De volta à normalidade!

Torneio Homenagem a Tózé Ribeiro (4ª jornada)
26 de Setembro de 2009, 11,40 horas

Assis Vaz, 3
Bayern Monchique, 5

Jogo na Esc. Sec. da Torrinha - Foz
Bayern M. –Tony; Cadu (1), Nuno [cap.], Domingues (2) e Arnaldo (2).
Jogaram ainda: Canhão, Rouxinol e Brito.
TR: Mário Brito

Ao intervalo: 2-3
Marcha do marcador: 0-1; 1-1;1-2; 2-2; 2-4; 3-4; 3-5.


Jogo aberto deu azo a vários golos e até deu para disfarçar os erros defensivos!

Os bávaros fizeram uma exibição não muito diferente da jornada anterior. A diferença esteve no adversário, que jogou o jogo pelo jogo, nas bolas que desta vez entraram mesmo e em ultima instancia no resultado, que desta vez se saldou por uma vitória.


Brito regressou ao banco e não inventou. No cinco inicial colocou uma equipa com rotinas, que treina às segundas e o resultado foi uma entrada de “tigre”, feroz e felino, que resultou num dos golos mais madrugadores que haverá na história do Bayern.
A novidade era mesmo Tony, o atleta com mais jogos na história do clube (157), que apareceu pela primeira vez… na baliza. Um pequeno sacrifício pessoal, em prol do clube e dos colegas, precipitado pelas ausências dos habituais guardiões (Sá e Portero).

O Bayern marcou cedo como se disse, logo na primeira jogada da partida, mas a equipa da “Policia Judiciária” não lhe ficou atrás. No primeiro ataque que fizeram, o pivot recebeu de costas, girou e rematou forte à meia volta, com a bola sempre a subir, a entrar junto à trave. Tony nem a viu!

O jogo continuou muito aberto e os bávaros conseguiram adiantar-se novamente no marcador, numa jogada que teve tanto de belo como de simples. Novamente, não demorou para que os polícias empatassem outra vez a partida. A jogada acabou por ser muito idêntica à do outro golo, com o mesmo homem a pivot, a rodar muito bem sobre Nuno e a meter a bola junto ao poste mais distante, mais uma vez sem hipóteses para Tony.

Os golos não alteravam a estratégia das equipas que jogavam o jogo pelo jogo, sem exageradas preocupações defensivas. O 3-2 para o Bayern apareceu com naturalidade, e mais parecia uma fotocópia do 2-1.
Antes do intervalo brilhou Tony a defender com o pé junto ao poste, uma bola que levava o selo de golo, permitindo assim que os bávaros fossem para o descanso em vantagem.

Na segunda parte os bávaros só voltaram a marcar por volta dos 10 minutos quando o jogo já estava algo partido e havia muito espaço no meio campo, sendo que havia uma “clareira” entre as linhas defensivas e ofensivas dos policias. Foi assim que Arnaldo conseguiu receber sozinho de Tony um passe no centro do campo e partiu no um-contra-um com o defensor que lhe sobrava ao caminho.
O golo deveria ser o da tranquilidade mas acabou por ser este o período mais conturbado na área bávara.
Os policias ainda reduziram após má reposição de bola clamorosa de Tony com os pés e antes e depois de Arnaldo repor os dois golos de vantagem, no 5-3 final, assistiu-se a Tony a tentar roubar a bola fora da área e a Brito a defender(-se) (d)o golo com a anca, em cima da linha de baliza.

Enfim, demasiados sobressaltos para uma equipa com experiencia suficiente para passar por isto de forma mais folgada.



O filme dos golos

0-1 Pressão de Arnaldo e Cadu sobre o portador da bola. Cadu acaba por roubar a bola já em cima da linha da área e em remate à meia volta faz o primeiro (e madrugador) golo da partida.
1-1 Remate à meia volta com a bola a entrar junto à malha superior.
1-2 Domingues deixa para Arnaldo e parte para a baliza. Arnaldo a conduzir pelo meio entrega em Cadu na esquerda que mete em Domingues do lado contrário a aparecer a completar.
2-2 Novamente à meia volta e depois de ganhar uma “folga” sobre o defesa, o “policia” atira de pé esquerdo junto ao poste mais distante, sem hipóteses de defesa.
2-3 Quase uma fotocopia da jogada anterior com a triangulação Arnaldo, Cadu e golo de Domingues.

2-4 Tony repõe a bola em jogo com um lançamento longo para Arnaldo. Este controla no meio campo e parte para a baliza. À saída de um defesa, Arnaldo simula e foge para a direita rematando então com sucesso.
3-4 No melhor pano cai a nódoa. Nesta sua estreia na baliza Tony estava a ter uma actuação meritória mas falhou aqui naquele que deveria ser o seu ponto forte, o jogo com os pés. Depois de receber um atraso de um colega, controlou a bola e tentou mete-la em Canhão na frente. O passe sai fraco e rasteiro, sendo interceptado por uma adversário que de pronto assiste um colega. Para o remate que se seguiu já não havia hipóteses…
3-5 Arnaldo tabela com Rouxinol e faz o golo que garante a vitória e o sossego até ao fim do jogo.



A Estrela
Arnaldo Martins – nota 7

Esteve presente de forma activa em todos os golos bávaros e por isso merece a distinção. Aparece cada vez mais confiante mas cresce em paralelo com isso uma certa individualidade que não o favorece a si, nem à equipa.


Os outros bávaros

Tony (7) – Teve 2 ou 3 intervenções a salvar o golo e a demonstrar atenção e boa vontade. Borrou a pintura no terceiro golo sofrido mas não tirou o brilho a uma exibição esforçada.
Nuno (7) – Demorou a encontrar a forma de defender o pivot contrário e quando lá acertou já ele tinha conseguido contorna-lo por duas vezes, sempre com um golo como prémio. Certo é que a partir daí esteve sempre impecável no corte agregando uma exibição agradável.
Domingues (7) – Mostrou a habitual eficácia para o golo quando bem assistido pelos colegas mas não está na melhor forma física…
Cadu (7) – Entrou com tudo e esteve em todos os golos bávaros da primeira parte, quer marcando quer assistindo. Na segunda parte já se notou o cansaço mas continuou a ser dos mais esclarecidos e perigosos.
Canhão (6) – Esteve algum tempo parado e notou-se neste seu regresso que não voltou ao mesmo nível.
Rouxinol (6) – Idêntico a Canhão. Não tem treinado nos últimos tempos e este foi apenas o seu terceiro jogo. Chega-se ao fim e parece não ter deixado nenhuma marca relevante no jogo… além da assistência no último golo. Parece ansioso…
Brito (6) – Não esteve mal mas passou um bocado ao lado da acção e é capaz de fazer bem melhor!