sábado, 1 de fevereiro de 2014

Uma casa a arder


Em duas jornadas cinco pontos perdidos

Em dois jogos com equipas menos “cotadas” o Bayern quase fez o pleno… mas de pontos perdidos. Em 2014 ainda não ganhou e por este andar será difícil sequer segurar o quarto lugar, que fará tentar o terceiro…


IV Liga FutsalSport (12ª jornada)
26 de Janeiro de 2014, 15 horas

Escola D.C. Gondomar Vintage, 7
Bayern Monchique, 6

Jogo no Pavilhão do Instituto Politécnico do Porto

Bayern M. – Daniel; Tony (2), Norberto (1) e Domingues; Leandro (1).
Jogaram ainda: Taboada (2), Hugo, Nuno [cap.] e Cesar [GR].
TR: Tózé Ribeiro
Disciplina: Norberto (amarelo na 1ª parte e segundo amarelo na 2ª)

Ao intervalo: 2-2
Marcha do marcador: 1-0; 1-1; 2-1; 2-2; 4-2; 4-3; 5-3; 5-5; 6-5; 6-6; 7-6



Para resumir numa palavra, a exibição foi péssima!
Os golos aos quatro e cinco minutos desassossegaram a equipa, que nunca foi solidária. Cedo Norberto viu o amarelo numa falta mais dura sobre Elson, junto à linha lateral.
Entre o 2-1 e o novo empate a dois golos mediaram quase 15 minutos. Nesse período o Bayern até podia ter sofrido mais golos contra uma equipa que se mostrou sempre organizada, pois já se notavam alguns sinais de “mau estar”.
O empate só chegou a um minuto do intervalo, após a sexta falta dos gondomarenses. Tal podia ter acontecido mais cedo numa falta não assinalada sobre Norberto que até podia ter dado amarelo… mas não deu.

Na segunda parte o Bayern voltou a entrar muito mal, sofrendo dois golos de rajada. Depois começou a ser notório que quando os bávaros metiam velocidade e raça no jogo, os golos surgiam. O problema é que a seguir a um golo bávaro quase sempre aparecia logo um do rival.

A dois minutos do fim novo empate, dessa feita a seis golos. O Bayern carregou em cima do adversário mas a machada final (ou quase) veio com a expulsão de Norberto, quando este trava em falta um potencial ataque dos gondomarenses, ainda em cima da sua linha de área. O amarelo, embora claramente a pedido, aceita-se. O que não se aceita é que o critério nunca seja igual, mediante os jogos e equipas envolvidas. É pena…

Com dois minutos para jogar, em inferioridade numérica, a tarefa bávara não era fácil. Talvez aqui a entrada de Taboada tivesse sido importante, para (saber) defender em inferioridade numérica, mas Tozé optou por manter Nuno, Tony e Leandro. O golo surgiu praticamente no fim do tempo e já não houve volta a dar. Mal recomeçou logo acabou…

O Bayern voltou a perder o terceiro lugar e um jogador importante para o confronto com esse adversário na próxima jornada.



O filme dos golos ao minuto

4’       1-0    Gabi remata de fora da área. A bola por Norberto e Daniel sem que nenhum dos dois a consiga deter.

4’       1-1    No recomeço do jogo Tony é lançado pela direita e assiste Leandro para o desvio no coração da área.

5’       2-1    Na direita da área Norberto deixa a bola para Daniel. Em vez de a bater para “longe” Daniel prefere passar a Tony na zona central da área mas o passe sai torto, acabando no pé esquerdo de Gabi que sem oposição e com a baliza deserta faz um golo fácil.

19’     2-2    Livre à entrada da área descaído para a esquerda, a penalizar a sexta falta dos Gondomarenses. Taboada faz a cobrança, no local onde ocorreu a falta e não dá hipóteses ao guardião, com remate forte e colocado.


22’     3-2    Gabi faz o terceiro da conta pessoal, num lance em tudo semelhante ao primeiro golo da partida.

23’     4-2    Novamente Gabi a marcar e agora com classe, primeiro a receber de costas para a área, depois a fugir de Norberto com um toque para o lado esquerdo e depois à saída de Cesar a picar a bola de pé esquerdo por cima deste.

26’     4-3    Triangulação rápida no ataque com Norberto a receber a bola de volta de Domingues e a encostar para o golo.

27’     5-3    Eugenio repõe a vantagem de dois golos.

28’     5-4    Domingues na direita mete a bola atrasada para o centro onde aparece Tony a rematar rasteiro e colocado.

30’     5-5    Taboada repõe pela primeira vez o empate na segunda parte, na marcação de um livre com barreira, fazendo a bola entrar junto ao ângulo superior mais próximo.


34’     6-5    Novamente a EDCG a adiantar-se e novamente Gabi, a conseguir o seu quinto golo.

38’     6-6    Leandro pelo meio, chuta forte d fora da área. O guardião rechaça a bola para a frente onde aparece Tony a fazer o golo.

40’     7-6    A jogar em superioridade numérica, a bola é bem trabalhada entre os Gondomarenses até ao passe para o poste mais distante onde Marcos faz o golo da vitória.



A Estrelinha

Tony Silva – nota 6

Nunca baixou a cabeça nem nunca deixou de acreditar, pelo que não merecia esta derrota. Já começa a ser habitual, nestas exibições medonhas da equipa, o melhor em campo ser o “presidente”. Normalmente é assim por a maior parte da equipa se “ir abaixo”, enquanto Tony dá sempre a cara a luta. Assim foi mais uma vez aqui, mas desta vez complementando a raça e a vontade de mudar o rumo do jogo, com dois golos e uma assistência.


Os outros bávaros

Daniel (4) – No primeiro golo podia ter feito melhor… no segundo tinha a obrigação de o fazer. Melhorou bastante depois disso, mas a exibição ficou marcada por aquele erro crasso.

Norberto (5) – Algo permissivo a defender, deixando chutar, não teve também no ataque a preponderância habitual. Não esteve ao nível que se espera, mas o que esperavam depois de mais de um mês “parado”?
Também já deveria saber que não pode entrar daquela forma quando já tem um amarelo e está “marcado” na Liga…

Domingues (4) – Irreconhecível! Até fez duas assistências mas de resto e a partir de certa altura alheou-se de responsabilidades. “Esqueceu-se” de correr e não quis nada com o jogo.

Leandro (6) – Lutador, marcou o primeiro golo da equipa e esteve no último.

Taboada (6) – Marcou dois golos, ambos de livre. Um sem e outro com barreira, este ultimo com muita classe.

Hugo (5) – Passou um pouco ao lado do jogo…

Nuno (5) – idem aspas, sem notas de destaque, quer positivas quer negativas…

Cesar (4) – Sofreu 5 golos! É muita coisa. Nenhum deles foi declaradamente frango, mas também nunca teve uma palavra a dizer. Um pouco à semelhança do primeiro golo sofrido pelo seu homólogo Daniel. 

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