O Sol já se põe na (ainda) curta carreira do Mister Capi!

Não está nada fácil a vida de Nuno Capitán e dos seus bávaros. A segunda derrota consecutiva põe a nu as fragilidades do campeão e as dificuldades em assumir-se como tal dentro do campo.

Cada vez se torna mais ténue a luz ao fundo do túnel.

Torneio Homenagem ao Centro de Dia de Lordelo (5ª jornada)
18 de Outubro de 2008, 10,40 horas

Bayern Monchique, 2
Juventude Pôr-do-sol, 3

Jogo na Escola Sec. Francisco Torrinha
Árbitro: Tózé Ribeiro & Joaquim Neves
Bayern M. – Portero; Arnaldo, Tony [cap.] (1) e Domingues; Canhão.
Jogou ainda: Brito (1).
TR: Nuno Silva
Ao intervalo: 1-1
Marcha do marcador: 1-0; 1-3; 2-3


Mais difícil que ser campeão é conseguir manter-se no topo. Entrar em campo e encontrar sucessivamente, jogo após jogo, equipas que fazem ali o jogo das suas vidas, que sabem que do outro lado estão os campeões, é tarefa pouco atraente e difícil de levar a cabo com sucesso. Que o diga o Bayern que após 4 títulos seguidos, 2 deles neste “torneio do Julio”, esbarram constantemente em autenticas muralhas que os adversários colocam à frente das suas áreas.
Como campeão que é o Bayern tenta sempre a vitória. Um ponto nunca é suficiente mas na ânsia da vitória acaba por “perder pão e bola” vítima de contra-ataques viperinos, estrategicamente lançados quando os bávaros estão totalmente debruçados na procura do golo.
Depois de em desvantagem as coisas complicam-se cada vez mais. A emoção cresce, o discernimento diminui, o tempo passa, a bola não chega ao homem no segundo poste…

Tem sido assim os jogos dos bávaros e este sábado não foi excepção. O Bayern ainda esteve em vantagem mas cedeu o empate numa falha de marcação. Depois na segunda parte, com o tempo a correr e sem aparecer o golo, a Juventude marcou num contra ataque e o raciocínio já nunca mais foi o mesmo. Os bávaros carregaram no acelerador, conforme lhes competia, pressionaram e chegaram a dispor de alguns lances de golo… mas não concretizaram.
No contra golpe a Juventude voltou a marcar, praticamente sentenciando a partida. O Bayern ainda chegou a reduzir, mercê da pressão forte que resultou na 6ª falta dos contrários, mas o tempo já era muito escasso e o golo do empate não apareceu.

O Bayern fica assim praticamente afastado da corrida pelo título e vê-se ainda na iminência de igualar um triste recorde: - se perder novamente no próximo sábado, iguala um registo negativo, ainda do tempo de Manuel Maria, com 3 derrotas consecutivas. Na altura porém as 3 derrotas foram infligidas no difícil torneio da Académica.

Começa-se a sentir a forca a apertar no pescoço de Nuno Silva…



O filme dos golos

1-0 Na marcação do canto Domingues adivinha a movimentação de Tony e coloca-lhe a bola em frente ao primeiro poste. Tony antecipa-se ao seu marcador e desvia a bola para o fundo das redes.
1-1 Também de canto o Juventude chega à igualdade. Tony falha a intercepção e a bola chega a Rui que na entrada da área simula e entrega em Cris. Este também simula sentando Portero e marca.

1-2 Na reposição da bola, enquanto os bávaros recuavam, o redes coloca a bola na frente, apanhando Canhão distraído. Rui corre, ganha alguns metros e em esforço à saída desnecessária de Portero, desvia a bola para a baliza.
1-3 Novcamente Canhão a dormir, possibilitando a jogada de 2 para o redes. A bola é metida no segundo poste e dá golo facil para Cris.
2-3 Arnaldo recebe de costas para a área e é carregado em falta, a 6ª do Juventude. Na marcação do livre sem barreira, Brito atira forte, sem hipóteses.


A Estrelinha
Mário Brito – nota 6

Num jogo em que não havia grandes hipóteses de descansar, o Melhor em Campo dos bávaros acabou por ser o único homem que começou no banco. A distinção mereceu-a por tentar pensar o jogo da equipa e pela serenidade no ataque, ao contrário do jogo anterior em que mostrara-se muito pouco. Na conversão do livre também não deu hipóteses.

Portero – 5
Canhão – 4
Arnaldo, Tony e Domingues – 6