sexta-feira, 25 de novembro de 2016

"Não jogam um caralho" – parte 2

Golo do regressado Luzia garantiu a vitória

Resultado correcto, num jogo bem disputado e que com alguma infelicidade, podia ter dado empate. Assim o Bayern vai em vantagem para a segunda mão, mas não muito seguro…


Taça Power Futsal (1ª mão dos Quartos de Final)
23 de Novembro de 2016, 22 horas

Bayern Monchique, 1
All Stars Futsal, 0

Bayern M. – Max; Brito [cap.], Taboada e Norberto; Leandro.
Jogaram ainda: Litos, Luzia (1) e Escocês [GR].
TR: Tózé Ribeiro

Ao intervalo: 0-0




Foi um jogo bem disputado, com o Bayern a apresentar um figurino pouco habitual, sem vários dos habituais históricos presente. Brito foi titular pela centésima vez (em 203 jogos) e assumiu a braçadeira de Capitão.

Na primeira parte viu-se um Bayern sempre por cima, com o ascendente do seu lado, mas muito perdulário. Vários remates e oportunidades de golo falhadas, com uma boa actuação do guardião contrário.

A meio da primeira pate tivemos a já habitual situação sui generis, com Norberto a meter a bola a romper pelo meio da defesa e isolando Taboada. O guardião sai fora de tempo pelo chão e Tó pica-lhe a bola por cima. Pedro Pereira (o GR) corta a bola intencionalmente com o braço, fora da área e o árbitro apita e bem a falta.
O problema é que logo veio a contestação do banco All Star de que tinha sido “com o peito”. O árbitro deu… amarelo e logo no banco se viram os aplausos de aprovação dos restantes All Stars.
Se a bola ia para a baliza e se o atleta mais próximo até era um jogador do Bayern, então era lance de golo eminente, castigável com o vermelho.
Enfim, mais valia não ter marcado a falta e dizer que não viu nada…
Poucas vezes o All Star chegou a incomodar Max no primeiro tempo…


No segundo tempo o Bayern entrou praticamente a marcar. Luzia que tinha feito uma primeira parte de fraco nível, aproveitou bem os poucos minutos de utilização na segunda parte, para fazer um grande golo.
Luzia já não jogava desde 8 de Outubro e antes disso teríamos de recuar até Outubro do ano anterior…

Quem também vinha de uma paragem longa era Litos, que voltou após 45 dias de interregno e uma operação para remover um joanete. Esteve bem. Não se notou falta de ritmo, com uma boa atitude defensiva e a habitual raça.

De resto todos estiveram bem. Brito muito concentrado e activo; ao Taboada só faltou o golo; Norberto sempre em alta rotação, embora não ao nível dos jogos mais recentes e Leandro que jogou muito sem bola, sempre a procurar criar espaços, mas não beneficiando de muitas oportunidades.

Depois do único golo da partida o jogo “partiu-se” um pouco, entrando numa toada de ataque / contra ataque que dificilmente beneficia o Bayern.
Os bávaros não conseguiram matar o jogo com o segundo golo, apesar de algumas boas oportunidades e permitiu que o All Stars criasse duas ou três lances de golo, com Escocês a responder bem.

De novo se sentiu a interferência da arbitragem, a marcar qualquer toque dos bavaros e a acumular faltas, enquanto do outro lado, os “toques” passavam em claro e “acumular faltas” não existia…

2 penaltys seriam marcados caso se utilizasse o mesmo critério para os dois lados. Primeiro com Brito a ser ostensivamente empurrado antes de receber a bola, não a conseguindo dominar e depois com Litos a ser agarrado numa situação similar. Ainda conseguiu rodar mas o remate saiu compreensivelmente torto na queda com o defesa.


Terminado o jogo (e já começa a ser normal), o guardião All Star sai-se com um “fdx, eles não jogam um caralho. Que sorte!
Vamos acreditar que não era bem isto que ele quereria dizer… teria sido mais simpático um “fdx, que azar que tivemos. Não fomos inferiores a eles”.
Teria o mesmo nível motivacional para os seus colegas, sem denegrir o mérito de quem o tem.



O Filme dos Golos ao minuto

22m   1-0     Primeiro passe decente de Luzia. Taboada segura a bola e deixa para Luzia disparar um míssil. O guardião ainda toca na bola mas o projéctil saiu teleguiado e acabou por descobrir o caminho para as redes. Foi um belo “bujardo”… como se dizia antigamente…



A Estrela

Bruno “Escocês” Rocha – nota 7

Boa exibição, com muita segurança. Defendeu na segunda parte e á semelhança de Max, na primeira, também manteve a baliza inviolada, embora nessa segunda parte com mais trabalho que o seu antecessor.


Os outros bávaros

Max e Luzia – 6

Brito, Taboada, Norberto, Leandro e Litos – 7

Reportagem com a colaboração especial de Pedro Domingues

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