sexta-feira, 27 de junho de 2008

Há tanto que o “comboiinho” não parava…

XIV Torneio Académica de Leça (1ª jornada)
26 de Junho de 2008, 23 horas

MH - Bayern Monchique, 1
Contibérica Transportes, 2

Jogo no Complexo da Bataria em Leça da Palmeira
Bayern M. – Rocha; Tony [cap.], Pascoal e Norberto (1); Pedro.
Jogaram ainda: Litos, Correia e Serginho.
Suplentes não utilizados: Portero, Cadu e Canhão
TR: Arnaldo Martins e Pedro Domingues
Ao intervalo: 1-1
Marcha do marcador: 0-1; 1-1; 1-2


“Estação derrota” chegou após 20 “viagens”.

Há 8 meses que os bávaros não conheciam o sabor amargo da derrota. Desde 28 de Outubro, num total de 19 jogos que o comboiinho bávaro não parava em nenhuma estação que não fosse a vitória (e apenas por uma vez o empate). A derrota surgiria um dia inevitavelmente… mas pode-se dizer que veio na pior altura e com um travo a injustiça.

A justiça de um resultado é sempre relativa quando se trata de desporto. Ganha quem marca mais, independentemente de ter tido mais ou menos oportunidades, quer sejam estas mais ou menos flagrantes. A Contibérica entrou bem no jogo, a pressionar muito e adiantou-se cedo no marcador, fruto de um pequeno grande erro do capitão Tony, que “não acompanhou o homem do segundo poste até ao fim”. Após este golo o jogo equilibrou-se e passou a ser disputado no campo inteiro, com a posse de bola repartida entre as duas equipas.
Norberto fez o empate através de um livre bem batido ainda antes do meio da primeira parte e o jogo avançou para o intervalo numa toada de equilibrio.

Na segunda parte as coisas animaram-se e houve bastante mais oportunidades de golo, de lado a lado. A entrada de Correia espevitou de sobremaneira o ataque dos bávaros e se é certo que numa ocasião o poste foi amigo de Rocha, a verdade é que do outro lado a baliza também devia estar benzida, tão flagrantes foram as oportunidades que os bávaros tiveram para marcar. Lembramos duas ocasiões de Correia e uma de Pedro em que a bola “miraculosamente” lhe passa entre as pernas sem que este lhe consiga tocar, quando bastava um mero toque, nem que fosse com a pontinha de um dedo, para fazer a bola tomar a direcção da baliza.
O Bayern queria mesmo vencer mas não conseguiu matar o jogo e o resultado e em consequência disso acabou por ver o ponto que tinha na mão voar para outras paragens…
Na sequência de mais um contra ataque perigosissimo dos bávaros que incrivelmente não deu em golo, o adversário haveria de conseguir marcar e festejar assim a vitória, num lance em que o futsal é pródigo. Serginho teve a oportunidade de marcar, mas acabou no chão tocado pelo redes contrário. A falta não foi assinalada (seria penalty) e os homens da Transportadora vieram por ali abaixo, em vantagem numérica e não deram hipoteses a Rocha de defender.

À imagem de um Turquia-Alemanha, também os bávaros acabaram o jogo com um sabor amargo na boca e a certeza de que não foram nem são piores que os adversários, mas… a bola assim o quis.
Esta derrota, logo na primeira jornada de uma competição tão forte não indicia nada de bom e deixa os bávaros na “obrigação” de vencerem os 4 jogos que faltam. A tarefa não é facil mas deu para ver no jogo de ontem que o Bayern tem argumentos e venderá caros todos os pontos em disputa.


O filme dos golos

0-1 Jogada aparentemente inofensiva no lado direito do meio campo bávaro, mas aparece um centro/remate que faz a bola passar entre Rocha e Tony até encontrar o pé do jogador que se colou ao segundo poste.
1-1 Livre a punir falta sobre Pedro na meia direita da entrada de área. Norberto chuta forte e faz o golo.

1-2 Quem não mata morre e aproveitando uma falta não assinalada na sua área, os homens da Contibérica vêm por ali abaixo e acabam por marcar em superioridade numérica.



A Estrela
Norberto Sousa – nota 7
Pensou o jogo da equipa e acabou por marcar o único golo bávaro.

Rocha, Pascoal e Correia – 7
Pedro, Litos e Serginho – 6
Tony – 5

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