quinta-feira, 27 de julho de 2006

Sapatinhos de bronze!

XII Torneio Académica de Leça
(Apuramento 3º e 4º lugar)

27 de Julho de 2006, 21.15 horas
CNM / Talhos Ruben, 1
MHoje / Bayern Monchique, 2
Jogo na Escola da Boa Nova, em Leça da Palmeira

Árbitros: Arnaldo e Outro
CNM/Talhos Ruben – Loiro; Capitão, Grande (1), Rápido e Esguio

Jogaram ainda: Alguns
TR: Vasconcelos
Bayern – Rocha; Litos (1), Norberto, Pedro (1) e Arnaldo
Jogaram ainda: Serginho, Pascoal, Domingues, Capitan, Tony e Canhão
Não utilizado: Lipe

TR: Tozé Ribeiro
Ao intervalo: 0-2

Cartão amarelo a Litos

Ficamos no pódio!

Aventura fantástica do Bayern no Torneio da Académica de Leça. A formação bávara acabou a prova no pódio, ganhando (2-1) ao Talhos Ruben no jogo de atribuição do terceiro e quarto lugar. Uma classificação honrosa, que poucos acreditariam ser possível no começo da competição, e que premeia a excelente carreira da equipa ao longo de quatro inesquecíveis semanas.

Pequeno-grande consolo

Diz a história que o jogo de 3º e 4º lugar é a final dos derrotados. Não é bem assim. Após a longa e excelente carreira dos bávaros, o Bayern nunca poderia ser um derrotado no competitivo Torneio da Académica.
É uma prova com tradições, recheada de craques e grandes equipas. Mas o Bayern preparou-se bem, aproveitou o capital da experiência da participação anterior, e separou o trigo do joio, formando uma equipa unida, sólida, com capacidade e talento para bater o pé aos teoricamente mais fortes. Bem orientada, rentabilizou as suas capacidades e os resultados estão à vista. O Bayern está de parabéns e foi a grande sensação do Torneio.

Arrumados e certinhos

No derradeiro jogo, o Bayern encontrou um adversário que já tinha ganho (3-2) na segunda fase da prova. Um jogo de bela memória, pois a equipa deu a volta ao marcador nos instantes finais da partida, garantindo, assim, uma vitória épica. Agora, o opositor tinha toda a legitimidade para querer acertar as contas.
Mas o que se viu foi um Bayern autoritário, mandão, a entrar a dominar, a atacar, pressionar, não dando grandes veleidades ao adversário. O golo de Pedro foi consequência natural e, mais tarde, o bravo Litos ampliou a vantagem. O jogo estava na mão. Era só controlar e tentar ampliar a vantagem.

Susto relativo

Na segunda parte, o Bayern esteve sempre mais próximo de ampliar o marcador, mas acabou por ser o adversário, num lance de contra-ataque, a reduzir a diferença. O Talhos Ruben ganhou algum ânimo, tentou forçar o prolongamento, mas, manda a verdade dizer, não criou mais nenhuma verdadeira ocasião flagrante, e nos remates que fez Rocha provou que é, de facto, um guarda-redes com o futuro promissor pela frente. O jogo acabou com a margem mínima, terminando, assim, da melhor forma a participação bávara na prova. Para o ano, estaremos lá novamente!

Amargo de boca

A seguir ao nosso encontro, realizou-se a grande final da prova, que terminou com a vitória da Cascata Café apenas na marcação das grandes penalidades. No final do jogo e prolongamento, o marcador fixava um empate a quatro bolas com a incansável formação da Eiquipetrol. Nas bancadas, todos os bávaros sentiam que podiam ser eles a disputar o jogo decisivo, mas na meia-final faltou a necessária pontinha de sorte e alguns recursos para contrariar o enorme favoritismo da Cascata Café, equipa onde pontificavam os internacionais Joel (El Pozo), Israel e Miguel Mota (Freixieiro), assim como outros jogadores da I Divisão.

Entrada em falso

Na meia-final, o Bayern não entrou bem e, naturalmente, acusou a ausência de Norberto, que teve de cumprir um jogo de castigo. O adversário aproveitou e rapidamente chegou ao 2-0, golos de Joel e Israel. Só depois de levar o soco é que o Bayern reagiu e se soltou no terreno, estando muito próximo de marcar ainda antes do intervalo. Numa das situações, Litos enviou a bola ao poste.

PUM!

Na segunda parte, o cariz do jogo manteve-se, mas Canhão, após assistência soberba de Mingues, estreou-se a marcar na competição. Um excelente remate, algo inesperado, que relançou a partida e conferiu emoção aos últimos minutos. PUM! Grande golo, Canhão! Faltavam oito minutos e tudo podia acontecer.

Azares a mais

Mas neste encontro foram azares a mais para um adversário tão forte. Litos lesionou-se com gravidade (felizmente, valeu a ida ao Xavier na quarta-feira para colocar o ombro no sítio!), Fêmea encontrava-se na Bulgária, Nokas lesionou-se aos dez minutos. Norberto, como já se disse, estava castigado. A verdade é que quem jogou deixou uma excelente imagem, tentando até ao último segundo levar o jogo para as grandes penalidades. Caímos nas meias-finais, mas caímos de pé. E o terceiro lugar não nos fica mal… se bem que para o ano queremos mais.

Um-a-Um – Todos de parabéns

Bravos bávaros

Duas notas em relação aos dois últimos jogos que fecharam a nossa participação na prova:

CNM / Talhos Ruben

Rocha (8): Nada a apontar. Exibição dez estrelas.
Norberto (8): É de outro calibre. Infeliz apenas no último passe. Protagonizou a melhor jogada da equipa em todo o torneio, ao driblar tudo e todos. Com o guarda-redes sentado, picou demasiado por cima. O pavilhão ficou ao rubro.
Litos (8): Ninguém acreditaria que jogasse, após ter-se lesionado com gravidade e sido transportado para o hospital. Mas Litos é irascível. Foi ao endireita e endireitou o ombro e o… pé. É dele o golo da vitória!
Pedro (8): Apontou o golo que o colocava na liderança dos melhores marcadores. Bem merecia o prémio, mas Paulinho (Eiquipetrol) marcou três na final e acabou a prova com 10, mais um que Pedro. Uma das referências da equipa e do Torneio.
Nokas (6): Não teve ocasiões para mostrar o seu instinto matador. Conseguiu segurar a bola no ataque em determinadas ocasiões e, a defender, não perdeu um lance.
Serginho (6): Ganhou algumas faltas e imprimiu velocidade. Podia ter feito melhor em algumas acções ofensivas.
Pascoal (6): Falhou um golo praticamente feito à boca da baliza. A defender, nada a apontar, como é seu timbre.
Tony (6): O último a entrar, mas sempre cheio de vontade e energia.
Canhão (6): Aquele golo falha-se? Fez o mais difícil ao fugir a um adversário mas depois rematou para a defesa do guardião. Terminou a prova em alta.
Capitan (6): Uma falta escusada que deu origem a um livre perigoso. No mais, teve bem nas tarefas que desempenhou.
Mingues (6): Acaba com confiança e ritmo. Hiper-determinado a defender, faltou oportunidade para explodir no ataque. Fez um grande passe, a rasgar a defesa adversária, mas Pascoal não aproveitou no segundo poste.

Cascata Café

Rocha (8): Em grande. Sem culpas nos golos. Na retina, duas defesas soberbas na mesma jogada a remates de Joel Queirós.
Litos (8): Deu tudo. Às vezes precipitado, atabalhoado, mas sempre com grande espírito de sacrifício. Merecia o golo. Saiu lesionado no ombro. Temeu-se o pior, mas os dias seguintes mostraram que Litos é de… ferro.
Pedro (7): Tentou empurrar a maré, numa corrente de voltagem positiva, sempre empreendedor. Não foi feliz em algumas opções, mas procurou o golo. Acabou esgotado.
Mingues (6): Entrou bem e deu ritmo à equipa. É dele a assistência para o golo de Canhão. Muita soupless.
Nokas (5): O jogo menos feliz do torneio e onde certamente queria mais brilhar. Foi ultrapassado por Israel no lance do segundo golo e, logo a seguir, lesionou-se, não voltando mais ao jogo.
Canhão (6): Mais tarde, pode contar aos netos que marcou um golaço aos artistas da Selecção Nacional. Um prémio merecido para um jogador sempre presente e amigo dos companheiros. Deu força à equipa.
Capitan (6): Não se intimidou e mostrou que pode chegar mais além se acreditar mais nas suas capacidades e deixar de pensar nos joelhos.
Tony (6): Entrou com… personalidade e ajudou, sobretudo, nas tarefas defensivas. Talvez justificasse mais minutos em campo.
Serginho (6): Não conseguiu desequilibrar, mas participou em boas jogadas ofensivas, sendo dele um passe de morte para Litos acertar no poste.

2 comentários:

Anónimo disse...

N consigo por foto, crl!

Vê se consegues, António:)

Tony Silva disse...

MVPs?