domingo, 5 de junho de 2011

Olha quem joga também

Liga Oporto Indoor (2.ª Jornada)

Bayern 04, 7
Vanesp, 0

Pavilhão do Oporto Indoor, na Zona Industrial do Porto
Bayern Monchique 04: Sá; Nuno Capi (3), Tony, Mingues (2) e Arnaldo (2)
Jogou ainda: Ricas
TR: Arnaldo Martins
Ao intervalo: 1-0

Goleada surgiu na segunda parte. Capi MVP apesar das paragens cerebrais...

Jogo 2 no Oporto Indoor, prova onde o Bayern Monchique se representa com o chamado núcleo duro, que, em 2004, se lembrou de fundar o clube que criou o vício da vitória. E foi com vitória que terminou a partida com a abnegada formação da Vanesp. Sete golos sem resposta, mas o resultado é hiperbólico e esconde alguma falta de tino e objectividade, mormente na primeira parte, onde os bávaros marcaram apenas um golo, o mais bonito por sinal...




Um regresso ao comando
Em dia de eleições eleitorais, Arnaldo Martins, um dos “dinossauros”, assumiu o comando técnico, numa espécie de regresso ao passado, quando orientou os bávaros a alguns títulos de relevo. Nesta prova, a administração irá rodar o responsável técnico, até porque o objectivo número 1 passa por dar minutos aos jogadores menos utilizados ao longo do ano, não tendo sido traçada nenhuma meta no que diz respeito à classificação final.
Com apenas 6 elementos disponíveis, não foi difícil ao mister deixar Ricas de fora, o elemento com menos jogos realizados ao serviço do clube bávaro. Em relação à partida número 1, em que o comando pertenceu a Nuno Capitán, a grande novidade foi a titularidade de Tony, o emblemático presidente.
Ora, a primeira parte foi de domínio bávaro, mas com pouca objectividade no ataque. Ameaças foram várias, mas só Nuno encontrou o caminho do golo, num belo gesto técnico, a fazer passar a bola por cima do guarda-redes, depois de ter sido lançado em profundidade por Tony.
Sá foi colocado à prova em duas ou três situações, sendo que duas delas foram originadas por desatenções de Nuno, que perdeu a bola de forma infantil, a revelar falta de concentração e cansaço acumulado pelo concerto dos HeadStones na véspera...

Xeque-mate e... goleada
Na segunda parte, o 2-0 apareceu ao minuto 7, por Nuno, que roubou a bola a um adversário, aguentou a falta, e foi por lá fora, tendo depois demonstrado destreza para atirar a bola para fora do alcance do guarda-redes. Outro bom golo, que deu o “xeque-mate” na equipa adversária. A partir daí, os erros da Vanesp foram-se acumulando, tendo o Bayern aproveitado para dilatar o marcador, na sequência de boas acções de entendimento entre dois e três jogadores. Ficaram ainda alguns golos por marcar, tendo o guardião feito boas intervenções. No final, o 7-0 pode ser demasiado penoso para a Vanesp, até porque deu boa réplica até ao segundo golo, mas, na verdade, até traduz a diferença de experiência e rotinas entre as duas formações. Nota positiva o facto do cinco inicial do Bayern ter contado com os 3 fundadores (Nuno, Tony e Arnaldo) mais Mingues (outro peso-pesado), o que já não acontecia desde a II Guerra Mundial. Afinal, eles ainda jogam...



Um-a-Um
Nuno – 7 (MVP)
Consegue ser o homem do jogo, pois marca três golos, os dois primeiros que abriram o caminho do triunfo e o quinto, mas não atinge a nota 8 por força das paragens cerebrais que podiam ter resultado no golo do adversário. Os dois primeiros golos foram descritos na crónica. No outro, estava no sítio certo para encostar a bola para o fundo das redes, após assistência de Arnaldo. Começou a dormir e cresceu com o avançar dos minutos. O normal...

Sá – 7
Leva 7 porque, apesar de não ter tido muito trabalho, disse presente quando foi preciso, mantendo, assim, a sua baliza inviolável, o que já não devia acontecer desde a Liga Futbaliense. Mostrou-se motivado e isso é uma mais-valia para a equipa.

Tony – 7
Também leva 7, porque não sabe jogar mal e participou em algumas das melhores jogadas da equipa. No final, estava frustrado, por não ter molhado a sopa, mas a verdade é que não teve qualquer ocasião flagrante para marcar. É dele a abertura magistral para o primeiro golo. Jogou 27 minutos seguidos e não acusou cansaço.

Mingues – 7
Sem forçar muito, é um elemento cerebral, inteligência pura, com faro para o golo também, apontando mais dois na conta pessoal. Também cresceu de rendimento na segunda parte, segurando muito bem a bola de costas para a baliza. Nunca entregou a bola à toa e isso define a classe de um jogador.

Arnaldo – 7
Não bisava desde Dezembro, mas isso também não era o mais importante. Voltou a “jogar” e deu um cheirinho do seu futsal, que privilegia o futsal de toque, desmarcação e 1x2. Melhor na segunda parte, como toda a equipa, tendo estado perto de marcar em mais três ocasiões, sendo que duas vezes a bola bateu no poste e na outra o guardião saiu-lhe bem aos pés.



Ricas – 7
Está, indiscutivelmente, motivado. E isso nota-se em cada momento que tenta um corte ou faz um passe. Empenhadíssimo, não comprometeu e podia perfeitamente ter marcado já perto do fim, na sequência de uma jogada com Mingues. Pode ser uma das boas surpresas neste final de época.

Olhos em Chumbo!
Sexta-feira, segue-se a aventura 3, com o Bayern 04 a ter algumas baixas no plantel. Arnaldo treina-se à experiência no Sesimbra, Sá vai prestar provas na Batalha, em Leiria, e Ricas foi excluído da convocatória, depois de ter ingerido 10 litros de sangria Don Simon na casa do presidente, após o último jogo. Além disso, consta-se que terá sido ele a comer a última bifana...
O cargo de treinador está, por isso, em aberto para a próxima partida, centrando-se todas as atenções em Chumbo, o guardião da equipa na Liga Super Futsal, o primo amado/odiado de Mário Brito, que pode ser o próximo a assumir o comando. As negociações já decorrem, faltando saber o que o guardião realmente pretende para, por um dia, ser o técnico bávaro...

7 comentários:

Hugo Dias disse...

claro q estou disponivel, basta dizerem a hora, e os jogadores que estão disponiveis para o encontro...

Tony Silva disse...

Fdx, em grande Chumbo!

É com agrado que registo que as condições já estavam aceites antes mesmo de começarmos as negociações.
Tudo fica fácil quando se "negoceia" com um "bávaro" de corpo e alma.

PS-Atenção que a crónica é do Arnaldo, só aparece o meu nome em baixo porque eu tinha criado o tópico para introduzir previamente as fotos.
Aliás isso nota-se logo pela fina escrita e frases como "o clube que criou o vício da vitória" e mesmo o uso de adjectivos como "hiperbólico" :)

PS- É caso para dizer que não foi o BM 04, mas sim BM 0-7 :D

Ricas disse...

10 litros!!! Esqueces-te dos outros 3 litros que entretanto apareceram...

Sobre a bifana o meu querido amigo Capi é que estava a controlar a situação, não serei totalmente eu o responsável.

Mas uma coisa é certa tanto uma coisa como a outra estavam bem boas...

Queres bifana.
Queres bifana.
Queres bifana.


Queres sangria.
Queres sangria.
Queres sangria.

nokas disse...

Só sei que acabei de almoçar uns panadinhos regados com Mateus Rosé (aquele vermelhinho que vem com a a Gazela)... Estou a ficar com soninho e acho que vou aproveitar a minha princesa Iara tb já estar a dormir. Ou então vou dar uma queca para a varanda... Mas antes, como se impunha, vim aqui ao blog manifestar todo o meu apoio e confiança no mister Hugo Dias, pois acredito que é melhor solução interina para a próxima partida. Um xi bávaro a todos!

P.S: António, e domingo como fazemos? Há bifanas e sangria na mesma? O jogo é mais tarde... podemos fazer na minha casa, até podemos ir visitar a vitrine :)

Tony Silva disse...

Penso que a goleada apareceu a partir do momento em que subimos mais no terreno, neste caso com a colocação do Mingues de forma mais "fixa" no meio campo contrário...

nokas disse...

Estou de acordo com o presidente! Essa alteração técnico-táctica fez, de facto, a diferença!

Unknown disse...

Chumbo: Puxa-saco!