quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Ligação cortada


A melhor equipa do torneio impediu a passagem do Bayern à final


O sorteio fora “madrasto” e a tarefa dos bávaros era gigantesca. Pela frente tinham a que era em teoria (?) a melhor equipa do torneio. A perder por 2-0 ao intervalo, os bávaros tiveram de assumir mais riscos, mas no ataque não conseguiram ser eficazes, contrastando com a equipa contrária que aproveitou a “abertura” para dilatar o marcador.


Torneio de Natal Optimus TAG (Meia Final)
22 de Janeiro de 2012, 20 horas

Sangrias, 9
Bayern Monchique, 2

Jogo no Pavilhão da Torrinha
Bayern M. – Chumbo; Brito, Chiki (1), Taboada e Pedro (1).
Jogaram ainda: Cadu e Domingues
Suplente não utilizado: Nuno [cap.]

Disciplina: amarelo a Pedro (falta dura)
TR: António Silva

Ao intervalo: 2-0
Marcha do marcador: 6-0; 6-1; 8-2; 9-2.



O Bayern Monchique chegou a este jogo depois de moralizadora vitória com grande exibição frente a “Rocha Antiga”. Norberto era ausência já conhecida, ao qual se juntou Pascoal e Litos que não apareceram. Também o mister Arnaldo não pôde comparecer devido à sua profissão.
Do lado contrário, a equipa “Sangrias” com apenas seis elementos para este jogo, chegou a esta meia-final depois de “levar tudo na frente”. 3 Vitórias na fase de grupos, alicerçadas em 22 golos marcados e nenhum sofrido. Impressionante!
Nos quartos de final sofreram finalmente 1 golo, mas para compensar brindaram o “Cachorro do Mar” com 10 golos. O favoritismo nesta meia-final estava portanto “bem entregue”…

O jogo começou com os bávaros a mostrarem dificuldade em “somar” passes. A bola parecia “fugir” para fora da quadra… Os Sangrias tinham mais posse de bola, o que era natural mas foi já depois dos bávaros assentarem o seu jogo que apareceu o primeiro golo, numa altura em que se calhar não se justificava muito. Um erro defensivo (que se paga caro contra estas equipas) foi o mote para o “abrir das hostilidades”. O segundo golo voltou a nascer de um “erro”, desta vez com algum azar à mistura já que a bola “passeou” pela frente da baliza sem que Chumbo a conseguisse interceptar, depois de desviar no pé de Pedro. Chico Estêvão apareceu ao segundo poste a fazer o golo, aproximando-se assim um pouquinho de Pedro, na tabela dos goleadores.

Na segunda parte, depois de falharem duas oportunidades de golo, os bávaros viram a equipa contrária aumentar o score para 3-0 e foi já depois de assumir o “redes avançado” com Pedro a substituir Chumbo na baliza que o resultado disparou para números muito pesados.

A partir daqui o jogo limitou-se praticamente a ser um acumular de situações idênticas. O Bayern a tentar marcar mas com dificuldades em furar a defensiva contrária, com jogadores muito experientes, inclusive da 1ª Divisão do Futsal Nacional, a fechar muito bem os espaços e a não permitir que o 5 para 4 dos bávaros se traduzisse efectivamente em superioridade numérica. Por outro lado, no contra golpe, os “Sangrias” aproveitavam e bem os espaços para aumentar o score de golos, fazendo o resultado descambar para números não muito comuns.


Apurado assim o primeiro finalista, já se sabia também que a outra meia-final não se realizaria, já que os “Pseudo Craques” se viram obrigados a desistir devido a lesões e ausências variadas de jogadores. Isto resultou numa final entre “Sangrias”, já com um jogo nas pernas e a “fresca” equipa “Paradise City”, que os primeiros acabaram por vencer por 3-2. Já o Bayern Monchique ficou automaticamente no 3º lugar já que não tinha adversário para discutir esse lugar. No ar ficou certamente a ideia de que se a fase final se realizasse com as 3 equipas a jogarem “contra todas”, que o 2º lugar no torneio seria uma forte possibilidade.
Pedro Sousa que marcou mais um golo na meia-final, com os seus 15 golos em 5 jogos venceu o troféu de Melhor Marcador com vantagem de 5 golos para Chico Estêvão do “Sangrias”.


A Estrela
Ricardo “Chiquilin” Santos – nota 5

Difícil escolher o melhor em campo neste jogo… muito difícil. Ninguém se destacou. Escolho o Chiki mas não me perguntem porquê…


Os outros bávaros

Todos nota 5.

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