quinta-feira, 17 de julho de 2014

Na ressaca do título…

Bávaros “espetam-se” em Recarei

É o chamado acidente de percurso, ou pelo menos assim se espera. Após 14 jogos sem perder (12 vitórias e 2 empates) e depois de mais um título festejado, hora e meia antes, o Bayern chegou a Recarei e cedo começou a impor a sua lei, mostrando claras diferenças de qualidade para com o adversário. Só que apesar de inferior, o adversário acreditou sempre e fruto de variados factores acabou por vencer o jogo. Para o Bayern foi um grande “estouro”, mas cujos danos são basicamente emocionais, já que os objectivos desportivos se mantém mais ou menos “intactos”…




Torneio S.C. Nun’Alvares (1ª jornada – Grupo A)
14 de Julho de 2014, 22 horas

ATM F.C., 7
Bayern Monchique, 6

Jogo no Pavilhão de Recarei

Bayern M. – Daniel; Norberto, Taboada e Pedro (3); Leandro (2)
Jogaram ainda: Domingues, Brito e Tony [cap.] (1).
TR: António Silva
Disciplina: Norberto (amarelo por falta dura)

Ao intervalo: 3-5
Marcha do Marcador: 0-1; 1-1; 1-3; 2-3; 2-4; 3-4; 3-5; 4-5; 4-6; 7-6




Ainda sem Portero e Alexandre e com a ausência de última hora do mister Arnaldo, acabou por ser Tony a assumir a dupla função. Tripla aliás já que foi também o capitão na ausência de Nuno.

Dificilmente o começo poderia ter sido melhor para o Bayern. A bola começou do lado do ATM, mas assim que os bávaros recuperaram a redondinha, deu logo golo com Leandro a desviar o passe (remate?) de Pedro.
Na resposta também o ATM chegou ao golo, com muita facilidade concedida, uma imagem que se repetiria várias vezes durante o jogo…

Sem stress, Pedro reporia a vantagem e alargaria para 3-1 mais à frente, ambos a passe do irmão. Sem aparente esforço…
De novo o ATM marcaria, num lance extremamente “caricato” e ilegal. O guardião meteu a bola no seu colega que de pronto lhe devolveu a mesma. Os bávaros “congelaram”, pedindo a respectiva falta, mas os árbitros, tipicamente de futebol em vez de futsal, nada assinalaram. Assim, aproveitando um misto de desconcentração com perplexidade, os homens de negro vieram por lá abaixo e fizeram o golo. Muito mau! Os árbitros têm de conhecer as regras… é o mínimo que se exige!

Nada de alarmante já que o Bayern era superior e não demorou a marcar de novo, por Tony, após primeiro remate de Domingues.

Dava “para tudo” e uma perda de bola de Pedro, daria a oportunidade não desperdiçada de nova redução no marcador.
O mesmo Pedro, nos melhores e piores momentos da equipa, voltaria a marcar, a passe de Domingues, não sem antes fintar elegantemente o guardião.

Ao intervalo, era clara a sobranceria dos bávaros. Não fosse pelo estilo algo arrogante de encarar a partida, como se todas as veleidades pudessem ser ultrapassadas e já teríamos um resultado esmagador. Não foi assim e isso reflectiu-se na viravolta registada na segunda parte…

No segundo tempo, foi o ATM a marcar primeiro. Um grande golo de Hugo Silva, o craque desta equipa, que passou da esquerda para a direita, por todos os jogadores do Bayern e à saída de Daniel, já com o ângulo de remate a estreitar-se, ainda conseguiu meter a bola por baixo deste e para dentro da baliza.

Os homens acreditavam e apesar do Bayern ter marcado a seguir, por Leandro após assistência de Norberto, a verdade é que o Bayern ia mostrando cada vez menos frescura física, num pavilhão que apesar de não estar tão quente como no ano passado, tinha um ar seco e abafado.

O 5-6 para o ATM foi um grande “chouriço”, mas já fazia adivinhar o descalabro. O Bayern não conseguiu segurar o jogo. Nem travar o melhor jogador contrário parecia fácil, já que este se mexia muito e rápido…

Com o 6-6 a pouquíssimos minutos do fim, o Bayern arriscou no 5 para 4 com Domingues a entrar mas a malfadada sorte nada quis com os bávaros e na oportunidade que o adversário dispôs, conseguiu logo meter a bola na baliza deserta.

Foi mesmo um grande acidente de percurso… depois de vir de uma série de jogos sem perder. Esperemos que o seguro da "Happy Life" cubra.
O excesso de confiança, o azar, alguma falta de frescura e a ténue orientação vinda do banco, tudo em doses q.b., contribuíram para este “acidente”, que se espera sirva de “abre-olhos”…
Uma noite estranha sem dúvida… e já nem a presença de um carro em marcha contrária, em plena A4 a caminho do Porto, nem isso conseguiu "mexer" connosco.





A Estrela

Leandro Carvalho – nota 5

Na primeira parte não tocou muito na bola, mas ainda assim conseguiu marcar na primeira vez que tocou na bola. Na segunda parte voltou a marcar.
Apesar de não ser grande exibição, fez o que lhe competia. Foi regular. Nada de “altos e baixos” como Pedro por exemplo e foi essencialmente eficaz nas poucas oportunidades de que dispôs. É um cinco porque ninguém se pode alhear do fracasso final…


Os outros bávaros


Tudo corrido a nota 5.

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