Cruz
Ao intervalo: 1-1
Marcha do marcador: 0-1; 1-1; 1-2; 4-2

Falha de Lipe quase deitou tudo a perder

Uma autêntica final. Em jogo discutia-se o segundo lugar e quem sabe mesmo a vitória no torneio. O Porto Cruz em desvantagem pontual assumiu as despesas do jogo e chegou a estar duas vezes em vantagem, mas os bávaros com grande estrutura mental, arrumaram a casa e partiram para uma vitória que acabou por ser justa.

Ambas as equipas tinham muita coisa em jogo nesta partida. Desde logo aquela que ganhasse ficaria á frente da outra e asseguraria pelo menos o segundo lugar. O Bayern tinha vantagem pois bastava-lhe o empate. O primeiro lugar era ainda possível mas dependia do escorregão da AXA, coisa que se afigurava difícil. A AXA faria o ultimo jogo do torneio e até lá Bayern e Porto Cruz tinham de fazer pela vida.

Pascoal surpreendeu (?), deixando os heróis da semana passada (Tony e Canhão) no banco. Apenas uma meia surpresa na realidade. Se é verdade que o treinador bávaro procurou sempre pautar os seus “cincos iniciais” pela diversidade, também não é menos certo que este cinco foi o mais utilizado, num total de quatro vezes. O cinco mais forte portanto, mas nem por isso deixou de ter dificuldades.

Perdoem o cronista mas, incidências da vida fazem com que não tenha grande vontade de escrever nesta altura. E como já passam dois dias do jogo, também não é altura de deixar o resto para depois. Segue-se um resumo muito do breve do que foi o jogo:
O jogo em si foi muito equilibrado. A vitória dos bávaros é justa mas os do Porto Cruz até mereciam o empate. Lançaram-se na busca dos 3 pontos que lhes dariam algo mais e acabaram por sofrer no contra ataque. É o outro lado da balança que o Bayern tão bem conhece também. Valeu aos bávaros quatro cálices do melhor Porto para conseguir contrariar o frango de dificil digestão de Lipe.

O Bayern Monchique nesta quarta participação nos Torneios de Julio Garganta volta a arrecadar o segundo lugar que já havia alcançado na edição anterior. Além destes leva também o troféu Fair Play e a Taça de Melhor Defesa. A crónica e balanço final do torneio fica para os próximos dias…


O filme dos golos

0-1 Cadu perde-se na marcação, deixando o seu adversário solto no lado esquerdo. Melo recebe a bola isolado e inaugura o marcador de fora da área.
1-1 Cadu redime-se do erro anterior, penetrando pela direita e oferecendo o golo a Domingues que encosta á boca da baliza.

1-2 Um golo no mínimo sui generis. Canhão atrasa a bola para Lipe que perante a pressão verbal do adversário para que seja marcada falta, fia-se no golpe de vista e tira o pé. Por infelicidade a bola dirigia-se mesmo para a baliza e com ou sem falta deveria ter sido afastada pelo guardião bávaro. Não o fez e foi golo.
2-2 Envolvência bávara na área contraria. Cadu tenta um primeiro remate que é defendido. A bola sobra para Domingues que tenta de letra a assistência para Arnaldo. A bola acaba por ser tocada, ainda que sem intenção pelo cotovelo de um defesa. Nuno na marcação do penalty coloca em jeito para o lado direito.
3-2 Contra ataque rápido com Cadu a escolher Domingues na esquerda. Este recebe e remata em jeito fazendo a bola sobrevoar o redes.
4-2 Período de grande assédio dos amarelos da Porto Cruz. O jogo fica resolvido com um corte de bola de Tony. Cadu prossegue com a bola e chama a si dois adversários e o guardião. Depois entrega em Tony que só encosta.


Os homens do Bayern

Filipe (5) O jogo da consagração pessoal merecia de Lipe uma exibição melhor. Se pudesse ser apagado aquele momento negro do 1-2 até nem estaria mal. Lipe fez várias defesas de grau de dificuldade elevado no período de maior afogo dos bávaros. Desde defesas á queima-roupa até remates venenosos de fora da área, Filipe lá foi dando conta do recado mas aquele lance em que levanta o pé para evitar uma falta, deixando a bola entrar na baliza é indesculpável, insustentável e penalizaria gravemente a equipa, não fosse a forte estrutura mental do grupo. O desvario emocional que tomou conta do guardião durante os minutos seguintes também não é abonatório. Valeram as defesas apertadas e o resultado final para “salvar” a nota.
Nuno (7) Precioso na defensiva e muito sereno e seguro na marcação do penalty. A imagem daquilo que um capitão deve ser.
Domingues (7) Marcou o golo decisivo com muita classe e já antes havia feito o empate a uma bola. De ambas as vezes foi servido superiormente por Cadu, roubando-lhe o título de melhor em campo. Fez um torneio muito regular e mereceu esta segunda distinção.
Arnaldo (7) O azar perseguiu-o durante a partida. Foi sempre dos mais inconformados mas o azar foi mais forte. Exemplo flagrante de azar foi um remate ao lado com a baliza toda aberta quando o jogo estava em 1-1. Para cúmulo do azar lesionou-se no joelho já perto do final da partida. Espera-se que não seja grave…
Cadu (7) Começou muito mal a dar espaço e tempo a Melo para inaugurar o marcador. Depois foi sempre a subir fazendo a assistência para três golos da equipa e participando activamente no lance do penalty. Ombreou com Domingues na luta pelo MVP.
Tony (7) Ainda não está na forma ideal mas já consegue em certos jogos disfarçar o handicap físico. Marcou o último golo e foi sempre dos mais esforçados.
Canhão (5) Mais uma vez foi protagonista de um lance irreflectido. A sorte esteve do seu lado no entanto, pois o “castigo” teria sido pesado se levasse o vermelho ou mesmo o amarelo. Pôs em risco o troféu de fair play que penalizaria todo o grupo. Não foi tanto pela falta mas pela atitude de arrogância que se seguiu e o que fez de bom no campo passou para segundo plano. Que se passa Ricardo?


Enviado Especial: Tino Vilas

sexta-feira, 1 de dezembro de 2006

O meu Amigo Nuno


O que penso dele…
* por Tony.


1) O nome dele:
Nuno Miguel Vieira Rodrigues Silva
2) Onde o conheceste?
Penso que foi em Miragaia, no largo, encostado á grade. O pouso habitual na altura.
3) Há quanto tempo o conheces?
Eu diria que foi em 93, andava eu no 10º ano portanto já lá vão 13 anos.
4) Sentes-te satisfeito por o conhecer?
Só de pensar nesse momento já alegra o meu dia.
5) Ele fuma?
Nãaa. Só se estiver a armar-se, nalguma festa...
6) Ele acredita em Deus?
Não tenho a certeza. Provavelmente sim mas não é católico praticante pelo menos. De qualquer das formas gajos como ele não precisam de o ser. No meu céu teria sempre entrada. Teria cartão VIP e uma garrafa de Whisky, perdão, FANTA DE ANANÁZ com o nome dele no bar.
7) Que idade ele tem?
Penso que estará a fazer 29 anos.
8) Quando é o aniversário dele?
Dahh! 1 de Dezembro! Hoje! Sarrabulho!!!

9) Uma das coisas que ele mais gosta de fazer:
Tocar guitarra!
10) Qual o seu tipo de música favorita?
Ele adora Metallica! O tipo de musica não será bem o Heavy Metal, mas sim aquele rock "poderoso".
11) Qual o ultimo CD que ele comprou?
Tenho quase a certeza que foi o dos “Cycles”, para ensaiar…
12) Ele tem alguma tatuagem?
Tem uns sarrabiscos na perna.
13a) Qual a sua melhor característica?
É generoso e não faz juízos de valor. Pode-se lhe contar tudo que ele não vai "julgar" ninguém
13b) E a pior?
É um bocadinho teimoso... Se encornar com uma merda, dificilmente se dá a volta.
14) É tímido ou extrovertido?
Nesta fase mais madura, diria que é 35% tímido, 65% extrovertido
15) Dirias que é engraçado?
Sim, é uma pessoa com bom humor.
16) É um rebelde ou segue todas as regras?
Em geral segues as regras. Só quebras aquelas de menor importância, aquelas que "toda gente" quebra…
17) Algum talento especial?
Tocar guitarra, marcar uns golos á Papin e deixar as pessoas á vontade. Os golos á Jean Pierre Papin era mais há uns anitos atrás quando os joelhos faziam os 180º sem problemas. Agora marca um golito de vez em quando, mas é mais á Peter Crouch.
18) Consideras que tens nele um amigo?
Não há melhor que isto.
19) Já o viste a chorar?
Não estou certo. Acho que não, mas é certo que chora. É apenas um homem…
20) Sabes algum de seus mais profundos segredos?
Se há algum segredo profundo, ninguém deve saber. Mas ele não é gajo de ter segredos. É um livro aberto…
21) Quão frequentemente pensas nele?
É um amigo que viaja pelos meus pensamentos numa base diária. Embora ele se queixe que “ninguém lhe liga”, penso nele todos os dias pelos mais variados motivos.
22) Se houvesse um bom apelido para ele, qual seria?
Toda a gente sabe que ele é o “Gasosa” desde os tempos da escola. Como não curtia muito esse apelido, eu e outros sempre lhe chamamos "Gaze", mas ultimamente é mesmo “Migon” e “Capi” ou “Capitan” devido ao Bayern.
23) Tens conhecimento de alguma coisa louca que ele tenha feito?
Acho que quando puto ele tentou atravessar a ponte Arrábida pela estrutura inferior ou então chegar a São Bento pelo túnel de comboios da Alfandega, mas o Nuno não é de loucuras.
24) Desejarias que a vossa amizade fosse mais próxima?
Já disse, “it doesn’t get any better than this”. Se fossemos mais chegados já seríamos gays.


PERGUNTAS ESQUISITAS

1) Já pensastes em o matar?
Se sim, ele que não leve a mal. É um teimoso do caralho...
2) Achas que ele é “certinho”?
Certinho?!?! O Naldo tá sempre a dizer que ele até chora se tiver um pensamento menos próprio.
3) Achas que ele faria muito 'chafurdanço' em tua casa?
Nada disso. Já lá esteve e nunca fez. O Nuno não chafurda!
4) Confiavas-lhe o teu animal de estimação?
Sim, porque não. Está sempre a dizer mal dos gatos dele mas dá-me a impressão que os adora.
5) Que cor lhe associas?
Cinzento, clarinho. Aquele das calças de ganga. Não sei porquê
6) Descreve-o com 3 insultos.
Quem? Esse teimoso do crl? Não consigo.
7) Descreve-o com 3 elogios.
Meu grande amigo que te posso eu dizer? Se “desaparecesses” agora a minha vida seria sem duvida mais triste e acho que isso é o suficiente para te elogiar.
8) Se tivesses que eliminar alguém da vida dele, quem eliminavas?
Os gajos da AXA?!? Não sei… se pudesse eliminava a pressão, ou então melhor, eliminava as dores nos joelhos e depois não havia pressão que o segurasse.


SOBRE O BAYERN

1) Que achaste do episodio da braçadeira?
Foi um episódio menos feliz, mas não há de ser nada. Na altura fiquei fodido. Achei que o timing foi o pior possível. Podia ter protestado, mas não desmoralizado. Mas está tudo bem. Compreendo o que ele sentiu…
2) Qual a influência e importância do Nuno para a equipa?
Penso que ele tem uma influência apaziguadora. É um elemento consensual, toda a gente gosta dele. Pessoalmente, acho que se ele não estivesse lá, é provável que eu nesta altura, neste momento específico, também não estivesse.
3) Se dependesse de ti, que Taça lhe davas?
A Taça Fair Play.

Já perceberam que hoje é 1 de Dezembro e o Nuno faz anos.
Espero que este questionário ajude a descobrir e a conhecer melhor a pessoa por detrás do amigo com quem jogamos a bola.

Parabéns Nuno!

segunda-feira, 27 de novembro de 2006

Heróis Improváveis

Bayern garante o pódio com dose dupla de Tony e Canhão

Torneio Homenagem a Eduardo Coutinho (8ª jornada)
25 de Novembro de 2006, 9,00 horas

Bayern Monchique, 7
Sogrape, 1
Jogo na Escola Sec. Francisco Torrinha
Árbitros: Tózé Ribeiro e Joaquim Neves
Bayern M. – Filipe; Nuno [cap.] e Tony (2); Domingues (1) e Arnaldo (2).
Jogaram ainda: Cadu e Canhão (2).
TR: Luís Vicente
Sogrape – Cesar; Maldini, Davids e Faria Rocha [cap.]; Miccolino (1).
Jogaram ainda: Vendas, Servente, Russo e Khadafi.
TR: Francisco Uva
Ao intervalo: 2-1
Marcha do marcador: 1-0; 1-1; 7-1

Foi um jogo de regressos. Regresso dos bávaros á vitória, regressos de Tony e Canhão aos golos e ás grandes exibições e o regresso das Sereias Negras, há muito arredadas do pavilhão.


Era um duelo importante, este que abria a penúltima jornada da competição. De um lado o Bayern, segundo classificado, debatendo-se com a ausência de Nunes. Do outro a Sogrape, quarta classificada mas apenas a um ponto dos primeiros (a AXA) e com vantagem sobre estes em caso de igualdade pontual. Deveria ter sido um jogo muito discutido mas não foi, pelo menos na segunda parte.

No primeiro tempo houve bastante equilíbrio. Talvez não tanto a nível exibicional mas mais a nível do resultado. A Sogrape não punha o pé em ramo verde. Não arriscava mais do que o estritamente necessário e as despesas do jogo eram dos bávaros. Pascoal apostou na “prata da casa”, com Tony e Nuno atrás e Mingues e Arnaldo na frente.

Tony abriu o activo com um belo e remate e após belo passe, registando se aqui a primeira grande explosão de alegria.
Os da Sogrape ainda empataram por Miccolino, o mais perigoso dos seus atletas mas depois só deu Bayern. Não que se tenha realizado uma exibição extraordinária, mas jogou-se q.b. e com um grande índice de aproveitamento. Cesar, o guardião da Sogrape também deu uma ajudinha com um par de intervenções falhadas e penalizadas com grandes frangos.

Na segunda parte o domínio foi todo para os bávaros acentuando uma tendência que começara na primeira parte. Com o avolumar do resultado os homens da Sogrape foram perdendo a cabeça e abrindo ainda mais espaços, tendo os bávaros sabido aproveitar essas brechas. Domingues fez uma jogada do outro mundo, concluindo com um golo e Canhão fechou o resultado num estrondoso 7-1, com um não menos estrondoso remate do meio campo. O golo foi dedicado á claque que voltou a marcar presença após longa ausência.


A Figura

É uma figura colectiva, se é que assim se pode dizer. Podíamos apontar Tony que parece “curado” e de volta á velha forma; podíamos apontar Canhão que marcou dois bons golos e pautou o jogo… mas a figura foi mesmo a claque. As Sereias Negras voltaram, em número reduzido é certo, mas a exibição da equipa e dos dois atletas referidos não pode ser dissociada dessas belas presenças femininas.


O filme dos golos

1-0 Arnaldo de costas para o ataque, faz um passe em volley para Tony que rompendo pela esquerda, controla com o peito, sempre em progressão e dispara de bico com o pé direito, mesmo antes de o defesa conseguir o corte. A bola passa pelo meio dos braços de Cesar criando a imagem de um “frango”, mas o certo é que o remate é forte e “na cara” do guardião, não dando grandes hipóteses de reacção.
1-1 Miccolino recebe a bola de costas para a baliza, roda e tira Nuno do caminho com um toque para a esquerda. O remate sai forte e sem hipóteses para Lipe.
2-1 Bem construído! Canhão finta um adversário com uma coxinha e deixa para Cadu que controla a bola, gira para a baliza e mete novamente em Canhão na esquerda. Este controla com um toque rápido e fuzila de pé direito.

3-1 Falta “cavada” por Tony junto á linha de canto do lado esquerdo do ataque. Aproveitando a má organização defensiva, é Cadu que na cobrança do livre, mete em Tony no espaço vazio e este na passada encosta com o pé direito.
4-1 Grande frango, este sim! Tony cobra o lançamento com um toque ao lado para Arnaldo. Este tenta a sua sorte e espeta um bico desde o meio campo, fazendo a bola entrar rasteira pelo meio da baliza enquanto o redes dança desastradamente em cima da linha de golo.
5-1 Puro contra ataque de três contra dois. Arnaldo recupera no meio campo, deixa em Cadu e avança pela direita. Cadu mete na área em Tony, virando as atenções do redes e do defesa mais recuado para o lado direito da defesa. Tony de primeira assiste Arnaldo do outro lado e este só tem de encostar.
6-1 Puro espectáculo! Por mais palavras que se empregue nunca se conseguirá transmitir a beleza deste golo, por isso digamos simplesmente que Domingues “indrominou” a defensiva com um toque que vem aperfeiçoando nos treinos e depois foi correr por ali fora, até á saída do redes e colocação da bola na baliza.
7-1 Um dos momentos mais aplaudidos, com Canhão a pegar na bola na esquerda do meio campo, a flectir para o centro e a disparar em jeito mas também com muita força desde o meio campo. Mais uma vez o guarda redes César não fica bem na fotografia mas o maior mérito é do “Pé Canhão”.


Os homens do Bayern

Filipe (7)
Pouco trabalho num jogo em que defendia mais uma vez o titulo de melhor defesa para o Bayern. Acabou por sofrer um golo onde não teve hipótese e de resto mostrou acerto.
Nuno (7)
Não ficou muito bem no golo sofrido. Deixou o adversário virar e depois perdeu o lance para a rapidez de Miccolino. Não pareceu afectado por isso mas não deixou de ser estranha a sua presença amiúde junto á baliza contrária. Demonstrou portanto algum descontrolo posicional mas o jogo até estava bem aberto e predisposto a isso. Talvez quisesse um golo para se motivar e passar uma esponja sobre a semana anterior…
Tony (8)
Abriu o activo com um golo de grande categoria e já na segunda parte teve um interessante duelo com Kadhafi, o nº 11 contrário, onde perdia no volume e peso mas ganhava invariavelmente nos duelos com bola.
Será que acabou o calvário da lesão? É provável que não, mas por enquanto fez-se um intervalo. Foi o 60º jogo de Tony pelos bávaros e a efeméride foi comemorada com uma grande exibição a nível defensivo e a participação directa em 4 dos 7 golos da equipa. Analisando a carreira do jogador, verifica-se que tal “façanha” nunca tinha sido conseguida, excepto naquele jogo “anormal” contra uma DHL (com apenas 4 elementos), em que Tony marcara 4 golos e feito 2 assistências.
Domingues (8)
Está em grande forma, física e mental. O golo que marcou é reflexo da confiança que exala. Contagia a equipa e dá sempre o litro, ainda que nem sempre traduza em golos esse estado de espírito. Ontem porém traduziu e bem…
Arnaldo (8)
Mais dois golinhos para a sua conta pessoal e em boa verdade já ninguém se lembra do deserto que atravessou no inicio da competição. Leva já 8 golos e é o melhor marcador dos bávaros. Respira confiança, bem notado no remate do meio campo que deu o seu primeiro golo.
Poderia ter dado um golo ao Capitán já no desfecho da partida mas, preferiu rematar ou então nem se apercebeu da presença do companheiro.
Cadu (7)
Não marcou mas deu a marcar aos dois heróis do jogo. Foi ainda um dos responsáveis mais directos na jogada que deu o 5-1 a Arnaldo.
Canhão (8)
O ultimo golo fora contra o Cascata Café na meia-final do Torneio da Académica mas os que marcou hoje não lhe ficaram atrás no que respeita aos festejos. Foram dois bons golos, principalmente o segundo e ainda mostrou muita inteligência no controlo do tempo e da posse de bola. Tentou “chamar” os avançados contrários mas estes estavam irredutíveis. Assim, acabou por passar algum tempo com a bola nos pés e com isto ganhou o Bayern.


Mister dixit

“O António ao intervalo a dizer que não podia e depois até tive de ser eu a tira-lo fora…”

Enviado Especial: Tino Vilas

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

Vai ser ao Sprint

AXA com a camisola amarela e o melhor marcador,
Bayern com a melhor defesa e o Fair Play.



Faltam apenas duas jornadas para o final mas (quase) tudo pode acontecer.
Do primeiro ao sexto classificado, qualquer um pode ser campeão. A tarefa da Adira é a mais complicada e a AXA que tomou a dianteira, dificilmente deixará fugir a vitoria no sprint final.
Neste penultima jornada, esses seis primeiros classificados jogam mesmo uns com os outros.
Atentem ao que falta disputar da prova, com especial destaque para os jogos quentes...

8ª jornada (25/11/2006)
Bayern M. - Sogrape
C.M.P. - Prosegur
AXA - Adira
Assis Zaz - Porto Cruz
Gaz Tutti - Esegur

Ultima jornada (02/11/2006)
C.M.P. - Esegur
Bayern M. - Porto Cruz
Sogrape - Adira
Gaz Tutti - Assis Zaz
Prosegur - AXA

A AXA é sem duvida a que tem o calendário mais acessivel. Defronta apenas um dos candidatos e por sinal o mais mal posicionado que é a Adira. Depois dfronta a Prosegur no ultimo jogo da prova. É certo que com este equilibrio, o ultimo jogo, será mesmo aquele que decidirá tudo.

O Bayern é o que tem o calendário mais delicado. Já teve o passaro na gaiola!!! Porém pegou nele "para o mostrar á policia" e deixou-o fugir...
Agora terá de defrontar o 3º e 4º classificados para conseguir manter o 2º posto e quem sabe sonhar com uma escorregadela da AXA. Em caso de igualdade como a que se regista neste momento, perde para a AXA.

Porto Cruz e Sogrape nada tem a perder. Antes pelo contrário. Em caso de vitoria em ambos os jogos e mediante uma escorregadela da AXA, qualquer um deles pode ser campeão, sendo certo que em caso de igualdade pontual, é o Porto Cruz quem leva vantagem (venceu por 6-4 o seu rival, em campo e na venda de vinhos).
A Sogrape tem curiosa vantagem sobre a AXA em caso de igualdade pontual, pois venceu no confronto directo.

A Assis Zaz é um outsider que também sonha. Tem 3 pontos de atraso em relação ao primeiro mas aspira a pelo menos um lugar no pódio.


Noutras batalhas há também muito por decidir:
Diogo é com 15 golos marcados o mais forte candidato a melhor marcador. Leva vantagem de 5 golos sobre a concorrência e não deverá perder o prémio, que é justo.

A melhor defesa é comandada pelos bávaros. Lipe o guardião do Bayern sofreu apenas 13 golos até ao momento mas a AXA também só tem 16. Se olharmos para o calendário mais apertado dos bávaros, verificamos que a batalha está ainda longe de estar ganha.

No Fair play, o Bayern depende de si próprio (e dos árbitros). Não viu um unico cartão na pova e se se mantiver assim leva mais uma vez o troféu para casa.

Amigos Loureiro... Monchique?


Agarrar o futuro

Poio já metia nojo...


O Bayern não brinca em serviço. Ainda não terminou o Torneio de Júlio e já um dado adquirido que a formação bávara irá estar presente no 10º Torneio do CAC, prova que se realiza entre 10 de Dezembro e 28 de Janeiro, na Maia. À semelhança do ano anterior, a equipa irá adoptar uma nova designação na prova, passando, desta feita, a ostentar o epíteto de Amigos Loureiro Monchique, uma fusão devido ao patrocínio do café Cachorrão, propriedade do “presidente” a part-time do clube.
Mais detalhes serão dados em tempo oportuno, até porque, neste momento, ainda faltam dois jogos (Sogrape e Porto Cruz) para terminar o torneio que decorre no pavilhão da Torrinha e o Bayern, após ter sofrido a desilusão de perder o primeiro lugar, irá fazer tudo para aguentar a segunda posição e sair da prova com a cabeça levantada. Este post teve, pelo menos, o mérito de relegar o poio para segundo plano. Já cheirava mal...

Nuñez indisponível

Para sábado, a equipa bávara continua com problemas, algo que se tem vindo a repetir-se semana após semana. Nuñez, por motivos familiares, não deverá estar presente, sendo baixa de vulto no ataque bávaro. O jogador já justificou a mais-que-provável-ausência, o que é de louvar, pois assim dá tempo para pensar em soluções. Para a próxima partida, mister São Vicente conta com Lipe, Capitan, Tony, Mingues, Nokas, Cadu e, eventualmente, Canhão. Aliás, alguém sabe dele?

domingo, 19 de novembro de 2006

Chocolate muito amargo


Custa cair na real

Nem foi surpresa...


Bayern Monchique, 3
Axa, 6

Jogo no Pavilhão da Escola da Torrinha
Árbitros: Abominável e Tozé
Bayern Monchique – Filipe; Tony, Mingues, Nuñez (1) e Nokas (1)
Jogaram ainda: Cadu e Capitán
TR: Luís Miguel São Vicente
Axa – Hedman; Baresi, Fep, Alto (1) e Betinho (2)
Jogaram ainda: Mário (1), Pancho (1) e talvez mais alguém
TR: Idem, idem, aspas, apas
Ao intervalo: 0-3
Marcha do marcador: 0-3; 1-3; 1-5; 2-5; 2-6; 3-6

No fundo, não houve surpresa. O Bayern caiu na real e perdeu contra um adversário manifestamente superior. Pelo menos, neste jogo foi e mostrou-o nas quatro linhas. Desde muito cedo a perder, o Bayern partiu atrás do prejuízo e depois levou chocolate.
Na semana anterior, a equipa bávara já tinha dado sinais de desgaste. Este encontro – uma espécie de final antecipada – apenas confirmou realmente que este Bayern está longe daquilo que já mostrou noutras ocasiões e colocou a nú algumas deficiências do plantel.

Apáticos e sem fibra


Para um jogo deste calibre, exigia-se uma entrada personalizada, firme, com raça. Ao invés, o Bayern apareceu sem chama, amorfo, anémico. O adversário, mais consistente, organizado e muito motivado por defrontar o líder, marcou cedo e depois defendeu sempre bem, apostando com eficácia no contra-ataque, capítulo onde ganhou o jogo.
Ao intervalo, o resultado já dizia tudo e deixava pouco espaço de manobra a uns bávaros completamente de cabeça perdida, com casos de indisciplina pelo meio.

Perder com dignidade

A segunda parte, o parcial (3-3) até termina empatado, mas é uma mera ilusão, pois a Axa jogou a seu bel-prazer, controlando os pontos cardeais em campo e partindo sempre rápido para o contra-ataque. Ao Bayern valeu a dignidade que exibiu até ao apito final, tentando sempre atenuar a desvantagem. Perdeu por diferença de três golos e, se calhar, é mesmo a expressão mais indicada para traduzir o que se passou em campo. A duas jornadas do fim, o Bayern, que chegou a liderar com cinco pontos de avanço, cede o trono à Axa e agora terá de se preocupar em segurar o segundo lugar, pois mesmo as duas partidas que restam (Sogrape e Porto Cruz) são contra adversários que merecem todo o respeito e que possuem argumentos para criar muitas dificuldades. Há que levantar a cabeça, embora vá custar algum tempo até digerir este dissabor...

Um-a-Um – Mas estavam com medo de quê?

Pressão? Pra próxima, caguem nessa merda!


Lipe (5): Apareceu lesionado no dedo, após ter jogado na véspera. Um acto irreflectido que lhe saiu caro. Nervoso, fica mal na fotografia em alguns dos golos sofridos. Não foi o guarda-redes que o Bayern precisava para este jogo.
Tony (5): Vontade não chega. Atleta carismático, dá tudo pelo Bayern. Até joga manco. Mas, neste jogo, a lesão foi evidente e inibiu-o de evitar o quinto golo da Axa, pois não conseguiu meter o pé para cortar o lance. Que saudades daquele Tony pendular... O próprio deve sentir o mesmo.
Mingues (6): Ainda deu fôlego à equipa, quando apontou o primeiro golo bávaro logo no início da segunda parte, num lance em que mostrou sentido de oportunidade. Foi, talvez, um dos mais prejudicados pela acção tolhida dos seus companheiros. Acabou por ser contagiado pela letargia que se apoderou da equipa.
Nuñez (6): Força e resistência. Não está bem fisicamente, nunca esteve ao longo do torneio, mas neste encontro acabou por fazer uso do seu poder de choque para ganhar ressaltos e segundas bolas, que, para mal da equipa, não foram devidamente aproveitados. Como consolo para o esforço assinou um golo.
Nokas (6): Cedo tentou desequilibrar, mas nunca foi bem solicitado pelos colegas. Acabou por correr muito, mas às vezes de forma errada e também se precipitou. Ainda assim, está na assistência para o segundo golo e fechou a contagem, na marcação de um livre directo, onde acabou por ser feliz, pois o remate saiu enrolado. Berrou e tentou agitar as hostes, mas foi um esforço inglório.
Cadu (6): Entrou com ganas, mas o jogo estava difícil, a Axa defendia bem, e exigia-se processos mais simples. Cadu também não teve o discernimentos de outras alturas e acabou enrolado na teia contrária. Ponto alto a assistência para Mingues, a revelar excelente visão de jogo.
Capitan (5): Havia tanto para dizer de Capitán... mas fica para outras estâncias. Mas é preciso dizer que quebrou psicologicamente e acusou a pressão, ao ponto de imitar Jorge Costa no célebre jogo com o Vitória de Setúbal. Não o vamos enviar para o Charlton, mas o gesto foi feio. E ficamos por aqui.

As curtas

Mister para Mingues e Nokas antes do jogo
«Já viram o dedo do Lipe? Aquela merda parece gangrena»
Mister confessa
«Tive tanta vontade de saltar lá para dentro...»
Capitán rasga ao intervalo
«Se quiserem, vou já tomar banho»
Capitán rasga parte II
«Está tudo sofrêgo. Ninguém tem calma. Só querem chutar»
Capitán confessa no final
«Não gosto de ser capitão quando vou para o banco. Acho que não faz sentido»
Nokas, Mingues e Tony explicam
«O mister, de certeza, que não sabia disso»
Nuñez para Nokas
«Adorei a tua massagem no joelho»
Nokas responde
«Fdx, não adiantou nada»
Nuñez replica
«Que querias que fizesse?»
Nokas traduz
«Que marcasses mais quatro golos. Ganhávamos 7-6»
Capitán fodido
«Pequeno-almoço? Ide fod... Hoje não pago nada a ninguém»
Tony comenta análise de Capitán
«Não acho que tenha havido precipitação. Começámos cedo a perder. Tínhamos de fazer qualquer coisa e atacar»

sexta-feira, 17 de novembro de 2006

Afinal, quem tem tomates?


Até a terra vai tremer!

Pode ser o jogo do título. Em caso de vitória, o Bayern arruma praticamente com a questão e pode começar a encomendar as faixas de campeão. O empate mantém o suspense e pode originar uma grande confusão na tabela classificativa, dependendo da conjugação de resultados.
A derrota, parafreaseando Chocolari, seria horrível e podia deitar a perder todo o esforço que tem vindo a ser dispendido até aqui. Agora, chegou a hora de puxar pelos galões. Sábado, às 9 horas, vamos ver quem tem tomates!

Grande teste à atitude bávara

O senhor que se segue é a AXA. Adversário que merece todo o respeito e conta nas suas fileiras com jogadores que podem realmente fazer a diferença. Mas o Bayern tem, sobretudo, que se preocupar consigo. Afinal, é ainda o líder do torneio e pretende continuar a sê-lo até ao final da prova. Este jogo surge, assim, como uma espécie de grande teste à capacidade da equipa orientada por Luís São Vicente. A equipa não tem realmente assinado exibições de gala, mas tem trabalhado muito e demonstra uma grande atitude, como aconteceu no último jogo que terminou empatado a três bolas. Um empate que pode vir a ser precioso.

Bayern não convence... Quem disse!?

Entretanto, fonte credível (?), adiantou-nos que alguns elementos da AXA não se mostram muito convencidos com o futsal do Bayern e acreditam piamente na vitória. Estão no seu pleno direito. Dentro das quatro linhas, falamos.
Até a terra até vai tremer!

quarta-feira, 15 de novembro de 2006

Aparição Fugaz

Serginho, o Speedy Gonzalez bávaro

- 5 Jogos oficiais pelo Bayern Monchique (record de menor nº presenças);
- 1 Golo;
- 3º Lugar no XII Torneio Académica de Leça;
- Toféu Equipa Revelação no XII Torneio Académica de Leça;

Apareceu e desapareceu do plantel do Bayern com a mesma rapidez que o caracteriza dentro de campo. Juntou-se aos bávaros para ajudar no torneio da Académica de Leça, mas devido a lesões só esporadicamente conseguiu dar o seu contributo. A sua estreia até foi engraçada. No jogo com o “Ribeirenses” esteve apenas um minuto em campo e logo teve de sair, devido a uma lesão que já o apoquentava há algum tempo. Ainda assim teve tempo de marcar um golo importantíssimo no jogo seguinte. Foi o golo da vitória num célebre 3-2 contra o CNM/Talhos Ruben.

Não é por falta de vontade que não joga mais vezes. Comprometeu-se com o Alfa (e anteriormente no 803) e como atleta sério que é, sente que não deve dispersar a sua energia por outros campos, prejudicando a sua equipa oficial. Enfim, é um “profissional” no bom estilo bávaro.
O regresso ao Bayern fica marcado para quando deixar o futsal federado. Cá te esperamos pequeno “grande amigo”.

De parte não está a hipótese de jogar pela Adira em jogo contra a AXA, na penúltima jornada do Torneio Eduardo Coutinho. Seria a oportunidade de ajudar o Bayern num outro campo.

Amigos do comboiinho, o “nosso” Serginho faz hoje (15 de Novembro) 30 anos. Vamos mandar-lhe uma mensagem de parabéns para o telemóvel [91 795 85 85]. Digam apenas “Parabéns e boa sorte contra o Real”. Ele vai perceber… :)

segunda-feira, 13 de novembro de 2006

PJ confisca as faixas de campeão

Empate (com sabor a vitória) traz nova emoção ao torneio

Torneio Homenagem a Eduardo Coutinho (6ª jornada)
11 de Novembro de 2006, 10,40 horas

Bayern Monchique, 3
Assis Zaz, 3
Jogo na Escola Sec. Francisco Torrinha
Árbitros: Tózé Ribeiro e Joaquim Neves
Bayern M. Filipe; Domingues, Nuno [cap.] e Nunes; Arnaldo (3).
Jogou ainda: Tony.
TR: Luís Vicente
Assis Zaz – Policia; Carabinieri, Chui e Bófia [cap.] (1); Moina (2).
Jogaram ainda: Polizei, Gendarme e Bellick.
TR: Comandante Assis
Ao intervalo: 0-2
Marcha do marcador: 0-2; 2-2; 2-3; 3-3


Foi um jogo muito difícil para os bávaros. Limitados a nível físico e com apenas 6 atletas disponíveis, tiveram de “fazer das tripas coração” para pelo menos não perder o jogo. O ponto conquistado pode no entanto até tornar-se inútil se o Bayern perder o próximo jogo com o 2º classificado, a AXA que assim vê a esperança renascer.

Talvez seja inesperado ou talvez seja apenas o resultado lógico de um acumular de factos e situações menos próprias e nada habituais no Bayern. O certo é que este empate vem pôr a nu algumas fragilidades dos bávaros que o olho mais atento já havia descortinado há algum tempo: o Bayern está mal fisicamente e em termos organizativos já viveu dias bem melhores. Inexplicável a ausência de Cadu, já que a de Canhão fora adiantada no dia anterior. Por certo que com mais um homem no banco, a investida final do Bayern poderia ter sido premiada com uma vitoria e não apenas um empate.

Nada de surpresas no inicio. Sem Cadu presente foi Nunes a avançar para o cinco inicial. A “Assis Zaz”, equipa composta por elementos da Judiciária remeteu-se a uma postura cautelosa e o Bayern também não tinha necessidade nesta altura de atacar desenfreadamente. O primeiro a criar uma situação de grande perigo foram os policias, com Moina a fazer um chapéu a Lipe. A bola acabou devolvida ás mãos do redes pela barra.

O primeiro golo surgiu já com Tony em campo e muito por responsabilidade deste. Bófia recebeu e rodou para a baliza. Tony ganhou posição, mas perdeu a mesma por alguma dureza de rins ao rodar e sofreu ainda um empurrão de Bófia que ajudou a que este voltasse a ter o controlo do esférico. Depois de ultrapassado, Tony ainda perdeu a oportunidade de fazer falta e Bófia escapou-se, acabando por fintar Lipe e marcar. Bem ou mal, o certo é que se Tony fizesse falta, esta seria por trás e quase de certeza, sinónimo de expulsão. Com apenas sete minutos de jogo, a expulsão obrigaria a equipa a jogar dois minutos com apenas quatro homens e o resto da partida sem ninguém no banco. Bem vistas as coisas, foi melhor assim…

Os bávaros tentaram não perder a cabeça. O golo mais não era que um pequeno obstáculo no caminho para a vitória. Poucos minutos depois porém, viria o segundo golo e praticamente com os mesmos protagonistas na jogada. O contra ataque foi rápido e deixou os bávaros a olhar. Bófia escapou pela esquerda e fintou Lipe mais uma vez. Tony em esforço conseguiu acorrer ao lance mas não chegou a tempo de cortar a assistência preciosa para Moina sozinho, marcar.

No início da segunda parte Nuno ficou no banco. Logo aos dois minutos Arnaldo marcou no seguimento de um canto. Quase da linha, de ângulo muito apertado mandou um biqueiro que surpreendeu Policia e fez a bola entrar depois de bater no poste. Domingues surgiu oportuno nesse segundo poste, pronto para o que fosse preciso, mas não foi necessário porque a bola já estava lá dentro.
O segundo golo até nem demorou muito e pensou-se que o Bayern poderia até chegar á vitória. Porque não? Estava dono do jogo e massacrava a baliza de Policia. Infelizmente desta vez faltou talvez a estrelinha de campeão que tem acompanhado os bávaros noutras ocasiões. Num lance praticamente inofensivo, encostado á linha e vigiado por dois homens, Moina disparou por entre uma nesga de espaço e bateu (muito mal) Filipe. A bola entrou pelo meio da baliza, rasteira e Lipe ficou a meio do caminho, com um sorriso amarelo no retrato.

Foi um daqueles golos que habitualmente valem por dois. Acontecem numa altura tal do jogo, que mais parecem contra a maré e tem o condão de destruir a moral de uma equipa. Ainda por cima sendo um peru de Natal, a carga dramática foi mesmo avassaladora… ou não, visto que falamos de um grupo muito forte e coeso como o Bayern. Na falta da estrelinha da sorte, o grupo teve de se socorrer da sua imensa vontade.

Impassível perante tamanha decepção, os bávaros voltaram a partir para cima do seu adversário e tiveram a justa prenda com o hat-trick de Arnaldo após jogada de insistência de Mingues.
Já muito perto do final, o Bayern poderia ter ganho. Tony recebeu e fintou um adversário mas foi surpreendido pela rapidez na cobertura do redes Policia, que assim coroou uma grande exibição e garantiu o empate para a sua equipa.

O torneio volta a estar ao rubro. O titulo que já parecia entregue aos bávaros volta a estar ao alcance de pelo menos 4 equipas. A mais bem posicionada delas é a AXA que na próxima jornada defronta os bávaros e em caso de vitória iguala o Bayern em pontos, ficando com a vantagem no confronto directo. Ao Bayern bastará o empate para manter a Seguradora á distância mas corre o risco de ver aproximar perigosamente o Porto Cruz e a Sogrape. Ambas as equipas ainda tem um jogo em que defrontam precisamente o Bayern.

O Bayern mantém-se sem perder. É a única equipa nessa condição e tem ainda a melhor defesa com apenas 7 golos sofridos. Segue-se a AXA já com 14. No fair play o Bayern também está bem posicionado. Está agora isolado sem qualquer ponto, ao passo que a Câmara do Porto, Sogrape e Esegur tem 1 ponto.

As faixas de campeão que já estavam encomendadas, ficam para já confiscadas, até se saber quem será o dono...


Os homens do Bayern

Filipe (5) Na semana anterior foi o herói, esta semana é o vilão. Até nem teve trabalho por aí além mas falhou num momento crucial. Nos dois primeiros golos pouco poderia fazer, ficando totalmente desamparado contra o adversário e antes disso até já tinha visto um chapéu bater na barra, mas o terceiro golo (o 100º em 43 jogos) é imperdoável. A bola foi rematada de longe e entrou pelo meio da baliza numa altura em que o Bayern procurava o golo da vitória. É daqueles deslizes que por vezes se pagam caros, como foi o caso.
Nuno (6) Também não está na plenitude das suas capacidades físicas, mas compensa essa dificuldade com a experiência que possui e tenta posicionar-se de forma a travar os adversários. Anda com a música na cabeça, mas tem o Bayern no coração e, no final, era, a par de Lipe, um dos mais inconformados com o resultado e pessimista em relação ao futuro. Porquê, Capitán? É nos grandes jogos que se vêem os verdadeiros campeões!
Neste jogo, acabou por não assinar nada de extraordinário, pese o tremendo esforço e empenho colocado em todos os lances. Ao contrário de outras ocasiões, desta vez, também não esteve feliz nos remates de meia-distância, já que a bola teimou em passar sempre por cima da baliza.
Domingues (7) Provavelmente, tem sido o jogador mais regular do torneio. Neste encontro, voltou a jogar bem, de forma inteligente, precioso na ajuda à defesa e na integração no ataque. Fez uma excelente abertura para Nokas no lance que ditou o golo do empate. Para vencer a AXA, o Bayern precisa que mantenha o nível que tem vindo a demonstrar. Está tranquilo e confiante. Se fisicamente estivesse a cem por cento, ai Jesus, ninguém o conseguiria parar e, na reabertura do mercado de transferência, o emblema bávaro iria sentir extremas dificuldades para o conseguir manter no plantel.
Nunes (7) Luta, desgasta, mete o pé, não desiste, um guerreiro, ainda sem atingir a preponderância que teve no torneio do CAC, mas sempre muito, muito útil e, neste jogo, determinante na jogada que dá o segundo golo, pois ganhou uma série de ressaltos antes de oferecer o tento a Nokas. É forte, destemido, e dá trabalho a qualquer defesa. Esteve perto do golo em algumas ocasiões, mas o guardião contrário negou-lhe os festejos que dariam a vitória à equipa bávara.
Arnaldo (8) Acabaram-se definitivamente as férias do artilheiro. Marcou os três golos da equipa e foi sempre o mais inconformado. Teria sido um jogo quase perfeito, não fosse pelo empate final. Ainda assim, assinar todos os três golos da equipa e sempre em situação de desvantagem é um facto assinalável e a deixar água na boca para a semana seguinte.
Tony (5) Fica associado de forma indelével a todos os golos sofridos. No primeiro é certo que sofre falta, mas foi a falta de velocidade ao rodar que permitiu ao jogador contrario permanecer na jogada. No segundo, conseguiu acompanhar a jogada mas foi impotente para chegar ao cruzamento. Finalmente no terceiro, permitiu que a bola fosse chutada, embora aqui a quota-parte maior de responsabilidade seja de Lipe. Ficou o empenho e esforço demonstrado mas até quando teve o golo da vitória nos pés, conseguiu tirar o defesa do caminho mas acabou por atirar contra o guarda-redes.


Mister dixit

“Não se pode por a culpa na equipa, todos deram o máximo. Fizemos tudo para ganhar”

Enviado Especial: Tino Vilas

terça-feira, 7 de novembro de 2006

Cápitan ROCKS!!!


Foi no dia 4 de Novembro, data do segundo aniversário do Bayern Monchique. A familia bávara juntou-se no Bar Porto Rio, uma plataforma flutuante em pleno rio Douro, a apenas 100 metros do Ringue do Gaz e Electricidade, onde precisamente há dois anos, uma equipa de amigos se decidiu a adoptar a designação de Bayern Monchique.



O concerto dos "Cycles" onde se estreou Nuno "El Gran capitán" correu muito bem. Segundo as criticas, "nunca a banda soou tão coesa" como aconteceu nessa noite, com Nuno a "dar o ritmo".

Nos Cycles como no Bayern, o Cápitan promete deixar a sua marca.


sábado, 4 de novembro de 2006

Festa no segundo aniversário

Parabéns meus bávaros!

Torneio Homenagem a Eduardo Coutinho (5ª jornada)
4 de Novembro de 2006, 9,00 horas

Prosegur, 0
Bayern Monchique, 2
Jogo na Escola Sec. Francisco Torrinha
Árbitros: Tózé Ribeiro e Joaquim Neves
Prosegur – Tózinho; Vasco, Bernardo, Paulo Correia e Altino [cap.].
Jogaram ainda: Gonçalves, Marcos e Carlos.
TR: Paco Fortes
Bayern M. – Filipe; Nuno [cap.] e Tony; Domingues e Arnaldo (1).
Jogaram ainda: Cadu (1), Nunes e Canhão.
TR: Luís Vicente
Ao intervalo: 0-1


O Bayern fez hoje dois anos e começou o dia a festejar da melhor forma. A Prosegur foi adversário de valor e criou muitas dificuldades. Bem tentaram estragar a festa mas quem “apagou as velas” foram Cadu e Arnaldo.

O destino tem destas coisas. Quis “a sorte” que o Bayern tivesse jogo no dia do segundo aniversário e fosse feliz. Quis ainda que uma série de curiosidades tivessem lugar hoje, neste dia de celebração para os bávaros.
Desde logo o cinco inicial. Coincidência ou não, na equipa que entrou em campo para defender o primeiro lugar estavam os quatro elementos fundadores da equipa, a saber Nuno, Tony, Filipe e Arnaldo, que ainda se mantêm no actual plantel. Junto com estes entrou também Domingues que é o mais antigo dos “não fundadores” e uma das actuais bandeiras do clube. Se era esta a equipa inicial que estava na cabeça do mister, ou se isso se deveu ao atraso dos outros três elementos a iniciarem o aquecimento, não sabemos, mas para todos os efeitos ficou bonito o simbolismo da situação. Também interessante e não menos simbólico o facto de Arnaldo e Nuno atingirem neste jogo, patamares elevados quanto ao numero de jogos realizados pelo Bayern. Nuno atingiu os 50 jogos e Arnaldo os 70 de 74 que o Bayern realizou nestes dois anos de vida. E se acha piada a certas curiosidades, então atente á informação seguinte e á forma como os números parecem “brincar”: - em 74 jogos, 47 são vitórias; e com um goal average de 174 golos, o Bayern soma já um total de 147 pontos. Como diria o Malato, “isto é mesmo verdade, não é só publicidade”.
Outros dirão que é o destino a brincar com a malta…

O jogo em si foi muito bem disputado. Não que houvessem grandes jogadas ou combinações de fino recorte mas a emoção e incerteza estiveram sempre presentes. O Bayern fez um jogo de paciência, ciente que o golo da vitória acabaria por aparecer. A Prosegur por seu lado, demonstrou muito respeito pelo primeiro classificado, tentando defender bem e apostando nos remates de longe.
O jogo começou com apenas um dos árbitros presentes e esse facto importante foi o mote para a primeira jogada de grande perigo. A bola conduzida por Domingues saiu, do lado contrário a Tózé Ribeiro, impedindo que este se apercebesse da infração e marcasse o lançamento. Domingues foi arguto e continuou a jogada, isolando Tony que teve tempo para controlar a bola e rematar… mas ao lado.
Os homens da Prosegur protestaram e não se sabe como teria sido se tivesse sido golo…

O jogo não atava nem desatava e Pascoal decidiu alargar a frente de ataque, fazendo entrar Cadu para o lugar de Tony. Em boa hora o fez pois logo se registaram melhorias no sector ofensivo. Em dois minutos, Cadu alvejou a baliza de Tózinho por duas vezes. Primeiro de cabeça e depois com o pé direito, mas de ambas as ocasiões o redes defendeu.
A cinco minutos do fim da primeira parte, deu-se a primeira intervenção de grande nível de Filipe, com Paulo Correia em plena área a rodar e a desferir um remate só parado pelo guardião bávaro.
No ultimo minuto da primeira etapa, momento de grande alegria com Cadu a marcar, apagando a primeira vela do bolo bávaro.

Para a segunda parte as instruções consistiam em manter a calma e trocar a bola. Tony e Mingues asseguravam a defesa e Cadu e Canhão tinham responsabilidades mais atacantes. Por volta dos 8 minutos, a equipa de arbitragem deu uma prenda ao aniversariante, não assinalando penalty contra o Bayern por falta de Canhão sobre Paulo Correia quando este recebeu a bola dentro da área e se preparava para rodar. O facto não deixa de ser estranho pois não é nada habitual este proteccionismo ao actual primeiro classificado. Antes pelo contrário, mas o jogo lá continuou, de nada adiantando os protestos exacerbados de Correia (o segundo melhor marcador do torneio com 8 golos).
Por esta altura Lipe que já brilhara na primeira parte começou a ganhar ainda mais protagonismo, sendo testado com remates variados e com uma frequência assustadora. Pelo meio surgiu o golo tranquilizador de Arnaldo “apagando” a segunda vela do bolo e as esperanças da Prosegur em chegar ao empate.

Nos outros jogos, destaque para as derrotas dos mais directos perseguidores do Bayern. Parece que todos quiseram dar uma prenda aos bávaros. A Sogrape por exemplo continua a surpreender e derrotou a AXA por nada piedosos 5-2. A Adira que estava em terceiro também perdeu com o penúltimo classificado, Gaz Tutti por 3-1. Assim sendo o Bayern leva já 5 pontos de avanço sobre a AXA que ainda terá de defrontar na antepenúltima jornada e 6 pontos sobre a Adira e Sogrape. O futuro é risonho…

A festa segue dentro de algumas horas no bar Porto Rio, onde Nuno “El Gran Capitán” Silva se vai estrear com a banda Cycles.


O Filme dos Golos ao minuto

20m 0-1 Cadu recupera a bola após um canto do adversário, dribla um e foge a um outro, correndo para a baliza contrária. Aí chegado tenta, sempre em progressão, o passe em chapéu para Nunes na direita mas o redes acaba por tocar na bola, desviando-a para dentro da baliza. Pode não ter sido intencional mas foi um golo de belo efeito.

35m 0-2 Tudo começa numa recuperação de bola de Arnaldo no seu meio campo. Este tenta driblar Paulo Correia mas perde a bola para este, tendo no entanto conseguido emendar com um corte que vai parar ás mãos de Lipe. O redes bávaro lança então a bola para Nunes que isolado começa a progredir para a baliza tendo o apoio de Arnaldo. A Prosegur foi apanhada totalmente balanceada no ataque e isto permitiu que Nunes tabelasse com Arnaldo e finalmente fizesse o passe de morte para o mesmo Arnaldo que encostou para o segundo golo.


Os homens do Bayern

Filipe (8)
O “talismã” como o próprio gosta de dizer desta vez foi mesmo o melhor em campo. Completou o segundo jogo seguido sem sofrer qualquer golo, proeza por si só assinalável, mas também leva já 14 jogos seguidos sempre a vencer desde a última derrota contra o CRH para o Torneio da Amizade.
Na segunda parte, período de maior assédio á sua baliza, não chega uma mão cheia para contar as defesas de nível que Filipe realizou e até no segundo golo é Filipe que lança rapidamente Nunes para o contra ataque deixando dois colegas com o caminho aberto para a baliza contrária.
O único senão é que continua a rechaçar as bolas em vez de as agarrar, mas parece bem embalado para levar para casa o troféu da defesa menos batida.
Nuno (6)
Desta vez deixou o brilhantismo de outras ocasiões na gaveta. Talvez estivesse poupar esse “génio” para o concerto que vai dar logo á noite com o colectivo de heavy metal “Cycles”. Não esteve muito bem de início, dando muitos espaços para o remate dos contrários, mas melhorou na segunda parte e teve um corte providencial perto do final da partida.
Tony (7)
“Acusado” de fair play pelos companheiros numa das primeiras jogadas da partida por atirar ao lado da baliza, a verdade é que quis mesmo marcar mas não conseguiu. A confiança ainda é baixa e acabou atirando ao lado. No ataque esteve ponderado e na defesa foi voluntarioso não poupando esforços, embora na segunda parte já fosse evidente que Tony tinha dificuldades e mancava um pouco.
Domingues (8)
Mais um grande jogo do ex-Leceiro. Não fosse pela brilhante exibição de Lipe e teria “roubado a festa”. Podia ter marcado de cabeça após interessante lançamento longo de Tony mas atirou por cima. No fecho da partida então é que a ocasião foi flagrante mas ao segundo poste, assistido por Arnaldo, conseguiu mandar por cima da trave. Ainda assim foi um gigante durante a partida e o mister fez mesmo questão de o manter em campo os 40 minutos.
Arnaldo (7)
É inquestionável. Continua a não atingir o nível a que já habituou a comunidade Bayern, mas não desiste e não deixa de deixar a sua marca em alguns lances. Podia ter feito melhor em algumas ocasiões, mas acabou por sentenciar a partida, após boa combinação com Nunes. Nos festejos, correu directamente para o seu treinador, agradecendo-lhe a confiança. O mister já disse que podemos ter "jogador" até ao final do Torneio. Será?
Cadu (7)
O mágico vai lentamente mostrando o seu rol de truques. Foi deliciosa a forma como tirou do caminho um adversário junto á linha no lance do primeiro golo. Depois ainda teve arte e força para chegar até á baliza contrária e fazer o mais difícil: o primeiro golo.
Nunes (7)
O ponto alto da exibição foi a assistência que resultou no segundo golo. Não esteve eficaz como na semana anterior, mas mostrou o empenho e força habitual, ganhando vários lances na dividida. Tal como a equipa, ainda não explodiu, mas a qualidade está intacta. No final, queixou-se das costas, referindo-se ter sido "apunhalado" por Nokas face aos festejos do segundo golo, mas esta dupla vai certamente, voltar a dar muitas alegrias ao Bayern.
Canhão (6)
Quase estragava a pintura quando fez falta para penalty sobre Paulo Correia. O árbitro foi estranhamente amigo e não assinalou numa altura em que a vantagem era mínima. Não deu nas vistas no ataque mas mostrou raça na defesa, conseguindo inclusive “irritar” Paulo, o mais perigoso da Prosegur.
Merecia mais minutos em campo…


Mister dixit (ao intervalo)

“Os gajos estão a chutar muito á baliza. Estamos a dar muitos espaços. Tá bem que o Lipe tem de brilhar mas também não exageremos.”

Enviado Especial: Tino Vilas

domingo, 29 de outubro de 2006

Antes dos grandes embates um jogo fácil e…

Descontraído

Torneio Homenagem a Eduardo Coutinho (4ª jornada)
28 de Outubro de 2006, 9,00 horas

Bayern Monchique, 7
Esegur, 0


Jogo na Escola Sec. Francisco Torrinha
Árbitros: Tózé Ribeiro e Joaquim Neves
Bayern M. – Filipe; Domingues (2), Nuno [cap.] (2) e Arnaldo; Cadu.
Jogaram ainda: Nunes (3), Tony e Canhão.
TR: Luís Vicente
Esegur – Leve; André, Gordillo e Dioguito [cap.]; Gilberto.
Jogou ainda: Bigodes.
TR: Cú Adriano
Ao intervalo: 3-0


Com dois atletas que já não jogavam há bastante tempo e tendo em conta a debilitada capacidade física da equipa, foi a altura ideal para defrontar esta equipa simpática, que nunca põe grandes obstáculos aos bávaros. Foi essencialmente um jogo que serviu para adquirir confiança para os grandes embates que aí vem.

O Bayern Monchique já vai no seu quarto “Torneio do Júlio”. A Esegur juntamente com a equipa bávara é o denominador comum em termos de equipas presentes. Os jogos entre as duas equipas tem sido sempre pautados por goleadas bávaras, mas pela primeira vez, o Bayern conseguiu chegar ao fim do jogo sem sofrer qualquer golo. Interessante e significativo é também o facto de que os resultados têm sido gradualmente melhores. Inicialmente registaram-se vitórias por 5 golos (6-1 e 7-2), depois 6 (8-2) e finalmente 7 golos com esta goleada de 7-0. O goal-average entre as duas equipas é demonstrativo dessa diferença: 28 golos marcados; apenas 5 sofridos. Que o diga Arnaldo que nos 3 primeiros confrontos havia marcado um total de 5 golos. Com os dois golos marcados ontem, Nuno passou a ser o melhor marcador nesse particular entre as duas equipas, com 6 golos.

A estória do jogo é simples de contar. Pascoal repetiu o mesmo cinco dos últimos jogos. Neste aspecto faz lembrar o treinador campeão. O Pastor Coutinho concluía quase invariavelmente as suas palestras com a escolha dos mesmos cinco jogadores para titulares. Uma curiosa coincidência com um cheirinho a bom presságio. O Bayern parece estar na rota do titulo…
Os bávaros entraram com uma dinâmica forte e com pressão alta. Quer dizer… não tanto a pressionar mas pelo menos a ocupar espaços no meio campo contrário, obrigando o adversário a passes mais arriscados e consequentemente perdas de bola. Como no lance do primeiro golo que surgiu de um atraso (em falta) ao redes.

Os golos foram surgindo com naturalidade e sem grandes pressas. A segurança defensiva nunca foi descurada mas Lipe ainda teve de se aplicar numa mão cheia de ocasiões, quase sempre de meia distância.
O Bayern segue (para já) imparável na frente da classificação. Na próxima semana defronta a Prosegur (sétimo lugar provisório) que conta apenas com uma vitória e um empate, mas que irá fazer das tripas coração para vencer, não fosse contar com Paulo Correia no seu plantel.
A Esegur segue na ultima posição só com derrotas e apenas um golo marcado (curiosamente á AXA). Não deixa de ser engraçado, ser a “equipa da casa”, patrocinada pelo homenageado Eduardo Coutinho a ocupar a “lanterna vermelha”.
Também a nível do fair play, o Bayern está na frente com 0 pontos disciplinares e pese embora os meandros escuros por onde se decidem os vencedores deste troféu, se o Bayern se mantiver sem cartões arrisca-se mesmo a vencê-lo.


O Filme dos Golos

4m 1-0 Cobrança de um livre a penalizar atraso ao guarda-redes. Cadu bate forte num cruzamento remate que Domingues desvia para a baliza.
13m 2-0 Canhão escapa pela esquerda e atira forte para a baliza num remate cruzado que sairia ao lado. Nuno só teve de encostar.
17m 3-0 Tony lança Domingues pela esquerda. Este assiste Nunes que acabado de reentrar prepara o remate e chuta certeiro para o terceiro.

23m 4-0 Drible curto de Cadu a proporcionar que a bola fique ao dispor de Nunes. Este dispara uma biqueirada para a baliza.
26m 5-0 Livre na meia direita, á entrada da área. Cadu novamente a fazer a assistência para Nuno na esquerda rematar em jeito ao canto.
30m 6-0 Arnaldo assiste Nunes que faz um hat-trick.
31m 7-0 Inteligência de Arnaldo que dribla um adversário e o redes e passa atrasado para Domingues, que sozinho empurra para a baliza deserta.


Os homens do Bayern

Filipe (7)
Não foi sujeito a muito trabalho mas o que teve fez bem. No seu estilo de antes sacudir do que agarrar, foi parando os remates de dificuldade média que lhe foram surgindo e conseguiu chegar ao fim do jogo sem sofrer golos, o que não é muito usual em futsal. Mantém-se desde o início da competição como o Redes menos batido do torneio.
Nuno (7)
Mais solto que o habitual. Pelos “seus terrenos” pairaram Domingues e Tony, o que deu a oportunidade ao capitán de ir á frente e continuar a comprovar os seus dotes de goleador. Já leva 5 golos e é o artilheiro da equipa.
Domingues (8)
Voltou a estar em destaque. Quer a marcar (2) como a assistir (1) e apesar de não estar nas melhores condições físicas, tem sido um dos elementos mais destacados e importantes da equipa.
Arnaldo (7)
Agarrou-se um pouco em demasia á bola, num jogo que exigia passes rápidos e desmarcações. Cortaram-lhe um golo em cima da linha e por isso ficou em branco, mas deu azo a outra das suas especialidades com dois golos oferecidos de bandeja aos colegas, na segunda parte. Com 5 assistências é o melhor passador da equipa.
Cadu (7)
Á semelhança de Arnaldo, também não marcou mas vingou-se nas assistências. Fez três (duas de livre).
Nunes (8)
O melhor em campo devido essencialmente á eficácia dos remates. Ainda não é aquele jogador á imagem de Deco (que ganha todas as disputas de bola), que aprendemos a admirar mas já se notam melhorias no capítulo físico. Será que a sua prestação subiu porque o valor do adversário desceu? O próximo jogo o dirá.
Tony (7)
Regresso saudado após quase oito semanas de ausência forçada. Teve uma oportunidade flagrante mas decidiu-se pelo remate (defendido) quando tinha dois colegas mais atrasados para assistir. Resguardou-se na defesa e procurou ser o armador de jogo, desempenhando razoavelmente o papel. A exibição foi positiva… mas será que acabou o calvário do António?
Canhão (7)
Outro ausente nas últimas partidas mas por razões laborais. Não se sabe o que Pascoal lhe disse mas o lance do segundo golo é mérito seu, com um cruzamento-remate fortissimo somente a pedir um toquezinho para ser golo. Se era cruzamento ou remate, só ele poderá dizer…


Mister dixit

Regozijando-se com o segundo golo
“Viste as minhas indicações ao Canhão?”

Ao intervalo
“O Tony e o Arnaldo ficam juntos no banco e vão entrar ao mesmo tempo, a ver se se entendem. Já não estou a gostar nada desta merda, crl!”

Atleta da Esegur tenta o remate quase desde a sua baliza…
“F***-se! Os gajos já estão a abusar de crl!”


Enviado Especial: Tino Vilas