segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Lição de humildade!


Equipa “Real” superiorizou-se às individualidades bávaras!


Num jogo em que se decidia o continuar ou não no comboio da frente venceu a equipa que aparentemente dispunha neste jogo de menos “recursos” mas que nunca virou a cara à luta e que jogou… como equipa.



Liga SuperFutsal 2009/10 (3ª jornada)
22 de Outubro de 2009, 22,30 horas

Bayern Monchique, 2
Real Portvscale, 4


Jogo no Pavilhão da Académica de S. Mamede
Bayern M. – Rui Sá; Cadu, Brito, Pedro (2) e Domingues [cap.].
Jogaram ainda: Arnaldo, Pascoal e Norberto.
Suplentes não utilizados: Nuno e Tony
TR: Tozé Ribeiro

Ao intervalo: 2-0
Marcha do marcador: 2-0; 2-4.



A terceira jornada da Liga Superfutsal trazia um dos jogos mais apetecíveis de toda a competição. O derby entre Bayern e Real era o jogo da jornada, pondo frente a frente os dois primeiros classificados da liga. Um embate com muita história para trás e que devido às baixas de vulto nos homens da Portvscale deixava sugerir mais uma vitória para os bávaros.
Domingues completou aqui o centésimo (!) jogo como titular (não que isso seja muito importante em futsal… mas fica o registo) e aparecia em jeito de “prémio” com a braçadeira de capitão. Nuno e Tony estavam no banco mas jáse sabia que não seriam utilizados.
Brito a fixo (Norberto estava atrasado) e Cadu na outra ala deveriam servir Pedro na ponta do ataque, posição que o goleador nunca ocupou.
Pedro que regressou à equipa após ausência prolongada por lesão, mas ainda debilitado com uma entorse no tornozelo. Ainda assim fez logo a diferença nos primeiros minutos de jogo. Em dois fogachos do jovem matosinhense o Bayern viu-se a vencer por 2-0. Poderia ter sido o ponto de partida para uma goleada, mas não foi. A verdade é que o Bayern até teve muitas dificuldades em chegar à baliza contrária, algo que não acontecia do outro lado onde Rui Sá tinha muito trabalho para suster os ataques do Real.
Tanto assim que os suplentes tiveram grandes dificuldades em entrar no jogo. A bola não chegava ao pivot, ressentindo-se Arnaldo disso e atrás Pascoal, que entrara (muito mal) a meio da primeira parte, acabava por “estorvar” a Pedro e Brito.
Ao intervalo e apesar de estar a vencer por 2-0 era já notório que o Bayern estava a fazer a exibição mais fraca desde o início da liga…
Tozé mexera mal na equipa não dando descanso a Pedro que ainda não está no nível físico que conhecemos e disso viria a sofrer na segunda parte.


Norberto que chegou com o jogo em andamento lá pôde entrar finalmente na segunda parte mas o jogo bávaro continuou fraco, demasiado apostado nos desequilíbrios individuais que não sortiam efeito. Logo na jogada de saída a bola chegou a Pedro na direita que fintou o defesa e o guardião mas atirou ao lado quando a baliza estava aberta. Foi o mote para a segunda parte.
Do outro lado estava uma equipa personalizada. Fisicamente mais disponível e sempre acreditando num resultado melhor.
A exibição de Rui Sá dava a ilusão de se ter o resultado controlado mas bastaria um golo para a “ilusão” cair.
Com alguma sorte à mistura o Real conseguiu reduzir e depois empatar. Voltava o fantasma de outros jogos. Depois de estar a ganhar o jogo “todo” o Bayern voltava a ter que trabalhar muito para marcar um golo, agora sob a pressão de um eventual fracasso.
Assistiu-se então a um período de domínio repartido. Durante mais de cinco minutos ambas as equipas tiveram oportunidades de marcar mas acabaria por ser o Real a chegar ao terceiro golo, fruto de um erro tremendo da defensiva bávara (Brito?) que ao atacar a bola na defensiva contrária permitiu que o Real aparecesse no ataque com 3 homens contra apenas Norberto. Depois de ultrapassado o ultimo defesa com um passe para o lado contrário foi Selas a fazer o mais fácil.
Com 3 minutos para se jogar, Tozé apostava no milagre e colocava Domingues na baliza, para jogar em 5 para 4. O tiro saiu pela culatra com Marcelo a aproveitar a baliza deserta e a fazer um grande chapéu a um minuto do fim.
Estava consumada a surpresa e pouco mais haveria a fazer. O Bayern ainda tentou mas Higuita e o poste revelaram-se fundamentais para garantir a vantagem.
A vitória do Real acaba por ser justa. Foi mais equipa que os bávaros e nunca baixaram os braços.
A vitória na liga acrescenta também mais pimenta ao próximo derby entre as duas equipas, já hoje para a Taça. Embora o resultado não seja decisivo para determinar quem passa à fase seguinte, a verdade é que nenhuma das equipas lutará por outra coisa que não a vitória. Espera-se que o Bayern tenha tirado daqui uma ou duas lições e que enfrente o jogo com um espírito de maior raça e menos sobranceria.




O filme dos golos

1-0 3’ Passe de Brito em volley. Pedro deixa a bola bater e apanha-a a jeito à entrada da área, disparando forte.
2-0 7’ Lançamento inofensivo de Domingues no meio campo. Pedro recebe e faz o compasso de espera, junto à linha com o adversário nas costas. Simula que parte para o meio e escapa-se pela linha. Avança cinco metros sozinho e decide-se pelo remate vitorioso quando a defesa se tentava reagrupar.

2-1 26’ Passe para a esquerda onde aparece Tiago Gonçalves a controlar a bola e a rematar com a bola a passar por entre as pernas de Sá..
2-2 31’ Jogada confusa com Tiago Cardoso a passar em sucessivos ressaltos por Pascoal e um companheiro até rematar e ver a bola passar por baixo de Sá.
2-3 37’ Contra ataque rápido com um “3 para 1” rapidamente a transformar-se em “3 para 0”. Selas completa a jogada perante um desamparado Rui Sá.
2-4 39’ Defesa de Higuita e jogada muito rápida a seguir. Com muita gente na metade do campo a estorvar e Domingues a correr para a baliza, Marcelo “tira um coelho da cartola” e faz um chapéu “sem espinhas”.



A Estrela
Rui Sá – nota 8

Sofrer 4 golos, perder o jogo e ainda assim ter o guardião como MVP diz muito do jogo e da equipa. No final da primeira parte estaria muito perto da nota 10, tal foi a quantidade de solicitações e a qualidade com que sempre respondeu. No fim do jogo e após 3 golos onde não teve grandes hipóteses e até teve algum azar, ficou com o amargo de ter feito uma grande exibição mas… insuficiente para garantir pontos.


Os outros bávaros

Brito, Arnaldo e Pascoal – 5
Cadu, Domingues e Norberto – 6
Pedro – 7

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Canhão e Rouxinol “estragam planos” de Capi!

Muito se falou nos dias em que antecederam o embate, na possibilidade de Capitán “abrir as pernas” permitindo assim que o Juventude perseguisse o sonho de ser campeão. O universo bávaro indignou-se com esse cenário e defendeu o seu capitão com unhas e dentes. Certo é que intencionalmente ou não, a verdade é que foi mesmo Nuno quem deu mão na bola numa jogada estranhíssima, permitindo que os juventinos “voltassem” ao jogo. No final coube a Canhão e Rouxinol limpar a honra da equipa, garantindo um empate que a determinada altura mais não era que uma miragem.



Torneio Homenagem a Tózé Ribeiro (7ª jornada)
17 de Outubro de 2009, 9,50 horas

Bayern Monchique, 3
Juventude Dream, 3


Jogo na Esc. Sec. da Torrinha - Foz
Bayern M. –Tony; Cadu, e Brito (1) e Domingues; Canhão (1).
Jogaram ainda: Rouxinol (1), Nuno [cap.] e Arnaldo.
TR: Mário Brito

Ao intervalo: 1-1
Marcha do marcador: 1-0; 1-3; 3-3.



O Bayern continua a penar nesta que será a ultima participação no torneio do Júlio. É já o 3º jogo consecutivo em que tem de colocar um jogador de campo na baliza e por aí se pode logo ter uma ideia do valor dos bávaros neste torneio. Ainda assim continua a lutar pelo 2º lugar, pese embora esteja actualmente em 5º e sabendo de antemão que há mais 3 galos para esse poleiro.
Pela frente nesta jornada encontrou uma equipa renovada. Este Juventude Dream pouco tem a ver com a equipa frágil e ingénua do passado. Ainda assim os bávaros tinham condições para ganhar e até estiveram em vantagem mas uma desconcentração de Nuno anulou-lhes a vantagem inicial.



A mão de Capi (o lance chave do jogo)

O caso foi caricato e pode-se dizer que a arbitragem não esteve bem pois além de ser verdade que houve um apito já depois da bola partir, também é certo que a mão na bola de Nuno (que pensava estar o jogo interrompido) deu-se à entrada da área e não dentro dela. Seja como for o gesto releva alguma falha de concentração do capitão bávaro…
Assim como assim foi o suficiente para o Juventude chegar ao empate e depois disso tomar mesmo conta do jogo, já que foi evidente que teve durante o jogo mais posse de bola.
Já não bastava ter dado mão na bola, qual génio argentino com a sua "mão de Deus", no fim do jogo no balneário, quando tomava banho com os seus companheiros, Nuno ainda viria a dar novamente uma de Maradona dizendo "quero que vocês se fod**!"

"Que la chupen y la sigan chupando!!!"



Na segunda parte vieram mais dificuldades e o Juventude acabou por chegar ao 3-1. Os bávaros não conseguiam assentar o jogo e tinham dificuldades em sair a jogar. Era por demais evidente que Tony não conseguia colocar a bola jogável nos parceiros da frente e registaram-se seguramente uma mão cheia de “turn-overs”, se me permitem a aplicação de um termo tipicamente ligado ao basket mas que funciona bem aqui.

O melhor disto tudo foi mesmo que os bávaros nunca perderam a esperança e a compostura e conseguiram reduzir e pouco depois igualar o marcador, colocando justiça no marcador.



O momento (alternativo) do jogo

Já muito perto do final e em “resposta” a um remate fortíssimo do lado direito, Tony abaixa-se para permitir que a bola esbarre na barra da baliza e ressalte para a área onde o improvisado guardião bávaro a agarrou. Com esta “não-intervenção” Tony terá garantido que não entrasse o 4º golo dos contrários e consequente derrota para o Bayern.



O filme dos golos

1-0 Brito marca o lançamento entregando em Canhão. Este encosta-se à linha lateral direita e arranca a fundo conseguindo ganhar avanço sobre o seu opositor e espaço para arrancar um tiraço que poucas hipóteses daria de defesa.
1-1 Penalty para a Juventude. Tony adivinha o lado mas não se consegue opôr ao remate de Canigia.
1-2 Livre à entrada da área em zona frontal. Zé Luis até remata fraco e rasteiro mas a barreira abre e a bola ainda é desviada pelo calcanhar de Domingues traindo Tony.
1-3 Contra ataque bem executado. Zé Luis passa ao lado e vai receber ao segundo poste, bastando encostar.

2-3 Roubo de bola de Brito no meio campo. Segue para a frente e com oportunidade de rematar, fá-lo com sucesso, num tiro rasteiro e bem colocado.
3-3 Boa iniciativa de Canhão arrancando do meio para a esquerda. O remate de fora da área sai forte, levando o guardião a soltar a bola para o lado contrário. Rouxinol que acompanhava o lance pela direita é lesto e chega primeiro à bola, fazendo o empate muito festejado.



A Estrela
Ricardo Canhão – nota 6

Excelente na arrancada do primeiro golo e quase tão bom na arrancada que deu origem ao ultimo. Parece estar a voltar à boa forma que o distinguiu e a muitos surpreendeu antes da lesão. Foi o mais inconformado da equipa perante o resultado negativo.


Os outros bávaros

Tony, Cadu, Brito, Domingues e Rouxinol (6)
Sem deslumbrar estiveram a um nível razoável.

Nuno e Arnaldo (5)
Arnaldo porque esteve pouco tempo em campo e Nuno pela desconcentração que quase deitava tudo a perder.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Arrancado a ferros!


Os 3 pontos poderiam ter ficado em Gondomar!

Deslocação muito difícil a Gondomar para defrontar outra das estreantes na Liga. Recheada de bons jogadores “Os Parceiros” meteram os bávaros em sentido, nunca permitindo que o Bayern sossegasse, mesmo quando tinha 3 golos de vantagem. A vitória do Bayern foi justa mas a julgar pela primeira parte, poderia bem ter sorrido aos visitados.


Liga SuperFutsal 2009/10 (2ª jornada)
12 de Outubro de 2009, 22,30 horas

Os Parceiros, 3
Bayern Monchique, 5

Jogo no Pavilhão do Colégio Paulo VI, em Gondomar
Bayern M. – Rui Sá; Norberto (2), Nuno [cap.] e Domingues; Cadu (1).
Jogaram ainda: Arnaldo (2), Tony e Canhão.
TR: Tozé Ribeiro
Disciplina: Cadu (amarelo por não respeitar a indicação do árbitro)

Ao intervalo: 2-2
Marcha do marcador: 1-0; 1-2; 2-2; 2-5; 3-5.


Primeira a fundo!

Os primeiros dez minutos foram disputados em ritmo elevadíssimo. Os Parceiros entraram “com tudo” e o Bayern não conseguia pôr o pé no travão. Pelo contrário pôs também o “pé na tábua” e acelerou também o jogo. Em consequência disso nos 10 primeiros minutos a bola não parou, num vaivém constante entre as defesas e os ataques, com passagens fugazes pelo meio campo. Um estilo de futsal muito pouco pensado que favorece o espectáculo mas em nada agrada aos treinadores. O auge desse período traduziu-se em 4 golos praticamente seguidos entre os 5 e os 8 minutos.
Depois disso vieram as primeiras substituições e algum abrandamento, mas não muito.

Até ao intervalo o Bayern conseguiu colocar-se em vantagem beneficiando de um bom entendimento entre dois atletas que saltaram do banco, após um golo fabricado por Canhão e concluído por Arnaldo.

Com a vantagem do seu lado ao intervalo e com os “pulmões a arder”, o Bayern entrou para a segunda parte a gerir. Não interessava manter o ritmo louco e o importante era aumentar a vantagem. Os bávaros conseguiram aguentar a pressão e lá foram aviando as bolas que chegavam perto da área. Por outro lado o jogo começava a endurecer e rapidamente Os Parceiros chegaram a quatro faltas. Na marcação desse livre Norbrto fez o 4-2, encostando o adversário ainda mais à parede, sempre debaixo do pesado bater dos ponteiros do relógio.
Dois minutos depois, em contra ataque, Arnaldo sentenciou o resultado, aumentando para 3 a vantagem. Já ninguém acreditava numa reviravolta…
Ainda assim Os Parceiros nunca baixaram os braços e continuou a assistir-se a um grande assédio à baliza de Sá.
Numa dessas bolas mas já a cinco minutos do final, Os Parceiros tiveram um prémio merecido que atenuou a diferença no marcador para apenas dois golos, dando uma expressão mais realista ao marcador.

Foi portanto uma vitória importantíssima, arrancada a ferros contra uma equipa de enorme valor e num pavilhão onde se prevê muitas dificuldades para qualquer equipa.



O momento do jogo

Aos 6 minutos, com o resultado em 1-0 para os visitados, Norberto perde uma bola no meio, facilitando o isolamento de Marco Moura perante Rui Sá. À saída deste, o goleador gondomarense driblou o guardião da direita para a esquerda e já com a baliza aberta tentou o “golo da jornada”, de letra. “Acertou” ao lado da baliza, falhando assim o 2-0. O lance acabou por ser crucial pois ao invés de aumentar a vantagem da sua equipa, permitiu que nos dois minutos que se seguiram, que os bávaros chegassem ao empate e logo a seguir à vantagem.



O filme dos golos ao minuto

1-0 (5m) Remate forte travado pelo corpo de um defesa. Na recarga e ainda de fora da área, Marco Moura inaugura o marcador com um pontapé forte.
1-1 (6’) Passe de Domingues para o meio em Norberto que avança com a pressão de um defesa ao seu lado e manda um bico. A bola entra a subir, até à malha superior.
1-2 (7’) Cadu rouba uma bola no meio campo e parte para o ataque pela direita. À entrada da área dispara rasteiro e forte mas… o guardião não parece ficar muito bem no retrato.
2-2 (8’) Na marcação de um livre directo na meia esquerda do ataque, Fernando Sousa dispara directo, com muita força.
2-3 (16’) Canhão é solicitado a correr pela direita. Sempre pressionado vai até à linha e puxa para trás, ludibriando o defesa que o acompanhava. Depois entrega para trás para Arnaldo que aparece a rematar de primeira. A bola passa ainda por entre as pernas do guardião.

2-4 (28’) Falta sobre Domingues no ataque, sensivelmente no mesmo sítio onde os Parceiros haviam feito o 2-2. Norberto opta pelo remate e solta um petardo que só pára nas redes da baliza.
2-5 (30’) Norberto lança o contra ataque para Domingues que corre até à linha de fundo, pela direita, até soltar para o centro da área à saída do guardião. Arnaldo encosta para o golo, com o pé que estava mais à mão, o esquerdo.
3-5 (35’) Bola bombeada directamente para o ataque. Marco Moura a trabalhar a pivot, consegue receber de costas para a baliza à entrada da área e apesar das tentativas de Arnaldo, consegue rodar sobre este e fazer um golo de belo efeito, com a bola a entrar no ângulo superior mais distante.



A Estrela
Norberto Sousa – nota 8

O elemento “mais” desta equipa tanto a atacar como a defender, joga e faz jogar. Desta vez não deu directamente nenhum golo a marcar mas encarregou-se ele próprio de marcar dois.


Os outros bávaros

Rui Sá, Nuno, Tony e Canhão – 5
Domingues e Cadu – 6
Arnaldo – 7

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Nas mãos de Pascoal

Torneio Homenagem a Tozé Ribeiro (5.ª jornada)
10 de Outubro de 2009, 12.15 horas (a fugir para as 12.45horas...)

Bayern Monchique, 1
Petrogal, 0


Jogo na Esc. Sec. da Torrinha - Foz
Bayern M. – Pascoal; Domingues, Canhão (1), Rouxinol e Arnaldo
Jogou ainda: Brito
TR: Mário Brito

Ao intervalo: 1-0
Marcha do marcador: 1-0

Improvisado guardião assumiu protagonismo inesperado e segurou o triunfo

Com tantas ausências de vulto (Tony e Capitán) e outra baixa em cima da hora (Portero), o Bayern apresentou-se apenas com seis elementos, seis verdadeiros heróis, tendo um deles sobressaído dos demais: Pascoal, o novo guardião bávaro!
Alguns rumores apontam que a disponibilidade demonstrada de imediato foi uma forma de desencorajar o afilhado Wilson (que assistiu à partida com a camisola bávara!) a seguir a tendência para a baliza, mas o verdadeiro motivo foi mesmo os resquícios da entorse sofrida na primeira jornada que fizeram Pascoal usar as luvas e vestir as calças compridas.
Já o efeito final, se era mesmo desincentivar o seu menino, saiu furado, uma vez que Pascoal foi mesmo o melhor em campo, com um punhado de intervenções de recursos que mantiveram a sua baliza inviolável! Wilson, no final, estava radiante. «Agora, ainda quero ser mais guarda-redes», disse ao “tio” Nokas, no desfecho da partida.

O jogo...
Mário Brito optou por se deixar no banco, apostando em Canhão. Uma opção polémica mas que deu frutos, uma vez que foi mesmo este elemento que abriu o activo, num remate cruzado, após assistência de Mingues. Jogava-se, para aí, o segundo/terceiro minuto...
A vencer, o Bayern dava a iniciativa ao adversário, apostando depois nos contra-golpes para ampliar a vantagem. Podia tê-lo conseguido, mas Arnaldo e Rouxinol desperdiçaram boas ocasiões. A Petrogal, com alguns elementos muito interessantes, também podia ter empatado, sobretudo, na sequência de alguns ressaltos e outros lances confusos. Aí, Pascoal mostrou que a equipa podia contar com ele.

Viva o Catenaccio!
Na segunda parte, o Bayern soube gerir o relógio e o cansaço, mas ainda sofreu um bom bocado, porque a Petrogal (e muito bem) nunca se entregou e, depois, porque não conseguiu sentenciar o jogo (ou talvez não...) com o segundo golo, que, mais uma vez, podia tê-lo feito por Rouxinol e Arnaldo. Aqui, destaque para as corajosas intervenções de Petr Cech, o guardião dos forasteiros.
À medida que o jogo se encaminhou para o final, aumentou o volume de intervenções de Pascoal, que, sem serem do outro Mundo, foram de nível médio/alto, sobretudo, na resposta a remates de meia distância. Num desses tais remates, acabou por ser o número 8 da própria Petrogal a evitar que a sua equipa marcasse pois a bola, que ia entrar, bateu nas suas pernas quase sobre a linha de golo.

Ataque ao... segundo lugar
Assim, com sofrimento, mérito e alguma felicidade à mistura, o Bayern somou mais uma vitória que o mantém na corrida ao segundo lugar, já que o primeiro está praticamente entregue às Condominhas, e isto quando ainda faltam três jornadas para o fim da prova.

Notas
Pascoal (8) (Impediu por três vezes o autogolo de Arnaldo!)
Domingues (7) – Atitude e assistência para golo
Canhão (7) – Atitude e um golo que valeu três pontos
Rouxinol (7) – Atitude
Arnaldo (7) – Atitude
Mário Brito (7) – Atitude

A frase
Mingues após o (único) golo do Bayern
«Temos de decorar mentalmente os golos e as assistências»

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Capitán admite abrir as pernas

Escândalo agita futsal europeu

Nebuloso esquema de apostas para favorecer Juventude Dream!

Grande reboliço no seio Bayern. Uma denúncia anónima chegou às redacções das maiores agências da Europa, relatando um alegado episódio que terá acontecido recentemente entre El Capitán, um dos maiores ex-líbris do universo bávaro, e Lipe Arankni, um dos proscritos do clube e actual cabeça pensante do Juventude Dream, em que o primeiro admite abrir as pernas, caso a jovem equipa necessite dos três pontos para ainda sonhar com a conquista do título. “Se vocês precisarem, faço tudo para vocês ganharem”, terão sido as palavras proferidas por Capitán, que causaram um enorme sorriso ao já de si sempre sorridente Lipe.

Máfia!
O escândalo ganha ainda maior dimensão, uma vez que surgem agora rumores que a vontade expressa por Capi pode estar associada a uma esquema fraudulento de apostas, uma vez que, neste momento, a vitória da Juventude Dream está cotada em 50 euros, uma odd só comparável, por exemplo, a uma vitória da selecção de San Marino contra o Brasil. O jogo é só daqui a duas semanas, mas até lá nada mais será igual...

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Eficácia chegou na 2ª parte!


Guardião da Juve adiou a goleada!

O Bayern estreou-se da melhor forma na Liga SuperFutsal. Não fosse pela ineficácia da primeira parte e a grande exibição do guardião contrário e o resultado poderia ter sido "histórico".


Liga SuperFutsal 2009/10 (1ª jornada)
30 de Setembro de 2009, 22,30 horas

Bayern Monchique, 6
Juventude FC, 2


Jogo do Pavilhão da Académica de S. Mamede
Bayern M. – Portero; Cadu (2), Nuno [cap.] (1), Tony (1) e Domingues (1)
Jogaram ainda: Brito, Norberto e Arnaldo (1).
TR: Tozé Ribeiro

Ao intervalo: 1-1
Marcha do marcador: 1-0; 1-1; 4-1; 3-2; 6-2.


Para o jogo de estreia Tozé surpreendeu na escolha do cinco inicial. Mas só surpreendeu aqueles que não o conhecem a fundo. Os que conhecem já estariam à espera que o laureado treinador bávaro optasse por um cinco inicial que reflectisse a importância dos atletas mais antigos. Com isso sofreu a dinâmica da equipa e o próprio marcador que só viria a sofrer alterações por volta dos 10 minutos.
Os bávaros até entraram bem, a fazer circular bem a bola mas sem conseguirem criar perigo na área contrária. A excepção terá sido um passe a rasgar de Domingues para o meio da área, que Tony por pouco não conseguiu emendar.
Por seu lado o Juventude, que também deixara no banco a sua estrela-mor, Maurício, também trocava bem o esférico e acabava por ter até mais posse de bola que os bávaros. Padecia no entanto do mesmo mal, já que não se conseguia acercar com perigo da baliza de Portero.

Foi só com a entrada de Brito e principalmente de Norberto que o Bayern começou a tomar conta do jogo. O primeiro golo nasceu da inspiração individual deste último e claro, do ultimo toque em habilidade de Cadu. Podia ter sido o começo de um resultado volumoso, já que daí até ao fim da primeira parte, não faltaram oportunidades para ampliar, com vários remates (pelo menos uma mão cheia) já em plena área, a serem defendidos pelo guardião, pelas pernas dos defesas, ou simplesmente a falharem a baliza, quando o mais fácil era mesmo marcar.
Não marcaram os bávaros e acabaram mesmo por sofrer o golo do empate.
Foi num livre à entrada da área, resultante de um corte incompleto de Tony, em esforço, que acabaria por o deixar debilitado e com Portero a carregar posteriormente o atacante contrário, mesmo à saída da sua área.
Maurício, o “Melhor Jogador” da liga passada encarregou-se de marcar e atirou a direito, com a bola a embater na perna de Brito e a trair Portero.

O resultado ao intervalo (1-1) era injusto face ao caudal ofensivo dos bávaros mas temia-se que ao mínimo escorregão, o Juventude poderia mesmo colocar-se na frente, o que complicaria sem duvida a tarefa dos homens da casa.

A segunda parte não foi muito diferente, apenas alterando-se por completo no que à eficácia diz respeito. Os bávaros chegaram ao 3-1, colocando justiça no marcador e começou a sobressair a classe de Norberto e Brito na condução dos tempos de jogo.
Já mais perto do final o Bayern fez o 4-1 mas logo o Juventude reduziu novamente.
O golo poderia ter dado mais ânimo aos visitantes, mas era o Bayern quem mandava no jogo e até ao final lá conseguiu ainda marcar duas vezes.

O jogo decorreu sempre a um ritmo muito forte, sem tempos mortos, com ambas as equipas sempre na busca do golo. Prevê-se que seja assim em toda a liga.
O Bayern esteve melhor, mas o Juventude (apenas 9º classificado da edição transacta) também deu boa réplica, mostrando que a época será muito difícil e dura e sem jogos fáceis.
A equipa de arbitragem esteve em muito bom plano, apenas com os normais erros de pormenor.



O filme dos golos

1-0 Norberto no lado direito flecte para o centro e assiste Cadu do lado contrário. Este controla a bola e atira a contar.
1-1 Livre à entrada da área. O remate de Maurício fura a barreira, traindo Portero.

2-1 Jogada de Norberto a meter no meio para Domingues concluir.
3-1 Tony recebe na direita do meio campo e à entrada de Cadu pelo meio, entrega-lhe a bola. Cadu penteia a redonda com mestria e remate fulminante à entrada da área.
4-1 Iniciativa estonteante de Norberto que dribla sucessivamente até entrar na área pela meia esquerda e concluir com um volley para a baliza. Caprichosamente a bola bate na trave e é devolvida para a frente da baliza onde Tony consegue antecipar-se ao guardião e a um defesa.

4-2 Contra ataque do Juventude pelo meio. A bola é metida para a direita e quando parecia que a jogada perdia fulgor Sergio Silva foge mais para a linha e saca um remate forte, com a bola a passar entre o poste mais perto e o guardião, com culpas para Portero.
5-2 Cadu assiste no meio onde aparece o capitão Nuno a marcar.
6-2 Arnaldo passa para Norberto. Este quase encostado ao poste mas marcado, assiste novamente Arnaldo, que acaba por marcar apenas à segunda.



A Estrela
Norberto Sousa – nota 7

Excelente a defender e quase tão bom a atacar. Faltou soltar a bola mais cedo para ser uma exibição em cheio. Ainda assim foram dele 4 assistências para golo. Só não marcou também porque o guardião esteve inspirado… e a trave também.


Os outros bávaros

Portero, Nuno, Tony, Domingues e Arnaldo – 6
Cadu e Brito – 7