quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Vitória sofrida em exibição cinzenta


Salvou-se o resultado que era mais importante que a exibição

O Bayern apareceu mais solto no ataque. Os 3 golos marcados são “recorde” ao que não estará alheio o facto de ter jogado contra o último. Ofensivamente acabou por ser bom, tendo em conta o período difícil que a equipa vivia (vive?). Ainda assim na defesa a tremedeira foi grande e os dois golos “desnecessários”. O que podia ter sido uma vitória folgada, um verdadeiro pontapé na crise, mais não foi que uma vitória à “rasquinha”. Um pequeno “chega para lá”  a pedir confirmação sobre o fim da crise nos próximos episódios.




III Liga FutsalSport (7ª jornada)
10 de Novembro de 2012, 17 horas






Bayern Monchique, 3








All Stars Futsal, 2




Jogo no Pavilhão do Colégio de Gaia

Bayern M. – Rui Sá; Tony, Nuno [cap.] (2) e Domingues; Cadu (1).
Jogaram ainda: Leandro e Hugo.
TR: Ricardo Almeida

Ao intervalo: 1-1
Marcha do Marcador: 1-0; 1-1; 3-1; 3-2



A vez de Ricas

Depois de Chumbo e Arnaldo alternarem 3 jogos cada um na orientação da equipa, com os resultados que se sabe, chegou agora “a vez” de Ricas assumir. Há quem diga que os jogos foram escolhidos a dedo, mas o certo é que Ricas apresentava no currículo 7 vitórias em 7 jogos. Esta foi a oitava!

A primeira vez que “pegou” na equipa foi a 17 de Março e a vitória foi retumbante (12-1). Daí até 26 de Maio, altura em que reencontrou a “WeFut” foi “treinador de recurso”, tapando o furo com 100% de aproveitamento. Nesse ultimo jogo repetiu a gracinha e superou o resultado da estreia. Dessa vez foram 17-1.
Pelo meio, os empates com AT Informática e Sra. Hora Futsal não foram da sua responsabilidade…
Passado quase meio ano desde a última vez, regressou no sábado ao comando da equipa, num período difícil. O hiato não lhe fez mal já que voltou a vencer. Pela margem mínima é certo, mas não deixa de ser uma vitória, que terminou a série de 3 derrotas seguidas e 4 jogos sem vencer.
A ver vamos se o efeito talismã se mantém…



Tanto sofrimento

Quanto ao jogo, Ricas apostou nos mais antigos e rotinados para o cinco inicial. Cedo se viu que o Bayern era superior. Não muito, mas ainda assim superior. Não demorou a que o Bayern se adiantasse no marcador. O que demorou foi o segundo golo, que na realidade não apareceu nesta primeira parte. Ainda que sem ter muitas oportunidades flagrantes de o fazer, o golo andou ali perto, mas por um motivo ou outro o Bayern não conseguiu marcar. Quem marcou foi o “All Stars” através de um contra ataque, numa altura em que o jogo parecia perfeitamente controlado pelos bávaros.
O empate “inesperado” enervou um pouco os bávaros e trouxe o fantasma dos últimos resultados à memória. O intervalo foi bom conselheiro.

No recomeço o Bayern voltou a entrar mais tranquilo. Rapidamente recuperou a vantagem e ampliou um pouco mais tarde. Com 3-1 esperava-se que o jogo estivesse decidido mas tal não se verificou. O Bayern não soube “congelar” o jogo e permitiu a “remontada” dos “avintenses”. O jogo dos bávaros tornou-se partido. Ora atacava sem método, ora defendia atabalhoadamente a sua área e logo a seguir voltava a cair no erro de atacar sem critério.

A perda de Domingues na segunda parte (cedeu à lesão que o apoquentava no inicio), ajudou ao descontrolo verificado nos últimos 5 ou 10 minutos. Sem fulgor físico e apenas com um suplente para rodar o Bayern deixou-se subjugar por uma equipa que à partida não teria argumentos para o fazer. Recorde-se que esta equipa é a última classificada com apenas 3 pontos (venceu a EDP que se tem pautado pelo percurso irregular).
Num lance algo fortuito, o All Stars reduziu para a diferença mínima. Rui Sá podia ter feito melhor no lance mas acaba por haver alguma sorte na forma como a bola caprichosamente se refugia dentro da baliza. Temeu-se o pior!

Se o Bayern tem sido prejudicado pela arbitragem desta vez acabou por ser beneficiado. Em duas situações a equipa de arbitragem não teve a “paciência de esperar” e precipitou-se, apontando faltas em situações que deveria ter dado a lei da vantagem. É algo de que o Bayern já se queixou noutros jogos mas que neste caso resultou a favor dos bávaros.
Com os bávaros a defender mal e em esforço, o apito final foi uma bênção. Os três pontos permitem afastar a crise (para já) mas só elevam a classificação bávara em um ou dois lugares.

No próximo fim-de-semana há Taça! Esperemos é que não haja a “festa da taça” que acontece quando um “pequeno” afasta um “grande”.




O filme dos Golos


1-1        Nuno entra na área e Cadu desde o meio campo mete-lhe a bola tensa. Esta é interceptada pelo defesa mas fica à mercê de Nuno que com um toque a desvia do guardião, para dentro da baliza.

1-1     Tony rompe pela esquerda e em esforço tenta meter a bola no meio. Infelizmente mete-a nos pés de um adversário que rapidamente lança um contra ataque, solicitando a corrida de Helder Fraga. Nuno não consegue acompanhar e este vê-se sozinho perante Sá, fazendo então o golo.

 
2-1     Que golaço! Cadu conduz a bola no seu meio campo. Solicita Tony com um passe longo para a direita do ataque. Tony recebe e na corrida de Cadu mete-lhe a bola em volley para a zona central. Ainda de fora da área Cadu remata de primeira fazendo um golo de belo efeito.

3-1     Leandro pela esquerda do ataque assiste Nuno no meio da área e este só teve de desviar, de pé esquerdo, para a baliza.

3-2     Livre na meia direita. António Machado movimenta-se da esquerda para o centro, recebendo e rematando a bola em zona central, completamente aberto. Rui Sá ainda defende a bola mas esta escapa-se-lhe por baixo do corpo.


A Estrela

“Cadu” Rodrigues – nota 7

Voltou a repetir o erro do jogo anterior, perdendo uma bola para um adversário no meio campo. Desta vez, felizmente, sem consequências de maior.
No resto foi o grande dinamizador do ataque. Não teve medo de assumir as despesas do jogo e marcou o golo da tarde.


Os outros bávaros

Tony, Nuno, Domingues e Hugo – 6
Rui Sá e Leandro – 7.

1 comentário:

Ricas disse...

Vamos lá malta... "Força cagança, Bayern com pujança..." ;)