sexta-feira, 27 de junho de 2008

Tesão houve… faltou felicidade


Golo sofrido a um minuto do fim descarrila comboiinho bávaro

XIV Torneio Cidade de Matosinhos – Académica de Leça

Bayern Monchique – MH, 1
Contibérica Transportes, 2

Jogo no Pavilhão da Bataria, em Leça da Palmeira
Quinta-feira, dia 26 de Junho, pelas 23 horas

Bayern
Rocha; Pascoal, Norberto, Tony e Pedro
Jogaram ainda Litos, Correia e Serginho
Não utilizados: Portero, Cadu e Canhão
TR: Arnaldo Martins
TR-adjunto: Pedro Domingues
Delegado: Nuno Silva
Não convocados a apoiar na bancada: Nunes e Brito

Ao intervalo: 1-1
Marcador: Nr 5 (2m), Norberto (9) e Nr10 (39)
Disciplina: Cartão amarelo a Nr4 e Norberto

Injusto. Pela atitude, coragem e tesão demonstrada em campo, o Bayern, em representação do Jornal Matosinhos Hoje, merecia outro resultado na primeira jornada da XIV edição do Torneio organizado pela Académica de Leça. Numa análise simplista, faltou apenas um pouco de felicidade para alcançar um resultado positivo. Na verdade, a equipa bávara esteve até perto da vitória, quando Serginho, na grande área, teve tudo para fazer o 2-1, mas foi derrubado pelo guardião adversário. O árbitro assim não o entendeu e, na sequência da jogada, a formação transportadora chegou ao tento do triunfo. Um balde de água… gelada!

Pressão alta
Os primeiros cinco minutos são de domínio da Contibérica, equipa com jogadores muito experientes, alguns deles a actuar nos escalões nacionais, nomeadamente, na Junqueira, Amanhã da Criança e Módicus. Uma equipa com outras rotinas, mas que teve de suar muito para quebrar a resistência bávara. Fruto de uma boa entrada em jogo, a Contibérica chegou cedo ao golo, numa típica jogada em que o ala (mais rápido que Tony, o seu marcador directo) se limitou a encostar ao segundo poste.

Empate chegou de livre
Havia muito tempo para se jogar e, pouco a pouco, o Bayern foi subindo no terreno, quase sempre sob a batuta de Norberto, o jogador mais desta formação bávara. Já com Litos em campo, que substituiu Tony, o Bayern foi carregando mais, tendo Pedro arrancado uma falta em posição frontal. Na marcação, Norberto rematou certeiro, repondo a igualdade. Com dez minutos para se atingir o intervalo e com as equipas devidamente encaixadas, escassearam as ocasiões de golo e quando surgiram os remates de fora da área, tanto Rocha (bela exibição) como o guardião forasteiro estiveram à altura dos acontecimentos.

Correia catapulta
Na segunda parte, agora também já com Correia na quadra, o Bayern voltou a demonstrar ambição e atitude, tendo criado as melhores ocasiões para chegar ao 2-1. Correia, após rodar sobre um adversário, obrigou o guarda-redes a uma defesa apertada para canto.
Depois, num contra-ataque, após roubo de bola de Pedro, Pascoal, de pé direito (!), assistiu para a entrada do número 7 bávaro que falhou a emenda por muito pouco. O banco bávaro levava as mãos à cabeça, tal o desperdício… A Contibérica mantinha a aposta na posse de bola e movimentações rápidas, mas a clarividência já não era a mesma da primeira parte. Ainda assim, a equipa encarnada criou duas situações (numa delas a bola bateu na trave) que levaram algum perigo à baliza de Rocha.

O caso do jogo
A última aposta da equipa técnica bávara foi lançar o rapidíssimo Serginho, com o intuito de criar mais desequilíbrios no último reduto adversário. A verdade é que o “pequenino” teve tudo para ser a chave do jogo e criou problemas aos adversários, tendo sofrido três faltas duras. Depois de ter obrigado o guardião a outra defesa de recurso, teve a vitória nos pés, mas optou por tentar a finta em vez de rematar, resultando daí o toque do guarda-redes, que o árbitro nada assinalou… De nada valeram os protestos bávaros, que ainda ficaram mais angustiados com o segundo golo da Contibérica, que nasceu precisamente na sequência do lance anterior. E, outra vez, com o ala a surgir solto ao segundo poste…
Em suma, um jogo muito disputado, com o triunfo a sorrir à equipa mais feliz. De lamentar apenas alguns excessos do guardião suplente da Contibérica nos festejos do segundo golo. Não foi bonito… mas cada um é responsável pelos seus actos.

Um-a-Um

Rocha – 7
O seu regresso ao convívio bávaro merecia outro resultado. Depois de um período atormentado por lesões, mostrou que mantém intactas as qualidades que fazem dele um dos guardiões mais promissores da modalidade e merece, sem dúvida, ser feliz. Encaixou dois golos ao segundo poste, portanto, sem culpa nenhuma. E provou que pode ser novamente uma mais-valia.

Pascoal – 7
Tacticamente irrepreensível, acabou por “obrigar” o treinador a mantê-lo durante os 40 minutos. Exímio a defender, procurou também incorporar-se no ataque e fez uma assistência, de pé direito, para Pedro. Um lance que merecia outro desfecho. A seguir a Norberto, o melhor.

Tony – 5
Jogo ingrato. Verdadeiramente, não “entrou” no jogo e acabou por ficar ligado ao lance do primeiro golo. O adversário entrou muito forte e o 11 bávaro pouco tocou na bola, tendo-se desgastado bastante com as movimentações adversárias. Acabou por sair para não mais entrar, mas ainda se espera muito de Tony durante a prova.

Pedro – 6
Espera-se sempre algo mais deste atleta promissor. Deixou tudo em campo, ganhou faltas, forçou e arriscou, mas na única ocasião de golo flagrante… falhou. Foi pena para ele e para a equipa. De qualquer modo é sempre uma referência importante desta formação bávara.

Litos – 6
Aquele espírito abnegado, empreendedor, de verdadeiro predador está lá. Foi lançado às feras, quando a equipa estava a perder, e deu uma resposta positiva, valendo-se da sua experiência para dar outro espírito competitivo à equipa.

Correia – 6
Aos 35 anos, ainda joga muito. Entrou bem já na recta final da primeira parte e, na segunda parte, deu sequência ao bom trabalho, tendo deixado a sua marca em dois lances de fino recorte técnico. Primeiro a rodar sobre um adversário e a rematar para uma boa defesa do guardião e depois em novo remate a assustar o número um contrário. Tem sentido de baliza e raça.

Serginho – 6
O “minino” merecia mais. Entrou cheio de gás (pelo menos, cagou que se fartou antes, durante e depois do jogo) e conferiu outra velocidade ao jogo, irritando os adversários. Esteve envolvido na principal jogada do encontro, ao sofrer a falta do guarda-redes na grande área. Mas a verdade é que também podia ter arriscado o remate… Foi por muito pouco que a aposta da equipa técnica não deu frutos.

Cadu, Canhão, Portero, Nunes e Brito
Referência obrigatória para cinco bávaros que não actuaram mas sofreram tanto ou mais que os colegas que evoluíram na quadra. Cadu, Canhão e Portero estiveram no banco de suplentes, enquanto Nunes e Brito apoiaram os companheiros na bancada. Nota 10 portanto para cinco Homens que, apesar de não terem jogado, deram o verdadeiro exemplo da mística bávara. E é assim que se alimentam as grandes equipas.

A Figura
Norberto – 8

Até foi ele que marcou o golo, num livre bem executado, mas nem precisava do doce para conquistar a distinção. O loiro é o coração da equipa e defende e ataca praticamente com a mesma intensidade. Experiente, sabe ler o jogo como ninguém e tentou empurrar a equipa para a frente. Logicamente, também merecia outro resultado.

Dados estatísticos
(A conferir na crónica publicada abaixo por Tino Vilas)
- O Bayern não perdia há 19 jogos, desde Outubro, quando defrontou o Valbom United. Uma derrota também por 2-1.
- Foi a segunda derrota de mister Nokas desde que assumiu o comando técnico.

As curtas

Serginho inconsolável no duche (e não era por faltarem XXXXX à volta dele)
“Podia ter rematado em vez de tentar a finta…”

Mingues no balneário “incentiva” os jogadores
“Fdx, um gajo olha para o banco e não tem soluções!”

Mister interpela o árbitro no final
“Sr. Juiz, não tem qualquer dúvida no lance do meu jogador na área? RESPOSTA: Não, nenhuma! Pergunte ao seu jogador”

Litos e a cor dos coletes
“Espectáculo! Fica a condizer com as sapatilhas”

Portero com fair-play no final do jogo à conversa com o mister
“Estou aqui porque me divirto. Tás à vontade. Agora, vê lá também se me metes quando estivermos a ganhar, pois não quero estragar a média J”

Capi e Mingues

Sempre os joelhos…

As lesões são o principal inimigo de qualquer desportista. E quem joga por diversão, nunca se deveria magoar. Ainda por cima com gravidade, como aconteceu a El Gran Capitán, que continua a recuperar da intervenção cirúrgica a que foi submetido para debelar a rotura do Tendão Rotuliano. Felizmente, menos grave, foi a recente operação a que Mingues foi sujeito para corrigir a fractura do menisco interno. Fora da quadra, mas sempre perto da equipa, Nuno assume actualmente o papel de delegado/cronometrista, enquanto Mingues mantém-se como adjunto de Nokas, também ele vítima de lesão grave (rotura cruzado anterior) em 2006. Ontem, antes do jogo, os dois bávaros fizeram questão de exibir os seus joelhos para agonia de alguns… E não era para menos.

10 comentários:

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

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Anónimo disse...

Duas crónicas sobre o mesmo jogo! Se não é inédito... é, pelo menos, mt raro! Só faltou falar na jogada de substituição! É pra manter :)

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

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Tony Silva disse...

fdx e pelo andar da coisa tb vamos ter o dobro dos comentários habituais. :)

Anónimo disse...

que se passa, crl? Temos vírus no blog? Deve ser coisa do Jonny!!!

Anónimo disse...

Mingues no balneário “incentiva” os jogadores
“Fdx, um gajo olha para o banco e não tem soluções!”

... claaaaaroo... heheheh