segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Karma

Num jogo sem casos, o ferro foi o maior adversário

Novo desaire para a Liga, desta vez sem factores alheios e sem se poder queixar de outra coisa que não a falta de sorte, depois de ver quatro bolas embaterem no ferro. Mas o que é a falta de sorte, ou o “azar”, senão outro nome para “falta de eficácia???”


IV Liga FutsalSport (15ª jornada)
22 de Fevereiro de 2014, 20,30 horas

A.C. Gaia, 2
Bayern Monchique, 1

Jogo no Pavilhão do Instituto Politécnico do Porto

Bayern M. – Daniel; Tony, Nuno [cap.] e Hugo; Leandro.
Jogaram ainda: Brito (1), Canhão e César [GR].
TR: Tózé Ribeiro
Disciplina: Leandro e Canhão (amarelos por palavras)

Ao intervalo: 1-0
Marcha do marcador: 1-0; 1-1; 2-1


O Bayern não entrou muito bem, com alguns passes falhados, quiçá nervosismo, mas rapidamente o jogo assentou…
Com posse de bola repartida, era no entanto o AC Gaia quem chegava com mais perigo à baliza contrária, mormente por intermédio de Sá. Foi num desses lances em que Sá ganhou um ou outro ressalto, que este conseguiu entrar pelo meio e rematar, ainda que incomodado, na entrada da área. A bola foi rechaçada mas sobrou para Filipe inaugurar o marcador.
Foi a partir daqui e também após a entrada de Brito que o Bayern começou a aparecer mais no ataque. Os gaienses acabaram por recorrer mais vezes que o costume à falta e fruto disso o Bayern teve dois livres de 10 metros para tentar converter. No primeiro Brito atirou bastante ao lado. Uma “rosca”, no fundo nda descabida para quem toma pela primeira vez contacto com esta bola.
Na segunda o mesmo Brito optou pelo remate de bico mas viu a bola ir embater no poste. “Azar” ou falta de eficácia, que mandava os bávaros a perder para o intervalo.

Na segunda parte a toada não se alterou muito. Sá era sempre o elemento mais perigoso, ao passou que Filipe, apesar do golo na primeira parte, não aparecia em jogo.

Já depois de mais uma ou duas bolas ao poste, o Bayern chegou mesmo ao empate, com Brito a responder bem a um livre de Leandro, com um remate, mais colocado que propriamente forte. Ainda sem ver o vídeo foi pelo menos essa a ideia que ficou…
O “estado de graça” não durou no entanto muito. Numa jogada em que Hugo “parou no tempo”, JP conseguiu arranjar espaço para bater Cesar em zona frontal. Até ao fim o Bayern carregou sempre, inclusive de 5 para 4 mas a sorte não quis nada com os bávaros. A última jogada a ficar na retina é um bilhete de Leandro, à Eusébio, quando o guardião Paulo estava deitado na área. A bola foi bater na quina entre trave e poste e perdeu-se. A sensação que ficou é que bastaria encostar…

Se alguém se "queixava" de alguma falta de objectivos nesta fase da época, agora pode abrir os olhos. Durante bastante tempo o Bayern andou ali no quarto lugar, com o terceiro a grande distância e com muita folga para o quinto. Com (mais) esta derrota e com a vitória dos Devils sobre a Mocrup, o quarto lugar está agora em risco. Apenas um ponto nos separa dos jovens e ambiciosos “diabos”...



A Estrela

Mário Brito – nota 6

Regresso de Mário, um dos históricos do Bayern, já com 125 jogos no curriculo. Quase 8 meses depois do último jogo, curiosamente a 3 de Julho (dia em que nasceu o filho do presidente), Brito esteve em “perfeita” sintonia com a equipa, quase como se nunca tivesse estado afastado. A jogar simples e a distribuir jogo, tentou também algumas vezes ser ele a furar a defensiva contraria. Acabou por marcar o único golo dos bávaros e só foi pena não ter conseguido aproveitar os dois livres de 10 metros.


Os outros bávaros

Hugo - 4 
Nuno, Leandro e Canhão – 5  
Daniel, Tony e César – 6  

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